domingo, 9 de agosto de 2009

A comunhão do casamento

Veja neste blog: http://eupadre.blogspot.com/

Se achar bem, leia o texto.
Depois comente, se assim entender.

Confesso que admirei profundamente a calma daquele sacerdote.
Por temperamento e por convicção, não aguentaria o que ele aguentou...

7 comentários:

  1. Se eu fosse padre...
    (até daria um bom titulo para um blog), o eterno "se".
    cada um transparece aquilo que pensa ser o melhor. este pe. fez aquilo que achava que era melhor.
    no meu ponto de vista, esta comunidade, para seu bem, deveria ter sido educada mesmo durante o casamento. Se o casamento pretende indicia uma vida de partilha e de ensinos, todos eles deveriam ser ensinados a estar na casa de todos.

    Red Angel

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  2. Comento regularmente os posts do Padre C. Para mim funciona como um exercício de reflexão que partilho com quem por lá passa. Ainda que não conheça pessoalmente o referido sacerdote sinto-o muito autêntico, assumindo fragilidades e -talvez por isso- capaz de levar a tolerância ao limite. Desta vez não comentei. A descrição deixou-me perplexa e confusa. Os argumentos apresentados para justificar a atitude tomada são sinal daquela caridade que S.Paulo elege como a maior virtude. Se o Padre C. reagisse com maior azedume ninguém saía bem de cena... Remeto mais uma vez para os ensinamentos de S. Paulo tornados presentes na Eucaristia hoje. Mas os disparates foram tão grandes que o descontrolo por parte do celebrante poderia muito bem ter acontecido sem direito a censura.
    A falta de preparação das pessoas, nesta como em muitas outras situações, é mais que evidente. A culpa, essa, como sempre morre solteira...

    Em minha opinião este episódio não deveria ter sido aqui contado. Tê-lo-ia silenciado...

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  3. Fá, mais uma vez obrigado pela presença e pelo comentário.
    Relamente, a "mansidão paulina" esteve presente nas atitudes daquele sacerdote.O que ele terá sofrido!
    Mas ao ler o texto do meu colega, dois pensamentos me vieram à mente.
    1. O título da última encíclica papal - "Veritas in Caritate". Verdade e Caridade têm de caminhar juntas, Se uma falha, desfalca a outra.
    2. "A Igreja é para todos, mas não é para tudo." O que se passa em muitos casamentos, baptismo, procissões e até funerais clama tanta vez o "chicote do templo"...
    E depois é assim. Esvaiu-se a "opinião pública dos católicos", restando tanta vez as pedras para atirar ao padre. Se não chama a atenção, se não corrige, "isto está uma bagunça, uma pouca vergonha"; se corrige, se chama a atenção, " é um autoritário, arrogante, insensível, afasta as pessoas"...
    Mas Paulo, para quem a caridade "é a maior", não deixa de chamar atenção das comunidades - e `
    as vezes numa linguagem bem dura!
    E as palavras de Cristo em relação aos fariseus eram tudo menos silêncio, meiguice, fofice!

    Quer dizer que aposto no autoritárismo de outros tempos, no vinagrismo? De modo nenhum. Felizmente esses tempos já lá vão.

    Só que penso que às vezes ficamos num Cristo que não é o do Evangelho: um Cristo fofinho, tudo meiguras, que faz as vontadinhas a todos, que diz amén a tudo... É uma grande tentação do nosso tempo.

    Uma boa semana, na paz e na esperança que brota do Evangelho

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  4. Este episódio, infelizmente recorrente em muitos casamentos, de forma mais ou menos ostensiva, reforça a utilidade da obrigatoriedade do CPM, enquanto tempo de preparação dos noivos para o matrimónio.
    NPL

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  5. Concordo com o que diz o Anónimo das 7:53.
    Cada vez é mais necessário convidar os noivos ao percurso do CPM.
    Contudo, para aqueles que estão completamente a leste do que sejam os sacramentos, convirá que façam uma preparação mais profunda, tipo frequência de catequese para adultos.
    O CPM, nos moldes em que se faz, é para pessoas com alguma caminhada na Fé.

    E muitos noivos de hoje nem sequer se sabem persignar, nem têm a mínima ideia do que devem fazer quando entram numa igreja...
    Muitos destes casam canonicamente, não por convicção, mas por imposição da família, ou porque a cerimónia é "bonita"...

    Evágrio Pôntico

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  6. O pedido para comentar um blogue alheio não é inocente. Quem quizesse comentar fazia-o no sítio certo que não é aqui. Esse é que é a verdade toda. O comportamento tido nesse casamento não é correcto mas a humilhação das pessoas também não é. A sensibilidade femenina faz falta na Igreja.

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  7. "Veja neste blog: http://eupadre.blogspot.com/

    Se achar bem, leia o texto.
    Depois comente, se assim entender."

    Ao anónimo das 18:42:
    1. Onde é que no texto (que transcrevo) diz para comentar aqui neste blog?

    2. Permita que lhe diga que aquilo que não é inocente é a sua observação sobre a forma de anonimato...

    3. O convite nem sequer era para comentar o blog, mas para ler e comentar (não referia onde) um simples post desse mesmo blog que tem muito que se lhe diga quanto à maneira como se celebram alguns sacramentos em tantas zonas. Daí ser um texto que interessa a todos como base de reflexão e de análise.

    4. " O pedido para comentar um blogue alheio não é inocente."
    As pessoas julgam as intenções dos outros segundo o coração que têm...

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