segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Já aderiu à Liga de Amigos de Santa Helena da Cruz/2016? Quantos Amigos já arranjou? Convide seus familiares e amigos a aderir a esta Liga de Amigos!


37 anos depois...


15 de Agosto de 1979. Sé Catedral de Lamego, 11 horas.
Com mais dois colegas, fui ordenado sacerdote.
Já lá vão 37 anos e parece que foi ontem!...
Evoco a alegria, o contentamento, a paixão, a convicção, o sonho - e porque não - as ilusões dessa primeira hora.
Evoco a simpatia e a alegria contagiante de familiares, conterrâneos, amigos e pessoas das paróquias onde havia estagiado.
Experimento a gratidão para com todos os que me ajudaram na caminhada para o sacerdócio: pais, familiares, seminário (mestres e companheiros), paróquias (de nascimento e onde estagiei), amigos e tanta outra gente...
E sobretudo louvo o Senhor que se lembrou da minha limitação e me chamou.

37 anos depois, a mesma paixão pelo sacerdócio, agora mais temperada por anos de experiência.
37 anos depois, e côncio dos meus limites, imperfeições e fraquezas, quero dizer do fundo da alma: "Aqui estou, Senhor! Para louvar e agradecer, bendizer e proclamar Deus trino de Amor."
Peço-Te, Deus de bondade, que renoves continuamente em mim a alegria e a disponibilidade da primeira hora. Não me deixes cair na rotina nem no instalamento. Perdoa as minhas faltas e fraquezas e aceita a vontade de te amar e, por Ti, servir meus irmãos até ao fim.
Obrigado, Senhor, por tudo. Por tanto!


Mãe do Céu, que feliz coincidência! Nasci num dia 13 e fui ordenado na Solenidade da tua Assunção. Tens sido na minha vida  porto seguro,  ajuda sentida,  carinho e  alento. Quanto tenho para te agradecer, louvar e bendizer!
Por Ti me consagro a Deus, a Ele me entrego.
Obrigado, Santa Mãe!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Asas de pássaro livre

"O bem viver
passa pela solidariedade, mas não pela conivência.
Pela cordialidade, não pela permissividade,
pois não raro quem cala consente."
Dimos Iksilara




















Proibido de brincar,
restavam-lhe os sonhos
com quem dialogava em voz alta.
A caminho do trabalho
que lhe cerceava a meninice,
ele ia sonhando com um mundo novo
onde a liberdade de ser criança
despedaçasse todos os grilhões.
Descalço, roto, sujo...
Mas lá dentro palpitava
um coração bonito
que o domínio de mandantes
nunca aprisionava.
Era o seu castelo
de ilusões, as suas asas
de pássaro livre
em direção aos confins.
Menino solitário,
impedido de ter amigos,
ficava nas margens do desprezo
que lhe soltava as cordas
da revolta que não podia dedilhar.
Então os sonhos amigos
vinham buscá-lo para a festa
do encontro onde a liberdade
de ser feliz não permitia barreiras...

O fadário português...


É assim em tudo ou quase tudo em Portugal...
Problema - Comissão de Estudo - Zero Resultados Práticos

Em Portugal, queres fazer de conta que fazes? Queres dar a impressão que fazes?
Nomeias uma comissão de estudo!


quinta-feira, 11 de agosto de 2016

QUE SECURAS!

Era uma velhinha muito simpática. De um frenesim enorme. Nos dias quentes de Verão, a senhora fazia questão de ajudar nas tarefas agrícolas e domésticas. Então a filha dizia-lhe:
- A mãe já trabalhou muito. Descanse agora à sombra e reze o terço.
A velhinha ou não lhe respondia ou respondia com algum enfastiamento:
- Reza-o tu!
Depois comentava com os netos:
- A vossa mãe só quer que eu reze, reze... Pois, mas é que se rezar muito seca-se-me a boca!

Há muita gente a sofrer de "securas". Será por rezar muito? Ah! Ah! Ah!
Na night, nas tascas, nos cafés, nos convívios entre amigos e conhecidos... alguns parecem umas esponjas. Sofrem de "securas congénitas"! Desde as bebidas da moda nos locais da noite, passando pela cerveja e acabando no vinho, tudo serve para apagar tamanhas securas...

