sábado, 28 de agosto de 2021
Uma Igreja sem fé
quinta-feira, 26 de agosto de 2021
quarta-feira, 25 de agosto de 2021
terça-feira, 24 de agosto de 2021
CREIO NUM DEUS MACHISTA?
domingo, 22 de agosto de 2021
Quem vencerá este campeonato?
O meu Porto parece o "gira o disco e toca o mesmo". A mesma inconstância, o mesmo nervosismo, os mesmos processos, os mesmos sobressaltos para os adeptos, a mesma teimosia. Bem, já nem falo na (des)política desportiva do Clube...
Os factos chamam-me a ter os pés bem assentes na terra. Neste momento, as minhas expectativas não são altas. Benfica e Sporting estão bem mais fortes.
Mas não quero deixar morrer a esperança.
Por hoje, fico por aqui. É um desabafo que os meus amigos e visitantes farão o favor de compreender.
Gouveia e Melo por graça de Deus
Amato Gonçalo, aqui
sexta-feira, 20 de agosto de 2021
IGREJAS DE PORTAS ABERTAS?
Escreve o Papa Francisco no “Evangelho da Alegria”: «A Igreja «em saída» é uma Igreja com as portas abertas. Sair em direção aos outros para chegar às periferias humanas não significa correr pelo mundo sem direção nem sentido. Muitas vezes é melhor diminuir o ritmo, pôr de parte a ansiedade para olhar nos olhos e escutar, ou renunciar às urgências para acompanhar quem ficou caído à beira do caminho. Às vezes, é como o pai do filho pródigo, que continua com as portas abertas para, quando este voltar, poder entrar sem dificuldade.» (nº 46)
quinta-feira, 19 de agosto de 2021
A Igreja tem a ver com a grande política?
A origem da política remonta à participação na comunidade, à vida coletiva, ao bem comum.Esta é a grande política.
Depois há os partidos e organizações políticas ao serviço da grande política. Esta é a pequena política, não no sentido de menorização, nada disso, mas enquanto ao serviço da grande política.
1. A Igreja tem a ver com a grande política? TUDO. E com a pequena política? Enquanto instituição, não. Por isso a Igreja não quer os padres a militar em partidos políticos. Mas os leigos devem participar ativamente na vida política partidária onde são chamados a viver, propor e atuar conforme os valores do Evangelho.
2. Quanto à grande política, a Igreja tem, mormente a partir do Papa Leão XIII, uma belíssima doutrina social - DOUTRINA SOCIAL DA IGREJA cujos princípios fundamentais são estes: a dignidade da pessoa humana, a primazia do bem comum, o destino universal dos bens, a primazia do trabalho sobre o capital, a subsidiariedade e a solidariedade.
3. Cristo fala aberta e claramente: "Vós sois o sal da terra..."; "Vós sois a luz do mundo..."; "Vós sois fermento..."
quarta-feira, 18 de agosto de 2021
Há "a grande política e a pequena política"
Papa Francisco, aqui
terça-feira, 17 de agosto de 2021
Restrições previstas num despacho hoje publicado em Diário da República que limita a “venda de produtos prejudiciais à saúde” nos bufetes escolares e nas máquinas automáticas.
O Governo pretende que as escolas públicas comecem a oferecer refeições "nutricionalmente equilibradas, saudáveis e seguras".
Quando as aulas começarem, as escolas já não deverão ter “bolos ou pastéis com massa folhada e/ou com creme e/ou cobertura, como palmiers, jesuítas, mil-folhas, bolas de Berlim, donuts, folhados doces, croissants ou bolos tipo queque”, lê-se no despacho.
As refeições rápidas, designadamente hambúrgueres, cachorros-quentes, pizzas ou lasanhas, assim como os gelados também têm os dias contados.
Ainda no que toca a salgados, vão desaparecem os rissóis, croquetes, empadas, chamuças, pastéis de massa tenra, pastéis de bacalhau ou folhados salgados.
As sandes ou outros produtos com chouriço, salsicha, chourição, mortadela, presunto ou bacon também passam a estar interditos, assim como as sandes ou outros produtos que contenham ketchup, maionese ou mostarda.
As alternativas poderão passar por pão com queijo meio-gordo ou magro, ovo, fiambre pouco gordo, atum ou outros peixes de conserva com baixo teor de sal ou pão com pasta de produtos de origem vegetal à base de leguminosas ou frutos oleaginosos, uma vez que todos estes são alimentos autorizados.
