quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
terça-feira, 30 de dezembro de 2014
Avião caiu no mar de Java
O Airbus A320-200, da AirAsia, com destino a Singapura, procedia da cidade indonésia de Surabaia. Levava a bordo sete tripulantes e 155 passageiros, entre os quais 138 adultos, 16 crianças e um bebé.
Às 6:17 horas locais do último domingo, o aviou deslocou do aeroporto, mas o voo sumiu dos radares 40 minutos depois de descolar.
Depois de três dias de buscas intensas, as autoridades indonésias acreditam ter encontrado os destroços do voo QZ8501 no mar, junto à ilha do Bornéo.
“O meu coração está cheio de tristeza por todas as famílias envolvidas”, escreveu na rede social Twitter o director executivo da AirAsia, Tony Fernandes..
“Em nome da AirAsia, as minhas condolências a todos. Não consigo expressar por palavras o quanto lamento”, acrescentou o empresário malaio e de ascendência portuguesa.
Nas operações participam 30 navios e 21 aviões de vários países (Indonésia, Austrália, Malásia, Singapura e Coreia do Sul), mas mais estão a caminho.
Os primeiros corpos já foram retirados do mar.
O avião continua a ser o meio de transporte mais seguro. Só que, quando há um desastre, o impacto é imenso, dado o número de passageiros que transporta.
Se compararmos as estatísticas, veremos que no mundo morre muito mais gente de automóvel do que de avião.
Nestes casos, a vibração solidária do coração é muito intensa. A fé diz-nos que aquele fundo do mar não tem a última palavra.
segunda-feira, 29 de dezembro de 2014
Há pessoas a quem é muito difícil ajudar
Hereditariedade, vícios, falta de autocontrole, arrogância, tendência para ver inimigos por todo o lado formam um caldo de cultura intratável que o elevado grau de inteligência ou falta dela apimentam ainda mais.
Das andanças por várias escolas no meu tempo de docência, conservo viva esta situação. O Zé (nome fictício) foi meu aluno. Era muito inteligente, mas de relacionamento difícil. Criava amizades com o mesmo ritmo com que as desfazia. Sobretudo porque desconfiava que os outros estavam sempre a tramá-lo. Recordo uma vez em que o tive que levar ao autocarro quase à força, porque se negava a viajar para casa no mesmo transporte em que ia um colega dele, pois achava - sem qualquer fundamento - que esse colega lhe queria fazer mal.
Quando o diretor de turma lhe entrega os papéis de candidatura aos escalões de subsídio, não ligava a mínima. Ao ser-lhe perguntado repetidamente pelo docente quando trazia os papéis preenchidos pelos pais, ou encolhia os ombros ou então referia que não era preciso, que não estava para papelada, que a escola bem sabia da sua situação...
Bastantes vezes a escola teve que chamar o encarregado de educação para compreender a situação e poder ajudar melhor o Zé. Deu para perceber que o aluno herdara uma carga genética que ajudava a explicar o seu comportamento. Era caso para dizer "tal pai, tal filho."
Detestava quem o chamasse atenção ou o contrariasse. Ficava inimigo de quem o fizesse. Fosse quem fosse. Era petulante e agressivo nas respostas.
Tentou-se o seu reencaminhamento para a psicóloga que então vinha à escola algumas vezes por mês. Profissional estimada por todos os alunos e que tinha sempre muitos para atender. Foi o cabo dos trabalhos convencer o Zé a encontrar-se com a psicóloga. Só o docente com quem mantinha mais simpatia o conseguiu. Ao ser-lhe perguntado pelo docente em causa se gostou, respondeu desabridamente que havia sido uma chatice. E nunca mais apareceu às consultas, pese embora o esforço das pessoas. Ou faltava às aulas no dia da consulta, ou, se apanhado de surpresa, escapulia-se pelo recreio.
O Zé tinha carências económicas. Embora a escola, atendendo ao aluno que era, lhe tivesse conseguido o escala A, rarissimamente tirava a senha. Não estava para essas maçadas... E quando lhe diziam que bastava ir ao conselho diretivo para trazer uma autorização e assim poder comer, o aluno afirmava que não o fazia, que lá só o tramavam, que não gostava daquela gente.
Porque tinha fome, depois pedia aos colegas. Se estes não o atendessem, ui, soltava aquela linguinha desabrida e petulantemente!
O tratamento e acompanhamento médico devido eram o melhor apoio que se podia dar ao Zé. As ajudas pontuais não resolviam o problema de fundo. Mas nem ele nem os pais - "o nosso filho não é nenhum maluco" - estavam pelos ajustes.
Não basta que haja quem ajude. É preciso que as pessoas queiram ser ajudadas. A fundo. No essencial. O resto... é só tapar o Sol com uma peneira.
Das andanças por várias escolas no meu tempo de docência, conservo viva esta situação. O Zé (nome fictício) foi meu aluno. Era muito inteligente, mas de relacionamento difícil. Criava amizades com o mesmo ritmo com que as desfazia. Sobretudo porque desconfiava que os outros estavam sempre a tramá-lo. Recordo uma vez em que o tive que levar ao autocarro quase à força, porque se negava a viajar para casa no mesmo transporte em que ia um colega dele, pois achava - sem qualquer fundamento - que esse colega lhe queria fazer mal.
Quando o diretor de turma lhe entrega os papéis de candidatura aos escalões de subsídio, não ligava a mínima. Ao ser-lhe perguntado repetidamente pelo docente quando trazia os papéis preenchidos pelos pais, ou encolhia os ombros ou então referia que não era preciso, que não estava para papelada, que a escola bem sabia da sua situação...
Bastantes vezes a escola teve que chamar o encarregado de educação para compreender a situação e poder ajudar melhor o Zé. Deu para perceber que o aluno herdara uma carga genética que ajudava a explicar o seu comportamento. Era caso para dizer "tal pai, tal filho."
Detestava quem o chamasse atenção ou o contrariasse. Ficava inimigo de quem o fizesse. Fosse quem fosse. Era petulante e agressivo nas respostas.
Tentou-se o seu reencaminhamento para a psicóloga que então vinha à escola algumas vezes por mês. Profissional estimada por todos os alunos e que tinha sempre muitos para atender. Foi o cabo dos trabalhos convencer o Zé a encontrar-se com a psicóloga. Só o docente com quem mantinha mais simpatia o conseguiu. Ao ser-lhe perguntado pelo docente em causa se gostou, respondeu desabridamente que havia sido uma chatice. E nunca mais apareceu às consultas, pese embora o esforço das pessoas. Ou faltava às aulas no dia da consulta, ou, se apanhado de surpresa, escapulia-se pelo recreio.
O Zé tinha carências económicas. Embora a escola, atendendo ao aluno que era, lhe tivesse conseguido o escala A, rarissimamente tirava a senha. Não estava para essas maçadas... E quando lhe diziam que bastava ir ao conselho diretivo para trazer uma autorização e assim poder comer, o aluno afirmava que não o fazia, que lá só o tramavam, que não gostava daquela gente.
Porque tinha fome, depois pedia aos colegas. Se estes não o atendessem, ui, soltava aquela linguinha desabrida e petulantemente!
O tratamento e acompanhamento médico devido eram o melhor apoio que se podia dar ao Zé. As ajudas pontuais não resolviam o problema de fundo. Mas nem ele nem os pais - "o nosso filho não é nenhum maluco" - estavam pelos ajustes.
Não basta que haja quem ajude. É preciso que as pessoas queiram ser ajudadas. A fundo. No essencial. O resto... é só tapar o Sol com uma peneira.
"O come, O come, Emmanuel" [Veni, veni, Emmanuel]
"O come, O come, Emmanuel" [Veni, veni, Emmanuel] é um antigo hino cristão. Esta é a interpretação do grupo Pentatonix.
