quarta-feira, 31 de outubro de 2012

PENSAMENTOS SOBRE A FÉ - VIII


TESTEMUNHAR A FÉ
«O cristão não pode jamais pensar que crer seja um facto privado.”
Carta apostólica Porta Fidei, nº10

Premissa
«[ ...] prescindir de Deus, atuar como se não existisse ou relegar a fé para o âmbito meramente privado mina a verdade do homem e hipoteca o futuro da cultura e da sociedade. Pelo contrário, dirigir o olhar para o Deus vivo garante a nossa liberdade e a verdade, é uma premissa para chegar a uma humanidade nova.”
Carta, 8 de julho de 2006

Coerência
«[ ...] a fé não se limita a sentimento privado, que possivelmente se esconde quando é incómoda, mas exige a coerência e o testemunho também em âmbito público em favor do homem, da justiça, da verdade.”
Angelus, 9 de outubro de 2005

Abertura
«[ ...] o conhecimento dos conteúdos em que se deve acreditar não é suficiente, se depois o coração — autêntico sacrário da pessoa não for aberto pela graça, que consente ter olhos para ver em profundidade e compreender que o que foi anunciado é a Palavra de Deus.”
Carta apostólica Porta Fidei, nº 10

Estar com o Senhor
«A fé é decidir estar com o Senhor, para viver com Ele. E este “estar com Ele” introduz na compreensão das razões pelas quais se acredita.»
Carta apostólica , Porta Fidei, nº 10

Generosidade
“Deus gosta de realizar as suas obras com meios pobres. Mas pede que Lhe ponhais à dis- posição uma fé generosa!”
Discurso, de marco de 2007

Testemunhar a fé
«A presença da fé no mundo é um elemento positivo, mesmo se não se converte ninguém; é um ponto de referência.»
Discurso, 7 de fevereiro dc 2008

Luz
«Apenas se encontra a luz que o ilumina e lhe dá plenitude de significado é que o ser humano é verdadeiramente feliz. Esta luz é a fé em Cristo, dom que se recebe no Batismo, e que deve ser redescoberta constantemente para ser transmitida aos outros.»
Discurso, 8 de novembro de 2009

Prova
«[ ...] nas dificuldades da vida é sobretudo a qualidade da fé de cada um que é provada e verificada: a sua solidez, a sua pureza e a sua coerência com a vida.”
Homilia, 3 de abril de 2006

Escola
“A escola da fé não é uma marcha triunfal, mas um caminho repleto de sofrimentos e de amor, de provas e de fidelidade a ser renovada todos os dias.”
Audiência Geral, 24 de maio de 2006

Fé viva
“Uma fé vigorosa deve atravessar certas provações. Uma fé viva deve crescer sempre. Para permanecer assim, a nossa fé em Jesus Cristo há de confrontar-se frequentemente com a falta de fé dos outros.”
Discurso, 27 de maio de 2006

 Fé verdadeira
«[ ...] a fé como atitude fundamental do espírito [...] não é uma coisa apenas intelectual ou sentimental — a fé verdadeira envolve toda a pessoa: pensamentos, afetos, intenções, relações, corporeidade, atividades, trabalho quotidiano.”
Audiência Geral, 31 de maio de 2006

“A tua fé te salvou.»
«‘Fides tua te salvam fecit’ diz o Senhor repetidas vezes àqueles que curou. Não é o contacto físico, não é o gesto exterior que decide, mas o facto de que aqueles doentes acreditaram. E nós podemos ainda servir o Senhor de modo vivaz unicamente se a fé se torna forte e se faz presente na sua abundância.»
Discurso, 7 de novembro de 2006

Critério
"A fé não é uma teoria que se pode fazer própria ou até pôr de lado. É uma coisa muito Concreta: é o critério que decide o nosso estilo de vida.”
Discurso, 23 de janeiro de 2006

O ensinamento de Maria
“[Maria] dirige-se a nós, dizendo: Tem a coragem de ousar com Deus! Tenta! Não tenhas medo d’Ele! Tem a coragem de arriscar com a fé! Tem a coragem de arriscar com a bondade! Tem a coragem de arriscar com o coração puro! Compromete-te com Deus, e então verás que precisamente assim a tua vida se há de tornar ampla e iluminada, não tediosa, mas repleta de surpresas infinitas, porque a bondade infinita de Deus jamais se esgota!”
Homilia, 8 de dezembro de 2005

Oração
«[ ...]  peçamos à Mãe de Deus que nos obtenha o dom de uma fé amadurecida: gostaríamos que esta fé se assemelhasse na medida do possível à sua, uma fé límpida, genuína, humilde e ao mesmo tempo corajosa, impregnada de esperança e de entusiasmo pelo Reino de Deus, uma fé separada de todo o fatalismo e totalmente orientada para cooperar em plena e jubilosa obediência à vontade divina, certeza absoluta de que Deus só deseja amor e vida, sempre e para todos. Obtém-nos, ó Maria, uma fé autêntica e pura. Que Tu sejas sempre agradecida e abençoada, Santa Mãe de Deus. Amém!”
Homilia, 31 de dezembro de 2006

Dia de Todos os Santos e dia de Fiéis Defuntos

Não confundamos!

Amanhã, dia 1 de Novembro, a Igreja celebra Todos os Santos.
 2 de Novembro, é que é o Dia de Fiéis Defuntos.

Se em muitas terras a procissão ao cemitério se realiza no dia 1 de Novembro, é por ser feriado (vai deixar de o ser a partir deste ano...). Como tal as pessoas estavam mais livres, deslocavam-se de longe...
Mas o dia dos "mortos", dos nossos entes queridos que já partiram, esse é em 2 de Novembro.

