quarta-feira, 31 de março de 2021

Tríduo Pascal - Francisco convida a recordar «crucificados» da atualidade, vítimas da fome, da guerra, da pandemia

Já imersos na atmosfera espiritual da Semana Santa, estamos na vigília do Tríduo pascal. De amanhã até domingo viveremos os dias centrais do Ano litúrgico, celebrando o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição do Senhor. E este mistério vivemo-lo cada vez que celebramos a Eucaristia. Quando vamos à Missa, não vamos só rezar, vamos renovar, viver de novo este Mistério Pascal. É importante não esquecer isto: é como se fôssemos ao Calvário, é o mesmo, para renovar, para viver de novo o Mistério Pascal.

Na noite de Quinta-feira Santa, ao entrarmos no Tríduo pascal, reviveremos na ‘Missa in Coena Domini’, isto é, a Missa em que se comemora a Última Ceia, o que acontece nesse momento. É a noite em que Cristo entregou aos seus discípulos o testamento do seu amor na Eucaristia, não como uma lembrança, mas como um memorial, como a sua presença perene. Cada vez que se celebra a Eucaristia, como disse no início, refaz-se, renova-se este mistério da redenção.

Neste Sacramento, Jesus substituiu a vítima sacrificial, o cordeiro pascal, por si mesmo: o seu Corpo e o seu Sangue dão-nos a salvação da escravidão do pecado e da morte. A salvação de qualquer escravidão. É a noite em que Ele nos pede para nos amarmos uns aos outros, tornando-nos servos uns dos outros, como fez ao lavar os pés dos discípulos. É um gesto que antecipa a cruenta oblação na cruz, que foi oblação de serviço para todos nós, porque com o serviço do seu sacrifício redimiu-nos a todos. O Mestre e Senhor morrerá no dia seguinte para tornar limpos não os pés, mas os corações e a inteira vida dos seus discípulos.

A Sexta-feira Santa é um dia de penitência, jejum e oração. Através dos textos da Sagrada Escritura e das orações litúrgicas, estaremos como que reunidos no Calvário para celebrar a Paixão e a Morte Redentora de Jesus Cristo. Na intensidade do rito da ação litúrgica ser-nos-á apresentado o Crucifixo para adorar. Ao adorarmos a Cruz, reviveremos o caminho do Cordeiro inocente, imolado para a nossa salvação. Teremos na mente e no coração o sofrimento dos doentes, dos pobres, dos descartados deste mundo; recordaremos os “cordeiros imolados”, vítimas inocentes de guerras, ditaduras, violência diária, abortos… Levaremos diante da imagem do Deus crucificado, em oração, os muitos, demasiados crucificados de hoje, que só dele podem receber o conforto e o significado do seu sofrimento. E hoje há tantos… Não nos esqueçamos dos crucificados de hoje, que são a imagem de Jesus Crucificado. Neles, está Jesus.

Desde que Jesus tomou sobre si as chagas da humanidade e da própria morte, o amor de Deus irrigou estes nossos desertos, iluminou estas nossas trevas. Porque o mundo está em trevas… Vamos recordar todas as guerras que se estão a fazer neste momento; todas as crianças que morrem de fome, que não têm acesso à Educação; populações inteiras destruídas pelas guerras, o terrorismo; tantas, tantas pessoas que, por se sentirem um pouco melhor, têm necessidade da droga; a indústria da droga, que mata. É uma calamidade, um deserto. Há pequenas ilhas do Povo de Deus – seja cristão, seja de qualquer outra fé – que conservam no coração a vontade de ser melhor, mas digamos a verdade: neste Calvário de morte, é Jesus que sofre, nos seus discípulos.

Durante o seu ministério, o Filho de Deus difundiu vida a mãos-cheias, curando, perdoando, ressuscitando… Agora, na hora do Sacrifício Supremo na Cruz, leva a cumprimento a obra que lhe foi confiada pelo Pai: entra no abismo do sofrimento – entra mesmo no sofrimento, nas calamidades deste mundo –  para o redimir e transformar. E também para libertar cada um de nós do poder das trevas, da soberba, da resistência a ser amado, a ser amados por Deus. Isto, só o amor de Deus o pode fazer. Pelas suas chagas fomos curados (cf. 1 Pd 2, 24), as chagas. Pela sua morte fomos regenerados, todos nós. Graças a Ele, abandonado na cruz, nunca mais ninguém está sozinho na escuridão da morte. Nunca. Ele está sempre vizinho, apenas é preciso abrir o coração e deixar-se olhar por Ele.

O Sábado Santo é o dia do silêncio, vivido no pranto e na perplexidade pelos primeiros discípulos, perturbados com a morte ignominiosa de Jesus. Enquanto o Verbo está em silêncio, enquanto a Vida está no túmulo, aqueles que tinham esperança dele são postos duramente à prova, sentem-se órfãos, talvez até órfãos de Deus.