Veja aqui este antigo hino cristão interpretado de um modo surpreendente
domingo, 28 de dezembro de 2014
sexta-feira, 26 de dezembro de 2014
Idade da reforma sobe para os 66 anos e 2 meses em 2016
Governo mudou as regras de cálculo do fator de sustentabilidade e fez subir a idade da reforma
No início deste ano, o Governo mudou as regras de cálculo desse fator de sustentabilidade, que passou a ser calculado com base na relação entre a esperança média de vida aos 65 anos em 2000 (até então a referência era o ano de 2006) e a esperança média de vida no ano anterior ao pedido da reforma.
Esta alteração fez disparar o fator de sustentabilidade e a penalização aplicada às pensões antecipadas, e fez subir a idade da reforma para os 66 anos este ano e em 2015.
Para os beneficiários que acedam à pensão antes dos 66 anos de idade, o diploma hoje publicado em Diário da República estabelece que o fator de sustentabilidade das pensões de velhice do regime geral de segurança social atribuídas em 2015 é de 0,8698.
O diploma fixa ainda em 0,9383 o fator de sustentabilidade das pensões de invalidez relativa e de invalidez absoluta atribuídas por um período igual ou inferior a 20 anos, transformadas em pensão de velhice em 2015.
Fonte: aqui
Para os beneficiários que acedam à pensão antes dos 66 anos de idade, o diploma hoje publicado em Diário da República estabelece que o fator de sustentabilidade das pensões de velhice do regime geral de segurança social atribuídas em 2015 é de 0,8698.
O diploma fixa ainda em 0,9383 o fator de sustentabilidade das pensões de invalidez relativa e de invalidez absoluta atribuídas por um período igual ou inferior a 20 anos, transformadas em pensão de velhice em 2015.
Fonte: aqui
quinta-feira, 25 de dezembro de 2014
Luís Osório: "Jesus vive no Papa Francisco?"
Editorial de Luís Osório no "i" de 24 de dezembro, Sobre Francisco, que chega aonde mais nenhum Papa chegou, pelo menos
assim de repente.
Li aqui
quarta-feira, 24 de dezembro de 2014
Natal é um tempo de vida e de gestos «sem embargo»
O bispo do Porto afirma na mensagem de Natal que este tempo é “feito de vida, de gestos e de pessoas”.
“Procuremos fazer do Natal de 2014 tempo de alegria, de esperança, de paz, de misericórdia, de bondade e de reconciliação”, afirma D. António Francisco dos Santos na Mensagem intitulada "Um Natal sem embargo".
O bispo do Porto destaca que este tempo, “mais do que de palavras”, é feito “de vida, de gestos e de pessoas”, por isso, recorda as famílias “feridas pela morte prematura”; magoadas pela doença; atingidas pela “rutura do amor” ou a viverem a “provação da falta de trabalho”.
“Sei que para estas famílias o Natal é mais difícil mas mais necessário”, escreve recordando ainda as “lágrimas” de mães que “choram a morte dos seus filhos” e das famílias separadas pela “emigração forçada pela crise social” ou “imposta pelas guerras e desavenças políticas” do Mundo.
Para D. António Francisco dos Santos, este período particular é tempo para “saudar as pessoas e agradecer as instituições” que realizam o bem para que o Natal “aconteça e esteja ao alcance de todos”.
"O Natal é para os cristãos e para os homens e mulheres de boa vontade um tempo para que Deus nasça no coração humano e uma escola onde o bem, a bondade, a solidariedade e a alegria do evangelho se vivem, se encontram, se aprendem e se ensinam", sustenta D. António Francisco.
Na mensagem de Natal, o bispo do Porto informa que vai participar na Consoada dos “Sós”, na noite de Natal, e o domingo após o Natal, dia litúrgico da Família de Nazaré, com os sem-abrigo numa das paróquias do centro do Porto.
“Queremos sentar os pobres à nossa mesa de Natal, mas precisamos, também nós, de nos sentarmos à mesa dos pobres e com eles partilharmos a vida, afirmarmos a nossa presença solidária e testemunhamos a beleza da fé para que não haja espaços vazios que ninguém ocupe, caminhos que ninguém percorra, pessoas que ninguém conheça, visite ou ame”, sublinha D. António Francisco dos Santos.Na mensagem de Natal, o bispo do Porto informa que vai participar na Consoada dos “Sós”, na noite de Natal, e o domingo após o Natal, dia litúrgico da Família de Nazaré, com os sem-abrigo numa das paróquias do centro do Porto.
Na mensagem "Natal sem embargo", o bispo do Porto recorda a “ajuda discreta, silenciosa e eficaz” do Papa Francisco no relacionamento entre Cuba e os Estados Unido, a "melhor prenda de aniversário para o Papa Francisco" e também "uma grande bênção de Natal para o Mundo”.
In agência ecclesia
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Sala de catequese: a casa de doentes
No último sábado, um grupo de jovens do 10º ano, acompanhados de suas catequistas e de elementos do GASPTA, visitaram alguns doentes da comunidade paroquial tarouquense. Uma sessão de catequese onde os verdadeiros mestres foram os doentes.
Local da catequese: as casas dos doentes
Motivação: a fé em Jesus Cisto leva-nos aos outros, particularmente os que mais precisam....
Motivadores: catequistas e GASPTA
Estratégias: Levar um sorriso, um coração que acolhe os desabafos de quem precisa de desabafar, proporcionar um momento de boa disposição, ajudar a sentir a frescura da juventude, apreender o encanto da velhice.
Avaliação: regressaram todos felizes com esta experiência, que foi para jovens, adultos e doentes uma enorme prenda de Natal.
Parabéns a todos.
Natal: Sonhar com a casa e com a paz
Os soldados escoceses desafiam o seu capelão a tocar “Sonho com a minha casa” na gaita de foles. Os alemães respondem com uma árvore de Natal e cantando Stille Nacht, Noite de Paz. A mais bela canção de Natal mostra aos soldados que improvisavam uma consoada nas trincheiras da I Guerra Mundial como a música pode ajudar-nos a recuperar o melhor de humanidade que cada um tem dentro de si. E mostra que, com o Natal, ganhamos a consciência de que a paz é o sonho maior.
Esse foi o primeiro passo para uma das mais belas histórias no meio da tragédia que foi a I Guerra Mundial: no Natal de 2914, soldados alemães, franceses, escoceses e ingleses interromperam a carnificina durante dois dias para cantar juntos, jogar futebol, trocar abraços, enterrar os mortos e descobrir que, nos rostos inimigos, moravam afinal rostos de pessoas dignas.
Reconstruindo esta história, o filme Feliz Natal, que pode ser visto acima na íntegra, mostra que a música pode ajudar a recuperar o melhor da humanidade. E que o melhor da humanidade se pode recuperar através de pequenos gestos.
Fonte: aqui
segunda-feira, 22 de dezembro de 2014
Papa Francisco nomeia quinze «doenças» da Igreja
O papa Francisco elencou e explicou hoje quinze «doenças» que podem afetar os cristãos, especialmente os que detêm responsabilidades hierárquicas, durante a audiência membros da Cúria do Vaticano, por ocasião dos votos natalícios.
Da vanglória ao sentir-se indispensável, do esquecimento da espiritualidade à acumulação de dinheiro e poder, dos círculos fechados ao «terrorismo dos mexericos»: o papa apelou a um exame de consciência como preparação para o Natal.
Estas «doenças» e «tentações» não dizem respeito apenas à Cúria do Vaticano, mas «são naturalmente um perigo para cada cristão e para cada cúria, comunidade, congregação, paróquia, movimento eclesial».
«Seria belo pensar na Cúria romana como num pequeno modelo da Igreja, ou seja, como num corpo que procura seriamente e diariamente estar mais vivo, mais saudável, mais harmonioso e mais unido em si mesmo e com Cristo», afirmou.
Os colaboradores mais próximos do papa, como toda a Igreja, não podem viver «sem ter uma relação vital, pessoal» e «autêntica» com Cristo, realçou.
Francisco apresentou um «catálogo» das «doenças» eclesiais, na convicção de que ele pode contribuir para celebrar melhor o sacramento da Reconciliação.
