Já houve uma revolução de veludo. Sem violência, apenas com a força das convicções de um povo, foi possível mudar de regime. Em marcha, no nosso país, parece estar uma espécie de revolução de velada, de vigilância, de atenção.
Os professores são as sentinelas, os despertadores, as atalaias. Não estão a proteger-se. Estão a defender-nos. A espevitar-nos. A acordar-nos.
De facto, os professores estão a despertar e a mobilizar toda uma população que se sente angustiada e desprotegida. A firmeza sã que mostram os docentes há-de conduzir a alguma coisa.
A revolução de veludo levou à queda de um regime. Conduzirá esta revolução de velada à mudança de política?
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Não há dúvida de que, com estes ou com outros intérpretes, carecemos de um novo porte, de mais humildade, de mais escuta, no fundo de mais sabedoria.
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