Este sábado é também o dia de Maria: também ela o vive em lágrimas, mas o seu coração está cheio de fé, cheio de esperança, cheio de amor. A Mãe seguiu o Filho pelo caminho doloroso e permaneceu ao pé da cruz, com a sua alma trespassada. Mas quando tudo parecia ter acabado, ela vigia, vigia na expectativa, preservando a esperança na promessa de Deus que ressuscita os mortos. Assim, na hora mais obscura do mundo, ela tornou-se Mãe dos crentes, Mãe da Igreja e sinal de esperança. O seu testemunho e a sua intercessão sustentam-nos quando o peso da cruz se torna excessivo para cada um de nós. Na escuridão do Sábado santo, irromperão a alegria e a luz com os ritos da Vigília pascal e o canto jubiloso do Aleluia. Será um encontro de fé com o Cristo ressuscitado, e a alegria pascal continuará ao longo dos cinquenta dias que se seguirão, até à vinda do Espírito Santo. Aquele que foi crucificado ressuscitou! Todas as questões e incertezas, hesitações e receios foram dissipados por esta revelação. O Ressuscitado dá-nos a certeza de que o bem triunfa sempre sobre o mal, que a vida vence sempre a morte e que o nosso fim não é descer cada vez mais, de tristeza em tristeza, mas subir às alturas. O Ressuscitado é a confirmação de que Jesus tem razão em tudo: em prometer-nos vida para além da morte e perdão para além dos pecados.

Os discípulos duvidavam, não acreditavam. A primeira a acreditar, a ver, foi Maria Madalena, foi a apóstola da ressurreição, foi contar que Jesus a tinha visto, a tinha chamado pelo seu nome. Depois, todos os discípulos viram-no. Mas quero sublinhar isto: os guardas, os soldados que estavam no sepulcro, para não deixar que os discípulos viessem levar o corpo, viram-no. Viram-no vivo e ressuscitado. Os inimigos viram-no. E depois, fingiram que não o tinham visto. Porquê? Porque foram pagos. Este é o mistério, o verdeiro mistério do que Jesus disse uma vez: há dois senhores no mundo, dois. Não mais: dois. Deus e o dinheiro. Quem serve o dinheiro está contra Deus. E aqui o dinheiro fez mudar a realidade. Eles tinham visto a maravilha da Ressurreição, mas foram pagos para se calarem. Pensemos nas tantas vezes em que homens e mulheres, cristãos, foram pagos para não reconhecer, na prática, a Ressurreição de Cristo, e não fazem o que Jesus nos pediu para fazer, como cristãos.

Estimados irmãos e irmãs, também este ano viveremos as celebrações da Páscoa no contexto da pandemia. Em tantas situações de sofrimento, especialmente quando quem as padece são indivíduos, famílias e populações já provados pela pobreza, calamidades ou conflitos, a Cruz de Cristo é como um farol que aponta o porto aos navios ainda a flutuar num mar tempestuoso. A Cruz de Cristo é o sinal de esperança que não desilude; e diz-nos que nem uma lágrima, nem sequer um gemido se perdem no desígnio de salvação de Deus. Peçamos ao Senhor que nos dê a graça de servir, de reconhecer este Senhor, e não nos deixarmos pagar para O esquecermos.

In Agência Ecclesia

 

domingo, 28 de março de 2021

 

sábado, 27 de março de 2021

Desconfinar a Páscoa!

 
Não. Não se trata de desconfinar "na" Páscoa, em férias, em viagens, em saídas, em evasões delirantes, que nada têm de pascais.

Desconfinar "a" Páscoa é outra coisa: é não deixar a Páscoa confinada no recanto da casa, na culinária da época, no baú das memórias, a lamber as feridas de uma tradição que já não é o que era.
Desconfinar a Páscoa é ter a coragem de sair de minha casa para a Igreja, de deixar o cantinho da oração para atravessar o átrio da comunidade e participar nas celebrações comunitárias.
Desconfinar a Páscoa é libertar-se da comodidade do sofá para tirar o pó do assento da Igreja há muito por ocupar.
Desconfinar a Páscoa é ter a coragem deste «êxodo», desta «saída» do domínio doméstico para nos pormos todos juntos a caminho, «povo em saída», ao encontro da comunidade de fé, onde Cristo, no nosso meio, nos mostra as chagas da pandemia e Se oferece vivo e Ressuscitado, fonte de Paz e de misericórdia.
Desconfinar a Páscoa não é multiplicar as saídas de grupos, em visita pascal, nem fazer da visita pascal um compasso de espera!
Desconfinar a Páscoa é sair ao encontro de quem anda à deriva e, porventura, conta contigo na sua procura! As ‘igrejas vazias’ dizem-te que o teu amigo, o teu irmão já não está aqui. Por onde andará? Será que se perdeu? Será que adoeceu? Será que alguém lhe morreu? Será que ficou para trás? Não estará ele à espera que lhe dês sinais de vida? Estará ele a precisar de uma mão? Faz esta visita pascal, de modo pessoal, por via telefónica ou por rede digital!
Desconfinar a Páscoa, para ressurgir em força desta pandemia, é voltar com alegria, no primeiro dia da semana, à mesa da Eucaristia.
Este ano, sem mau tempo e sem "alternativas" para «saídas», que desculpa terás para ficares confinado nesta Páscoa?
(Amaro Gonçalo, Facebbok)