A doença do sentir-se imortal ou indispensável
«Uma Cúria que não faz autocrítica, que não se atualiza, que não procura melhorar, é um corpo doente». O papa recorda que uma visita aos cemitérios poderá ajudar a ver os nomes de muitas pessoas que «talvez pensassem que eram imortais, imunes e indispensáveis». É a doença daqueles que «se transformam em proprietários e se sentem superiores a todos, e não ao serviço de todos. Deriva muitas vezes da patologia do poder, do “complexo dos eleitos”, do narcisismo».
A doença da excessiva operosidade
Refere-se à que afeta quantos, como Marta na narrativa evangélica, «se imergem no trabalho, negligenciando “a melhor parte”: o sentar-se aos pés de Jesus». Francisco lembra que Jesus «chamou os seus discípulos para “repousarem um pouco”, por negligenciar o necessário repouso conduz ao stress e à agitação».
A doença da petrificação mental e espiritual
Atinge aqueles que «perdem a serenidade interior, a vivacidade e a audácia, e se escondem sob os papéis», deixando de ser «homens de Deus» e revelando-se incapazes de «chorar com aqueles que choram e alegrar-se com aqueles que se alegram».
A doença da excessiva planificação
Ocorre «quando o apóstolo planifica tudo minuciosamente» e acredita que assim fazendo «as coisas efetivamente progridem, tornando-se assim um contabilista ou um comerciante. Preparar bem as coisas é necessário, mas sem nunca cair na tentação de querer fechar e guiar a liberdade do Espírito Santo. É sempre mais fácil e cómodo repousar nas próprias posições estáticas e imutáveis».
A doença da má coordenação
É contraída por aqueles que «perdem a comunhão entre eles e o corpo perde a sua harmoniosa funcionalidade», tornando-se «uma orquestra que produz barulheira porque os seus membros não colaboram e não vivem o espírito de comunhão e de equipa».
A doença do Alzheimer espiritual
Traduz-se num «declínio progressivo das faculdades espirituais», causando «graves deficiências à pessoa». Constata-se em que «perdeu a memória» do seu encontro com Deus, em quem depende das próprias «paixões, caprichos e manias», em quem constrói «em torno a si muros e hábitos».
A doença da rivalidade e da vanglória
«Quando a aparência, as cores das vestes e as insígnias honoríficas se tornam o objetivo primário da vida. É a doença que nos conduz a ser homens e mulheres falsos e a viver um falso “misticismo” e um falso “quietismo”.
A doença da esquizofrenia existencial
É a de quem vive «uma vida dupla, fruto da hipocrisia típica do medíocre e do progressivo vazio espiritual que láureas ou títulos académicos não podem preencher». Atinge muitas vezes aqueles que, «abandonando o serviço pastoral, se limitam às tarefas burocráticas, perdendo assim o contacto com a realidade, com as pessoas concretas. Criam dessa forma um mundo paralelo, onde colocam de parte tudo o que ensinam severamente aos outros», tendo uma vida «escondida» e frequentemente «dissoluta».
A doença dos boatos e dos mexericos
«Apodera-se da pessoa tornando-a “semeadora de cizânia” (como Satanás), e em muitos casos «homicida a sangue frio” da fama dos próprios colegas e confrades. É a doença das pessoas covardes que, não tendo a coragem de falar diretamente, falam por trás das costas. Guardemo-nos do terrorismo dos boatos».
A doença de divinizar os superiores
Infeta aqueles que «lisonjeiam os superiores», vítimas «do carreirismo e do oportunismo» e «vivem o serviço pensando unicamente no que devem obter, e não no que devem dar». São «pessoas mesquinhas», inspiradas exclusivamente «pelo próprio egoísmo fatal». Pode também atingir os superiores «quando lisonjeiam alguns dos seus colaboradores para deles obterem a sua submissão, lealdade e dependência psicológica, mas o resultado final é uma verdadeira cumplicidade».
A doença da indiferença em relação aos outros
«Quando alguém pensa só em si mesmo e perde a sinceridade e o calor das relações humanas. Quando o mais especialista não coloca o seu conhecimento ao serviço dos colegas menos especialistas. Quando, por ciúme ou por astúcia se experimenta alegria ao ver o outro cair, em vez de o levantar e encorajar.»
A doença da cara fúnebre
É contraída pelas pessoas «carrancudas e severas, para as quais ser sério implica pôr uma cara de melancolia, de severidade, e tratar os outros – sobretudo os considerados inferiores – com rigidez, dureza e arrogância». «A severidade teatral e o pessimismo estéril são muitas vezes sintomas de medo e de insegurança de si. O apóstolo deve esforçar-se por ser uma pessoa cortês, serena, entusiasta e alegre, que transmite alegria.» Francisco convida à boa disposição e à autoironia: «Quanto bem nos faz uma boa dose de bom humor saudável».
A doença do acumular
«Quando o apóstolo procura preencher um vazio existencial no seu coração acumulando bens materiais, não por necessidade, mas apenas para se sentir seguro.»
A doença dos círculos fechados
Quando a «pertença a um pequeno grupo se torna mais fácil do que a pertença ao Corpo, e, em algumas situações, ao próprio Cristo. Também esta doença parte sempre de boas intenções, mas como o passar do tempo escraviza os membros, tornando-se “um cancro”».
A doença do lucro mundano, dos exibicionismos
«Quando o apóstolo transforma o seu serviço em poder, e o seu poder em mercadoria para obter lucros mundanos ou mais poderes. É a doença das pessoas que procuram insaciavelmente multiplicar poderes, e, para esse efeito, são capazes de caluniar, difamar e desacreditar os outros, até em jornais e revistas. Naturalmente para se exibirem e demonstrarem-se mais capazes do que os outros.» Uma doença que «faz muito mal ao corpo porque conduz as pessoas a justificar o uso de qualquer meio para alcançar tal objetivo, muitas vezes em nome da justiça e da transparência».
Francisco concluiu a intervenção recordando a «importância e a delicadeza» do serviço sacerdotal, e de «quanto mal poderá causar um só sacerdote que “cai” a todo o corpo da Igreja».
Fonte: aqui
domingo, 21 de dezembro de 2014
sábado, 20 de dezembro de 2014
Natal: substituamos a adversativa pela copulativa
Também o Natal está cheio de adversativas. Muitas pessoas visitam os familiares, «mas» não vão à Igreja. Participam na consoada, «mas» não na Missa. Relevam o Pai Natal, «mas» não o Menino Jesus.
Porque não substituir a adversativa pela copulativa? Era bom que as pessoas visitassem os familiares «e» fossem à Igreja. Que participassem na consoada «e» na Missa. Que figurassem o Pai Natal «e» o Menino Jesus.
Afinal, é o Seu nascimento que celebramos. E foi Ele próprio que introduziu a relação entre o Céu «e» a Terra, entre o Tempo «e» a Eternidade, entre o Homem «e» Deus.
Já chega de adversativas, de exclusivismos, de exclusões. Jesus não exclui nada. Jesus inclui tudo. Ele é para todos. Ele é para sempre.
Um santo Advento e um feliz Natal. Especialmente para si!
(Texto de João António Teixeira)
sexta-feira, 19 de dezembro de 2014
SOPÉ DA MONTNHA - Nº de dezembro: "Faço 20 anos de vida!"
Sou o Sopé
da Montanha, tenho 20 anos!
No Natal de 1994, vim ao mundo.
Portanto, cada Natal é também o meu natal.
Quero, por isso, que a minha primeira
palavra seja para vos desejar um Santo Natal e um Feliz Ano Novo. Um desejo
sentido, amigo, presente.
O meu nome tem tudo a ver com Tarouca
da qual muito me orgulho de ser filho. ‘Sopé’ diz que procuro ser fiel à
realidade desta terra e destas gentes que vivem na base da Serra de Santa
Helena. ‘Montanha’, é uma homenagem a Santa Helena e a Cristo Rei que, lá do
alto, nos guardam, protegem e desafiam a voar mais alto.
A vida evolui e, ao contrário do
tempo em que nasci, hoje confronto-me, como os meus irmãos jornais, com a
forte, imediata e penetrante concorrência das novas tecnologias, mormente a
internet. Mas continuo a acreditar que há lugar para todos, que a escrita tem
sempre o seu lugar único.
