sábado, 22 de agosto de 2009

A ingratidão magoa mesmo!

Todas as pessoas, de uma forma ou de outra, experimentam o espinho da ingratidão.
"É uma das dores mais difíceis de suportar", dizia-me há dias uma senhora na qual o sofrimento escorria do rosto.
Realmente há pessoas que relevam uma insensibilidade total diante do bem (seja que bem for) que lhes é feito. Não há um gesto, uma palavra, uma atitude, uma presença. Mais, parece que só se lembram de quem lhe fez bem quando voltam a precisar.
Bom, já não falo daqueles que respondem ao bem que receberam com a indiferença ou com o mal que praticam para com quem lhes fez bem. Estes rejeitam ser gente, animalizam-se.
Não serão os ingratos uma das maiores escavadoras do mundo egoísta e egocêntrico em que vivemos?
É preciso que a família eduque para a gratidão desde o berço. Sempre. Persistententemente. Quando não, serão os próprios pais vítimas da ingratidão dos filhos.

Sejamos agradecidos e haverá menos agressividade, menos sofrimento, menos rancor. Mais paz, mais compreensão, mais gosto de ser solidário, mais serenidade.

2 comentários:

  1. A ingratidão é um dos ciclones da mudanças.
    Concordo plenamente que grande parte deste icebergue sentimental deriva da incapacidade educacional da família. A família deve incutir, para além dos valores pessoais, os valores interpessoais são fundamentais para viver em sociedade.
    E... como diz ditado pobres (de espírito) são mal agradecidos.

    Red Angel

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  2. Em Bemba, uma das principais línguas da Zâmbia, há um provérbio que diz: Uushitasha, mwana wa ndoshi. Quem nao agradece é filho de feiticeiro.
    Um abraço, com amizade, e muito obrigao pelo teu blogue, que abro quase todos os dias, encontrando quase sempre material para reflexao.
    Bom trabalho.
    Pe. Santos Guedes, Solwezi, Zambia

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