sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
Dia da Sagrada Família
Hoje é o dia da Sagrada Família. Jesus, Maria e José.
Não era uma família rica de bens materiais. Era, contudo, riquíssima em amor, solidariedade, simplicidade, abertura a Deus, carinho.
Uma família que geria com mão de mestre o silêncio, dava primazia à escuta, não se tolhia com indecisões nem temia revelar quanto se queria.
Na Família de Nazaré existia uma verdadeira comunidade de vida e de amor, uma escola de valores, uma sintonização com o plano de Deus que se escutava.
Não era uma família rica de bens materiais. Era, contudo, riquíssima em amor, solidariedade, simplicidade, abertura a Deus, carinho.
Uma família que geria com mão de mestre o silêncio, dava primazia à escuta, não se tolhia com indecisões nem temia revelar quanto se queria.
Na Família de Nazaré existia uma verdadeira comunidade de vida e de amor, uma escola de valores, uma sintonização com o plano de Deus que se escutava.
quinta-feira, 29 de dezembro de 2011
Novo regime do arrendamento urbano
Atrasos nas rendas passam a ser sinónimo de despejos mais rápidos
No comunicado já distribuído precisa-se que este novo regime visa três linhas de orientação, que passam, nomeadamente por confereir "maior liberdade" aos inquilinos e senhorios.
Este diploma cria regras de despejo mais céleres em caso de atraso no pagamento da renda e agiliza o procedimento de denúncia do contrato celebrado por tempo indeterminado.
As 10 mudanças anunciadas hoje
2. Este mecanismo de negociação vai implicar que o senhorio proponha ao inquilino o valor que considera ajustado. O inquilino pode, depois, sugerir um novo valor.
3. Se o inquilino ou senhorio não chegarem a acordo, é acertado um valor médio entre as duas propostas. Esse valor médio, multiplicado por 60 (cinco anos) será o valor da renda se o senhorio quiser que o inquilino abandone o imóvel
4. A prevista atualização das rendas antigas vai ter em conta os recursos económicos dos inquilinos e será gradual. Quem tiver + 65 anos, invalidez acima de 60% ou não tiver condições económicas terá salvaguardas. Haverá um período de cinco anos de transição para estes casos. No final deste período, a renda é atualizada e o Estado pode subsidiar a diferença, garantiu hoje a ministra.
5. Nesse período de cinco anos de transição, o ajustamento anual nunca poderá ser superior a 25% do rendimento dos inquilinos. Para quem ganha até 500 euros mensais, a taxa de esforço fica limitada a 10%.
6. Os inquilinos que falharem o pagamento de duas rendas seguidas. O Ministério ainda não definiu o critério para as rendas que não forem pagas intervaladas (com meses pagos pelo meio).
7. Será criado um balcão de arrendamento, onde os senhorios se podem dirigir quando considerarem que têm razões para terminar o contrato com o inquilino. Será esse balcão que informará o inquilino, que pode recusar sair. Nesse caso, o processo é resolvido em tribunal
8. A lei, apesar de facilitar os despejos, continua a dificultar a resolução do conflitos, permitindo que a solução para os conflitos se arrastem em tribunal. A ministra da Justiça, Paula Teixeira da Cruz, bateu o pé e não quis que os despejos ficassem de fora dos tribunais, contrariando assim a celeridade desejada pela troika.
9. Os princípios gerais do novo diploma de arrendamento deverão ser aprovados nos próximos 90 dias. A actualização das rendas por outro processo que corre em paralelo: a actualização do valor patrimonial dos imóveis antigos para efeitos de IMI.
10. O Governo quer aproximar o regime fiscal dos rendimentos prediais aos impostos cobrados ao capital. Na prática, isto pode implicar uma taxa liberatória mais baixa para quem arrende caixas. “Queremos incentivar que mais pessoas coloquem as suas casas no mercado”, garantiu a ministra.
Fonte: aqui e aqui
O melhor e o pior em 2011
Falo a nível pessoal. E só nesta perspectiva.
Em 2011, aquilo de que mais gostei foi do afastamento de José Sócrates. Nas urnas. Derrota estrondosa e merecidíssima para aquele que, não sendo o único, foi um dos maiores responsáveis pelo estado a que chegou o país.
O povo demorou demasiado tempo a fazer justiça? Penso que sim. Mas quando entendeu fazê-la actuou de forma clara e inequívoca.
Sócrates personificou tudo aquilo que NÃO se espera de um político: mentira, arrogância, puro marketing, assobiar para o lado, fingir que tudo está bem, os casos em série, ataque descarado e injusto a grupos sociais (lembro, a título de exemplo, os professores), jobs for the boys, etc, etc
Aquilo de que menos gostei em 2011 foi da praga do desemprego que subiu para números nunca vistos. E esta situação aflige-me imenso porque é causadora de sofrimentos sem número a nível pessoal, familiar e social.
A confirmarem-se as previsões que apontam para mais desemprego em 2012, estamos perante uma verdadeira tragédia!
Em 2011, aquilo de que mais gostei foi do afastamento de José Sócrates. Nas urnas. Derrota estrondosa e merecidíssima para aquele que, não sendo o único, foi um dos maiores responsáveis pelo estado a que chegou o país.
O povo demorou demasiado tempo a fazer justiça? Penso que sim. Mas quando entendeu fazê-la actuou de forma clara e inequívoca.
Sócrates personificou tudo aquilo que NÃO se espera de um político: mentira, arrogância, puro marketing, assobiar para o lado, fingir que tudo está bem, os casos em série, ataque descarado e injusto a grupos sociais (lembro, a título de exemplo, os professores), jobs for the boys, etc, etc
Aquilo de que menos gostei em 2011 foi da praga do desemprego que subiu para números nunca vistos. E esta situação aflige-me imenso porque é causadora de sofrimentos sem número a nível pessoal, familiar e social.
A confirmarem-se as previsões que apontam para mais desemprego em 2012, estamos perante uma verdadeira tragédia!
Ano novo difícil
Alguns até anunciam o fim do mundo para 12-12-2012. Mas como explicou o Papa, «o cristão não tem de ter medo do futuro nem sequer do fim do mundo, pois Cristo está do seu lado».
O ano que passou deixou muitas sombras negras: desemprego, pobreza, fome, doenças e epidemias agravadas pelas condições de miséria, guerras, conflitos armados. E como se não bastasse, o aumento dos crimes contra pessoas e bens.
Amargura-nos a consciência de impotência que sentimos perante essas duras realidades. Mas o derrotismo e o pessimismo não constróem. Por isso mantenhamos a esperança de que havemos de caminhar para um mundo mais humano. Um mundo em que a guerra, o terrorismo e toda e qualquer forma de violência – física, psicológica, moral – irão perdendo terreno; em que o fosso entre ricos e pobres irá diminuindo; de que a fome, a doença e qualquer outro flagelo imposto pelo homem serão banidos; em que os mais desfavorecidos merecerão mais atenção; em que as crianças poderão ser plenamente crianças; em que virtudes como o amor, a tolerância, a fraternidade se irão impondo... E não pensemos que isto é irrealismo.
A esperança cristã diz-nos que o mal não levará a melhor. Deus está connosco. Esforcemo-nos por ajudar os que precisam. Trabalhemos por um mundo mais justo e humano. Façamos o que está ao nosso alcance e Deus nos ajudará nesse esforço de construir um mundo melhor.
A nossa sociedade de consumo está a ser abalada. Mas isso também tem aspectos positivos. Até o verdadeiro sentido do Natal se ofuscou numa tal sociedade. O que é o Natal para muita gente? São as prendas, a ceia em família e coisas semelhantes.
Como disse Bento XVI, é necessário rezar «para que o mundo seja profundamente transformado, que comece a civilização do amor, que chegue um mundo de justiça e de paz, sem violência, sem fome. Queremos tudo isso: e como poderia acontecer sem a presença de Cristo?».
A renovação do mundo vai exigir sofrimento a muita gente. Mas esperemos que esse sofrimento não seja em vão.