Dia um de Novembro é o dia dos VIVOS, e bem vivos!
Daqueles que passaram por este mundo e agora estão no Céu, na vida plena e definitiva, totalmente livres no Amor infinito de Deus, felizes para sempre.
Dia 1 de Novembro celebra essa assembleia incontável de redimidos que louvam o Senhor, provindos de todos os povos, raças e condições sociais.
Dia 1 de Novembro celebra os SANTOS todos e todos os Santos. Aqueles que a História recorda e os anónimos que são a esmagadora maioria. Muitos deles da nossa terra, da nossa família, da nossa amizade.


Dia de Todos os Santos recorda-nos que a santidade é para todos, todos!
A santidade é, sem dúvida, excepcional. Mas não devia ser a excepção.
A santidade é para todos. É para os que sobrevivem na eternidade. E é para os que ainda caminham no tempo.
 Por aqui se vê como, ao contrário do que parece aos olhos de muitos, a santidade não nos retira do mundo. É, aliás, no mundo que somos chamados à santidade.
Deus não deixa ninguém de lado no chamamento que faz. É por isso que o Concílio Vaticano II fala da «vocação universal» à santidade.


Se pensarmos bem, os santos não estão apenas no altar nem figuram  somente nos andores.
Não há só santos de barro. Há muitos santos de carne e osso, às vezes, mais osso que carne. Há muitos santos com fome. Há muitos santos na rua. Há muitos santos de enxada na mão. Há muitos santos lágrimas no rosto e rugas na face.

O banqueiro e a austeridade

Um conhecido banqueiro acha que o povo português ainda aguenta mais austeridade. Pelos vistos, só a morte é o limite. O exemplo da Grécia devia servir para recuar e não para reproduzir. As pessoas sobrevivem. Mas sobreviver - como dizia Edgar Morin - não é viver. E, já agora, será que todos estão a aguentar? Há muita gente a ir morrendo. Há muita gente a pôr termo à vida. Há muita gente com uma única refeição por dia. Há muita gente que nem isso consegue ingerir. Um pouco mais de respeito e de decoro não ficaria mal.
João Teixeira, in facebook

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Orquestra Ligeira da Câmara Municipal de Tarouca: uma referência cultural no concelho

 
Fundada e apoiada, desde a sua criação, pela Câmara Municipal de Tarouca, a Orquestra Ligeira da Câmara Municipal de Tarouca (OLCMT) é reconhecida, há mais de uma década, como um dos mais sólidos e fundamentais projetos na vida cultural tarouquense, sendo reconhecido o seu contributo para o desenvolvimento cultural do concelho.
A formação musical da Orquestra Ligeira da Câmara Municipal de Tarouca tem vindo a ser, progressivamente, alargada, contando hoje com um elenco musical constituído por cerca de três dezenas de músicos procedentes das Bandas Filarmónicas do concelho e da Academia de Música de Tarouca.
Atualmente, com regência e direção artística do Professor Telmo Gouveia, a OLCMT é uma estrutura cultural de elevado nível artístico que, ao longo do tempo e aproveitando as potencialidades musicais dos seus elementos e responsáveis, tem vindo a consolidar o seu reportório constituído por temas portugueses e grandes temas internacionais, com arranjos contemporâneos escritos ou adaptados especificamente por elementos do e para o grupo, o que tem proporcionado uma sonoridade ímpar e conquistado públicos de todas as idades.
Em cada temporada, a Orquestra Ligeira da Câmara Municipal de Tarouca realiza, regularmente, concertos no seu concelho, cumprindo a sua função descentralizadora, ao promover concertos por todo o território nacional e internacional, contando já, no seu currículo, atuações no Brasil e Suíça.
Ainda em 2012, a OLCMT participará, no próximo dia 17 de novembro, no Encontro de Orquestras, em Alcobaça, e realizará o “Concerto de Natal”, em dezembro, na cidade de Tarouca.
A Câmara Municipal de Tarouca, enquanto entidade promotora da OLCMT, congratula-se pela excelente qualidade evidenciada pois, para além de muito bem dignificar o seu concelho, integrando novos elementos e valorizando a identidade local, a orquestra tem conquistando todas as audiências que a escutam.
Gabinete de Informação, Relações Públicas e Turismo
Câmara Municipal de Tarouca

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

"¿Por qué no te callas?" ou ¿Por qué te callas?

O bispo das Forças Armadas e de Segurança disse este domingo que é necessário reconquistar a independência económica e financeira do país sem sobrecarregar os mais necessitados.
Na homilia da missa do Dia do Exército, a que presidiu nas Caldas da Rainha, D. Januário Torgal Ferreira recordou ensinamentos da Doutrina Social da Igreja como “a distribuição dos bens, o justo salário, o impedimento da confiscação”.
Os cuidados a crianças, idosos ou abandonados, acrescentou, “não podem ser impedidos”.
Falando aos militares, o prelado defendeu que estes devem “garantir um Estado de Direito” e a “estabilidade da paz”, em momento de “desconfiança”
“Nós não permitiremos que, por esta vil tristeza, a pátria que deu tanto trabalho a tantos se possa perder, como todos os dias temos andado a assistir”, disse, na igreja de Nossa Senhora da Conceição.
In ecclesia

"¿Por qué no te callas?"
¿Por qué te callas?
 
"¿Por qué no te callas?" ("Por que não te calas?") foi uma frase dita pelo rei Juan Carlos de Espanha ao presidente venezuelano Hugo Chávez durante a XVII Conferência Ibero-Americana, realizada na cidade de Santiago do Chile, no final de 2007.
A frase ficou célebre e correu mundo.
 
A propósito de D. Januário, tenho ouvido frequentemente pessoas que lhe aplicam a mesma pergunta: "Por que não te calas?"
Nem sempre concordo com D. Januário no modo como coloca as questões e as formula. Mas admiro-lhe a coragem, a profecia, o destemor, a fidelidade ao Evangelho.
Punhamos a questão. Se por hipótese absurda, Cristo tivesse posto a profecia de lado, acham que o teriam crucificado?  Teria sido um homem bom, justo, íntegro, piedoso, arrebatador de multidões, místico, bom comunicador, operador de milagres...  Mas inofensivo para os poderes instalados e para a mentalidade reinante. Penso que nada de especialmente grave lhe teria acontecido...