Estas sandes devem ser acompanhadas com produtos hortícolas, tais como alface, tomate, cenoura ralada e couve roxa ripada, sugere o ministério da Educação no despacho.
O diploma estabelece ainda o fim das bolachas e biscoitos, nomeadamente as “bolachas tipo belgas, biscoitos de manteiga, bolachas com pepitas de chocolate, bolachas de chocolate, bolachas recheadas com creme e bolachas com cobertura”.
A lista de proibições chega também às bebidas, passando a ser proibido vender nas escolas públicas refrigerantes de fruta, com cola ou extrato de chá, assim como águas aromatizadas, refrescos em pó, bebidas energéticas e preparados de refrigerantes.
Em alternativa, os bares serão obrigados a ter água potável gratuita, assim como garrafas de água, leite e iogurtes, ambos meio-gordo e magro.
Também haverá “tisanas e infusões de ervas” e “bebidas vegetais, em doses individuais”, ambas sem adição de açúcar, assim como sumos de fruta e ou vegetais naturais, que contenham pelo menos metade de fruta e ou hortícolas e monodoses de fruta.
É também o fim dos rebuçados, caramelos, pastilhas elásticas com açúcar, chupas ou gomas, assim como dos snacks doces ou salgados, designadamente tiras de milho, batatas fritas, aperitivos, pipocas doces ou salgadas.
As sobremesas doces - mousse de chocolate, leite-creme ou arroz-doce – devem dar lugar à fruta, e os chocolates e barritas de cereais podem ser substituídos por snacks de fruta desidratada sem açúcar ou snacks à base de leguminosas, que contenham pelo menos metade de leguminosas e um teor de sal inferior a um grama.
Pão, fruta fresca e saladas são alguns dos alimentos obrigatórios, segundo o diploma que define ainda a obrigatoriedade de disponibilizar sopa de hortícolas e leguminosas nas escolas com ensino noturno.
Pão com queijo fresco, com requeijão ou um queijo pouco gordo são alternativas que as escolas passam a ter.
Cabe aos diretores das escolas definir o horário de funcionamento do bufete, mas o Governo recomenda que abra 20 minutos antes do início da primeira aula da manhã e que esteja fechado à hora do almoço, “exceto nas escolas que apenas disponham de ensino secundário, em que o bufete pode permanecer aberto sempre que se justifique”.
Sobre as máquinas de venda automática, o Governo sublinha que só devem ser equacionadas quando o serviço de bufete é insuficiente e que só poderão vender o que é permitido nos bares.
Além disso, estas máquinas “não podem disponibilizar chocolate quente nem adicionar mais de cinco gramas de açúcar por cada bebida”, acrescenta o diploma, que define que devem ser instaladas longe do bufete e com acesso bloqueado quando o refeitório está a funcionar.
Já sobre as refeições escolares, devem obedecer às orientações da Direção-Geral da Educação (DGE) e as ementas devem ser elaboradas, sempre que possível, sob orientação de nutricionistas.
As ementas e a composição das refeições devem contemplar os princípios da dieta mediterrânica, assim como refeições vegetarianas, dietas justificadas por prescrição médica (como as alergias ou intolerâncias alimentares) e dietas justificadas por motivos religiosos.
Fonte: aqui
domingo, 15 de agosto de 2021
42 anos depois
Mãe do Céu, que feliz coincidência! Nasci num dia 13 e fui ordenado na Solenidade da tua Assunção. Tens sido na minha vida porto seguro, ajuda sentida, carinho e alento. Quanto tenho para te agradecer, louvar e bendizer!
Por Ti consagro-me a Deus, a Ele me entrego.
Obrigado, Santa Mãe!
quinta-feira, 12 de agosto de 2021
Obrigado! Ainda mais neste dia...
domingo, 8 de agosto de 2021
sexta-feira, 6 de agosto de 2021
8 a 15 de agosto - Semana Nacional de Migrações: "Caminhemos juntos rumo a um nós cada vez maior"
Neste início da 49.ª Semana Nacional das Migrações, o Papa Francisco deixa-nos o desafio a caminhar. Mas define um modo e um rumo. Caminhemos juntos rumo a um nós cada vez maior.
Juntos,porque os caminhos de distração individualista são fatais.