In O Amigo do Povo
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Ecos da Quadra Natalícia
1. Correu agradavelmente a celebração do Natal nesta comunidade. Não houve problemas nem chatices, as pessoas foram simpáticas e sentia-se a amabilidade.
2. Uma palavra de gratidão para os 20 colaboradores que distribuíram o boletim "Apelo" de casa em casa, levando a paróquia aos paroquianos. Também merecem o meu aplauso os grupos e pessoas que mais directamente estiveram ligados às celebrações: corais, leitores, acólitos, ministros da comunhão, sacristão, responsável pela preparação dos baptismos, as pessoas que fizeram as projecções, os jovens que estiveram ligados à campanha "10 milhões de estrelas", quem fez a recolha de ofertas e os que têm estado ligados à venda de rifas para o Centro Paroquial.
3. Desagradável foi a notícia de doenças em alguns colegas do arciprestado. Aos irmãos sacerdotes desejo cá do fundo uma rápida recuperação.
2. Uma palavra de gratidão para os 20 colaboradores que distribuíram o boletim "Apelo" de casa em casa, levando a paróquia aos paroquianos. Também merecem o meu aplauso os grupos e pessoas que mais directamente estiveram ligados às celebrações: corais, leitores, acólitos, ministros da comunhão, sacristão, responsável pela preparação dos baptismos, as pessoas que fizeram as projecções, os jovens que estiveram ligados à campanha "10 milhões de estrelas", quem fez a recolha de ofertas e os que têm estado ligados à venda de rifas para o Centro Paroquial.
3. Desagradável foi a notícia de doenças em alguns colegas do arciprestado. Aos irmãos sacerdotes desejo cá do fundo uma rápida recuperação.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Amigos nunca são demais nem nunca estão a mais
"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram,
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)
A amizade deveria ser algo completamente sem interesses,
como nossos olhos.
mas na intensidade com que acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis,
coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis".
(Fernando Pessoa)
A amizade deveria ser algo completamente sem interesses,
como nossos olhos.
Eles piscam juntos, eles se movem juntos, eles choram juntos,
eles vêem coisas juntos e eles dormem juntos,
embora eles nunca se vejam um ao outro estão sempre juntos..."
(Fernando Toscano, "adaptado")
AMIZADE
Pela amizade que você me devota,
por meus defeitos que você nem nota...
Por meus valores que você aumenta,
por minha fé que você alimenta...
Por esta paz que nós nos transmitimos,
por este pão de amor que repartimos...
Pelo silêncio que diz quase tudo,
por este olhar que me reprova mudo...
Pela pureza dos seus sentimentos,
pela presença em todos os momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente,
por ser feliz quando me vê contente...
Por este olhar que diz:
"Amigo, vá em frente!"
Por ficar triste, quando estou tristonho,
por rir comigo quando estou risonho...
Por repreender-me, quando estou errado,
por meu segredo, sempre bem guardado...
Por seu segredo, que só eu conheço,
e por achar que apenas eu mereço...
Por me apontar pra DEUS a todo o instante,
por esse amor fraterno tão constante...
por meus defeitos que você nem nota...
Por meus valores que você aumenta,
por minha fé que você alimenta...
Por esta paz que nós nos transmitimos,
por este pão de amor que repartimos...
Pelo silêncio que diz quase tudo,
por este olhar que me reprova mudo...
Pela pureza dos seus sentimentos,
pela presença em todos os momentos...
Por ser presente, mesmo quando ausente,
por ser feliz quando me vê contente...
Por este olhar que diz:
"Amigo, vá em frente!"
Por ficar triste, quando estou tristonho,
por rir comigo quando estou risonho...
Por repreender-me, quando estou errado,
por meu segredo, sempre bem guardado...
Por seu segredo, que só eu conheço,
e por achar que apenas eu mereço...
Por me apontar pra DEUS a todo o instante,
por esse amor fraterno tão constante...
Fonte: aqui
domingo, 25 de dezembro de 2011
Autoridades desconfiam dos fundamentalistas islâmicos
Explosão em igreja católica mata pelo menos dez
A explosão de uma bomba no interior de uma igreja católica durante a noite de Natal fez pelo menos dez mortos na Nigéria. O atentado ainda não foi reivindicado, mas as autoridades desconfiam dos fundamentalistas islâmicos do grupo Boko Haram, responsável por outros ataques aos católicos, que são cerca de metade dos habitantes do país africano.
As autoridades formaram um cordão de segurança em torno do local e tentaram dispersar dezenas de jovens que, logo a seguir ao ataque, tentaram bloquear a auto-estrada que liga Abuja ao norte da Nigéria, onde a maioria da população é muçulmana.
A intolerância religiosa na Nigéria tinha provocado 32 mortes na véspera de Natal de 2010, sendo esse o balanço de vários atentados bombistas.
Fonte: aqui
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
Especialmente para si, um Santo Natal!
Clica no anjinho...
Um feliz Natal!
A cada Visitante Amigo,
A quem vai passar um Natal feliz com a família,
A quem vai estar a trabalhar na noite e/ou no dia de Natal,
Aos emigrantes a quem a saudade dói mais nesta data,
Aos solitários e aos abandonados,
Aos doentes e aos reclusos,
Aos angustiados, desempregados, aflitos, sem esperança,
A todos aqueles a quem o Natal "diz"muito,
Àqueles para quem o Natal é um dia como os outros ...
A TODOS UM BOM NATAL!
ORAÇÃO DO MENINO POBRE
Jesus,
Na catequese, ensinaram-me que Tu sabes tudo,
Jesus, no ano passado, no Natal,
Pedi que os meus pais tivessem saúde e trabalho;
Os meus pais têm tido trabalho e saúde,
Também não tive o telemóvel nem os ténis de marca.
Sabes, Amigo, nos dias grandes,
Mas tenho uns pais bué de fixes! Falam muito comigo,
Olha, Jesus, agora tenho que te deixar.
Ah! Desculpa, Amigo, já me esquecia...
Na catequese, ensinaram-me que Tu sabes tudo,
que conheces cada um por dentro e por fora.
Por isso, perdoa-me estar a lembrar-Te aquilo que já sabes.
Mas eu preciso de falar com Alguém que me compreenda.
Jesus, no ano passado, no Natal,
Eu não pedi ao Pai Natal, que já não tenho idade
para a creditar nessas coisas. Pedi-Te a ti. Lembras?
Pedi que os meus pais tivessem saúde e trabalho;
pedi que eu fosse capaz de estar mais atento nas aulas;
Pedi por todos os meninos a quem os adultos
não deixam ser crianças;
e também te pedi uns ténis novos e um telemóvel.
Os meus pais têm tido trabalho e saúde,
eu também melhorei o comportamento
e subi as notas. Obrigado, Jesus!
Mas continuo a ouvir falar de meninos com fome,
sem família, sem escola, sem amor, sem respeito...
Os homens maus não Te deixam fazer nada por eles,
é isso, Jesus?
Também não tive o telemóvel nem os ténis de marca.
Sabes, Jesus, nunca tive!
Os meus pais dizem que ganham o ordenado mínimo
e que têm de pagar a casa e o carro que tiveram de comprar
para poderem ir trabalhar e que a vida está muito difícil.
Sabes, Amigo, nos dias grandes,
os meus pais, depois do trabalho, ainda vão para o campo.
Diz o meu pai que é para termos a mesa farta.
Eu também vou com eles e faço alguns trabalhos mais levezinhos.
Bem gostava de ficar a jogar à bola, a ver televisão, ir para a piscina,
jogar na Internet... Ah! Eu não tenho Internet nem consola...
Mas tenho uns pais bué de fixes! Falam muito comigo,
dão-me atenção, brincam comigo, explicam-me as coisas...
Tu bem sabes, Amiguito, que não os trocaria por outros
que me pudessem dar tudo o que nunca tive
e que os meus colegas têm.
Olha, Jesus, agora tenho que te deixar.
Sabes, o mano mais novo é um chato
e está ali a pedir que o vá ajudar nos trabalho de casa.
Eu gosto bué dele, mas gostava de ter um quarto só para mim.
Assim até poderia falar mais contigo sem ele me chatear.