A pergunta desta hora, na minha opinião, deve ser exactamente ao contrário: "¿Por qué te callas?", Igreja que estás em Portugal?
"O homem é o caminho da Igreja, e Cristo é o caminho do homem", segundo o pensamento de João Paulo II. E Bento XVI disse aos Bispos Portugueses aquando da Visita Ad Sacra Limina, "é preciso mudar".
A grande maioria dos nos Bispos está demasiado calada. O profetismo? Metido "na gaveta". Muito preocupados com a "santa prudência", procuram nada dizer que os comprometa. Assim, os problemas serão menores...
Resulta uma Igreja demasiado fechada em si própria. Os "nosso" sínodo, as "nossas" comemorações, o cumprimento das "nossas" leis canónicas, a "nossa" piedade, as "nossas" manifestações religiosas...
Mas só uma Igreja aberta ao mundo, suas angústias, preocupações e alegrias, será mobilizadora. A Igreja só cresce quando se abre. Fechada estagna e afasta.

domingo, 28 de outubro de 2012

sábado, 27 de outubro de 2012

Junta de Freguesia de Tarouca organiza caminhada solidária

Veja aqui

Os três passos fundamentais, no caminho da fé cristã



1. Sem a humildade, de quem se reconhece necessitado de salvação, não é possível chegar à fé, que nos salva.

2. A fé é verdadeiramente um dom de Deus, uma graça (cf. CIC 153)mas é também «um ato autenticamente humano» (CIC 154), pelo qual o homem, de modo livre e inteligente, confia em Deus e adere à sua Palavra.

3. A fé torna-se então, e para sempre, uma “companheira de vida, que nos permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós” (PF 15).

Mudança da hora

imageOs relógios vão recuar uma hora na madrugada do próximo domingo, mudando, quando forem duas horas, para a uma, dando-se assim início ao horário de Inverno, que se prolongará até Março de 2013, altura em que se regressa à hora de Verão
A mudança de hora resulta de uma directiva comunitária e acontece em toda a União Europeia, continuando a verificar-se as diferenças horárias entre os países dos três fusos horários que atravessam o continente europeu.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Despesa com alunos, fome nas escolas

Alunos carenciados em Castelo Branco já levam sobras da cantina para casa
AQUI


Alunos do privado saem mais baratos ao Estado
AQUI


Cada aluno custa ao Estado 50 mil euros
AQUI

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

O primeiro sobrinho-neto


Nasceu ao princípio da tarde de hoje. Sê bem-vindo, Tomás Bernardo!
É o primeito sobrinho-neto. Também por isto, toda a família ficou feliz.
Parabéns aos simpáticos pais da criança, o Carlos e a Susana.
Tomás, que tenhas uma longa e ditosa viagem nesta vida e que o Deus  do Amor te conceda tudo o que precisas para cresceres realizado e feliz.

Pensamentos sobre a Fé - VII


 
FÉ E RAZÃO
“A fé tem uma sua dimensão racional e intelectual que lhe é essencial.»
Discurso, 20 de janeiro de 2012

Uma fé razoável
“Devemos ser pessoas que vivem a fé, que pensam a fé e que a conhecem interiormente. Assim em nós mesmos a fé torna-se razão, torna-se razoável.
Discurso, 21 de julho de 2007

Reciprocidade
“(…) para Deus entrar verdadeiramente nas realidades humanas, não basta ser pensado por nós, requer-se que Ele mesmo venha ao nosso encontro e nos fale. Por isso, a razão necessita da fé para chegar a ser totalmente ela própria: razão e fé precisam uma da outra para realizar as suas verdadeiras natureza e missão.”
Carta enciclica Spe Salvi, n.° 23

Amizade natural
“(…) entre fé e razão existe uma amizade natural, fundada na própria ordem da criação. O Servo de Deus João Paulo II, no incipit da encíclica Fides et Ratio escreve: “A fé e a razão são como duas asas, com as quais o espírito humano se eleva rumo à contemplação da verdade”. A fé está aberta ao esforço de compreensão da parte da razão; a razão, por sua vez, reconhece que a fé não a mortifica, aliás, estimula-a para horizontes mais amplos e elevados. Insere-se aqui a perene lição da teologia monástica. Fé e razão, em recíproco diálogo, vibram de alegria quando ambas estão animadas pela busca da união íntima com Deus.”
Audiência Geral, 28 de outubro de 2009

Aceitação
“Crer significa antes de tudo aceitar como verdade aquilo que a nossa mente não compreende totalmente. É preciso aceitar o que Deus nos revela sobre Si mesmo, sobre nós mesmos e sobre a realidade que nos circunda, também a invisível, inefável, inimaginável. Este ato de aceitação da verdade revelada alarga o horizonte do nosso conhecimento e permite-nos alcançar o mistério no qual a nossa existência está imergida. Não se concede facilmente um consentimento a este limite da razão. E é precisamente aqui que a fé se manifesta na sua segunda dimensão: a de se confiar a uma pessoa - não a uma pessoa qualquer, mas a Cristo. É importante aquilo em que cremos, mas ainda mais importante é aquele em quem cremos.”
Homilia, 28 de maio de 2006