Nesta data aniversária, quero mostrar
a minha gratidão e reconhecimento a quem me lê, dirige, distribui. A cada
pessoa que se interessa por mim e me difunde o meu obrigado sentido. A todos
digo que fico feliz quando me dão o prazer de acolher os seus escritos.
Escrevam que eu agradeço.
Sei que os tempos estão difíceis, que
a crise magoa mesmo a vida de muita gente. Mas Também sei que o amor é mais
forte do que a crise. Não deixem de me ler, de me divulgar, de me arranjar uma
nova assinatura. Aos vinte anos, o sonho comanda a vida. Não me cortem a
capacidade de sonhar. Ajudem-me a crescer, por favor! Há ainda tantas casas
desta Paróquia de São Pedro de Tarouca onde ainda não me deixam entrar!...
Emigrante amigo, nem imagina a
alegria com que cruzo fronteiras para o ir visitar. Quero ser, à minha maneira,
uma presença do torrão natal na sua vida. Só peço que me acolha.
Pertenço, com alegria, à família
cristã paroquial. Esta é a minha origem que não renego. Muitos me quereriam
diferente. Aceito, mas cada um é para o que nasce. A minha origem eclesial
abre-me ao mundo, mas exige-me que navegue acima de ‘tricas e licas’. Nasci
para unir, informar, formar. Esta é a minha vocação e sei que as pessoas de boa
vontade que me querem desta maneira.
Um abraço amigo,
O seu Sopé da Montanha
quinta-feira, 18 de dezembro de 2014
O valor do elogio
"O elogio é de extrema importância para os filhos, em qualquer idade", diz a psicóloga Rosana Augone. "Faz com que as crianças desenvolvam a autoestima e se sintam reconhecidas pelas pessoas que mais amam: seus pais."
Quanto ao valor do elogio não há dúvidas. A questão é que atitudes elogiar e de que maneira. A jornalista americana Pamela Druckerman foi morar em Paris e sua comparação entre a educação dada às crianças na França e nos Estados Unidos resultou no livro "Crianças Francesas não Fazem Manha", da editora Fontanar.
Segundo ela, os franceses confiam na capacidade dos filhos, tentam ouvi-los atentamente e incentivá-los a descobrir as coisas por si mesmos, mas não passam o tempo todo elogiando-os sem parar. E isso faz com que as crianças francesas sejam mais tranquilas. "Uma criança que recebe elogios o tempo todo termina por se sentir o centro do mundo e acha que pode interromper a qualquer momento ou fica constantemente querendo atenção", diz.
Comecemos a valorizar as nossas famílias, amigos, alunos, subordinados, quando vemos que o merecem. E se o fizermos na altura certa, faremos bem a essas pessoas e a nós também.
Porém não basta só elogiar, é preciso fazê-lo de uma forma coerente, sincera e principalmente de forma correcta. Aquele que elogia tudo e todos pode estar mesmo a contribuir negativamente para a valorização da pessoa.
Fonte: aqui
Novo livro de D. António Couto: domingo após domingo - ano B
O nosso bispo, D. António Couto, oferece-nos mais uma ajuda para melhor compreendermos os textos bíblicos que escutamos semanalmente. Dando continuidade ao trabalho já publicado para o Ano A, eis que um novo livro chega para nos acompanhar neste Ano B, que estamos a viver desde o primeiro domingo do Advento.
Tal como afirma o próprio autor, na introdução, trata-se de um contributo para “aqueles que gostam de saborear os textos bíblicos que a Liturgia nos oferece”.
A mesma introdução alude ainda ao aparecimento próximo de um livrinho para melhor conhecermos e compreendermos o evangelista deste ano, “Introdução ao Evangelho segundo Marcos” e que, juntamente com este, formará um todo.
Título: Quando Ele nos abre as Escrituras domingo após domingo. Uma leitura bíblica do Lecionário Ano B.
Autor: D. António Couto
Edição: Paulus Editora
Tamanho: 215 x 145 mm, 399 p.
Preço: 20 euros
Fonte: aqui
quarta-feira, 17 de dezembro de 2014
Neste Natal, pense nisto...
''A maior doença hoje em dia
não e a lepra,tuberculose ou
a Ebola,mas a sensação de ...
não ser aceito, de não ser amado,
ou de ser abandonado por todos.''
não e a lepra,tuberculose ou
a Ebola,mas a sensação de ...
não ser aceito, de não ser amado,
ou de ser abandonado por todos.''
Madre Teresa de Calcutá
Parabéns, Papa Francisco!
Hoje é o aniversário do Papa Francisco. 78 anos.
Aniversário de Francisco marcado por presentes vindos dos mais variados quadrantes
O serviço informativo da Santa Sé avança que a homenagem em forma de dança, “ao som de Astor Piazzola, Amelia Baltar e Juan D’Arienzo”, teve lugar no final da audiência geral desta manhã e decorreu na Praça Pio XII.
Já o bolo, “com as cores da Argentina”, foi um presente de um grupo de padres da Congregação dos Legionários de Cristo.
Ao longo do dia, Francisco foi alvo de várias outras homenagens, com destaque para um grupo de oito pobres da cidade de Roma, que levou a Jorge Mario Bergoglio um ramo de girassóis.
Uma oferta que pretendeu destacar o Papa como um sol que “nunca deixa perder a esperança”.
Têm ainda chegado presentes dos mais variados países e continentes, como por exemplo da Coreia do Sul, de onde veio “um pacote de biscoitos preparado e confecionado por jovens portadores de deficiência, residentes da Aldeia das Flores, em Seul.
Uma estrutura de acolhimento que o Francisco teve oportunidade de visitar durante a sua viagem à Ásia, entre 14 e 18 de agosto.
De Espanha chegaram “oitocentos quilos de frangos” oferecidos por uma cooperativa da Galiza, sendo que a ideia partiu de “uma criança”, do “filho de um dos responsáveis” da empresa.
O Papa já destinou este presente “aos refeitórios para os pobres” da cidade de Roma, com quem vai estar também ao final da tarde, num evento coordenado pela Esmolaria Pontifícia.
De acordo com dados da Casa Pontifícia, o Papa Francisco realizou em 2014 43 audiências gerais, que contaram no total com a participação de quase 1 milhão e 200 mil pessoas.
A próxima audiência pública de quarta-feira está marcada para dia 7 de janeiro de 2015.
In agência ecclesia
terça-feira, 16 de dezembro de 2014
A Paróquia ao encontro da Paróquia
Vinte colaboradores paroquiais levam a Páróquia à Paróquia nos próximos dias.
Esteja atento à caixa de correio!
Quando não for possível o encontro com a família, a mensagem fica na sua caixa de correio.
A Igreja sai fora das igrejas. Vai ao encontro das famílias, neste Ano da Família.
No Boletim "Apelo" que lhe é levado com amizade, encontra:
- A oração para a noite de Consoada
- Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz
- Informações sobre o Plano Pastoral Paroquial
- Erros a evitar na educação dos filhos
- Um pedido do Centro Paroquial
- O sentido do presépio
-
segunda-feira, 15 de dezembro de 2014
Cheio de lopeteguices
Há já algum tempo que amigos meus estranham que nada tenha postado sobre o Futebol Clube do Porto, conhecido que é o meu portismo aceso.
Porque a equipa é nova, porque o treinador é novo, porque o tempo ainda é pouco, tenho aguardado.
Mas à 13ª jornada, já fora da Taça de Portugal, e a 6 pontos do líder do campeonato, não me parece nada abonatório o trabalho de Lopetegui.. Quando, ainda por cima, se fala de "uma equipa maravilha", tal o valor que é reconhecido aos futebolistas do FCPorto!
Mas o factos aí estão. Nesta época o Porto ainda não ganhou a um dos chamados "grandes". Empatou em Alvalade e perdeu no Dragão com Sporting e Benfica. E na fase de grupos, na Liga dos Campeões, onde realmente fez boa figura, empatou duas vezes com a Shakhtar Donetsk, que veio a ficar em 2º lugar no grupo do Porto. E fora do Dragão, frente a equipas com aspirações europeias (Guimarães e Estoril), não foi além de um empate.