Ah! Desculpa, Amigo, já me esquecia...
O bem que fazemos aos outros, é a ti que o fazemos.
Então também é a Ti que vou ajudar a fazer os TPCs.
Até amanhã, Jesus.
Neste Natal, não se permita a crise dos gestos...
- Há quanto tempo não diz ao seu marido/à sua esposa que o/a ama?
- Há quanto tempo não diz ao seu pai/sua mãe que o/a ama?
- Há quanto tempo não diz ao seu filho/filha que o/a ama?
... - Há quanto tempo não diz ao seu avô/avó que o/a ama?
- Há quanto tempo não diz ao seu neto/neta que o/a ama?
- Há quanto tempo não diz ao seu amigo/amiga que o/a ama?
Na crise material em que o Natal mergulhou, que sobressaia a riqueza espiritual, o belo e o bom que há em cada pessoa.
E não serão gestos, mais do que prendas, o que realmente apreciam os que ama???
quinta-feira, 22 de dezembro de 2011
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Reformados não podem ser "empurrados" para a pobreza
Cavaco Silva considerou hoje que não se pode "empurrar" os reformados para o "grupo dos novos pobres".
"Os reformados já não têm forças para conseguir corrigir o percurso, o rumo das dificuldade e, por isso, nós não podemos de forma nenhuma empurrá-los para o grupo dos novos pobres, aqueles que passam por uma pobreza envergonhada", afirmou o chefe de Estado.
Defendendo um "olhar particular" para os reformados, Cavaco Silva sublinhou que há que evitar que aqueles que fizeram os seus descontos para a Segurança Social, "para garantir uma velhice de algum conforto" e "uma velhice tranquila", possam "alguma vez vir a ser privados dos seus rendimentos e sintam dificuldades, eventualmente em pagar as despesas de saúde".
Antes, o chefe de Estado, que fazia uma intervenção de improviso depois de ter visitado o Centro de Bem-Estar Infantil de Santo Estêvão, no concelho de Benavente, já tinha alertado para a necessidade de dar "uma atenção muito particular" aos grupos de maior risco, em particular às crianças e aos idosos.
"Estes dois grupos, idosos e crianças, merecem de todos nós uma atenção muito particular, aos idosos há que garantir o bem-estar, a humanidade, a dignidade, o apoio social a quem tem direito depois de uma vida de muito trabalho, de uma vida de sacrifícios", defendeu.
Por outro lado, acrescentou, às crianças há que assegurar o bem-estar e a preparação do seu futuro.
Explicando que o objectivo da sua visita ao Centro de Bem-Estar Infantil de Santo Estêvão teve que ver com a intenção de "estar mais próximo daqueles que são mais fracos" nesta época natalícia, Cavaco Silva disse querer levar uma palavra de esperança aos mais frágeis.
"De alguma forma, o Presidente da República é também o provedor dos mais fracos, o provedor das angústias e das aspirações dos portugueses", disse Cavaco Silva, que há cerca de um ano, durante a campanha eleitoral para as presidenciais, tinha já falado do chefe de Estado como "provedor do povo".
Na sua intervenção, o Presidente da República destacou igualmente o "forte espírito de solidariedade" dos portugueses, enaltecendo o trabalho "notável" que tem sido desenvolvido pelas instituições de solidariedade, as misericórdias e as instituições ligadas à igreja, no apoio aos "mais vulneráveis e desfavorecidos".
A poucos dias de um "Natal de algumas dificuldades", o chefe de Estado deixou igualmente o seu público reconhecimento ao "esforço tremendo" que os portugueses estão a fazer para ultrapassar as dificuldades, nomeadamente os desempregados.
"Nada nos pode fazer baixar os braços, nós não vamos perder a esperança de ultrapassarmos os desafios, as dificuldades que temos à nossa frente, nada nos fará voltar as costas aos problemas que temos necessariamente que enfrentar", vincou, reiterando a sua convicção de que os portugueses irão vencer.
Fonte: aqui
"Os reformados já não têm forças para conseguir corrigir o percurso, o rumo das dificuldade e, por isso, nós não podemos de forma nenhuma empurrá-los para o grupo dos novos pobres, aqueles que passam por uma pobreza envergonhada", afirmou o chefe de Estado.
Defendendo um "olhar particular" para os reformados, Cavaco Silva sublinhou que há que evitar que aqueles que fizeram os seus descontos para a Segurança Social, "para garantir uma velhice de algum conforto" e "uma velhice tranquila", possam "alguma vez vir a ser privados dos seus rendimentos e sintam dificuldades, eventualmente em pagar as despesas de saúde".
Antes, o chefe de Estado, que fazia uma intervenção de improviso depois de ter visitado o Centro de Bem-Estar Infantil de Santo Estêvão, no concelho de Benavente, já tinha alertado para a necessidade de dar "uma atenção muito particular" aos grupos de maior risco, em particular às crianças e aos idosos.
"Estes dois grupos, idosos e crianças, merecem de todos nós uma atenção muito particular, aos idosos há que garantir o bem-estar, a humanidade, a dignidade, o apoio social a quem tem direito depois de uma vida de muito trabalho, de uma vida de sacrifícios", defendeu.
Por outro lado, acrescentou, às crianças há que assegurar o bem-estar e a preparação do seu futuro.
Explicando que o objectivo da sua visita ao Centro de Bem-Estar Infantil de Santo Estêvão teve que ver com a intenção de "estar mais próximo daqueles que são mais fracos" nesta época natalícia, Cavaco Silva disse querer levar uma palavra de esperança aos mais frágeis.
"De alguma forma, o Presidente da República é também o provedor dos mais fracos, o provedor das angústias e das aspirações dos portugueses", disse Cavaco Silva, que há cerca de um ano, durante a campanha eleitoral para as presidenciais, tinha já falado do chefe de Estado como "provedor do povo".
Na sua intervenção, o Presidente da República destacou igualmente o "forte espírito de solidariedade" dos portugueses, enaltecendo o trabalho "notável" que tem sido desenvolvido pelas instituições de solidariedade, as misericórdias e as instituições ligadas à igreja, no apoio aos "mais vulneráveis e desfavorecidos".
A poucos dias de um "Natal de algumas dificuldades", o chefe de Estado deixou igualmente o seu público reconhecimento ao "esforço tremendo" que os portugueses estão a fazer para ultrapassar as dificuldades, nomeadamente os desempregados.
"Nada nos pode fazer baixar os braços, nós não vamos perder a esperança de ultrapassarmos os desafios, as dificuldades que temos à nossa frente, nada nos fará voltar as costas aos problemas que temos necessariamente que enfrentar", vincou, reiterando a sua convicção de que os portugueses irão vencer.
Fonte: aqui
Natal da solidariedade
Todos sabemos que o Natal é a festa que mais entrou no espírito dos povos de cultura cristã. O facto de se celebrar o nascimento de uma criança deve ter contribuído para isso. É que as crianças inspiram sentimentos de ajuda e ternura.
Não deve desprezar-se o facto de, mesmo numa sociedade individualista e materializada, o Natal ser ocasião de gestos de solidariedade e comunhão. É que o nosso mundo precisa de pensar mais nos outros, sobretudo nos que vivem em condições desumanas.
Ora o Papa tornou a recordar, há dias, o dever que todos os homens têm, e sobretudo os governantes, de se comprometerem no combate às raízes da pobreza e da miséria que afectam largos milhões de pessoas.
«Eliminar as causas profundas da miséria e do desespero, para dar a todos os homens a sua dignidade fundamental é um dever sagrado para todas as nações, e particularmente para quem as governa» – disse João Paulo II.
A falta de partilha é a maior responsável pela fome no mundo. Realmente, não há escassez de alimentos: há falta de vontade para resolver o problema – mesmo tendo em conta as secas e as inundações e as turbulências políticas, sociais e económicas.
Os povos continuam a gritar por quem os salve. Como outrora o fizeram à espera do Salvador. E a salvação não é só a da alma. Há que dar condições humanas às pessoas do nosso tempo.
In O Amigo do Povo
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
O contributo da pobre
Pobre. Marcada pelo sofrimento e pelo abandono.