terça-feira, 23 de março de 2021

A mísera e a misericórdia: um encontro improvável

"Jesus foi para o Monte das Oliveiras. De madrugada, voltou outra vez para o templo e todo o povo vinha ter com Ele. Jesus sentou-se e pôs-se a ensinar. Então, os doutores da Lei e os fariseus trouxeram-lhe certa mulher apanhada em adultério, colocaram-na no meio e disseram-lhe: «Mestre, esta mulher foi apanhada a pecar em flagrante adultério. Moisés, na Lei, mandou-nos matar à pedrada tais mulheres. E Tu que dizes?»
Faziam-lhe esta pergunta para o fazerem cair numa armadilha e terem de que o acusar. Mas Jesus, inclinando-se para o chão, pôs-se a escrever com o dedo na terra.
Como insistissem em interrogá-lo, ergueu-se e disse-lhes: «Quem de vós estiver sem pecado atire-lhe a primeira pedra!» E, inclinando-se novamente para o chão, continuou a escrever na terra. Ao ouvirem isto, foram saindo um a um, a começar pelos mais velhos, e ficou só Jesus e a mulher que estava no meio deles.
Então, Jesus ergueu-se e perguntou-lhe: «Mulher, onde estão eles? Ninguém te condenou?» 
11Ela respondeu: «Ninguém, Senhor.» Disse-lhe Jesus: «Também Eu não te condeno. Vai e de agora em diante não tornes a pecar.» (Jo 8, 1-10)

Para Jesus, antes do pecado, vem o pecador.
Para Ele, eu, tu, cada um de nós, vem em primeiro lugar; vem antes dos erros, das normas, dos juízos e das quedas.
Curiosamente, do homem cúmplice do adultério, que teria, segundo a lei, igual castigo de apedrejamento até à morte (Lv 20,10; Dt 22,22), nem se fala.
Talvez o seu nome faça parte da escrita de Jesus, porque “os que se afastam de Deus serão escritos no chão” (Jr 17,13).
Mas como insistiam em interrogá-l’O, Jesus ergueu-Se e disse-lhes: “Quem não tiver pecados, atire a primeira pedra” (Jo 8,7).
E eles foram saindo, um após outro, a começar pelos mais velhos. Por fim, ficam só Jesus e a mulher, “a mísera e a misericórdia” (Santo Agostinho), com esta ordem: “Vai e não voltes a pecar” (Jo 8,11), porque “a verdadeira queda, aquela que é capaz de arruinar a vida, é a de ficarmos no chão e de não nos deixarmos ajudar” (Christus vivit, n.º 120).
Fica muito claro o contraste entre Jesus e os profissionais da religião: “Onde está o Senhor, está a misericórdia e onde está a rigidez aí estão os seus ministros” (Santo Ambrósio).
No coração dos escribas e dos fariseus, como outrora em Jonas, há aquela dureza que não deixa entrar nem entranhar a misericórdia de Deus.
Os rígidos não compreendem o que é a misericórdia de Deus. Com o seu pequeno coração fechado, vivem apegados unicamente à justiça.
Os rígidos esquecem-se que a justiça de Deus Se fez Carne em seu Filho; esquecem-se que Ele Se fez misericórdia, que Se fez perdão; esquecem-se que Deus manifesta todo o seu infinito poder precisamente quando usa de misericórdia e de perdão.
Para os escribas e fariseus, para nós todos, acostumados à lógica do «fizeste… logo vais pagá-las», custa perceber que uma justiça sem perdão seria profundamente injusta.
Onde não houver misericórdia, tão-pouco haverá justiça! Onde não houver ternura, tão-pouco haverá amor.
Sou rígido da alma? Está endurecido o meu coração?
Amaro Gonçalo, Facebook

segunda-feira, 22 de março de 2021

Indique as respostas erradas

 


sábado, 20 de março de 2021

Visão da família realista, positiva e desafiante...