Preâmbulo
“Por outro lado, não podemos esquecer que, no nosso contexto cultural, há muitas pessoas que, embora não reconhecendo em si mesmas o dom da fé, todavia vivem uma busca sincera do sentido último e da verdade definitiva acerca da sua existência e do mundo. Esta busca é um verdadeiro ‘preâmbulo’ da fé, porque move as pessoas pela estrada que conduz ao mistério de Deus. De facto, a própria razão do homem traz inscrita em si mesma a exigência “daquilo que vale e permanece sempre”. Esta exigência constitui um convite permanente, inscrito indelevelmente no coração humano, para caminhar ao encontro d’Aquele que não teríamos procurado se Ele mesmo não tivesse já vindo ao nosso encontro. É precisamente a este encontro que nos convida e abre plenamente a fé.”
Carta apostólica Porta Fidei, nº 10

Perspetivas
“(…) a fé é capaz de oferecer perspetivas de esperança a todos os projetos que tenham a peito o destino do homem. A fé perscruta o invisível e, por isso mesmo, é amiga da razão que levanta as interrogações essenciais de onde o nosso caminho sobre a Terra espera haurir um sentido.”
Discurso, 11 de novembro de 2006

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Perda de um milhão de pessoas, em Portugal, nas próximas duas décadas


A presidente da Associação Portuguesa de Demografia alerta para o facto de que muitos jovens portugueses vão sair do país nos próximos anos, por falta de emprego. Maria Filomena Mendes, também investigadora da Universidade de Évora, antevê a perda de um milhão de pessoas, em Portugal, nas próximas duas décadas, cenário que classifica de preocupante.
"Muito provavelmente, no curto prazo, nós vamos aumentar a emigração de jovens, porque os jovens não têm emprego e porque o emprego é cada vez mais precário. As pessoas para constituírem família, para saírem de casa dos pais ou para decidirem ter filhos, a estabilidade financeira é fundamental. Isso vai obviamente ter as suas implicações," afirma. Sai a população jovem activa, diminui o número de nascimentos em Portugal e o país também não consegue renovar-se, retendo os imigrantes.
"Estamos a falar fundamentalmente de população jovem em idade activa e de nascimentos. Quem sai, em vez de ter os filhos em Portugal, vai tê-los noutros países, aumentando o número de nascimentos nesses países e diminuindo no nosso. Portanto, há uma redução por via da emigração (da saída), temos muito mais dificuldade em captar imigrantes e retê-los aqui e, por outro lado, isto tem influência na fecundidade e no número de nascimentos que vamos ter," explica Maria Filomena Mendes.
In O Amigo do Povo

Entre as 00.00 horas e as duas e meia da manhã, 90 mil crianças e jovens com idades compreendidas entre os 4 e os 14 anos, estão a ver televisão


 Um valor considerado alarmante pelos especialistas!
E os pais dormem, dormem, dormem...
 
Hoje li uma notícia que me chocou.
A medição de audiências em Portugal indica que há, em média, 89 820 crianças – dos 4 aos 14 anos – a ver televisão depois da meia-noite. Um valor considerado alarmante pelos especialistas. E não é para menos.

Conheço alguns casos de adolescentes que dizem entre os colegas que se levantam mansamente durante a noite – quando os pais já dormem sossegadamente – e ficam horas a ver televisão, decerto programas que nem os adultos deviam ver. E sei de um ou outro caso em que tais programas estragaram o futuro equilíbrio desses adolescentes.
 
No total, há milhão e meio de portugueses que, entre as 00.00 horas e as duas e meia da manhã, estão a ver televisão. Dentro daquele valor médio registado no mês de outubro, perto de 90 mil são crianças e jovens com idades compreendidas entre os 4 e os 14 anos.
"Olho para estes números com surpresa e aflição", declara Eduardo Sá, psiquiatra de crianças.
Este especialista teme que tal valor na medição de audiências possa significar uma ausência de acompanhamento por parte dos adultos. "Significa que os pais, em suaves prestações, se demitem de ser pais. E isso é um perigo. Grave", sustenta.
Calculo que muitas destas crianças até tenham um televisor no seu quarto. Pois Portugal está entre os três países com mais televisões. Pelo menos um estudo do Eurobarómetro revela que apenas 1 por cento dos portugueses não têm televisor dentro de casa. À frente de Portugal só mesmo a Grécia e o Chipre. O estudo refere que 15 por cento das habitações têm, em simultâneo, aparelhos normais e de grandes dimensões (ecrãs gigantes).
Que esta referida medição de audiências acorde os pais. Pelo menos os que têm verdadeiro amor aos filhos!
Fonte: O Amigo do Povo

terça-feira, 23 de outubro de 2012

PENSAMENTOS SOBRE A FÉ - VI


 
FÉ E VIRTUDES TEOLOGAIS
“[A fé] é companheira de vida, que permite perceber, com um olhar sempre novo, as maravilhas que Deus realiza por nós.”
Carta apostólica Porta Fidei, nº 15

1. Fé e Esperança
Antídoto
“A fé que age na caridade é o verdadeiro antídoto contra a mentalidade niilista, que na nossa época difunde cada vez mais a sua influência no mundo.»
Angelus, 18 de novembro de 2007

Substância
“Fé é substância da esperança.”
Carta encíclica Spe Salvi, nº 10

Crise
“[…] a atual crise da fé “[…] concretamente, é sobretudo uma crise da esperança cristã.”
Carta encíclica Spe Salvi, nº 17

Âncora
“A esperança cristã, radicada numa fé sólida na palavra de Cristo, é a âncora de salvação que nos ajuda a superar as dificuldades aparentemente insuperáveis e nos permite entrever a luz da alegria também além da escuridão do sofrimento e da morte.”
Homilia, 16 de outubro de 2006

2.Fé e Caridade
Caminho
“A fé é um caminho de iluminação: parte da humildade de se reconhecer necessitados de salvação e chega ao encontro pessoal com Cristo, que chama a segui-lO pelo caminho do amor.”
Angelus, 29 de outubro de 2006

Sede
“Deus tem sede da nossa fé e do nosso amor.”
Angelus, 24 de fevereiro de 2008