- Também quero contribuir para o "nosso menino" - disse-me, referindo-se ao centro paroquial, quando entregou a sua oferta.
Fiquei sensibilizado. Mais uma lição entre outras belíssimas que chegam.
Escorreu-me pela alma aquela palavra de Jesus quando observou as pessoas que deixavam as suas esmolas no templo de Jerusalém: "Esta viúva deixou mais do que todos os outros. Porque deixou tudo o que tinha."
Que fantástico gesto de Natal! E a felicidade que lhe vi no rosto após ter oferecido o seu contributo!... Indizível!
Obrigado pela beleza do coração e pela riqueza da lição.
- Também quero contribuir para o "nosso menino" - disse-me, referindo-se ao centro paroquial, quando entregou a sua oferta.
Fiquei sensibilizado. Mais uma lição entre outras belíssimas que chegam.
Escorreu-me pela alma aquela palavra de Jesus quando observou as pessoas que deixavam as suas esmolas no templo de Jerusalém: "Esta viúva deixou mais do que todos os outros. Porque deixou tudo o que tinha."
Que fantástico gesto de Natal! E a felicidade que lhe vi no rosto após ter oferecido o seu contributo!... Indizível!
Obrigado pela beleza do coração e pela riqueza da lição.
Tradições de Natal sem Pai Natal
Bê-á-bá do Natal no "Correio da Manhã" de ontem.
Fonte: aqui
Observação: Clique na imagem para ver melhor.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
MENSAGENS DE NATAL DOS NOSSOS BISPOS
“Sejamos realistas mas não nos deixemos atemorizar”
O bispo de Viana do Castelo pediu aos cristãos para não recearem as “perspetivas um pouco negativas” que se adivinham para Portugal, devido à “instabilidade económica” e à “incerteza” quanto ao “trabalho e à sua remuneração”.“Sejamos realistas mas não nos deixemos atemorizar” porque “o Natal é, acima de tudo, um tempo de esperança e de celebração da vida nova”, afirma D. Anacleto Oliveira.
O responsável salienta que “tempos de crise são também tempos de solidariedade redobrada”, pelo que se exige “um sentido mais aprofundado da responsabilidade, nomeadamente em relação ao Estado, e de cooperação com todas aquelas obras que se preocupam em ajudar os mais carenciados”.
Bispo de Viana do Castelo
***
Hábitos de consumo material desajustados à realidade
D. Manuel Felício escreve que “as pessoas sofrem e aumentam os casos de pobreza, sendo, com frequência pobreza envergonhada”.
“Diminuem os ordenados, cresce o número dos que perdem emprego, aumentam os impostos e taxas para níveis muito desconfortáveis, pondo em causa a própria sustentabilidade económica da sociedade; o poder de compra desce todos os dias, ainda que, em geral, de forma silenciosa”, assinala o prelado.
Para D. Manuel Felício, os recursos materiais são “suficientes” para os 7 mil milhões de habitantes mundiais, mas não podem chegar para “manter hábitos de consumo material desajustados à realidade, quer das necessidades verdadeiras das pessoas quer da disponibilidade dos bens criados”.
“Que a valorização das famílias, a sobriedade no consumo, a solidariedade dirigida à situação de cada um, na proximidade e atenção diárias sejam parte essencial da mudança de paradigma da nossa vida em sociedade tão apregoada nos atuais tempos de crise”, apela.
Bispo da Guarda
***
Só a genuína Palavra é fonte de pobreza, alegria e esperança
D. Jorge Ortiga sublinha que é necessário manter a "esperança no futuro", mesmo em tempos de crise, elogiando quem “não se resigna a situações que parecem inevitáveis”.
“É possível acreditar num presente que respira a esperança de quem luta”.
O também presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social assinala que “o Natal pode e deve ser este envolver-se responsavelmente no emaranhado de problemas, para acreditar que é possível um amanhã melhor”.
“Que este Natal não seja só forte no amor, mas que mostre também a força renovadora que ele encerra, desmascarando uma sociedade que, de vários modos, teima em alimentar-se de outras palavras. Só a genuína Palavra é fonte de pobreza, alegria e esperança”, diz.
Arcebispo de Braga
***
“solidários e fraternos”
“É preciso deixar que a luz da fé ilumine a nossa vida e nos guie, nas nossas opções, critérios e no modo como agimos”, afirmou o prelado, sublinhando que a “mensagem cristã faz muita falta em todo o lado”.
Lembrando as dificuldades económicas que vão marcar o Natal deste ano, o bispo algarvio pediu aos mais novos que sejam “solidários e fraternos”.
Bispo do Algarve
***
Natal é a resposta de Deus ao sofrimento do homem
“A celebração do Natal de Jesus Cristo tem sempre lugar. E mais ainda o tem, em tempos de crise, pois que o Natal é precisamente a resposta de Deus ao sofrimento do homem desempregado, preso, doente, em solidão, desorientado ou paralisado pelo egoísmo que o fecha aos outros e a Deus”, escreve D. Gilberto Reis.
Após agradecer “tantos e tão belos gestos de dedicação aos mais pobres” na diocese, o prelado propõe “um pequeno gesto de acolhimento fraterno, em ordem a um Bom Natal”.
“Há famílias, que na noite de Natal, abrem a mesa a outras pessoas. É um gesto belo. Convido-o, a fazê-lo, mesmo se não convidar alguém para a sua mesa, entregando na Caritas Diocesana de Setúbal o valor correspondente a esse gesto ou mais ainda”, escreve.
Bispo de Setúbal
***
O esbanjamento “nunca é lícito” e torna-se “ainda mais desumano”
em “tempos de fome e de pobreza”
“Mais importante do que as tradições ligadas a esta quadra, e elas são muito ricas e expressivas entre nós, os cristãos hão de privilegiar as atitudes de fé, que transformam a vida pessoal, familiar e social”, aponta D. Virgílio do Nascimento na sua mensagem de Natal.
O esbanjamento “nunca é lícito” e torna-se “ainda mais desumano” em “tempos de fome e de pobreza”, realça o prelado, acrescentando que a “falta de condições materiais” afeta “muitas famílias, que não podem ver um futuro sorridente e promissor para as crianças e os jovens”.
Bispo de Coimbra
***
Aceite o presente de Deus
e torne-se num presente para alguém, para toda gente!
Os cristãos sabem que, realmente, nunca estão sós, pois não há momento das suas vidas em que não possam acolher e sentir essa presença de Deus. – São ainda crianças? Jesus Menino nasce, chora, ri, brinca e cresce com eles! – São adolescentes? Jesus vai com eles ao templo, como foi a Jerusalém aos doze anos, para indicar a “casa do Pai”, do Pai que quis partilhar connosco! - São jovens a escolher um rumo, uma vocação? Jesus ensina-os que a verdadeira realização da vida está em descobrir e cumprir a vontade do Pai, ou seja, o que Deus quer de nós e quer realizar no mundo com a colaboração de cada um! – Sentimo-nos pequenos e fracos perante a imensidão de coisas a fazer, lutas a travar, objetivos a alcançar? – Jesus ensina-nos, juntando cruz a cruz, a sua à nossa, para nos transmitir aquela força que vence a própria morte!
Tudo isto é particularmente importante de acolher neste Natal e nas presentes dificuldades da vida de tantos. - Recebamo-lo então, a Jesus nas nossas vidas, para nos tornaremos em presépios vivos em que Ele nasça e sorria a todos, casa a casa, escola a escola, hospital a hospital, trabalho a trabalho!
- Aceite o presente de Deus e torne-se num presente para alguém, para toda gente!
Bispo do Porto
***
Que o espírito cristão do Natal seja uma atitude diária
O bispo de Santarém, D. Manuel Pelino, quer que o espírito cristão do Natal seja uma atitude diária, para que o egoísmo dê lugar à solidariedade, moderação e divisão de bens com os mais pobres.
“A partir do presépio procuremos construir o Natal na vida”, pede o responsável na mensagem natalícia endereçada aos “diocesanos e a todas as pessoas de boa vontade".