- A água ainda me dá mais sede! - costumava desculpar-se um adorador incondicional do deus Baco.
Consta-se que, certo dia, saía ele do tasco lá da sua terra. Apareceu-lhe um desconhecido que, apontando para o fontanário em frente, pergunta:
- O senhor sabe-me dizer se a água daquela fonte é boa para beber?
O homem, coçando o cabelo grisalho, responde:
- Olhe, a minha mulher diz que sim...

Quantas pessoas viveriam uns bons anos a mais se não fosse o excesso de álcool? Quantas pessoas não teriam melhor qualidade de vida se não fosse o excesso de álcool? Quanta paz e sã convivência ficam assassinadas por causa do excesso de álcool? Quantas famílias destruídas ou arruinadas? Quantos filhos com dificuldade de aprendizagem e comportamentais porque são filhos de pais alcoólicos?

Tais "securas" não provêm do rezar, não. Muitas vezes provêm sim do excesso de bebida!!!

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Novo livro do P.e Doutor João António Teixeira


Este livro não é uma história de Nossa Senhora dos Remédios, mas um eco da presença de Nossa Senhora dos Remédios na História. Trata-se de uma espécie de viagem pelo tempo, pelo espaço e por algumas vivências. 0 principal, contudo, pertence ao indizível. Está inscrito nos séculos, sulcado na vida e hospedado em tantos corações! (Autor)

Parabéns ao autor. Nossa Senhora dos Remédios diz muito, não só aos lamecenses mas também a toda a região.
para mim, o Santuário de Nossa Senhora de Remédios foi  e é uma escola, a escola da Mãe.
A importância desta obra para o conhecimento histórico do culto à Senhora dos Remédios, da evolução das suas estruturas humanas e materiais, é de inegável importância.

Há quem parta, ficando; há quem fique, partindo...

Partiste há 8 anos, ficando para sempre...

Sinto-me identificado com o texto de meu irmão que partilho.
Bem sei que as novas tecnologias nada lhe diziam, mas é delas que me valho para manifestar o quanto sinto a sua falta.
Dizemos, certamente...
com razão, que nunca esquecemos quem verdadeiramente amamos.
Mas a ausência é um vazio que nos faz sentir de forma diferente.
Hoje, ao acordar, beijei a fotografia colocado sob a mesinha do meu quarto!
Não me lembro se já antes o terei feito, mas hoje fi-lo, antes de tudo o mais.
E dei por mim a pensar o quanto sinto a sua falta.
Do seu carinho.
Do seu sorriso tímido, como que envergonhada por ter vontade de sorrir.
(Ou tão sofrida que não achasse qualquer piada à vontade rir).
Dos seus conselhos, num tom de voz sempre suave e baixo.
Do seu silêncio.
Meu Deus, como é que esse silêncio pôde influenciar e moldar a minha personalidade como outra qualquer palavra ou ação o não conseguiram!
Não encontrei na minha vida, e até hoje, outra pessoa que tão bem soubesse ensinar e ser exemplo pelo silêncio.
Faz-me falta estar consigo, caminhar consigo, falar consigo.
Sinto a sua falta … MÃE.
No aniversário da sua morte e todos os dias.
Porque a amo, como sempre a amei.