 A  exortação apostólica Amoris Laetitia  (= Alegria do Amor) do Papa Francisco contém algumas belas frases que enchem de esperança os fiéis ante as dificuldades e as diversas situações das famílias e matrimónios do século XXI. Algumas delas:


1. “Nesta breve resenha, podemos comprovar que a Palavra de Deus não se apresenta como uma sequência de teses abstratas, mas como uma companheira de viagem, mesmo para as famílias que estão em crise ou imersas em alguma tribulação, mostrando-lhes a meta do caminho”. (numeral 22, capítulo 1)

2. “Cristo pôs sobretudo a lei do amor e do dom de si mesmo aos outros (cf. Mt 22, 39; Jo 13, 34), e fê-lo através de um princípio que um pai ou uma mãe costumam testemunhar na sua própria vida: «Ninguém tem maior amor do que quem dá a vida pelos seus amigos» (Jo 15, 13)”. (numeral 27, capítulo 1)

3. “A família é chamada a compartilhar a oração diária, a leitura da Palavra de Deus e a comunhão eucarística, para fazer crescer o amor e tornar-se cada vez mais um templo onde habita o Espírito”. (numeral 29, capítulo 1)

4. “Como Maria, (as famílias) são exortadas a viver, com coragem e serenidade, os desafios familiares tristes e entusiasmantes, e a guardar e meditar no coração as maravilhas de Deus (cf. Lc 2, 19.51)”. (numeral 30, capítulo 1)

5. “Como cristãos, não podemos renunciar a propor o matrimônio, para não contradizer a sensibilidade atual, para estar na moda, ou por sentimentos de inferioridade face ao descalabro moral e humano”. (numeral 35, capítulo 2)

6. “Precisamos encontrar as palavras, as motivações e os testemunhos que nos ajudem a tocar as cordas mais íntimas dos jovens, onde são mais capazes de generosidade, de compromisso, de amor e até mesmo de heroísmo, para convidá-los a aceitar, com entusiasmo e coragem, o desafio de matrimônio”. (numeral 40, capítulo.2)

7. “Uma família e uma casa são duas realidades que se reclamam mutuamente. Este exemplo mostra que devemos insistir nos direitos da família, e não apenas nos direitos individuais. A família é um bem de que a sociedade não pode prescindir, mas precisa ser protegida”. (numeral 44, capítulo 2)

8. “Ninguém pode pensar que o enfraquecimento da família como sociedade natural fundada no matrimônio seja algo que beneficia a sociedade. Antes pelo contrário, prejudica o amadurecimento das pessoas, o cultivo dos valores comunitários e o desenvolvimento ético das cidades e das aldeias”. (numeral 52, capítulo 2)

9. “Dou graças a Deus porque muitas famílias, que estão bem longe de se considerarem perfeitas, vivem no amor, realizam a sua vocação e continuam para diante embora caiam muitas vezes ao longo do caminho”. (numeral 57, capítulo 3)

10. “A aliança de amor e fidelidade, vivida pela Sagrada Família de Nazaré, ilumina o princípio que dá forma a cada família e a torna capaz de enfrentar melhor as vicissitudes da vida e da história. Sobre este fundamento, cada família, mesmo na sua fragilidade, pode tornar-se uma luz na escuridão do mundo”. (numeral 66, capítulo 3)

11. “O sacramento do matrimónio não é uma convenção social, um rito vazio ou o mero sinal externo dum compromisso. O sacramento é um dom para a santificação e a salvação dos esposos, porque «a sua pertença recíproca é a representação real, através do sinal sacramental, da mesma relação de Cristo com a Igreja. Os esposos são, portanto, para a Igreja a lembrança permanente daquilo que aconteceu na cruz; são um para o outro, e para os filhos, testemunhas da salvação, da qual o sacramento os faz participar»”. (numeral 72, capítulo 3)

Encontre o texto integral. Leia devagarinho ao longo deste Ano Especial da Família!

Aqui:

http://www.vatican.va/content/francesco/pt/apost_exhortations/documents/papa-francesco_esortazione-ap_20160319_amoris-laetitia.html

Casais já de meia-idade que buscam uma espécie de «autonomia» e rejeitam o ideal de envelhecer juntos

"Isto não significa deixar de advertir a decadência cultural que não promove o amor e a doação. As consultações que antecederam os dois últimos Sínodos trouxeram à luz vários sintomas da «cultura do provisório». Refiro-me, por exemplo, à rapidez com que as pessoas passam duma relação afectiva para outra. Crêem que o amor, como acontece nas redes sociais, se possa conectar ou desconectar ao gosto do consumidor e inclusive bloquear rapidamente. Penso também no medo que desperta a perspectiva dum compromisso permanente, na obsessão pelo tempo livre, nas relações que medem custos e benefícios e mantêm-se apenas se forem um meio para remediar a solidão, ter protecção ou receber algum serviço. Transpõe-se para as relações afectivas o que acontece com os objectos e o meio ambiente: tudo é descartável, cada um usa e joga fora, gasta e rompe, aproveita e espreme enquanto serve; depois… adeus. O narcisismo torna as pessoas incapazes de olhar para além de si mesmas, dos seus desejos e necessidades. Mas quem usa os outros, mais cedo ou mais tarde acaba por ser usado, manipulado e abandonado com a mesma lógica. Faz impressão ver que as rupturas ocorrem, frequentemente, entre adultos já de meia-idade que buscam uma espécie de «autonomia» e rejeitam o ideal de envelhecer juntos cuidando-se e apoiando-se."
(Amoris Laetitia, nº 39)

quinta-feira, 18 de março de 2021

MUITOS PARABÉNS A CADA PAI! Amanhã é o Dia do Pai

 

A SI QUE É PAI, MUITOS PARABÉNS!

quarta-feira, 17 de março de 2021

 

terça-feira, 16 de março de 2021

Tribunal Constitucional chumba lei da eutanásia

 O Tribunal Constitucional pronunciou-se por maioria pela inconstitucionalidade da lei de despenalização da eutanásia, aprovada pela Assembleia da República no dia 29 de janeiro de 2020.