“Vamos, portanto, esforçarmo-nos por nascer de novo, despojando-nos do individualismo, da autossuficiência, das dependências e comodidades para nos convertermos à sobriedade, à partilha, ao acolhimento, ao amor”, apela.
Bispo de Santarém
***
“Estilo de vida mais sóbrio” e“solidário”
O bispo de Leiria-Fátima defendeu a adoção de um “estilo de vida mais sóbrio” e “solidário”, para viver o Natal de “modo mais autêntico e a dar-lhe uma importância acrescida” num tempo de crise.
“Não são só as soluções técnicas, os ajustamentos adaptados que põem fim a esta crise. São precisas mudanças culturais profundas, conversão de mentalidades, novos modos de vida pessoal, familiar, social”, escreve D. António Marto.
“Como boa parte da Europa, também o nosso país é atingido por uma crise de tremendas consequências sobejamente conhecidas”, indica o prelado.
A mensagem natalícia aponta para a oportunidade que se apresenta a cada indivíduo e comunidade de “crescer” na partilha de bens e talentos, sobretudo junto “das pessoas e famílias mais fragilizadas”.
Bispo de Leiria-Fátima
***
A justiça, a solidariedade e o bem comum
“A crise não pode servir de pretexto para a suspensão dos três critérios fundamentais que deverão orientar a construção do futuro: a justiça, a solidariedade e o bem comum” (Comissão Nacional Justiça e Paz, Vencer a crise e construir Portugal (…), Lisboa, 2011).
Uma inovadora perspectiva da ação e da competência de pessoas torna efectivo o improvável, estimulando-nos a viver a esperança, nunca como uma ilusão. A esperança é a arte, a honestidade e a coragem do possível, cumprindo, entre várias, a certeza de que a Terra é de todos e de que cada um tem jus ao trabalho, à estabilidade da família, à qualificação de um serviço profissional, ao respeito e à paz.
Conforme o Concílio Vaticano II: “Cumpram-se, antes de mais, as exigências da justiça para que se não ofereça como solidariedade o que é devido a título de justiça” (Decreto sobre o apostolado dos leigos, n.º 8).
Bispo das Forças Armadas e Forças de Segurança
***
“Não há cristianismo verdadeiro se não se descobre,
no encontro pessoal, a pessoa de Jesus”
“Convido-vos, em conjunto com a Igreja diocesana, neste Natal, a aprofundarmos esta nossa pertença ao povo de Deus [Igreja]”, diz D. José Policarpo numa mensagem, em vídeo, divulgada pelo site do Patriarcado.
“É prioritário sermos parte desse todo que Deus ama”, acrescenta.
O patriarca de Lisboa destaca que o Natal é “uma festa litúrgica que celebra o nascimento de Jesus e toda a liturgia que o preparou durante este tempo do Advento insiste imenso no desejo de um encontro com Deus, em Jesus Cristo”.
“Não há cristianismo verdadeiro se não se descobre, no encontro pessoal, a pessoa de Jesus”, precisa.
O também presidente da Conferência Episcopal Portuguesa sublinha a “ternura, a intimidade, o conhecimento mútuo entre Cristo e o seu povo, que hoje é a Igreja”.
“Que neste Natal, a alegria e a certeza de sermos membros deste povo nos desafie, na nossa vida concreta, sobretudo na abertura ao encontro pessoal, na beleza da ternura, a sermos as joias vivas do ornamento da Igreja”, apela.
Cardeal-patriarca de Lisboa
***
Natal: "uma oportunidade de procura de Deus
e uma experiência de encontro com a Humanidade"
“Acredito que neste Natal mais solidário, ainda que vivido com menos, vamos todos reacender a luz da esperança em muitos lares, sobretudo naqueles que precisam de trabalho, que procuram a paz e que buscam a harmonia da felicidade”, escreve o bispo de Aveiro.D. António Francisco dos Santos frisa que “neste tempo de crise prolongada e de austeridade implacável para tantas famílias, o Natal não pode ser apenas um oásis no deserto ou um momento de tréguas frente à inclemência injusta de tantas provações para os mais pobres”.
A festa do nascimento de Jesus “deve ser caminho para quantos procuram Deus e luz para todos os que esperam dos cristãos respostas concretas e compromissos corajosos de comunhão solidária e de fraternidade efetiva com os que mais sofrem”, aponta o bispo na mensagem.
“O Natal será tanto mais autêntico quanto mais o centrarmos em Jesus Cristo e quanto melhor soubermos fazer deste tempo, ao jeito dos pastores de Belém e a exemplo dos magos, sábios vindos do Oriente, uma oportunidade de procura de Deus e uma experiência de encontro com a Humanidade”, acrescenta.
Bispo de Aveiro
***
“Não sejam apenas treinadores de bancada”
O bispo de Viseu pede aos cristãos que “não sejam apenas treinadores de bancada”, mas que apontem também soluções para a resolução da crise que se vive no país.
D. Ilídio Leandro disse que é “extremamente importante que os cristãos passem da palavra à ação”.
Para o prelado, o cristianismo “não pode ser apenas de prática religiosa, nem apenas de boas intenções”, visto que é urgente a passagem “da doutrina para a concretização” e acrescenta que os cristãos são “pouco práticos” no sentido de se “comprometerem e sujar as mãos”.
Os cristãos são convidados e desafiados “a encarnar na vida e no mundo” a palavra que, “tantas vezes, quase excede a de Deus em bons propósitos e em sonhos e utopias irrealizáveis”, refere o bispo de Viseu.
Ao olhar a “sociedade atual em crise”, D. Ilídio Leandro sublinha que se diagnostica “de forma excessivamente perfeita”, os erros que condenam, “sem qualquer contemplação, e as soluções que, sem dúvida, resolveriam todos os problemas humanos, sociais, culturais e eclesiais”.
Segundo o prelado, as pessoas ficam “nas belas teorias” e apresentam “muitas teses e sentenças”, mas falta-lhes “percorrer o caminho do Natal”.
Bispo de Viseu
domingo, 18 de dezembro de 2011
Bispo de Beja denuncia indícios de "trabalho escravo" no Alentejo
Há estrangeiros a trabalhar dia e noite em explorações, que inclusive, foram visitadas pelo Presidente da República.
O Bispo de Beja denuncia indícios de "trabalho escravo" de asiáticos no Alentejo. São declarações feitas à Renascença a propósito do Dia Internacional do Migrante, que hoje se assinala.
D. Vitalino Dantas regista que há estrangeiros a trabalhar dia e noite em explorações. “Em certos sectores, especialmente na Agricultura, faz recurso a grandes grupos sobretudo de países asiáticos que vêm e ficam quase num gueto…ali fechados. Creio que haverá talvez alguma espécie de trabalho escravo. Estão habituados lá nos seus países a um trabalho mais escravo ainda sem grandes direitos”.
Lembra que ainda que algumas destas explorações foram visitadas recentemente por Cavaco Silva. “Ainda no outro dia lá visitava uma exploração agrícola e fez grandes elogias, mas a grande maioria das pessoas que lá trabalham são grupos vindos da Ásia que se sujeitam àquele ritmo de trabalho sazonal quase dia e noite”.
Durante as suas visitas pastorais, D. Vitalino Dantas diz ter constatado a presença de intermediários que exploram os asiáticos no Alentejo, os quais vivem num nível de vida superior à custa dos que trouxeram.
Recorde-se que o Presidente da República visitou explorações agrícolas no Sudoeste Alentejano, no dia 30 de Novembro, tendo estado em unidades no concelho de Odemira.
Fonte: aqui
O Bispo de Beja denuncia indícios de "trabalho escravo" de asiáticos no Alentejo. São declarações feitas à Renascença a propósito do Dia Internacional do Migrante, que hoje se assinala.
D. Vitalino Dantas regista que há estrangeiros a trabalhar dia e noite em explorações. “Em certos sectores, especialmente na Agricultura, faz recurso a grandes grupos sobretudo de países asiáticos que vêm e ficam quase num gueto…ali fechados. Creio que haverá talvez alguma espécie de trabalho escravo. Estão habituados lá nos seus países a um trabalho mais escravo ainda sem grandes direitos”.
