- Um sei sem coroa de ouro, mas coroado de espinhos...
- Um rei sem trono, mas esmagado na cruz...
- Um rei sem criados a servi-lo, mas vaiado, insultado, condenado por uma multidão ululante...
- Um rei sem exércitos, mas trespassado por soldados...
- Um rei sem palácios e que "não tem onde reclinar a cabeça"...
- Um rei sem as lisonjas dos poderosos e que "come com os publicanos e os pecadores"...
- Um sem sem guarda de honra e que vai ao encontro dos pobres, dos doentes, dos desprezados da vida e da sorte...
- Um rei condenado ao suplício dos escravos...
- Um rei que perdoa a quem o flagelou e matou...
- Um rei sepultado pela lei à pressa num sepulcro de ocasião...
- Um rei que ressuscitou e tornou a vida serviço, amor, ternura, atenção, dedicação, esperança...
Precisamos deste Rei? Hoje?
Então num tempo em que o homem entronizou o ter, o poder e o prazer como seus "reis", para que será preciso um rei assim?
Então não é preciso!? No fundo, do fundo, todos nós sentimos necessidade de nos libertarmos de deuses astuciosamente sanguinários que nos imolam e trucidam no altar dos seus caprichos.
Precisamos de um Deus que "sabe morrer por amor". De um Deus apaixonado pela pessoa humana, servidor da causa do homem.
Precisamos de um Deus que nos indica um mundo outro, onde os simples, os pequenos, os desprotegidos, os abandonados são os príncipes.
Então, Senhor, venha a nós o Vosso Reino!
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