A equipa de Lopetequi não transmite segurança aos adeptos. Primeiro, foi a famigerada rotação; depois, a inconstância de jogo para jogo e no mesmo jogo em que períodos muito bons alternam com outros de tédio e de mediocridade; depois, a continuação de erros infantis a nível defensivo, a péssima saída para o ataque na 1ª fase de construção e uma finalização de lances sofrível; temos ainda a persistência obstinada de jogar pelos extremos, alugando o interior do campo ao vento... Tudo muito previsível, por isso, muito fácil de estancar para os adversários que nem precisam de grande génio para explorar as repetidas e não corrigidas fraquezas da equipa portista.
Embora um portista acredite sempre, temos que ter os pés no chão. A Taça já se foi; o campeonato está-se a ir e na Liga dos Campeões, esperamos que chegue o mais longe possível, pelo menos que ultrapasse o Basileia nos quartos de final. Depois... e com a inépcia de Lopetegui para ultrapassar grandes equipas, não sei... Afinal, para ganharmos este ano algum título, teremos que lutar pela Taça da Liga, que os portistas sempre desacreditaram.
Só que, pergunto, para isto era preciso ir buscar um treinador estrangeiro? Era preciso trazer tantos emprestados? Era preciso gastar tanto em reforços?
Com esta equipa, Jorge Jesus a treinar o Porto "estaria nesta altura a 8, 10 pontos do segundo classificado no campeonato", como referiu António Oliveira.
Pois, colocam um Ferrari nas mãos de que só sabe conduzir um Fiat 500!
Ai, Pinto da Costa, Pinto da Costa, que te viu e quem te vê!
O presidente não fala, não revela a argúcia de outros tempos, não reage a arbitragens que favorecem sempre os mesmos e prejudicam sempre os mesmos, não tem aquela voz firme de comando e aquela atitude que transmitiam confiança, erra demasiado nas opções dos treinadores...
É por isso que sou portista, mas não "pintista". Afinal para bem das instituições que servem e que amam, as pessoas têm de descobrir o tempo certo de sair.
sábado, 13 de dezembro de 2014
A Bolsa de Valores “não tem valores, apenas tem dinheiro”.
As diferenças entre católicos «praticantes» e «ritualistas» para o cardeal Maradiaga
O presidente da Cáritas Internacional, cardeal Oscar Mariadiaga, afirmou hoje em Lisboa que o católico praticante é o que “põe em prática a sua fé” e o que a “privatiza” no interior de um templo é “ritualista”.
“A pergunta final será se deste de comer a quem tem fome. Por isso, não podemos privatizar a fé dentro de um templo, numa celebração litúrgica”, afirmou o presidente da Cáritas Internacional na conferência “Dimensão Social da Evangelização no Mundo de Hoje”, promovida pela Comissão Nacional Justiça e Paz.
Para o cardeal Maradiaga, o cristianismo tem de ser “contagioso” e chegar a todos os setores sociais, económicos e políticos.
“Se temos algum amigo político ou representante no Parlamento, evangelizemo-lo! Se ele não leva a Doutrina Social da Igreja às leis não é praticante, é ritualista”, afirmou arcebispo de Tegucigalpa, nas Honduras.
Para o cardeal Maradiaga, é “importantíssimo” fomentar a “coerência entre a fé e a vida”, a única forma de acontecer na Igreja uma “verdadeiramente renovação”.
“Não podemos fechar-nos na afirmação ‘sempre se fez assim’, nem podemos seguir um modelo exclusivo.
Para o arcebispo, que preside também ao Conselho de Cardeais que o Papa criou para o auxiliarem na reforma da Cúria Romana, não pode haver “medo de levar a fé ao mundo da política”.
“Temos o tesouro da Doutrina Social da Igreja capaz de transformar as injustiças sociais em que vivemos. Mas cada um tem de assumir as suas responsabilidades e vivê-la na prática, não só com palavras”, sustentou.
D. Oscar Maradiaga defende que a opção preferencial pelos pobres passa hoje pela “mudança do sistema económico em que vivemos”.
“Às vezes pensamos que são os políticos que decidem, mas são os grandes grupos económicos que motivam e ordenam aos políticos o que devem fazer”, recordou.
O presidente da Cáritas Internacional defende que no lugar do dinheiro como “valor principal” é necessário colocar a pessoa humana; as teorias sobre a globalização da económica devem dar primazia à “globalização da solidariedade”; e a defesa do “desenvolvimento sustentável” tem de ser substituída pela ideia de “desenvolvimento humano sustentável”.
O cardeal Maradiaga recordou que a bolsa de valores “não tem valores, apenas tem dinheiro”.
“É necessário levar a força do Evangelho a este mundo”, apelou.
D. Oscar Maradiaga, presidente da Cáritas Internacional, participou hoje na conferência “Dimensão Social da Evangelização no Mundo de Hoje” promovida pela Comissão Nacional Justiça e Paz em parceria com a Rede Europeia Anti-Pobreza/Portugal e a Cáritas Portuguesa, que decorreu no Forum Picoas, em Lisboa.
In agência ecclesia
MEGA PRESÉPIO EM MOVIMENTO EM TAROUCA
O espírito natalício já se sente em Tarouca, com a inauguração do tradicional presépio em movimento, que este ano está ainda maior.
Mais de duas centenas de figuras em movimento, distribuídas por cerca de 50m2 compõe presépio, que vai estar em exposição de 12 de dezembro a 6 de Janeiro, junto à rotunda do Mártir S. Sebastião, em Tarouca.
José Funina, que há meses dedica o seu tempo à preparação minuciosa do mesmo, este ano resolveu acrescentar elementos inovadores, tornando-o ainda mais completo, atrativo e majestoso.
É possível observar vários cenários que compõe o tradicional presépio, em total harmonia com cenários da sociedade e da cultura tarouquense, com artesões, romarias, procissões, o rio, entre tantos outros que compõe esta grande obra de arte.
Na cerimónia de inauguração, o Presidente da Câmara Municipal de Tarouca, Valdemar Pereira, enalteceu o trabalho de José Funina, um verdadeiro artista que ano após ano consegue surpreender com a sua arte, atraindo centenas de visitantes a Tarouca. Na ocasião, o edil agradeceu a colaboração da União das Freguesias de Tarouca e Dalvares, e dirigiu ainda um agradecimento à Caixa de Crédito Agrícola, pela cedência do espaço onde vigorará a exposição.
A entrada é livre, e a exposição estará aberta ao público diariamente, das 9h00 às 12h00, das 14h00 às 20h00.
Veja as fotos aqui
sexta-feira, 12 de dezembro de 2014
“Caminho para a paz é destruir a inimizade, não o inimigo”
“Assim como bilhões de gotas de água suja nunca formarão um oceano limpo, assim bilhões de pessoas e famílias sem paz jamais formarão uma humanidade em paz."
Veja aqui
Veja aqui
quinta-feira, 11 de dezembro de 2014
"El papa Francisco conseguirá una renovación profunda de la Iglesia que pasa por poner fin a la "subcristianidad clerical"
El historiador y biógrafo de papas Andrea Riccardi considera que "el gran error" de la Iglesia Católica ha sido "presentarse como el partido de los valores tradicionales, cuando es la tradición de la esperanza".
Riccardi se manifestó convencido de que precisamente, gracias a "su gran alianza con el pueblo", el papa Francisco conseguirá una renovación profunda de la Iglesia que pasa por poner fin a la "subcristianidad clerical".
Veja o texto todo aqui.
Museu do Holocausto distingue mais um português que salvou judeus dos nazis
O padre Joaquim Carreira junta-se a Aristides Sousa Mendes e outros dois portugueses que ajudaram a salvar judeus durante a perseguição nazi.