Nuno

terça-feira, 9 de agosto de 2016

Portugal a arder

Os estudos não enganam. Isto não é azar geográfico nem altas temperaturas. 
É mesmo uma profunda incompetência política.
Há cerca de um ano foi divulgado um estudo (talvez este) da União Europeia sobre incêndios nos países da bacia do Mediterrâneo que continha números impressionantes. Foram analisados dados de 2000 a 2013 de Portugal, Espanha, França, Itália e Grécia. Nesse período 53,4% de todos os incêndios haviam ocorrido em Portugal. Ou seja, o nosso país tinha maior número de incêndios do que Espanha, França, Itália e Grécia juntas. Em termos de área ardida, o número baixava para 37,7%, mas como a Portugal corresponde apenas 14,7% do território em causa, o resultado é este: temos 3,5 vezes mais incêndios do que a média dos países mediterrânicos e 2,5 vezes mais área ardida. São números que deveriam envergonhar qualquer português. E, no entanto, não me recordo de esse estudo ter tido alguma repercussão significativa em termos políticos ou mediáticos, e eu próprio só dei por ele porque ontem já não conseguia suportar mais labaredas à hora do almoço e pus-me a pesquisar.  
A falta de seriedade com que nós enfrentamos os problemas da floresta portuguesa só tem paralelo na histeria que toma contas das televisões assim que, para citar Quim Barreiros, entra Agosto. Há mais de dez anos que se fala em auto-regulação das televisões, por uma razão muito atendível: estimando-se que um quarto dos incêndios tem origem criminosa e estando comprovado que os pirómanos se entusiasmam com a sua cobertura, o festim de chamas serve de alimento a futuros fogos. Ontem, todos os canais abriram os noticiários da hora de almoço com os incêndios, o que é compreensível tendo em conta a gravidade da situação, mas depois pus-me a olhar para o relógio, num daqueles exercícios que a ERC muito aprecia: a RTP terminou a cobertura dos fogos às 13.20; a CMTV às 13.15, mas depois voltou às 13.31 e arrastou um directo até às 13.43; a TVI às 13.31; e a SIC às 13.34. Sendo costume os jornais do almoço duraram uma hora, a cobertura dos incêndios em Portugal está como os fogos: mais de metade dos noticiários de Agosto são ocupados por chamas, chamas e mais chamas.
O meu problema, claro está, não tem a ver com a questão dos incêndios, que é um excelente tema jornalístico. Está na transformação do repórter num mero recolector de lágrimas e labaredas. Os 34 minutos de incêndios no Primeiro Jornal da SIC não são ocupados a questionar responsáveis ou a discutir o que está a falhar no combate e na prevenção. O grosso da cobertura é floresta a arder, e quanto mais próximo de casas maior o dramatismo e mais estúpidas as perguntas do repórter. A próprio pivot vai lançado os directos com comentários tão argutos quanto “este é mesmo um combate desigual…”, e do outro lado confirma-se que sim, que é um combate desigual, e depois a senhora Maria pergunta onde estão os bombeiros, e o senhor Manel pergunta porque é que ninguém limpa as florestas.
Para o ano, já se sabe, há mais. Ora, o que eu gostaria de ver era menos a senhora Maria e o senhor Manel, e mais um bom debate televisivo com todos os ministros do Ambiente e ministros da Administração Interna (António Costa incluído) que ocuparam os cargos entre 2000 e 2013, para nos explicarem devagarinho porque é que falhamos há tantos anos em matéria de incêndios e porque é que tudo indica que vamos continuar a falhar. Os estudos não enganam. Isto não é azar geográfico nem altas temperaturas. É mesmo uma profunda incompetência política, muito mais árdua de combater do que o pior dos fogos.
JOÃO MIGUEL TAVARES Público 09/08/2016, aqui

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

HOJE, INFELIZMENTE, A GRANDE MAIORIA DOS CRISTÃOS DESPREZA E NÃO VALORIZA A SANTA MISSA DE CADA DOMINGO

A SANTA MISSA DE DOMINGO É INDISPENSÁVEL PARA VIVERMOS COM CRISTÃOS.
HOJE, INFELIZMENTE, A GRANDE MAIORIA DOS CRISTÃOS DESPREZA E NÃO VALORIZA A SANTA MISSA DE CADA DOMINGO. É UMA TRISTEZA! É UMA PENA! EU DIRIA ATÉ, SE MO PERMITIREM, UMA VERGONHA.
LEIAM TODOS O QUE O PAPA DISSE SOBRE O ASSUNTO.