Esperança de amor
“[…] a fé cresce quando é vivida como experiência de um amor recebido e é comunicada como experiência de graça e de alegria.”
Carta apostólica Porta Fidei, nº7

Reciprocidade
“A fé sem a caridade não dá fruto, e a caridade sem a fé seria um sentimento constantemente à mercê da dúvida. Fé e caridade reclamam-se mutuamente, de tal modo que uma consente à outra realizar o seu caminho.»
Carta apostólica Porta Fidei, nº 14

A fé do cristão
«[São Paulo] escreve na Carta aos Romanos: “Pois estamos convencidos de que é pela fé que o homem é justificado, independentemente das obras da lei” (3, 28). E também na Carta aos Gálatas: “O homem não é justificado pelas obras da Lei, mas unicamente pela fé em Jesus Cristo; por isso, também nós acreditámos em Cristo Jesus para sermos justificados pela fé em Cristo e não pelas obras da Lei; porque pelas obras da Lei nenhuma criatura será justificada” (2, 16). “Ser justificados” significa ser tornados justos, isto é, ser acolhidos pela justiça misericordiosa de Deus, e entrar em comunhão com Ele, e por conseguinte poder estabelecer uma relação muito mais autêntica com todos os nossos irmãos: e isto com base num perdão total dos nossos pecados. Pois bem, Paulo diz com muita clareza que esta condição de vida não depende das nossas eventuais boas obras, mas de uma mera graça de Deus: “Sem o merecerem, são justificados pela sua graça, em virtude da redenção realizada em Cristo Jesus” (Rm 3, 24).”
Audiência Geral, 8 de novembro de 2006

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

"Em Portugal só se ganham eleições com mentiras"

Veja aqui

Canto


A inteligente resposta de um pai

Há uns anos, um pai trazia 4 filhos a estudar numa escola católica.
A opção pelo ensino privado havia sido tomada em casal. Não fora fácil a escolha, dado que os recursos económicos eram limitados.  Mas esta família preferiu escolher uma vida mais austera, prescindido de muita coisa - como roupas de marca, telemóveis caros, férias, passeios, vida social cara, etc. Para ambos, a educação dos filhos era a prioridade das prioridades e, no seu entender, o ensino privado oferecia outras possibilidades de sucesso e outra formação integral.
Um dia o pai vai à escola e encontra-se com o director desse estabelecimento de ensino. As informações são as melhores. Não admira. "Casa de pais, escola de filhos".
A certa altura, o director diz: " A sua filha mais nova é ainda melhor dos que os três irmãos mais velhos".
O pai ouve e responde sabiamente: "Se ela for como os irmãos, já não é nada mau."

domingo, 21 de outubro de 2012


Boa Semana
recados, poemas, mensagens de boa semana para orkut

Preços da gasolina e do gasóleo com a maior descida do ano


O preço da gasolina vai descer esta segunda feira: vai ser mesmo a maior queda do ano. A descida deverá chegar aos 5 cêntimos por litro. Em causa está a forte desvalorização das cotações da gasolina nos mercados internacionais, na última semana. O preço do litro do gasóleo também deverá descer, mas dois cêntimos. O preço médio do litro de gasolina em Portugal é actualmente de 1 euro e 68 cêntimos. No entanto, há postos de abastecimento onde o litro de gasolina custa mais de um euro e 70 cêntimos. Os dados são da Direcção Geral de Energia que revelam também que o gasóleo custa em média um euro e 49 cêntimos.
Fonte: aqui

sábado, 20 de outubro de 2012

PENSAMENTOS SOBRE A FÉ - V


EDUCAR PARA A FÉ
«A educação para a fé deve consistir antes de tudo em desenvolver o que no homem é bom.”
Discurso, 26 de novembro de 2005

Fides ex auditu
«A fé, como conhecimento e profissão da verdade sobre Deus e sobre o homem, surge da pregação, e a pregação surge pela palavra de Cristo”, afirma São Paulo (Rm 10, 17).
Homilia, 26 de maio de 2006

Descoberta
«(...) descobrir a beleza e a alegria da fé é um caminho que cada nova geração deve percorrer pessoalmente, porque na fé é posto em jogo tudo o que sentimos mais como nosso e que nos é mais íntimo, o nosso coração, a nossa inteligência, a nossa liberdade, numa relação profundamente pessoal com o Senhor que age dentro de nós.”
Discurso, 5 de junho de 2006

Perguntar
“Antes de tudo, devemos perguntar. Quem não pergunta não recebe resposta, Mas, acrescento, para a Teologia é preciso, além da coragem de perguntar, também a humildade de ouvir as respostas que a fé cristã nos dá.»
Discurso, 21 de março de 2007

A Testemunha
«Central na obra educativa, e especialmente na educação para a fé, que é o vértice da formação da pessoa e o seu horizonte mais adequado, é em concreto a figura da testemunha: ela torna-se ponto de referência precisamente enquanto sabe dizer a razão da esperança que anima a sua vida (cf. 1 Pd 3, 15), e está pessoalmente comprometida com a verdade que propõe. Por outro lado, a testemunha nunca se propõe a si mesma como ponto de referência, mas propõe algo, ou melhor Alguém maior do que ela que encontrou e de quem experimentou a bondade confiante. Assim, cada educador e testemunha encontra o seu modelo insuperável em Jesus Cristo, a grande testemunha do Pai, que nada dizia de Si mesmo, mas falava como o Pai Lhe tinha ensinado (cf. Jo 8, 28).»
Discurso, 6 de junho de 2005