Lembra que ainda que algumas destas explorações foram visitadas recentemente por Cavaco Silva. “Ainda no outro dia lá visitava uma exploração agrícola e fez grandes elogias, mas a grande maioria das pessoas que lá trabalham são grupos vindos da Ásia que se sujeitam àquele ritmo de trabalho sazonal quase dia e noite”.
Durante as suas visitas pastorais, D. Vitalino Dantas diz ter constatado a presença de intermediários que exploram os asiáticos no Alentejo, os quais vivem num nível de vida superior à custa dos que trouxeram.
Recorde-se que o Presidente da República visitou explorações agrícolas no Sudoeste Alentejano, no dia 30 de Novembro, tendo estado em unidades no concelho de Odemira.
Fonte: aqui
Deus está sempre a dar-nos sinais
Sinais! Deus está sempre a dar-nos sinais, mas nós procuramos quase sempre do lado do extraordinário. Raramente Deus está no extraordinário. O sinal que Ele nos oferece é o de uma família humana, como as nossas, em que Ele se faz corpo para ser “Deus connosco”. Que espaço Lhe abrimos nas nossas vidas de homens e de mulheres para que o Sinal da sua Presença e do seu Amor seja lisível para todos os que O procuram hoje? Só com o coração aberto a Deus poderemos acolher os irmãos… Só deixando que Deus seja Natal nas nossas vidas poderemos ser Natal para os outros… Nem mais! Mãos à obra em mais uma semana que Deus nos concede, a semana do Natal!
sábado, 17 de dezembro de 2011
Ceias de Natal
Proliferam um pouco por todo o lado. Não há empresa, associação, escola, autarquia, grupo de amigo que as não realizem.
Ontem realizou-se a ceia de Natal da Junta de Freguesia num restaurante da zona. Correu muito bem. Houve alegria serena, bom espírito empático, simplicidade e amizade.
Hoje tiveram ligar as ceias dos Bombeiros e da Santa Casa. Porque tive que celebrar Missa na Santa Casa, não me foi possível estar nos Bombeiros como gostaria. É sempre fantástico o espírito que se vive nesta altura nos Bombeiros.
Depois de uma tarde recreativa bem conseguida, teve lugar a Eucaristia animada por funcionários da Santa Casa. Seguiu-se a ceia, já com a presença do senhor bispo, D. Jacinto. Na refeição, depois de uma palavra breve do Provedor e do Bispo, teve lugar a entrega de medalhas e diplomas às funcionárias que completaram dez anos de bom e efectivo serviço, gesto muito aplaudido pelos presentes.
Este ano, a ceia de Natal foi também o momento para o tradicional convívio das dezenas de funcionários da instituição.
Tudo correu em harmonia, boa disposição e simplicidade fidalga, terminando com a achegada dos "pais natal" para a distribuição de prendas.
Há até que diga que a CONSOADA perde sabor com tantas ceias...
Mas elas têm o seu valor. Estreitam laços, sedimentam amizades, reforçam a camaradagem, expandem alegria.
Ontem realizou-se a ceia de Natal da Junta de Freguesia num restaurante da zona. Correu muito bem. Houve alegria serena, bom espírito empático, simplicidade e amizade.
Hoje tiveram ligar as ceias dos Bombeiros e da Santa Casa. Porque tive que celebrar Missa na Santa Casa, não me foi possível estar nos Bombeiros como gostaria. É sempre fantástico o espírito que se vive nesta altura nos Bombeiros.
Depois de uma tarde recreativa bem conseguida, teve lugar a Eucaristia animada por funcionários da Santa Casa. Seguiu-se a ceia, já com a presença do senhor bispo, D. Jacinto. Na refeição, depois de uma palavra breve do Provedor e do Bispo, teve lugar a entrega de medalhas e diplomas às funcionárias que completaram dez anos de bom e efectivo serviço, gesto muito aplaudido pelos presentes.
Este ano, a ceia de Natal foi também o momento para o tradicional convívio das dezenas de funcionários da instituição.
Tudo correu em harmonia, boa disposição e simplicidade fidalga, terminando com a achegada dos "pais natal" para a distribuição de prendas.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
A esperança acalenta a vida
- Não aguarda a mãe com jubilosa esperança o nascimento da sua criança?
- Não espera o agricultor que as suas sementaras produzam abundantes frutos?
- Não espera o consciente estudante poder atingir os seus obejectivos?
- Não esperam os pais que os seus esforços resultem em filhos felizes e realizados?
- Não espera a pessoa que emigra poder ter um futuro melhor?
- Não espera o investidor que a sua empresa se torne próspera?
- Não espera Deus que o homem se converta?
A esperança é o sal da vida. Sem ela as vidas são insossas.
Infelizmente a esperança não é o forte dos actuais portugueses, no geral. Somos um povo deprimido, pessimista, sem razoável auto-estima. E assim não vamos lá...
Há que mudar!!!
Lá diz o povo...
- Vale mais um silvado à porta do que um mau vizinho.
- Nós só somos bons enquanto a boca dos outros quiser.
- Palavra fora da boca é como pedrada fora de mão.
- Vales pelo que és e não pelo que os outros dizem que és.
HÁ QUEM ACREDITE MAIS NO MAL QUE DIZEM DE NÓS DO QUE NO BEM QUE NÓS POSSAMOS FAZER
«Não há inocência que esteja segura de um falso testemunho».
Eis o que disse o Padre António Vieira.
E é bem verdade. Só somos o que somos aos olhos de Deus e aos nossos olhos. De resto, acabamos por ser o que dizem de nós. E, aqui, não há qualquer friso de lógica.
Há quem seja recto, verdadeiro e justo e, não obstante, seja devastado pela opinião geral.
E, inversamente, há quem seja danoso e corrupto e, mesmo assim, se veja alcandorado aos píncaros da fama.
Nestes casos, antes ser sem parecer do que parecer sem ser!
Fonte: aqui
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Empresa produz sacos para cadáveres
EM MOIMENTA DA BEIRA
O negócio é único no país. Como também é singular a história da família Figueiredo. Há quatro anos, Fernando, a mulher e os três filhos trocaram Lisboa por Moimenta da Beira. Uma mudança que contraria as tendências, numa altura em que se adensa o despovoamento do interior. Ao êxodo, juntar-se-ia então uma peculiaridade: os ‘Figueiredo’ trouxeram com eles urna empresa ímpar: a “Lado Alto”, a tal que é única no fabrico de sacos para cadáveres. A ideia de mudar para o interior quando tantos dele fogem, surgiu a reboque do negócio. Numa ocasião, a venda de material hospitalar para Armamar e Tarouca proporcionou uma visita à região e Fernando ficou “agradavelmente surpreendido”. Pouco tempo depois instalaram-se de armas e bagagens em Moimenta da Beira.
É no rés-do-chão do prédio onde mora que foi crescendo a “Lado Alto”. Máquinas de costura e rolos de tecido proliferam em cada canto dos 120m2 da fábrica improvisada, lado a lado com dois caixões. Vieram para tirar as medidas para os sacos e por ali foram ficando, quais objectos de decoração. De resto, não incomodam ninguém, muito menos Fernando que durante seis anos fez autópsias. Talvez por isso saiba tanto sobre a actividade e dela fale com tanta naturalidade. Fernando é “tu cá, tu lá” com a ‘morte’, como ele próprio assume.
Dificuldades de adaptação? “Nenhumas”, só mesmo em arranjar empregados, tal é a natureza
bizarra do negócio. Falemos dele agora, então.
Fernando sempre trabalhou com material de consumo hospitalar. Entre fatos, batas, túnicas,
fronhas e calções, há um artefacto que fabrica que é especialmente curioso e o único comercializado no país com etiqueta portuguesa: o saco para cadáver. Preto ou branco, à medida do ‘cliente’, em nylon ou PVC, com ou sem asas, mas com selo de qualidade e garantia, “em nada comparados com o produto chinês”. O único concorrente no mercado nacional.