NO VATICANO, o Papa Francisco explicou a importância vital da Eucaristia para todo fiel, que deve ser recebida aos domingos na missa, porque é o coração e a fonte da vida da Igreja.
A seguir a íntegra da catequese do Santo Padre:
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje falarei a vocês da Eucaristia. A Eucaristia coloca-se no coração da “iniciação cristã”, junto ao Batismo e à Confirmação, e constitui a fonte da própria vida da Igreja. Deste Sacramento de amor, de fato, nasce cada autêntico caminho de fé, de comunhão e de testemunho.
Aquilo que vemos quando nos reunimos para celebrar a Eucaristia, a Missa, já nos faz intuir o que estamos para viver. No centro do espaço destinado à celebração encontra-se um altar, que é uma mesa, coberta por uma toalha e isto nos faz pensar em um banquete. Na mesa há uma cruz, a indicar que sobre aquele altar se oferece o sacrifício de Cristo: é Ele o alimento espiritual que ali se recebe, sob os sinais do pão e do vinho. Ao lado da mesa há o ambão, isso é, o lugar a partir do qual se proclama a Palavra de Deus: e isto indica que ali nós nos reunimos para escutar o Senhor que fala mediante as Sagradas Escrituras, e então o alimento que se recebe é também a sua Palavra.
Palavra e Pão na Missa tornam-se um só, como na Última Ceia, quando todas as palavras de Jesus, todos os sinais que havia feito, condensaram-se no gesto de partir o pão e de oferecer o cálice, antes do sacrifício da cruz, e naquelas palavras: “Tomai, comei, isto é o meu corpo…Tomai, bebei, isto é o seu sangue”.
O gesto de Jesus cumprido na Última Ceia é o extremo agradecimento ao Pai pelo seu amor, pela sua misericórdia. “Agradecimento” em grego se diz “eucaristia”. E por isto o Sacramento se chama Eucaristia: é o supremo agradecimento ao Pai, que nos amou tanto a ponto de dar-nos o seu Filho por amor. Eis porque o termo Eucaristia resume todo aquele gesto, que é
gesto de Deus e do homem junto, gesto de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem.
Então a celebração eucarística é bem mais que um simples banquete: é propriamente o memorial da Páscoa de Jesus, o mistério central da salvação. “Memorial” não significa somente uma recordação, uma simples recordação, mas quer dizer que cada vez que celebramos este Sacramento participamos do mistério da paixão, morte e ressurreição de Cristo.
A Eucaristia é o ápice da ação da salvação de Deus: O Senhor Jesus, se fez pão partido por nós, derrama sobre nós toda a sua misericórdia e seu amor, e assim renova o nosso coração, a nossa existência e a maneira como nos relacionamos com Ele e com os irmãos.
É por isto que sempre, quando nos aproximamos deste sacramento, se diz de: “Receber a Comunhão”, de “fazer a Comunhão”: isto significa que o poder do Espírito Santo, a participação na mesa eucarística se conforma de modo profundo e único a Cristo, nos fazendo experimentar já a plena comunhão com o Pai que caracterizará o banquete celeste, onde com todos os Santos teremos a alegria de contemplar Deus face a face.
Queridos amigos, nunca conseguiremos agradecer ao Senhor pelo dom que nos fez com a Eucaristia! É um grande dom e por isto é tão importante ir à Missa aos domingos.
Ir à missa não somente para rezar, mas para receber a Comunhão, este pão que é o Corpo de Jesus Cristo que nos salva, nos perdoa, nos une ao Pai. É muito bom fazer isto! E todos os domingos, vamos à Missa porque é o próprio dia da ressurreição do Senhor. Por isto, o domingo é tão importante para nós.
E com a Eucaristia sentimos esta pertença à Igreja, ao Povo de Deus, ao Corpo de Deus, a Jesus Cristo. Nunca terminará em nós o seu valor e a sua riqueza. Por isto, pedimos que este Sacramento possa continuar a manter viva na Igreja a sua presença e a moldar as nossas comunidades na caridade e na comunhão, segundo o coração do Pai. E isto se faz durante toda a vida, mas tudo começa no dia da primeira comunhão.
É importante que as crianças se preparem bem para a primeira comunhão e que todas as crianças a façam, porque é o primeiro passo desta forte adesão a Cristo, depois do Batismo e da Crisma. Obrigado.
Fonte:  aqui