Crise de fé
«Como sabemos, em vastas áreas da Terra a fé corre o perigo de se extinguir como urna chama que deixa de ser alimentada. Estamos diante de uma profunda crise de fé, de uma perda do sentido religioso que constitui o maior desafio para a Igreja de hoje. Por conseguinte, a renovação da fé deve ser a prioridade no compromisso de toda a Igreja nos nossos dias. Faço votos por que o Ano da Fé possa contribuir, com a colaboração cordial de todos os componentes cio Povo de Deus, para tornar Deus de novo presente neste mundo e abrir aos homens o acesso à fé, para confiar naquele Deus que nos amou até ao fim (cf. fo 13, 1), em Jesus Cristo crucificado e ressuscitado.”
Discurso, 27 de janeiro de 2012

Crise de fé (2)
“Sucede não poucas vezes que os cristãos sintam maior preocupação com as consequências sociais, culturais e políticas da fé do que com a própria fé, considerando esta como um pressuposto óbvio da sua vida diária. Ora um tal pressuposto não só deixou de existir, mas frequentemente acaba até negado. Enquanto, no passado, era possível reconhecer um tecido cultural unitário, amplamente compartilhado no seu apelo aos conteúdos da fé e aos valores por ela inspirados, hoje parece que já não é assim em grandes setores da sociedade devido a uma profunda crise de fé que atingiu muitas pessoas.”
Carta apostólica Porta Fidei, nº 2

Alegria
“Na medida em que nos alimentamos de Cristo e estamos apaixonados por Ele, sentimos também dentro de nós o estímulo de conduzir outros para Ele: de facto, não devemos ter só para nós a alegria da fé, devemos transmiti-la. Esta necessidade torna-se ainda mais forte e urgente na presença daquele estranho esquecimento de Deus que hoje existe em amplas partes do mundo, e em certa medida também aqui em Roma. Deste esquecimento surgem muitos murmúrios efémeros, muitas contendas inúteis, mas também uma grande insatisfação e um sentido de vazio.”
Discurso, 5 de junho de 2006

Anúncio
“(…) é preciso anunciar de novo com vigor e alegria o acontecimento da morte e ressurreição de Cristo, coração do Cristianismo, fulcro portante da nossa fé, meio poderoso das nossas certezas, vento impetuoso que afasta qualquer receio e indecisão, qualquer dúvida e cálculo humano. Só de Deus pode vir a mudança decisiva do mundo.
Homilia, 19 de outubro de 2006

 Fé na Palavra
«O Evangelho não pode esclarecer em profundidade as consciências e transformar a partir de dentro as culturas, se cada fiel não se deixa arrebatar na sua vida pessoal e comunitária pela Palavra de Cristo, que convida, mediante uma conversão autêntica e duradoura, a dar uma resposta de fé pessoal e adulta, em vista de uma fecundidade social e de uma fraternidade entre todos.”
Discurso, 27 de janeiro de 2006

Cumprir a Palavra
«A vida do cristão é vida de fé, alicerçada na Palavra de Deus e por ela alimentada. Nas provações da vida e em cada tentação, o segredo da vitória consiste em ouvir a Palavra de verdade e em rejeitar com determinação a mentira e o mal. Este é o programa verdadeiro e central [do cristão]: ouvir a palavra de verdade, viver, dizer e cumprir a verdade, rejeitando a mentira que envenena a humanidade e constitui a porta de todos os males.”
Audiência Geral, 1 de março de 2006

Aos jovens
«O primeiro [ponto] é o anúncio da fé aos jovens do nosso tempo. Os jovens de hoje vivem numa cultura secularizada, orientada totalmente para as coisas materiais. Na vida quotidiana, nos meios de comunicação, no trabalho, no tempo livre experimentam muito mais uma cultura na qual Deus não está presente. E contudo eles esperam Deus.»
Discurso, 18 de novembro de 2006

A família cristã
«A família cristã transmite a fé quando os pais ensinam os seus filhos a rezar e rezam com eles (cf. Familiaris Gonsortio, n. 60); quando os aproximam dos sacramentos e os vão introduzindo na vida da Igreja; quando todos se reúnem para ler a Bíblia, iluminando a vida familiar à luz da fé e louvam a Deus como Pai.”
Homilia, 9 de julho de 2006

Igreja doméstica
«A linguagem da fé aprende-se nos lares onde esta fé cresce e se fortalece através da oração e da prática cristã.”
Discurso, 8 de julho de 2006

A certeza da fé
«Se não aprendermos de novo os fundamentos da vida, se não descobrirmos de maneira renovada a certeza da fé ser-nos-á cada vez menos possível confiar aos outros o dom da vida e a tarefa de um futuro desconhecido.»
Discurso, 22 de dezembro de 2006

O catecismo da Igreja católica
“(…) o Ano da Fé deverá exprimir um esforço generalizado em prol da redescoberta e do estudo dos conteúdos fundamentais da fé, que têm no Catecismo da Igreja Católica a sua síntese sistemática e orgânica.»
Carta apostólica Porta Falei, nº 11

O exemplo impressionante do presidente do Uruguai

 A gente nem quer acreditar, quando lê, em Isabel Gómez Acebo e no "Courier International", o exemplo impressionante do presidente do Uruguai, José Mujica. Após a eleição, continua a viver na sua pequena casa, numa zona da classe média, nos arredores de Montevideu. Tem um salário de 12500 dólares mensais, mas dá 90%, vivendo com 1250 (que lhe basta, pois muitos concidadãos vivem com menos). A mulher, a senadora Lucía Topolansky, também dá a maior parte do seu salário. Como transporte oficial utiliza um Chevrolet Corsa. Durante o Inverno, a residência oficial servirá de abrigo aos sem tecto. Mandou vender a residência de Verão do presidente, e o resultado da venda destina-se, entre outros usos, à construção de uma escola agrária para jovens sem posses.
Na reunião do Rio+20, pronunciou um discurso especial. Aconselhou a uma mudança de vida, pois foi para sermos felizes que viemos ao mundo. Ora, na sociedade actual, vivemos completamente obcecados com o consumismo: trabalhamos para consumir sempre mais... tendo de pedir empréstimos que temos de devolver, e esquecemo-nos da felicidade. É este o destino da vida humana? Terminou, estimulando à luta pela conservação do meio ambiente, porque "é o primeiro elemento que contribui para a felicidade".
Fonte: aqui

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

IMAGENS DO CENTRO PAROQUIAL SANTA HELENA DA CRUZ


Veja aqui mais imagens.