De acordo com o acórdão tornado público hoje, o Tribunal Constitucional (TC) analisou o pedido de fiscalização preventiva apresentado pelo presidente da República e pronunciou-se pela sua inconstitucionalidade com fundamento na “violação do princípio de determinabilidade da lei” e da  “insuficiente densidade normativa”.

Numa nota explicativa, o presidente do TC afirmou que a inconstitucionalidade resulta do “carácter excessivamente indeterminado do conceito de sofrimento intolerável” e do “carácter excessivamente indeterminado do conceito de lesão definitiva de gravidade extrema de acordo com o consenso científico”.

No pedido de fiscalização preventiva da lei de despenalização da eutanásia, o presidente da República referiu que o decreto aprovado pela Assembleia da República “recorre a conceitos excessivamente indeterminados, na definição dos requisitos de permissão da despenalização da morte medicamente assistida, e consagra a delegação, pela Assembleia da República, de matéria que lhe competia densificar”.

De acordo com o requerimento enviado por Marcelo Rebelo de Sousa ao Tribunal Constitucional, está em causa a “amplitude da liberdade de limitação do direito à vida, interpretado de acordo com o principio da dignidade da pessoa humana”.

Sete juízes do Tribunal Constitucional confirmaram as dúvidas da constitucionalidade do presidente da República e cinco votaram contra a sua inconstitucionalidade.

Na explicação do acórdão, o presidente do TC considerou que a inviolabilidade da vida humana consagrado no artigo 24 da Constituição da República Portuguesa não constitui um “obstáculo inultrapassável” a uma norma que admite a antecipação da morte medicamente assistida “em determinadas condições”, como propõe a lei em debate.

“A este respeito considerou o tribunal que o direito a viver não pode transfigurar-se num dever de viver em quaisquer circunstâncias”, afirmou Pedro Caupers.

O TC admitiu também, no contexto da fiscalização preventiva da lei de despenalização da eutanásia, que a conceção de pessoa numa sociedade democrática legitima que “a tensão entre o dever de proteção da vida e o respeito pela autonomia pessoal em situações limite de sofrimento possa ser resolvida por via de opções político-legislativas feita pelos representantes do povo democraticamente eleitos, como a da antecipação da morte medicamente assistida, a pedido da própria pessoa”.

Para o TC, “as condições em que a antecipação da morte medicamente assistida é admissível têm de ser claras, precisas antecipáveis e controláveis”.

No dia 29 de janeiro, o Parlamento português aprovou, em votação final global, o diploma que legaliza a prática da eutanásia.

A lei teve 78 votos contra – do CDS-PP, PCP, Chega, PSD e nove deputados do PS; quatro abstenções (2 do PS e 2 do PSD); 136 votos a favor de PS, BE, PAN, PEV, Iniciativa Liberal, duas deputadas não-inscritas e 14 deputados do PSD.

Agência Ecclesia

Conferência Episcopal Portuguesa «congratula-se» com a deliberação do Tribunal Constitucional


sábado, 13 de março de 2021

Covid-19: Missas com assembleia regressam a 15 de março, procissões continuam suspensas

Covid-19: Missas com assembleia regressam a 15 de março, procissões continuam suspensas: Conferência Episcopal Portuguesa pede que se evitem manifestações que impliquem «riscos para a saúde pública»

Não imitemos o Papa Francisco!


 Há oito anos era eleito o Papa Francisco. A escolha do nome prometia. A forma de se apresentar era uma espécie de imagem, ao vivo, do espírito do Concílio Vaticano II. De surpresa em surpresa, todos os dias o Papa nos toca todas as feridas e nos chama à conversão. O exemplo da sua própria vida, o estilo da sua pregação, as prioridades do seu ministério são uma escola e uma escolha de vida para todos. Creio que as maiores dores de cabeça e os maiores sofrimentos do Papa vêm, como no tempo de Jesus, do clericalismo dos "anciãos e príncipes dos sacerdotes". Somos nós, sobretudo os cristãos ordenados, os mais difíceis de converter. Tenho de o reconhecer. A "casta clerical" custa a detonar e as nossas resistências são mais que muitas. São muitos quilos de pó da história, são muitas «gorduras» a abater ao peso do nosso ego. Não nego quanto as suas palavras me atingem como um soco no estômago. Não nego quanto os seus gestos me desconcertam, me desarrumam, me desarranjam e me desprogramam. Não é nada fácil corresponder aos desafios do Papa para uma Igreja pobre e dos pobres, uma Igreja em saída e não fechada sobre os seus interesses. Muitos de nós ainda se sentem mais "ministros da Igreja" do que servidores do Reino. Ainda nos preocupamos mais com a imagem de instituição do que com a vida bela do Evangelho. Todos, bispos, padres, diáconos, religiosos e consagrados, leigos e leigas, todos mesmo precisamos muito de nos reencontrar com o Evangelho de Jesus Cristo. Só isso poderá restaurar a Igreja, para que brilhe, por meio dela, a beleza da santidade de Cristo. Vejo que muitos imitam o Papa, nas expressões, nas citações e às vezes até nas "decorações"! Ora as figuras carismáticas não suportam réplicas nem imitações. Por isso, não imitemos o Papa Francisco, para não vivermos à custa do seu bom nome. Sejamos fiéis ao Evangelho, procuremos seguir Jesus Cristo, de corpo e alma, do jeito que somos. Imitar a Cristo, mais do que isso, segui-l'O é a melhor forma de agradecer o carisma deste Papa, que o mundo abraça de braços abertos, porque é único e não merece imitações que não passam de uma contrafação espiritual.