É no rés-do-chão do prédio onde mora que foi crescendo a “Lado Alto”. Máquinas de costura e rolos de tecido proliferam em cada canto dos 120m2 da fábrica improvisada, lado a lado com dois caixões. Vieram para tirar as medidas para os sacos e por ali foram ficando, quais objectos de decoração. De resto, não incomodam ninguém, muito menos Fernando que durante seis anos fez autópsias. Talvez por isso saiba tanto sobre a actividade e dela fale com tanta naturalidade. Fernando é “tu cá, tu lá” com a ‘morte’, como ele próprio assume.
Três funcionários, num trabalho feito artesanalmente, cortam e cozem o tecido e os fechos para os sacos. Outrora o número de empregados chegou à dezena. Tempos de crise? Fernando encolhe os ombros com a pergunta e responde: “até temos muito trabalho”.
Tem nas mãos 90 por cento do mercado nacional. E produz ainda mais para Espanha. O país vizinho vai mesmo receber um escritório da empresa. As exportações para Angola e Brasil só agora começaram mas também prometem ser uma boa aposta.
Jornal da Beira, 1/12/2011
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Andamos insossos de esperança
Apesar da crise em que muitos vivem, os cidadãos portugueses não podem passar a vida a lamentar-se. Mal é quando um cidadão tem uma visão pessimista e dramática da realidade. Essa atitude não é construtiva. O cidadão tem que ser uma pessoa de esperança. Ele acredita que o bem acaba sempre por vencer.
Leia AQUI.
É importante. Não deixe de ler e partilhar!
Leia AQUI.
É importante. Não deixe de ler e partilhar!
As grandes reformas da Igreja
“As grandes reformas da Igreja não vêm da sua hierarquia, vêm do povo de Deus. O Espírito age quando e onde quer. Deixemos que ele possa também agir em nós na fidelidade ao Evangelho e a Jesus Cristo” - D. José Cordeiro, Bispo de Bragança
ESPIRAL EM RITMO CRESCENTE
É preocupante, e já vais nas imediações do alarmismo, esta onda de violência.
Pessoas que são assaltadas no multibanco. Pessoas que são agredidas em casa. Pessoas que são atingidas no seu local de trabalho.
Além do acto em si, há a registar o número de ocorrências. Porventura, a cifra vai aumentar.
A responsabilidade de quem comete estes actos não pode ser esquecida. Mas as causas últimas envolvem também as políticas que têm vindo a ser seguidas.
Bertold Brecht alertou em tempos: «Do rio que tudo arrasta se diz que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem».
O poder comprime, asfixia, abafa. Há quem não aguente e despeje a revolta sobre quem não tem culpa!
Fonte: aqui
Políticos, cumpri o que prometestes!
Na última campanha eleitoral, duas tónicas sobressaíram na proposta do CDS: aposta na agricultura; aposta na segurança dos cidadãos e seus bens.
Ora o CDS está no governo e até agora... Nada! A agricultura continua entregue à sua apagada e vil tristeza. A insegurança não pára de aumentar. Que diz a isto o CDS?
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
Foto familiar da Europa Unida
Assunção Esteves condena Europa
"sem coragem e sem rumo"
A presidente da Assembleia da República, Assunção Esteves, condenou, esta terça-feira, o "modelo soberanista" de "cada um por si" da União Europeia, que está "sem coragem e sem rumo" numa altura em que a pobreza e o desemprego alastram.
"A Europa não responde, feita no racional não descobre o razoável. Prossegue com o seu modelo soberanista de políticas de poder, cada um por si. Esta é uma Europa cativa de Vestefália, sem coragem e sem rumo", afirmou Assunção Esteves, durante a entrega dos Prémios de Direitos Humanos 2011 da Assembleia da República.
"O século XXI está a ser fortemente marcado pelo agravamento e generalização da crise económica e financeira internacional que se tem projectado como ameaça sobre a própria União Europeia", afirmou.
"A pobreza com o desemprego cresce no mapa do nosso descontentamento. Ela deixou de estar acoplada ao hemisfério Sul e ao subdesenvolvimento, alastra agora nos países do hemisfério Norte e interpela-nos a todos, poderes públicos, indivíduos e grupos", declarou.
Perante os desafios da globalização, a Europa não responde, lamentou Assunção Esteves: "A globalização desafia a Europa. A globalização pergunta à Europa, és ou não és união, em jeito de ameaça existencial".
"Se os líderes europeus sentassem à mesma mesa a angústia e a esperança dos seus povos, veriam que as formas políticas ficam vazias de sentido se elas não exercitam uma vontade verdadeiramente moral e não adiariam por mais tempo as soluções que correspondem à nossa humanidade comum", argumentou.
A presidente da Assembleia sublinhou que, "sem unidade, a política perde o seu poder de transformação".
Assunção Esteves defendeu "não há discurso de justiça sem direitos humanos, por eles e para eles todas as políticas públicas são feitas ou todas as políticas públicas devem ser feitas".
"Os direitos humanos não estão necessariamente garantidos, nem são necessariamente irreversíveis", frisou.
O Prémio Direitos Humanos 2011 foi atribuído à Confederação Nacional das Instituições de Solidariedade (CNIS), tendo ainda sido atribuída a medalha de ouro comemorativa do 50º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem conjuntamente à Associação de Pais e Amigos de Deficientes Profundos (APADP), e ao psicólogo Luís Daniel Gil Roque, da CERCIFAF.
--
Fonte: aqui
Há dias mais felizes...
1. Fiquei feliz com a notícia. O Daniel vai ter a prenda de Natal de que tanto precisa (aqui). Se o amigo (a) visitante tiver a bondade de visitar o post assinalado, compreenderá a razão por que estou contentíssimo.
2. As preocupações com o Centro Paroquial aumentam com os acabamentos desta 1ª parte. É um corrupio de contactos e decisões. E isto quando se conta cada tostãozito! Louças, muros, arranjos exteriores, electrificação, mobília, novas tecnologias, alarmes, cortinas, protecção dos vidros, etc, etc, etc
Felizmente há pessoas e instituições que colaboram, são solidárias com o bem comum. Há quem esteja a ajudar, há que se tenha comprometido a ajudar. É o que vale, pois é tudo tão caro, meu Deus!
Às pessoas e instituições que colaboram, muito obrigado. Que mais gente sinta gosto e vontade de colaborar. Precisamos de todos.
3. À tardinha houve um tempo de confissões. Sem pressas, com calma. Tempo para acolher, ouvir e celebrar as maravilhas da misericórdia de Deus. Assim gosto.
4. À noite, quando me preparava para imprimir o boletim 'Apelo' do Natal, o copy print não esteve pelos ajustes. Assinalava erros e não funcionava. Não consegui resolver os problemas e pedi ajuda. Não tenho jeito nem paciência para lidar com birrices de máquinas!
Felizmente, mão amiga veio logo em auxílio e ultrapassou os obstáculos maquinais.
Este copy print é a preto e branco (não temos possibilidades para mais...), o que obriga a que as imagens estejam no ponto certo, caso contrário sai uma mancha imperceptível.
Pois bem, as primeiras impressões foram uma lástima. Houve que procurar outras figuras e tentar ajustar as que era preciso que saíssem.
Pronto, o boletim está impresso, pronto para ser levado por mãos amigas de colaboradores paroquiais de casa em casa. Foram horasssss a imprimi-lo. Mas está...
2. As preocupações com o Centro Paroquial aumentam com os acabamentos desta 1ª parte. É um corrupio de contactos e decisões. E isto quando se conta cada tostãozito! Louças, muros, arranjos exteriores, electrificação, mobília, novas tecnologias, alarmes, cortinas, protecção dos vidros, etc, etc, etc
Felizmente há pessoas e instituições que colaboram, são solidárias com o bem comum. Há quem esteja a ajudar, há que se tenha comprometido a ajudar. É o que vale, pois é tudo tão caro, meu Deus!
Às pessoas e instituições que colaboram, muito obrigado. Que mais gente sinta gosto e vontade de colaborar. Precisamos de todos.
3. À tardinha houve um tempo de confissões. Sem pressas, com calma. Tempo para acolher, ouvir e celebrar as maravilhas da misericórdia de Deus. Assim gosto.