Juntos, porque os caminhos de fuga ou isolamento não têm saída.
Juntos, porque sozinhos podemos ter miragens, vendo o que não existe (FT 8). Até o lema olímpico foi ampliado com este advérbio de modo: “mais rápido, mais alto, mais forte – juntos”.
Os católicos, que, por definição, devem ter um coração fraterno e universal, e todos os homens e mulheres de boa vontade, são desafiados a trabalhar juntos para recompor a família humana, para construir em conjunto o nosso futuro de justiça e paz, tendo o cuidado para que ninguém fique excluído. Para isso, empenhemo-nos em derrubar os muros que nos separam e em construir pontes de escuta e de diálogo, que favoreçam uma cultura do encontro, conscientes da profunda interligação que existe entre todos nós.
Isto podemo-lo fazer, desde já, com os nossos emigrantes, que regressam a Portugal. Saibamos acolhê-los entre nós, para que se sintam em sua própria casa. Isto podemo-lo fazer com os que procuram o nosso país para viver em paz, para estudar, para trabalhar e melhorar a sua vida. Estes imigrantes são uma bênção, a começar pelos dons que nos oferecem da sua diversidade cultural e religiosa e do seu admirável testemunho de resiliência. São eles que nos prestam os serviços mais humildes. Deles precisaremos cada vez mais, até pela crise demográfica que vivemos. Acolhendo-os, protegendo-os, promovendo-os, integrando-os, florescerá o milagre de um nós cada vez maior.quarta-feira, 4 de agosto de 2021
As ovelhas obedecem ao cão, mas só seguem o Pastor
Um testemunho no dia do padroeiro dos Párocos
Há muito quem pregue sobre as dificuldades da vida sacerdotal, fazendo crer que a missão é quase sobre-humana e que o padre é um “desgraçado”, um solitário e celibatário, a carregar uma cruz mais pesada que a dos demais.
terça-feira, 3 de agosto de 2021
O melhor túmulo dos mortos é o coração dos vivos
Diz a canção: "Ter um amigo é bom, vê-lo partir faz sofrer". D. Alzira, uma grande amiga. Desde a primeira hora da minha presença nesta comunidade, há 30 anos. Ainda recordo a sua palavra sentida e autêntica quando há 13 anos minha mãe faleceu: "A partir de agora, serei também sua mãe". Todos, antes da pandemia, no Dia da Mãe, ia entregar-lhe uma flor.
De uma fé simples, mas enraizada, cristalina e assumida, D. Alzira era uma presença assídua nas celebrações que ocorriam na Igreja Paroquial onde ela era zeladora do altar de Nossa Senhora do Rosário.
Quando a doença a reteve em casa, alguns anos a esta parte, esperava com ansiosa alegria que semanalmente lhe levassem a Sagrada Comunhão. Cristo era sua força e seu companheiro. Como entendia bem e melhor vivia a palavra de Jesus: "Eu sou o Pão vivo descido do Céu. Quem comer deste Pão viverão eternamente."
Quando surgiu a pandemia e deixou de ser possível levar Nosso Senhor aos doentes, ela nunca aceitou o facto e queixava-se com amargura.
Na altura das obras de restauro e conservação realizadas na Igreja Matriz, manifestou tanta vez a tristeza de não poder ir ver a "nossa Igreja" que amava profundamente.
Pessoa de trabalho - até para além das suas forças -, mantinha com o marido a sua pequena quinta num brinquinho. Aquele pequeno espaço fazia lembrar o paraíso blíblico. Ali gostava de receber os amigos com quem partilhava o que havia.
Muitos familiares encontram em sua casa acolhimento e dedicação sem resgatear esforços para que se sentissem bem.
Uma pessoa de oração, não só pela sua família, mas também pela paróquia e por todas as intenções que ela achava. Muitas vezes me disse: "Rezo todos os dias por si."
Era uma bela cozinheira. Então o bazulaque e a marrã cozinhados por ela, tornavam-se um "manjar dos deuses".
Porque é o único filho que ficou por cá, já que os outros partiram para governar a vida, o Eng. José Américo, tem sido de uma delicadeza, presença, dedicação e empenho notáveis. Os outros também fizeram o que puderam, mas este era o que estava por cá...
Até sempre, grande amiga!
Descansa na alegria dos braços do Pai.
Sei que continuas a amar-nos com o mesmo amor com que nos amaste em vida!