Amaro Gonçalo, Facebook

 


sexta-feira, 12 de março de 2021

Novo pacote de medidas destinadas a vários setores afetados pela pandemia da covid-19

 O Governo apresentou hoje o novo pacote de medidas destinadas a vários setores afetados pela pandemia da covid-19, totalizando 7 mil milhões de euros em apoios. Entre as várias medidas, foi anunciada o 'Lay-off' simplificado alargado a empresas afetadas pelas que fecharam, a criação de uma linha de crédito de 300 milhões de euros para o turismo, 65 milhões de euros em fundos para o desporto e o aumento dos apoios para os trabalhadores da cultura até março.

quinta-feira, 11 de março de 2021

O que abre e quando. Este é o plano da reabertura "a conta gotas" do país

 O primeiro-ministro, António Costa, anunciou hoje um plano de reabertura de atividades “a conta-gotas”, considerando que neste momento se pode falar “com segurança” de uma “reabertura progressiva da sociedade”. Em quatro fases, este é o plano do desconfinamento.

Estas são as medidas gerais:

  • Dever geral do confinamento até à Páscoa;
  • Proibição de circulação entre concelhos a 20-21 de março e de 26 de março a 5 de abril (Páscoa);
  • Horários de funcionamento: 21h00 durante a semana; 13h00 ao fim-de-semana e feriados ou 19h00 para retalho alimentar;
  • Teletrabalho sempre que possível.

O que abre a 15 de março:

  • Creches, pré-escolar e 1.º ciclo (e ATLs para as mesmas idades);
  • Comércio ao postigo;
  • Cabeleireiros, manicures e similares;
  • Livrarias, comércio automóvel e mediação imobiliária;
  • Bibliotecas e arquivos.

O que abre a 5 de abril:

  • 2.º e 3.º ciclos (e ATLs para as mesmas idades);
  • Equipamentos sociais na área da deficiência;
  • Museus, monumentos, palácios, galerias de arte e similares;
  • Lojas até 200 m2 com porta para a rua;
  • Feiras e mercados não alimentares (por decisão municipal);
  • Esplanadas (máx. 4 pessoas).

O que abre a 19 de abril:

  • Ensino secundário e ensino superior;
  • Cinemas, teatros, auditórios, salas de espetáculos;
  • Lojas de cidadão com atendimento presencial por marcação;
  • Todas as lojas e centros comerciais;
  • Restaurantes, cafés e pastelarias (máx. 4 pessoas ou 6 em esplanadas) até às 22h ou 13h00 ao fim de semana e feriados;
  • Modalidades desportivas de médio risco;
  • Atividade física ao ar livre até 6 pessoas e ginásios sem aulas de grupo;
  • Eventos exteriores com diminuição de lotação;
  • Casamentos e batizados com 25% de lotação;
  • Autorizadas desportivas modalidades de baixo risco, com a atividade física permitida ao ar livre até 4 pessoas e ginásios sem aulas de grupo.

O que abre a 3 de maio:

  • Restaurantes, cafés e pastelarias (máx. 6 pessoas ou 10 em esplanadas) sem limite de horário;
  • Todas as modalidades desportivas;
  • Atividade física ao ar livre e ginásios;
  • Grandes eventos exteriores e eventos interiores com diminuição de lotação (o que poderá marcar o regresso do público aos estádios);
  • Casamentos e batizados com 50% de lotação.

Costa salientou que este processo de reabertura será “gradual e está sujeito sempre a uma reavaliação quinzenal de acordo com a avaliação de risco” adotada.

Fonte: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/como-sera-a-reabertura-faseada-do-pais-antonio-costa-fala-ao-pais 

quarta-feira, 10 de março de 2021

Os oito anos de pontificado de Francisco, que se completam a 13 de março

 


O bispo do Porto disse hoje à Agência ECCLESIA que os oito anos de pontificado de Francisco, que se completam a 13 de março, representam uma renovação “imparável” da Igreja Católica.