domingo, 7 de agosto de 2016

Rui Vinhas e W52 FC Porto vencem a Volta

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  F C Porto Campeão do Ciclismo Português: Vitória individual de Rui Vinhas da W52/FC Porto/Porto Canal e coletiva da mesma Equipa Portista na Volta a Portugal em Bicicleta / 2016!
Veja aqui

sábado, 6 de agosto de 2016

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Perguntas da semana

Ao longo desta semana, em conversas diferentes, apareceram pessoas a fazer diferentes perguntas. Quando bem-intencionadas, as perguntas são importantes. Demonstram sadia curiosidade, vontade de progresso, espírito crítico construtivo, vontade de aprender...
Tentemos então esquematizar as questões postas sobre temas variados.
1. A nossa terra não pode ser um ghetto. Mas também não pode ser terra queimada. Muitos dos que para aqui vêm são gente de bem, com contributo inegável para a paz, a solidariedade, o progresso. Há também quem aqui se fixe com um histórico não recomendável e com ações reprováveis, especialmente ligadas ao submundo das dependências.
Será que quem de direito está/estão atento (s)? A vigilância e a pró-atividade, exercidas com o recato recomendado, garantem as cidadãos a paz e a tranquilidade indispensáveis ao são exercício da cidadania?
2. Antigamente a capela e os calhaus à volta de Santa Helena estavam pintados de branco, o que possibilitava a visualização daquele espaço  ao longe. Atualmente tal não acontece. Porquê?
3. Já se pode ver que as duas ruas que ladeiam o Centro Paroquial vão ficar mais largas, beneficiando assim a população e a circulação automóvel. Sabe-se que a inauguração do Centro Paroquial está prevista para 27 de novembro próximo. Será a partir desta data que as duas ruas ficam transitáveis? E por falar no Centro, em que parte do seu espaço externo vai ficar a Imagem de Santa Helena?
4. De quem é aquele terreno, junto à capela de Valverde, e que, nos últimos dias, beneficiou da ação de máquinas que o limparam e alisaram? É da Igreja? Da Junta? Da Câmara?
5. A Senhora das Necessidades e o seu grande largo são um espaço maravilhoso. Contudo o seu relativo isolamento proporciona um esconderijo para alguma marginalidade. Há mesmo pessoas que têm receio de se deslocar àquele templo nalgumas horas do dia... Ali se juntam alguns carros e deixam a entrada para a capela coberta de "beatas de cigarros" e outros resquícios... Que se pode fazer para preservar a sanidade daquele espaço?
6. Lemos que tem havido movimentações em ordem à construção da capela do Castanheiro do Ouro. Inclusive já tem comissão nomeada. Em que ponto estão as coisas?
7. Há muito que nada se ouve sobre a zona industrial de Tarouca. Caiu no esquecimento?