4. À noite, quando me preparava para imprimir o boletim 'Apelo' do Natal, o copy print não esteve pelos ajustes. Assinalava erros e não funcionava. Não consegui resolver os problemas e pedi ajuda. Não tenho jeito nem paciência para lidar com birrices de máquinas!
Felizmente, mão amiga veio logo em auxílio e ultrapassou os obstáculos maquinais.
Este copy print é a preto e branco (não temos possibilidades para mais...), o que obriga a que as imagens estejam no ponto certo, caso contrário sai uma mancha imperceptível.
Pois bem, as primeiras impressões foram uma lástima. Houve que procurar outras figuras e tentar ajustar as que era preciso que saíssem.
Pronto, o boletim está impresso, pronto para ser levado por mãos amigas de colaboradores paroquiais de casa em casa. Foram horasssss a imprimi-lo. Mas está...
segunda-feira, 12 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Castidade
"A pureza de coração, a chamada «castidade», é, no fundo, o amor que anda de mãos dadas com a verdade! “A castidade – uma palavra “maldita” do nosso tempo – não pode ser vista como “corte” e “castigo”, mas como «educação e treino para superar toda a mentalidade de tipo apropriador e dominador, em relação a outra pessoa. Opõe-se frontalmente àquela mentalidade, que tende a usar e abusar de todas as coisas, como se fôssemos únicos donos de nós mesmos, do nosso corpo, e das nossas pulsões, e também das pessoas e do mundo que nos rodeia» (Carlo Maria Martini). A santificação de todo o nosso ser, «espírito, alma e corpo», implica, portanto, que todas as palavras e gestos da nossa afectividade “devam ser orientados, elevados e integrados pelo amor, que é o único a torná-los verdadeiramente humanos”. Rui Veloso canta uma bela música, onde diz: “Amar é o verbo revelado / Pela boca da divindade / Só deve ser invocado / Em caso de necessidade! (…) Não invoquem o amor em vão / É pecado, como deitar fora o pão /”. Eu não diria melhor, para falar de «pureza de coração», do domínio de si ao dom de si."
Fonte: aqui
Fonte: aqui
sábado, 10 de dezembro de 2011
Não há nada mais belo do que um casal sorrindo pela vida que tem...
No dia da Imaculada Conceição, um casal teve a bondade de me convidar para almoçar. Foram momentos maravilhosos. O casal, um filho e eu. Partilhámos experiências da vida, trocámos pontos de vista, falámos das relações pais/filhos, abordámos o problema educativo nos tempos que correm, discorremos sobre o Centro Paroquial, sua importância para a vida da comunidade. Com grande abertura, simplicidade de coração, num clima de grande empatia.
Hoje outro casal convidou-me para uma festa de anos. O chefe de família celebrava o seu aniversário natalício. Estava toda a sua família: esposa, sogra, filhos, genro, nora, netos e alguns funcionários.
Tive que fazer alterações ao meu plano pessoal, mas isso acontece tanto!!!
Mais uma vez senti-me muito bem, num clima familiar, onde toda a gente se sentiu acolhida.
É belo festejar o dom da vida e o encantamento familiar no que ele possa ter de encontros-desencontros-reencontros. No fundo, vivenciar o amor que vence barreiras e estrela o futuro.
Não há nada mais lindo que um casal sorrindo pela vida que tem. É o amor a dois, são os filhos depois, o melhor que a gente tem...
Hoje outro casal convidou-me para uma festa de anos. O chefe de família celebrava o seu aniversário natalício. Estava toda a sua família: esposa, sogra, filhos, genro, nora, netos e alguns funcionários.
Tive que fazer alterações ao meu plano pessoal, mas isso acontece tanto!!!
Mais uma vez senti-me muito bem, num clima familiar, onde toda a gente se sentiu acolhida.
É belo festejar o dom da vida e o encantamento familiar no que ele possa ter de encontros-desencontros-reencontros. No fundo, vivenciar o amor que vence barreiras e estrela o futuro.
Não há nada mais lindo que um casal sorrindo pela vida que tem. É o amor a dois, são os filhos depois, o melhor que a gente tem...
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Olá! Sou o vosso "MENINO" e venho visitar-vos...
Olá!
Sou o vosso "MENINO" que está a crescer! Não me abandonem agora, por favor!
Ajudem-me e ajudar-vos-ei.
Uma bela caminha de Advento para todos. Rumo ao Natal.
Sou o vosso,
Centro Paroquial Santa Helena da Cruz
Sou o vosso "MENINO" que está a crescer! Não me abandonem agora, por favor!
Ajudem-me e ajudar-vos-ei.
Uma bela caminha de Advento para todos. Rumo ao Natal.
Sou o vosso,
Centro Paroquial Santa Helena da Cruz
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Voluntariado em Portugal: "ausência de uma cultura de voluntariado"
Hoje fala-se muito em voluntariado e mesmo muitos jovens disponibilizam-se para ajudar em algumas situações concretas. Mas segundo a investigação "Voluntariado em Portugal" a percentagem dos voluntários portugueses ainda é bastante baixa em relação à média europeia.
"Estima-se que, na União Europeia, estejam envolvidos no voluntariado entre 92 a 94 milhões de adultos, o que representa cerca de 23 a 24% da população", refere o documento.
Os "maiores níveis de envolvimento" são no norte da Europa, em países como a Holanda e a Suécia (cerca de 40%), o que "contrasta fortemente" com a realidade dos países do sul da Europa, como Portugal, Espanha e Itália, "onde os níveis de envolvimento são pouco superiores a 10%".
Em Portugal, a participação tem "valores bastante reduzidos", na ordem dos 12%, indica o estudo, que refere a "ausência de uma cultura de voluntariado" no país. Apesar destas fragilidades, acrescentam os investigadores, o país apresenta "alguns dinamismos interessantes" de mobilização, sobretudo em situações esporádicas.
"Observa-se um aumento significativo da participação de voluntários em campanhas pontuais", de que são exemplo as "recolhas de alimentos do Banco Alimentar" e a "Campanha Limpar Portugal".
Quanto às áreas de intervenção, o voluntariado em Portugal, como no sul da Europa, é virado para os serviços sociais (36%), sendo o valor respeitante à área cultural "bastante reduzido", o que "contraria a realidade europeia".
O estudo constatou que 40% dos voluntários inquiridos nunca recebeu qualquer formação, mas 79,7% considera tratar-se de "um recurso essencial".
Um total de 86% dos inquiridos referiu igualmente como "importante e necessário" o acompanhamento e avaliação do voluntariado.
Iniciativas que visam também, sublinhou, "manter os progressos substanciais já realizados para pôr o direito penal em conformidade com a dignidade humana dos prisioneiros e com a manutenção efectiva da ordem pública". Bento XVI, na "exortação apostólica" aos bispos africanos, publicada em Novembro, já lhes tinha pedido para lutarem pela abolição total da pena capital.
No total, 139 países do mundo suprimiram a pena de morte da respectiva legislação ou na prática, enquanto 58 outras a mantiveram.
No entanto, segundo a comunidade de Santo Egídio, apenas 23 países aplicaram a pena de morte em 2010.
In O Amigo do Povo
“Referência maior desta instituição”.
Nas celebrações do 37º aniversário dos Bombeiros, ocorridas no dia 4 de Dezembro, o Dr. Domingos Nascimento, presidente da direcção, falou assim do antigo comandante Vasco Lima: “referência maior desta instituição”.
Deixou de ser comandante, perdeu as últimas eleições para a direcção. Será sempre a “referência maior desta instituição”.
Se felicitamos viva e convictamente o novo comandante e a nova direcção, não devemos esquecer agradecida e penhoramente todo o trabalho, empenho, dedicação, competência, entrega à instituição, irreverência, defesa tenaz dos bombeiros e dos seus interesses. Ao amigo com quem sempre me foi fácil dialogar, aqui deixo os meus parabéns por tudo e por tanto que fez por aquela casa. A abertura e o aplauso à mudança não nos podem fazer esquecer que a gratidão é a memória do coração.
Subscrever:
Mensagens (Atom)