“É evidente. Não quer dizer que o Papa que vem a seguir o vá copiar, sem mais nem menos, que toda a Igreja corresponda aos seus anseios, mas há toda uma cultura que está a ser construída”, destaca D. Manuel Linda.

O responsável elogia um pontificado em que “a cultura do diálogo, da saída, da missão, do cuidado, do não autoritarismo da parte da Igreja” estiveram patentes.

O bispo do Porto admite que “há muita reação contra” o Papa Francisco de grupos “minoritários” face ao panorama geral das comunidades católicas.

“Têm muito poder, porque dominam alguma comunicação social, mandam muitas cartas, fazem muitos comunicados e porque têm nomes sonantes, mas são ridiculamente minoritários. O Povo de Deus não é isso”, realça D. Manuel Linda.

Para o responsável português, várias das novidades propostas por Francisco estavam presentes “no espírito e na letra” do Concílio Vaticano II (1962-1965), mas “uma coisa é a reflexão teológica e outra coisa é a sua atuação concreta”.

“Este Papa ajudou-nos na atuação concreta”, precisa.

Projetando o futuro, D. Manuel Linda considera que o modo de agir da própria Igreja “vai ser diferente”, procurando adaptar-se às circunstâncias.

“Nunca mais haverá uma paróquia fornecedora de serviços, em que as estruturas paroquiais estão lá à espera que alguém bata à porta”, exemplificou.

O bispo do Porto sustenta que cada paróquia tem de “ser dinâmica, missionária” e “ir ao encontro das pessoas”.

Em relação às Igrejas vazias, essencialmente na Europa, o responsável sublinha que “a Igreja não é só a Europa”, mesmo que “os grandes esquemas do Cristianismo ainda estejam numa mentalidade europeia”, realçando que esse “centralismo” tem tendência a desaparecer.

O cardeal Jorge Mario Bergoglio foi eleito como sucessor de Bento XVI a 13 de março de 2013, após a renúncia do agora Papa emérito, assumindo o inédito nome de Francisco; é também o primeiro Papa jesuíta e o primeiro sul-americano, na história da Igreja.

In Agência Ecclesia

terça-feira, 9 de março de 2021

2021 - Ano de Eleições Autárquicas

As eleições autárquicas revestem-se de grande importância para as populações, pois, pela proximidade, os autarcas estão mais perto dos cidadãos e dos seus problemas.
O Jornal do Centro revela que o atual Presidente da Câmara, Valdemar Pereira, confirma a sua candidatura a um 3º mandato.
Quem serão os outros candidatos?
A diversidade enriquece a democracia e realiza-a.
Que seja uma campanha limpa de ataques pessoais. Discutam-se ideias, projectos, estratégias. Proteja-se sempre a dignidade de cada pessoa.
Depois os cidadãos, calma e serenamente, escolham os projectos e pessoas que acham mais capazes de levar "o concelho para a frente"!
Na paz ativa da cidadania...