quinta-feira, 4 de agosto de 2016

À maneira de São Francisco

Fala a Doutora Virgulina

Olá!
Chamo-me Doutora Virgulina Cornélia e adoro, adoro fofocar.
Já em criança, as santanárias das minhas colegas me chamavam coscuvilheira, metediça, intriguista. E o prazer que essas beatérias tinham em me acusar à professora!? Claro que não me safei de levar umas valentes reguadas que essa bruxa da professora não se fazia rogada... Coitada, era para esquecer a armação que trazia na cabeça! O marido não podia ver um bom rabo de saia, babava-se então todo aquele mijãozinho armado em D. Juan. E algumas lhe foram parar ao papo, mas não tantas como fazia crer por falta de unhas...
Ainda bem que casei com um homem que nunca quis que eu trabalhasse (também alguma recompensa tinha que ter, porque debaixo dos cobertores nunca foi grande coisa. E agora muito pior que a idade me perdoa. Resta-lhe um morto e duas testemunhas!). Mas empregada doméstica sempre tive e nunca me faltou tempo para as minhas conversas no café, no centro de saúde e no cabeleireiro. Sempre muito bem informada, felizmente.
Fico danada quando chego a algum lado e sou logo aviada. Primeiro tenho de descansar que aquela caminhada deixa-me exausta. Aproveito para pôr a conversa em dia e as novidades chovem de todos os lados, pois felizmente, sou bem conhecida.
Adoro quando me vêm com aquela "Amiga, isto é segredo, não dizes nada pelo amor de Deus". Tá bem, tá. Segredo? Credo! Até se me enovela o estômago só de pensar em guardar segredo. Claro que sei muito bem como desnovolear o estômago sem me expor. Basta que diga que "ouvi por aí", ou então que "se comenta" ou  dando mais força "toda a gente diz"...
Acho piada àquelas pitosgas que me vêm só com aquilo que querem que eu divulgue para se vingarem ou expurgarem recalcamentos. Como aquela a quem o namorado pôs uns patins e que inventa tudo para o achincalhar. Até me veio dizer que nunca tinha tido nada com ele porque ele, coitado, era um coitado! Imagine-se! Aquela armada em virgem! Também é loira, pobrezinha! Mais loira do que a tinta aos montes que coloca no cabelo para parecer loira.
Há uns anos a esta parte, estou nas minhas sete quintas, olarilas! Fiz um curso de computadores e com a ajuda de umas amigas já me mexo bem na Internet. Criei um perfil no facebook, onde converso com as minhas amigas e amigos. Mas é nos blogues que me sinto como peixe em água, pois posso dizer tudo sem me expor, maravilha! Claro, sempre anónima ou então, para variar, um pseudónimo chamariz mas que sei que não me compromete. No facebook, tenho que ter mais cuidado para não me comprometer pois aí identificam-me.
Sou das que digo que, se temos língua, é para falar, até para ela não ficar atrofiada. Claro que as ressabiadas, quando não precisam de mim, chamam-me fofoqueira. Coitadas! Nem sabem o prazer que me dá uma boa fofoca! O importante é a gente preservar-se, mas nisto sou mestra.
Virgulina Cornélia dos Prazeres e Morais

terça-feira, 2 de agosto de 2016

Alterações introduzidas no Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI)

Veja aqui


1. O IMI pode aumentar ou diminuir consoante a exposição solar ou a qualidade ambiental da habitação, segundo um diploma publicado na segunda-feira em Diário da República.
2. Caso um imóvel tenha uma boa exposição solar (orientação a sul), seja um piso mais elevado ou tenha uma 'área especial', como um terraço, o coeficiente pode subir até 20%. Em sentido inverso, se o imóvel receber pouca luz natural (orientação a norte), for uma cave ou tiver uma qualidade ambiental prejudicial (como poluição atmosférica, sonora ou outra) ou elementos visuais negativos (como uma ETAR ou um cemitério), o coeficiente pode diminuir até 10%.


- Parece que construir casas viradas a Norte, viver em caves, ou procurar sítios para construir junto de fontes de poluição é o que está a dar... Paga-se menos IMI.
- Uma lei que quer taxar o Sol! Isto da exposição ao Sol, é surrealista. Com que meios vão verificar isso? E se o dia estiver nublado?
- Enfim, há cada lei! Às vezes parece que são leis à moda do "chavismo" venezuelano...
- Esperamos que o ridículo tenha limites que esta gente procure governar a sério em vez de criar cenas de diversão, ainda por cima de muito mau gosto.

Festival da Juventude anima Tarouca


Foi um fim de semana marcado por muita animação, música, dança e convívio salutar, que se viveu em Tarouca, nos dias 29, 30 e 31 de julho.

Com esta iniciativa o Município de Tarouca procurou oferecer às camadas mais jovens um programa pensado para a sua geração, com o objetivo de lhes proporcionar tempo de lazer e diversão.

O evento atraiu muitos festivas, não apenas de Tarouca, mas também dos concelhos limítrofes, tendo também sido uma receção aos nossos emigrantes que por esta altura regressam ao seu território.


 

Cátia Rocha
TÉCNICA SUPERIOR
GABINETE DA CULTURA, TURISMO E COMUNICAÇÃO