É uma frase que se ouve frequentemente quando as pessoas se referem aos ex-seminaristas.
Eu não vou por aí. Realmente encontramos gente marcada negativamente pela sua experiência no seminário, gente revoltada, gente que nem quer ouvir falar nesses anos da sua vida, gente que perdeu a fé, gente que combate a Igreja. Mas são uma minoria. A grande maioria são pessoas agradecidas pela experiência de seminário que a vida lhes proporcionou. Que apreciam a bagagem intelectual recebida, os valores interiorizados, os métodos assimilados, a caminhada percorrida, a fé cimentada, as amizades estabelecidas.
Mesmo com os naturais defeitos e limitações, o seminário é uma grande escola. E se muitas vezes essas limitações vêm ao de cima, elas minimizam-se perante o oceano de tanto bem recebido. Prova disso, são as muitas associações de ex-seminaristas existentes por essas dioceses fora, sempre com muita gente que sente o prazer dos encontros anuais e os celebra na alegria e na gratidão.
Nisto como em tudo, importa mais olhar a trave do que o cisquito.
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