"Insultos, estaladas, gritos, atirar e partir objectos, impedir ou controlar contactos com outros" são os principais actos de violência no namoro relatados num estudo da Universidade do Minho (UM), que conclui que uma em cada quatro relações na adolescência é marcada por episódios de violência.
Segundo a tese de doutoramento sobre violência no namoro da psicóloga Sónia Caridade, investigadora da UM, "25,4 por cento dos jovens foram vítimas, pelo menos uma vez, de um acto violento na relação". O estudo abrangeu 4.667 jovens entre os 13 e os 29 anos.
A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) já recebeu no primeiro semestre de 2008, seis denúncias, todas de raparigas, entre os 11 e os 17 anos.
Dados da APAV revelam ainda que destas seis vítimas, apenas duas mantinham ainda um relacionamento amoroso quando foram alvo de maus-tratos. A maioria queixou-se de agressões emocionais, a principal forma de violência no namoro.
In Correio da Manhã
E Pronto, não passamos disto! Violência, violência, violência. Abre-se o jornal e lá está. São furtos de todos os tipos e feitios, ameaças, chantagens, agressões, agressividade verbal... Parece que desaprendemos de ser pacíficos.
Já sei. Podem julgar-me tendencioso. Mas a realidade é esta: menos Deus na vida das pessoas, mais desprezo pelo outro e pela vida.
Vejam isto: até no namoro, tido como um espaço de carinho, afabilidade, encanto, surge a violência. Que admira que depois se estenda às famílias? Será que já não sabemos viver sem a "porcaria" da violência? Animalizamo-nos em definitivo?
Uma educação familiar, escolar e social sem valores nem referências. A desautorização e desestruturação da família. A mania de arranjarmos sempre desculpas para actos violentos, sem responsabilização consequente do transgressor. A ausência de educação para o esforço, a superação e o autodomínio. A ausência de regras. A criação de "mimalhos" a quem tudo é dado e nada é exigido. Dá nisto...
Mais Deus na vida das pessoas e mais pessoas com Deus na vida.
Aposta definitiva e total na família, sua preparação e acompanhamento.
Mais tempo dos pais para os filhos e destes com os seus pais.
Maior responsabilização dos progenitores.
Mais controle do pais.
Mais autoridade à escola e aos professores.
Mais casas de correcção para marginais intratáveis.
Mais vigilância e controle dos agentes da droga.
Penas severas com consequente espaço para a emenda de vida para os prevericadores.
Justiça mais rápida.
Mais autoridade e apoio às forças policiais.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.