O museu e memorial do Holocausto em Jerusalém, Yad Vashem, anunciou que vai nomear mais um português para a sua lista dos “justos entre as nações”, que designa pessoas não judaicas que tenham contribuído para salvar judeus durante a perseguição nazi.
O padre Joaquim Carreira, que à época era vice-reitor e depois reitor do Colégio Português em Roma, vai tornar-se assim o quarto português a merecer esta distinção. A informação é veiculada em primeira mão pelo blogue Religionline, do jornalista António Marujo, que teve acesso à decisão do Yad Vashem.
Durante a ocupação de Roma pelos nazis o padre Joaquim Carreira escondeu várias pessoas no edifício do colégio, correndo para isso graves riscos. Entre os fugitivos encontravam-se pessoas procuradas pelo regime nazi da Alemanha e fascista de Itália, mas também pelo menos três judeus que assim conseguiram evitar serem deportados para campos de concentração.
O padre Carreira deixou muito clara, na altura, a sua motivação, ao ter escrito no relatório de actividade do colégio: “Concedi asilo e hospitalidade no colégio a pessoas que eram perseguidas na base de leis injustas e desumanas”.
O padre Joaquim Carreira, que à época era vice-reitor e depois reitor do Colégio Português em Roma, vai tornar-se assim o quarto português a merecer esta distinção. A informação é veiculada em primeira mão pelo blogue Religionline, do jornalista António Marujo, que teve acesso à decisão do Yad Vashem.
Durante a ocupação de Roma pelos nazis o padre Joaquim Carreira escondeu várias pessoas no edifício do colégio, correndo para isso graves riscos. Entre os fugitivos encontravam-se pessoas procuradas pelo regime nazi da Alemanha e fascista de Itália, mas também pelo menos três judeus que assim conseguiram evitar serem deportados para campos de concentração.
O padre Carreira deixou muito clara, na altura, a sua motivação, ao ter escrito no relatório de actividade do colégio: “Concedi asilo e hospitalidade no colégio a pessoas que eram perseguidas na base de leis injustas e desumanas”.
O museu Yad Vashem. Foto: DR
Como edifício pertencente à Santa Sé, o Colégio Português não podia ser invadido nem revistado pelos nazis, mas isso não impediu os soldados de o tentar fazer pelo menos numa ocasião, precisamente à procura de refugiados. A tentativa saiu frustrada, uma vez que todos se conseguiram esconder, mas o susto foi o suficiente para que os três judeus, Elio, Roberto e Isacco Cittone, todos da mesma família, procurassem outro local para se refugiar.
Anos mais tarde, o mais novo deles, Elio, não deixou de referir que devia a sua vida à acção do padre Carreira: “Estou-lhe muito grato e recordo sempre o facto de ele me ter salvo a vida”, afirmou, em declarações reproduzidas no Religionline.
O padre Carreira junta-se assim a Aristides Sousa Mendes, o mais famoso português da lista dos “justos entre as nações” distinguidos pelo Yad Vashem. Os outros dois são Carlos Sampayo Garrido, embaixador na Hungria, que ajudou a salvar mil judeus e José Brito Mendes, um operário residente em França, e que salvou uma menina judia.
A decisão do Yad Vashem foi tomada com base em documentação surgida recentemente incluindo um trabalho de investigação levado a cabo pelo jornalista António Marujo, que na altura trabalhava no "Público", e que agora publicou a notícia no Religionline, com o qual colabora.
O jornalista mostra-se assim duplamente satisfeito: "Obviamente há um lado pessoal de contentamento, por ter, com a ajuda de outras pessoas, ajudada à divulgação desta história e à pesquisa do facto de ele ter acolhido refugiados e concretamente judeus no Colégio Pontifício Português. Mas é sobretudo importante pelo reconhecimento de uma figura que pelos testemunhos que existem, era alguém de coração muito bondoso, capaz de acolher pessoas, como ele dizia, que eram perseguidas com base em leis injustas e desumanas."
Para António Marujo a história do padre Joaquim Carreira tem lições para os dias de hoje: "Essa dimensão de alguém que independentemente da circunstância política ou religiosa das pessoas foi capaz de acolher os outros em nome da dignidade humana, tão menosprezada nesses tempos, ainda hoje me parece um excelente exemplo para tantas situações que vemos hoje em dia, de pessoas espezinhadas em nome da grande finança, de situações políticas menos claras, como por exemplo se passa com os cristãos perseguidos em tantos países", considera.
Anos mais tarde, o mais novo deles, Elio, não deixou de referir que devia a sua vida à acção do padre Carreira: “Estou-lhe muito grato e recordo sempre o facto de ele me ter salvo a vida”, afirmou, em declarações reproduzidas no Religionline.
O padre Carreira junta-se assim a Aristides Sousa Mendes, o mais famoso português da lista dos “justos entre as nações” distinguidos pelo Yad Vashem. Os outros dois são Carlos Sampayo Garrido, embaixador na Hungria, que ajudou a salvar mil judeus e José Brito Mendes, um operário residente em França, e que salvou uma menina judia.
A decisão do Yad Vashem foi tomada com base em documentação surgida recentemente incluindo um trabalho de investigação levado a cabo pelo jornalista António Marujo, que na altura trabalhava no "Público", e que agora publicou a notícia no Religionline, com o qual colabora.
O jornalista mostra-se assim duplamente satisfeito: "Obviamente há um lado pessoal de contentamento, por ter, com a ajuda de outras pessoas, ajudada à divulgação desta história e à pesquisa do facto de ele ter acolhido refugiados e concretamente judeus no Colégio Pontifício Português. Mas é sobretudo importante pelo reconhecimento de uma figura que pelos testemunhos que existem, era alguém de coração muito bondoso, capaz de acolher pessoas, como ele dizia, que eram perseguidas com base em leis injustas e desumanas."
Para António Marujo a história do padre Joaquim Carreira tem lições para os dias de hoje: "Essa dimensão de alguém que independentemente da circunstância política ou religiosa das pessoas foi capaz de acolher os outros em nome da dignidade humana, tão menosprezada nesses tempos, ainda hoje me parece um excelente exemplo para tantas situações que vemos hoje em dia, de pessoas espezinhadas em nome da grande finança, de situações políticas menos claras, como por exemplo se passa com os cristãos perseguidos em tantos países", considera.
Fonte: aqui
quarta-feira, 10 de dezembro de 2014
terça-feira, 9 de dezembro de 2014
«Isto é muito duro» lamenta-se Albino Reis, o novo pároco de Canelas, em entrevista à TSF
«Isto é muito duro! Já me fez perder o sono algumas noites!» É a reacção do Padre Albino Reis, o novo pároco de Canelas, que desde o princípio de novembro, se tem visto envolvido numa violenta contestação popular. O padre foi entrevistado por Manuel Vilas Boas. Ouça a entrevista completa aqui.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2014
"Eu e minha esposa gostávamos que a sua família na noite de consoada fosse a nossa família"
Ele não é daqui, mas casou com uma jovem de cá e cá ficaram a viver.
São um jovem e simpatiquíssimo casal. Recordo como me senti bem há dois, três anos, não sei precisar, quando os ajudei na preparação para o matrimónio.
Hoje ao fim da missa, ele apareceu na sacristia. Outras pessoas estavam para falar comigo. Aguardou calmamente o momento de ser atendido. Depois de nos cumprimentarmos, disse: " Eu sei que normalmente os padres são de longe e muitos vivem sozinhos. Eu e minha esposa gostávamos que a sua família na noite de consoada fosse a nossa família."
Senti-me como se um "novo céu e uma nova terra" me envolvessem naquele instante. Imensamente feliz. Que tenho jovens de excelência na comunidade, já o sabia. Que houvesse um jovem casal a ir tão longe, não esperava.
Expliquei-lhe que o meu pai é velhinho e que precisava de consoar com ele e com a restante família. Que regressaria à paróquia para a consoada da comunidade com Cristo, que será a "Missa do Galo". Respondeu-me, convicto, que compreendia perfeitamente, pois nada queria impor ou exigir, só oferecer.
Agradeci, feliz, a iniciativa. Irei visitá-los logo que possível.