Precisamos de todos e todos vamos conseguir construir a 3ª parte do Centro Paroquial.
A hora é decisiva.
Partilhe!
Seja generoso!
Obrigado.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O que os jornais dizem

Bares das escolas

Os alimentos pouco saudáveis vão ficar mais caros nos bares das escolas. O objectivo é promover uma alimentação saudável junto dos alunos, que vão deixar de encontrar determinados produtos à venda.

Na lista de líquidos a banir dos bares escolares, aos chás gelados juntam-se, agora, as bebidas energéticas e os refrigerantes. Rui Lima, técnico da direcção geral da Educação, justifica com o excesso de açúcar. Já quanto aos alimentos, as massas folhadas e os fritos deixam de estar disponíveis. De acordo com o documento a ser enviado para as escolas, produtos como o chocolate, pastelaria, bolachas ou barritas de cereais ficam mais caros. A margem de lucro por parte dos bares pode subir até aos 20% e o destino dessa verba está bem definido: "Só pode reverter no fornecimento de pequenos-almoços ou refeições intercalares para alunos carenciados ou na aquisição de equipamentos que favoreçam os bons hábitos alimentares, nomeadamente, vitrinas de frios, máquinas de sumos ou batidos", explica Rui Lima.

Este plano, elaborado conjuntamente pelas direcções gerais de Educação e da Saúde, indica que as escolas devem privilegiar alimentos como sandes com salada, lacticínios e sumos de fruta. Neste tipo de produtos, a margem de lucro dos bares está limitada a 5%.

Rendimento de Inserção

Uma das críticas que por vezes ouvimos é que há muita gente a receber subsídios do Estado e com possibilidades de fazer um trabalho útil em favor da comunidade. Há terrenos ou pinhais públicos que podiam ser cultivados ou limpos e há outros trabalhos que muitos desses que recebem subsídios podiam fazer para assim retribuírem pelo menos em parte o dinheiro que recebem.

Claro que nem todos os partidos acham isso bem, mas parece que este governo vai implementar alguma coisa nesse sentido. Segundo lemos, as pessoas em idade activa e com capacidade para trabalhar que recebam subsídios do Estado, nomeadamente o Rendimento Social de Inserção (RSI), vão trabalhar até 15 horas por semana, num total máximo de três dias úteis. Os beneficiários de RSI vão desenvolver trabalho social no âmbito desta medida, aprovada pelo Governo e anunciada há tempos. O ministro da Solidariedade e Segurança Social, Mota Soares, adiantou que serão somente abrangidos por esta medida cidadãos com capacidade activa para trabalhar e "sem idosos ou crianças a seu cargo".
Fonte: aqui

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Opinião no JN - O patriarca do come e cala

Fonte: aqui

PENSAMENTOS SOBRE A FÉ - IV


CRER COM A IGREJA

“A missão da Igreja consiste em nutrir sempre a fé e a esperança do povo cristão.”
Homilia, 21 de outubro de 200



Crer com
«[...] fé é sempre também um acreditar junto com os outros. Ninguém pode crer sozinho.
Recebemos a fé, diz-nos Paulo, através da escuta. E a escuta é um processo que requer estar juntos de modo espiritual e físico. Somente na grande comunhão dos fiéis de todos os tempos que encontraram a Cristo e foram encontrados por Ele posso crer. O facto de poder crer, de devo-o, antes de mais nada, a Deus que Se dirige a mim e por assim dizer, ‘acende’ a minha fé. Mas, de um modo muito concreto, devo a minha fé àqueles que vivem ao meu redor e que acreditaram antes de mim e acreditam juntamente comigo. Este grande ‘com’, sem o qual não pode haver qualquer fé pessoal, é a Igreja.”
Homilia, 24 de Setembro de 2011

Deixar-se cair
«[...] ninguém crê só por si mesmo. Nós cremos sempre em e com a Igreja. O credo é sempre um ato partilhado, um deixar-se inserir numa comunhão de caminho, de vida, de palavra, de pensamento. Nós não ‘fazemos’ a fé, no sentido de que é antes de tudo Deus quem a dá. Mas, não a ‘fazemos’ também no sentido de que ela não deve ser inventada por nós. Devemos deixar-nos cair, por assim dizer, na comunhão da fé, da Igreja. Crer é um ato católico em si.»
Discurso, 2 de Março de 2006

Gerados para a fé
“Ter fé é apoiar-se na fé dos teus irmãos, e fazer com que a tua fé sirva também de apoio para a fé de outros. Peço-vos, queridos amigos, que ameis a Igreja, que vos gerou na fé, que vos ajudou a conhecer melhor Cristo, que vos fez descobrir a beleza do seu amor. Para o crescimento da vossa amizade com Cristo é fundamental reconhecer a importância da vossa feliz inserção nas paróquias, comunidades e movimentos, bem como a participação na Eucaristia de cada domingo, a receção frequente do sacramento do perdão e o cultivo da oração e a meditação da Palavra de Deus.»
Homilia, 21 de Agosto de 2011

Na comunhão da Igreja
«[...] seguir Jesus na fé é caminhar com Ele na comunhão da Igreja. Não se pode, sozinho, seguir Jesus. Quem cede à tentação de seguir “por conta sua” ou de viver a fé segundo a mentalidade individualista que predomina na sociedade corre o risco de nunca encontrar Jesus Cristo, ou de acabar seguindo uma imagem falsa d’Ele.»
Homilia, 21 de agosto de 2011

Relação
«[...] a fé cristã não é algo meramente espiritual e interior e a nossa própria relação com Cristo não é apenas subjetiva e privada. Ao contrário, é uma relação totalmente concreta e eclesial.»
Discurso, 13 de Maio de 2005

Ação de contraste
“Com a sua longa tradição de respeito pela justa relação entre fé e razão, a Igreja desempenha um papel crucial na luta contra as correntes culturais que, com base num individualismo extremo, tentam promover conceitos de liberdade separadas da verdade moral. A nossa tradição não fala de uma fé cega, mas de uma perspetiva racional que liga o nosso empenho por construir urna sociedade autenticamente justa, humana e próspera à nossa certeza última de que o universo possui uma lógica interna acessível à razão humana.»
Discurso, 19 de janeiro de 2012

Como Maria
“[Maria] acolheu Jesus com fé e com amor O deu ao mundo. Esta é também a nossa vocação e a missão da Igreja: acolher Cristo na nossa vida e doá-l’O ao mundo, ‘para que o mundo seja salvo por Ele’ (Jo 3, 17).»
Angelus, 8 de dezembro de 2006

Il Divo - Amazing Grace

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

PENSAMENTOS SOBRE A FÉ - III

ENTREGAR-SE TOTALMENTE A DEUS
“A fé em Deus defende o homem em todas as suas debilidades e insuficiências [...]”
Homilia, 29 de setembro de 2007



Abandonar-se
“Crer significa abandonar-se a Deus, confiar o nosso destino a Ele. Crer significa estabelecer um vínculo muito pessoal com o nosso Criador e Redentor em virtude cio Espírito Santo, e fazer com que este vínculo seja o fundamento de toda a vida.”
Homilia, 28 de maio de 2006

Certeza
“[...] só acreditando é que a fé cresce e se revigora; não há outra possibilidade de adquirir certeza sobre a própria vida, senão abandonar-se progressivamente nas mãos de um amor que se experimenta cada vez maior porque tem a sua origem em Deus.”
Carta apostólica Porta Fidei, nº7

O trabalho de fé de Pedro
"Pedro caminha sobre as águas não pelas suas próprias forças, mas pela graça divina, na qual crê, e quando se sente dominado pela dúvida, quando deixa de fixar o olhar em Jesus e tem medo do vento, quando não confia plenamente na palavra do Mestre, quer dizer que, interiormente, se está a afastar d'Ele, e é então que corre o risco de afundar no mar da vida, e é assim também para nós: se olharmos unicamente para nós mesmos, tornamo-nos dependentes dos ventos e já não conseguimos atravessar as tempestades, as águas da vida.”
Angelus, 7 de agosto de 2011

Perder a fé
“[...] a extrema tentação à qual o crente é submetido é a tentação de perder a fé, a confiança na proximidade de Deus. O justo supera a última prova, permanece firme na fé e na certeza da verdade e na plena confiança em Deus, e precisamente assim encontra a vida e a verdade.”
Audiência Geral,
7 de setembro de 2011

Incredulidade
[...] em muitos problemas somos tentados a pensar que talvez nem Deus me salve, não me conheça, talvez não seja capaz; a tentação contra a fé é a última agressão do inimigo, e a isto temos de resistir, pois só assim encontramos Deus e a vida.»
Audiência Geral.
7 de setembro de 2011

Noites escuras
“[...] entrando no terreno da fé, na “terra da fé”, encontramos com frequência uma vida obscura, dura, difícil, uma sementeira com lágrimas, mas temos a certeza de que a luz de Cristo nos concede no final, realmente, a grande colheita. E devemos aprender isto também nas noites escuras, sem esquecer que há a luz, que Deus já está no meio da nossa vida e que podemos semear com grande confiança, porque o “sim” de Deus é mais forte que todos nós. É importante não perder esta recordação da presença de Deus na nossa vicia, esta alegria profunda de que Deus entrou na nossa vida, libertando-nos: é a gratidão pela descoberta de Jesus Cristo, que veio até nós. E esta gratidão transforma-se em esperança, é estrela da esperança que nos dá a confiança, é a luz, porque precisamente as dores da sementeira são o início da vida nova, da grande e definitiva alegria de Deus.”
Audiência Geral,
12 de outubro de 2011

Na provação
“[...] perante as situações mais difíceis e dolorosas, quando parece que Deus não ouve, não devemos ter medo de Lhe confiar todo o peso que levamos no nosso coração, não devemos ter medo de Lhe gritar o nosso sofrimento, temos de estar convictos de que Deus está próximo, embora aparentemente esteja calado.”
Audiência Geral,
8 de fevereiro de 2012

Caminho
«A fé pode levar-nos sempre até Deus, mesmo quando o nosso pecado nos faz mal.”
Discurso, 26 de maio de 2006

Fé e oração
“[...] a força que, silenciosamente e sem clamores, muda o mundo e o transforma no Reino de Deus, é a fé e a expressão da fé é a oração.”
Homilia, 21 de outubro de 200

No amor de Deus
“Até diante da morte, a fé pode tornar possível aquilo que, humanamente, é impossível. Mas fé em quê? No amor de Deus. Eis a verdadeira resposta, que derrota radicalmente o Mal. Assim como Jesus enfrentou o Maligno com a força do amor que lhe vinha do Pai, também nós podemos enfrentar e vencer a prova [...] conservando o nosso coração imerso no amor de Deus.”
Angelus, 5 de fevereiro de 2012

Oração
"Que o Senhor nos conceda a fé, nos ajude na nossa debilidade e nos torne capazes de crer e de rezar em todas as’angústias, nas noites dolorosas da dúvida e nos longos dias da dor, abandonando-nos com confiança a Ele, que é o nosso “escudo” e a nossa “glória”.
Audiência Geral,
7 de setembro de 2011