De regresso a casa, mil pensamentos me assaltaram. Como um gesto pode mudar a agulha de um dia, de uma vida até; como há gente que não vê o padre como uma "agência de serviços", mas como um irmão que também precisa de ser acolhido; como há irmãos que se dirigem ao padre, não para tratar de assuntos pessoais ou funcionais, mas para o considerar um membro da família; como há pessoas que não perdem tempo com críticas inúteis, porque precisam desse tempo para amar.
Os padres são feitos "do mesmo barro" das outras pessoas. Têm defeitos, faltas, limitações. Mas se se sentissem acolhidos, amados, familiarizados, não duvidem, tínhamos mais sacerdotes, mais santos, mais felizes e mais servidores da alegria do Evangelho.
No dia da Imaculada Conceição, digo obrigado, Mãe, por esta prenda de inigualável valor.
Obrigado, casal amigo!
São um jovem e simpatiquíssimo casal. Recordo como me senti bem há dois, três anos, não sei precisar, quando os ajudei na preparação para o matrimónio.
Hoje ao fim da missa, ele apareceu na sacristia. Outras pessoas estavam para falar comigo. Aguardou calmamente o momento de ser atendido. Depois de nos cumprimentarmos, disse: " Eu sei que normalmente os padres são de longe e muitos vivem sozinhos. Eu e minha esposa gostávamos que a sua família na noite de consoada fosse a nossa família."
Senti-me como se um "novo céu e uma nova terra" me envolvessem naquele instante. Imensamente feliz. Que tenho jovens de excelência na comunidade, já o sabia. Que houvesse um jovem casal a ir tão longe, não esperava.
Expliquei-lhe que o meu pai é velhinho e que precisava de consoar com ele e com a restante família. Que regressaria à paróquia para a consoada da comunidade com Cristo, que será a "Missa do Galo". Respondeu-me, convicto, que compreendia perfeitamente, pois nada queria impor ou exigir, só oferecer.
Agradeci, feliz, a iniciativa. Irei visitá-los logo que possível.
De regresso a casa, mil pensamentos me assaltaram. Como um gesto pode mudar a agulha de um dia, de uma vida até; como há gente que não vê o padre como uma "agência de serviços", mas como um irmão que também precisa de ser acolhido; como há irmãos que se dirigem ao padre, não para tratar de assuntos pessoais ou funcionais, mas para o considerar um membro da família; como há pessoas que não perdem tempo com críticas inúteis, porque precisam desse tempo para amar.
Os padres são feitos "do mesmo barro" das outras pessoas. Têm defeitos, faltas, limitações. Mas se se sentissem acolhidos, amados, familiarizados, não duvidem, tínhamos mais sacerdotes, mais santos, mais felizes e mais servidores da alegria do Evangelho.
No dia da Imaculada Conceição, digo obrigado, Mãe, por esta prenda de inigualável valor.
Obrigado, casal amigo!
domingo, 7 de dezembro de 2014
Cerimónia do 40º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tarouca
O hastear das bandeiras deu "início oficial das comemorações. Após a Eucaristia, teve lugar a receção às entidades oficiais e a bênção de duas novas viaturas, seguindo-se a sessão solene e o desfile motorizado e apeado do Corpo de Bombeiros. O almoço de confraternização encerrou a comemoração aniversária.
Da sessão solene, respigámos:
O presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tarouca, Dr José Amaro, foi eleito presidente da Federação dos Bombeiros do Distrito de Viseu. A tomada de posse terá lugar em 9 de Janeiro próximo. Parabéns ao eleito. Bom trabalho.
2. Crachá de Ouro para António Borges
A Liga dos Bombeiros Portugueses atribuiu o crachá de ouro ao tarouquense António Borges.
Em 40 anos de história, foi a primeira vez que um presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses esteve oficialmente em Tarouca. Foi este que entregou ao homenageado a condecoração.
António Borges esteve indelevelmente ligado à fundação desta instituição, foi presidente da Associação e sob o seu impulso, foram criadas infraestruturas de inegável importância para a implantação, crescimento e revigoração desta Associação Voluntária.
3. Boas relações institucionais
Todos os oradores se congratularam com as boas relações institucionais existentes entre a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tarouca e os cidadãos, as empresas da zona, outras associações, o município.
Com a Câmara as relações institucionais continuam a passar por bom momento, o que traz benefícios mútuos. Por um lado, a Câmara tem nos Bombeiros 90% do trabalho ligado à Proteção Civil; por outro lado, o apoio camarário é indispensável para que os Bombeiros possam ter os meios humanos e logísticos sem os quais não é possível um serviço de qualidade às populações.
O comandante falou de gestão saudável e responsável, salientado que, nestes 2 anos e meio foram adquiridas 6 novas viaturas, frisando o serviço aos doentes dialisados que exigiu novos meios e formação do pessoal.
Tanto o presidente da Câmara como o comandante salientaram que, fruto da boa relação institucional, foram abertos estradões florestais e feitos pontos de água, importantes para o socorro das populações.
4. 2014 - o melhor dos últimos 30 anos
No distrito de Viseu, segundo o Comandante Operacional Distrital, os Bombeiros de Tarouca são dos melhores. Aquele responsável informou ainda que em 2014, houve 600 incêndios no distrito, sendo este o melhor ano dos últimos trinta anos. Ao facto não é alheio o tempo chuvoso que se fez sentir. A área ardida situa-se entre os 1100 e os 1200 hectares. Não houve baixas nem incidências graves.
Frisou ainda aquele responsável a necessidade de haver sempre máxima preocupação com a segurança dos Bombeiros, o que se consegue com formação e treino operacional.
5. Quadro de Honra e Medalhados
Só se chega ao Quadro de Honra com 40 ou mais anos de serviço. Passou ao Quadro de Honra o bombeiro Amândio Vingadas. Mas segundo o Comandante local, tal só o liberta das suas obrigações operacionais. No resto, continua tudo igual.
Receberam a Medalha Grau Bronze (5 anos de bom efetivo serviço) os seguintes bombeiros: Pedro Dias, Sónia Jesus, Maria João Pereira, Mário Silva, Rúben Cardoso, Joel Almeida, Lúcia Rocha e António Manuel Silva. Por sua vez, José Lucena, Álvaro Carvalho e António Jorge Pinto receberam a Medalha Grau Ouro (25 anos de bom efetivo serviço). Paulino Carvalho recebeu a Medalha Grau Ouro ( (20 anos de bom efetivo serviço).
Parabéns aos medalhados, foi o sentimento expresso pelos responsáveis da instituição.
6. Memória, reconhecimento e apreço
A memória esteve presente nos discursos dos vários intervenientes na sessão solene. Referindo-se à história da instituição, o presidente da direção falou de "homens e mulheres que com o seu exemplo nos contagiaram". O comandante dos Bombeiros sublinhou a "memória dos que nos deixaram", focand-se no Sr. Daniel Pereira e no P.e Seixeira, dizendo, em forma de prece, "junto do Senhor velarão pela nossa associação".
O presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses falou da boa impressão colhida na parada. Rigor, disciplina, organização, que ostentam o orgulho pela farda que os bombeiros envergam.
"Obrigado, amigos!", foi o sentimento manifestado pelo presidente da Câmara, que garantiu "apoiar e criar condições para que esta casa preste um serviço de excelência."
"Orgulhamos-nos do que somos: voluntários e pela paz", disse convictamente o Dr. Amaro, depois de uma palavra de felicitação ao comandante, pessoal de apoio, sua direção, funcionários e a todos os bombeiros.
Já o presidente da Assembleia Municipal exultou com o exemplo de cidadania que se vive e se expressa na instituição.
8 de dezembro: SOLENIDADE DA IMACULADA CONCEIÇÃO DE NOSSA SENHORA, PADROEIRA DE PORTUGAL
Por especial privilégio divino, e tendo em vista a missão que Deus lhe tinha destinado - ser a Mãe de Jesus, Filho de Deus e Redentor de todo o pecado - Deus preservou-a da mancha do pecado original.
Sempre os cristãos acreditaram que Nossa Senhora foi concebida sem pecado.
Portugal deve a Nossa Senhora a sua independência como nação:
a) --- Primeiro na Crise Política de 1383/85, já que a nossa vitória em Aljubarrota se deu em Dia de Nossa Senhora de Agosto e D. Nuno Álvares atribuiu essa vitória à poderosa intercessão de Nossa Senhora.
b) ---Depois, em 1640, quando, em 1 de Dezembro desse ano, conseguimos restaurar a nossa independência, depois de 60 anos debaixo do jugo espanhol.
Nas Cortes de 1646, terminadas as guerras da restauração que vencemos, D. João IV foi aclamado Rei de Portugal pelas Cortes (clero, nobreza e povo em assembleia) e o rei, em agradecimento a Nossa Senhora, declarou solenemente Nossa Senhora da Conceição "Rainha e Padroeira de Portugal".
O Papa Pio IX, em 8 de Dezembro de 1854, declarou solenemente, como dogma de fé, a Imaculada Conceição de Nossa Senhora.
Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO
ROGAI POR NÓS, QUE RECORREMOS A VÓS!
Portugal deve a Nossa Senhora a sua independência como nação:
a) --- Primeiro na Crise Política de 1383/85, já que a nossa vitória em Aljubarrota se deu em Dia de Nossa Senhora de Agosto e D. Nuno Álvares atribuiu essa vitória à poderosa intercessão de Nossa Senhora.
b) ---Depois, em 1640, quando, em 1 de Dezembro desse ano, conseguimos restaurar a nossa independência, depois de 60 anos debaixo do jugo espanhol.
Nas Cortes de 1646, terminadas as guerras da restauração que vencemos, D. João IV foi aclamado Rei de Portugal pelas Cortes (clero, nobreza e povo em assembleia) e o rei, em agradecimento a Nossa Senhora, declarou solenemente Nossa Senhora da Conceição "Rainha e Padroeira de Portugal".
O Papa Pio IX, em 8 de Dezembro de 1854, declarou solenemente, como dogma de fé, a Imaculada Conceição de Nossa Senhora.
Ó MARIA CONCEBIDA SEM PECADO
ROGAI POR NÓS, QUE RECORREMOS A VÓS!
IMACULADA
Senhora, nossa Mãe, por Deus pensada
Ornada e escolhida antes do nada
Floresceste no monturo como um lírio...
E brilhaste desde logo como um círio.
Senhora, nossa Mãe, por Deus pensada
Ornada e escolhida antes do nada
Floresceste no monturo como um lírio...
E brilhaste desde logo como um círio.
Teus olhos são de luz e de fulgor
Teu rosto é só carinho e só amor
Tens uma alma nunca suja, nunca impura
E um coração sempre cheio de ternura.
Pisaste com teus pés o mau Dragão
E por Ti Jesus desceu ao nosso chão.
A Terra deixou então de ser maldita
E a esperança rompeu nossa desdita.
Estrela Nova que brilhas no horizonte
Água Pura a jorrar em santa fonte
Concebida sem pecado original
Para sempre és Mãe, és Rainha, és Imortal.
J. Correia Duarte
Teu rosto é só carinho e só amor
Tens uma alma nunca suja, nunca impura
E um coração sempre cheio de ternura.
Pisaste com teus pés o mau Dragão
E por Ti Jesus desceu ao nosso chão.
A Terra deixou então de ser maldita
E a esperança rompeu nossa desdita.
Estrela Nova que brilhas no horizonte
Água Pura a jorrar em santa fonte
Concebida sem pecado original
Para sempre és Mãe, és Rainha, és Imortal.
J. Correia Duarte
sábado, 6 de dezembro de 2014
sexta-feira, 5 de dezembro de 2014
ABERTURA DA FEIRA DO LIVRO DO CENTRO ESCOLAR DE TAROUCA
Decorreu ontem, no Centro Escolar de Tarouca, a abertura da Feira do Livro, que contou com a presença do Vice Presidente da autarquia, José Damião. Esta iniciativa, promovida pelo Agrupamento de Escolas Dr. José Leite Vasconcelos, tem como principal objetivo a promoção do gosto pela leitura e a divulgação do conhecimento através dos livros,... promovendo atividades que envolvam toda a comunidade, principalmente a escolar.
Na sua intervenção, o Vice Presidente da Câmara, José Damião, destacou a importância de criar e consolidar hábitos de leitura, sublinhando que o enriquecimento cultural e social de cada um de nós passa também pelo que se aprende e se apreende nos livros.
A Feira do Livro, que estará patente na Biblioteca do Centro Escolar até ao próximo dia 11 de dezembro, dispõe de uma oferta abrangente de literatura infantil e infantojuvenil. Há também uma secção para adultos, criteriosamente selecionada, tendo em conta a variedade das temáticas e a atualidade das obras.
In Rádio Douro Nacional
quarta-feira, 3 de dezembro de 2014
Arcebispo de Madrid entre os pobres mais pobres da capital espanhola
"Então tu és o Papa?" Encharcado até ao pescoço, com a batina e os sapatos enlameados, Carlos Osóro não pôde deixar de sorrir. "Não, não sou, mas se quiseres posso ser teu amigo. Chamo-me Carlos, e tu?" O arcebispo de Madrid "enlameou-se" este sábado para visitar os mais pobres de entre os pobres da capital, os habitantes do povoado de El Gallinero, com quem partilhou mais de duas horas e meia numa experiência que, como comentou depois "me tocou".
Veja aqui a reportagem.
E nós por cá? Só Madrid é que tem bairros pobres? Em Setúbal, Lisboa, Braga, etc, não teremos bairros semelhantes?
Será a comunicação social que anda cega ou não terá nada para ver?
É muito fácil falar até à exaustão em periferias. Mas depois nem com a ponta do guarda-chuva as querem tocar...
terça-feira, 2 de dezembro de 2014
segunda-feira, 1 de dezembro de 2014
1 de dezembro: Restauração da Independência
O dia assinala o golpe revolucionário de 1 de Dezembro de 1640, que acabou com o domínio da dinastia filipina sobre Portugal, retirando o país do domínio espanhol e colocando no trono D. João IV. O golpe é designado como a Restauração da Independência.
O objetivo da suspensão, aprovada sob o governo de Pedro Passos Coelho em 2012, é "acompanhar, por esta via, os esforços de Portugal e dos portugueses para superar a crise económica e financeira que o país atravessa", sendo que outros três feriados foram também suspensos - Corpo de Deus, 5 de Outubro, e 1 de Novembro. A suspensão será reavaliada em 2017.
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Fonte: aqui
Reunião arciprestal
Reuniu na tarde de ontem o arciprestado Armamar-Tarouca. No Lar São João Baptista, Queimada.
Não conhecia aquele novo espaço. Gostei do que vi. Instalações modernas, amplas, práticas. Bom ambiente envolvente, espaços para estacionamento. Pareceu-me que o funcionamento se rege por critérios de operacionalidade, proximidade e humanidade.
Parabéns ao P.e Leontino e às comunidades que deitaram mãos à obra.
Depois de ter gostado muito do Lar de Tendais, tive a oportunidade de apreciar o de Queimada. A Igreja na linha da frente no serviço aos idosos, àqueles que a sociedade vai descartando com mais facilidade...
Quando parece que só se têm olhos para os defeitos das pessoas da Igreja, é bom que não sejamos cegos e saibamos valorizar o trabalho imenso e belamente humano que a Igreja presta à sociedade. E sabe Deus as dificuldades!
Quanto à reunião, longa e participada, os sacerdotes presentes, num espírito de acolhimento, abertura e de partilha crítica, tomaram conhecimento dos assuntos do último encontro do colégio de arciprestes, analisaram os documentos apresentados, falaram das perspectivas pastorais para a vivência do Advento/Natal e puseram em comum dificuldades, práticas pastorais e anseios. Não faltou, logicamente, um tempo para a oração. Seguiu-se a refeição, que decorreu num clima de amizade, troca de impressões e boa disposição.
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