segunda-feira, 8 de março de 2021

8 de março - Dia Internacional da Mulher

 
10 Frases do Papa Francisco sobre as mulheres

1.”Sem a mulher não há harmonia no mundo.” (Papa Francisco – Missa Santa Marta 09/02/2017)
2. “Quando não há mulher, falta a harmonia. Nós dizemos, falando: mas esta é uma sociedade com uma forte atitude masculina, e isto, não? Falta a mulher. ‘Sim, sim: a mulher é para lavar a louça, para fazer…’ Não, não, não: a mulher é para trazer harmonia. Sem a mulher não há harmonia. Não são iguais, não são um superior ao outro: não. Só que o homem não traz harmonia: é ela. É ela que traz a harmonia, que nos ensina a acariciar, a amar com ternura e que faz do mundo uma coisa bela”. (Papa Francisco – Missa Santa Marta 09/02/2017)
3. “Explorar as pessoas é um crime que lesa a humanidade: é verdade. Mas explorar uma mulher é algo ainda pior: é destruir a harmonia que Deus quis dar ao mundo. É destruir.” (Papa Francisco – Missa Santa Marta 09/02/2017)
4. “Este é o grande dom de Deus: nos deu a mulher. No Evangelho, ouvimos do que é capaz uma mulher, hein? Aquela é corajosa! Foi adiante com coragem. Mas é algo mais: a mulher é a harmonia, é a poesia, é a beleza. Sem ela o mundo não seria bonito, não seria harmônico.” (Papa Francisco – Missa Santa Marta 09/02/2017)
5. “Deus criou a mulher para que todos nós tivéssemos uma mãe.” (Papa Francisco – Missa Santa Marta 09/02/2017)
6. “Eu gostaria de ressaltar que a mulher tem uma sensibilidade particular pelas ‘coisas de Deus’, sobretudo para nos ajudar a compreender a misericórdia, a ternura e o amor que Deus tem por nós. Gosto de pensar também que a Igreja não é ‘o’ Igreja, mas ‘a’ Igreja. A Igreja é mulher, é mãe, e isto é bonito. Deveis pensar e aprofundar isto”. (Papa Francisco – 12 de outubro de 2013, Sala Clementina, no Vaticano – Discurso aos participantes do Seminário sobre a Carta Apostólica Mulieris Dignitatem, de João Paulo II)
7. “Pensem em uma Igreja sem as irmãs! Não se pode pensar: elas são esse dom, esse fermento que leva adiante o Povo de Deus. São grandes estas mulheres que consagram a sua vida a Deus, que levam adiante a mensagem de Jesus”. (Papa Francisco – 2 de fevereiro de 2014, Praça São Pedro, no Vaticano – Festa da Apresentação de Jesus no templo e Dia da Vida Consagrada)
8. “Os dotes de delicadeza, sensibilidade e ternura peculiares, que enriquecem o espírito feminino, representam não apenas uma força genuína para a vida das famílias, para a propagação de um clima de serenidade e de harmonia, mas uma realidade sem a qual a vocação humana seria irrealizável. E isto é importante! Sem estas atitudes, sem estes dotes da mulher, a vocação humana não consegue realizar-se!”. (Papa Francisco – 25 de Março de 2014, Sala Clementina, no Vaticano – Discurso do Papa Francisco às participantes no Congresso Nacional do Centro Italiano Feminino)
9. “As mulheres têm muito a dizer-nos na sociedade atual. Às vezes somos demasiado machistas, e não deixamos espaço à mulher. Mas a mulher sabe ver as coisas com olhos diferentes dos homens”. (Papa Francisco – 18 de Janeiro de 2015, na Universidade de São Tomás, em Manila, Filipinas Encontro com os jovens)
10. “Agradeço a todas as mulheres que, todos os dias, procuram construir uma sociedade mais humana e acolhedora.” (Papa Francisco – Twitter 08/03/2018)

sábado, 6 de março de 2021

Iraque: Papa encontrou-se com o grande aiatola Al-Sistani, apelando ao «respeito mútuo e o diálogo»

Líder xiita pediu «paz e segurança» para os cristãos no país

O Papa encontrou-se hoje em privado com o aiatola Ali Al-Sistani, líder supremo do ramo xiita do Islão no Iraque, na cidade de Najaf, numa reunião marcada por apelos ao respeito recíproco.
Veja aqui

Tarouca à noite



 

sexta-feira, 5 de março de 2021

Cumpre-se o sonho que o Papa Francisco acalenta desde 2013

Que palavras!
“Venho como penitente que pede perdão ao Céu e aos irmãos por tanta destruição e crueldade. Venho como peregrino de paz, em nome de Cristo, Príncipe da Paz.“ Papa Francisco, no Iraque

Insh'Allah! ("se Deus quiser"; "oxalá")

Cumpre-se  o sonho que o Papa Francisco acalenta desde 2013. Visitar o atual Iraque, a planície de Ur de onde partiu Abraão, pai das 3 religiões monoteístas, pátria dos profetas Ezequiel e Jonas, a Babilónia do segundo exílio chorado pelo meu povo: "Sobre os rios da Babilónia nos sentámos a chorar com saudades de Sião" (Salmo 137). Onde os profetas viram nascer o sonho do Messias: "O povo que andava nas trevas viu uma grande Luz" (Isaías 9), onde acreditámos que haveria de brotar um rebento do tronco de Jessé" (Isaías 11). Dali, da Babilónia, do atual Iraque, partiu a aventura de "esperar contra toda a esperança" (Rm 4,18). Dali partiu o meu povo, levando nos olhos o sonho de Sião.
Dali, com o Papa Francisco, importa (re)partir com o sonho, contra toda a esperança.
Insh'Allah!

(Amaro Gonçalo, Facebook)

As primeiras imagens da visita histórica do Papa ao Iraque

quinta-feira, 4 de março de 2021

Bispo de Lamego escreve livro para ajudar a superar a crise pandémica

O Bispo de Lamego, D. António Couto, escreveu um novo livro «Do lado de cá da meia-noite. Atravessar a crise» que reúne “seis ensaios significativos” para ajudar a viver com esperança este tempo pandémico.

Com a chancela da editora Paulus, a obra de D. António Couto é um contributo que ajuda as pessoas a superarem a crise pandémica que “atravessamos e que nos aperta o peito e a garganta, cortando-nos a alegria e a respiração”, realça o autor.

“Urge que a notícia de um Deus e Pai sensibilíssimo, que amorosamente vem ao encontro dos seus filhos para nos retirar do «confinamento» e nos fazer subir para uma terra «boa e espaçosa» (cf. Ex 3,8; Sl 118,5), linguagem que a Bíblia conhece e regista desde há muito tempo, irrigue a terra dura da nossa humanidade e derrube as portas blindadas da autossuficiência do nosso orgulhoso “eu”, enclausurado dentro das paredes dos seus determinismos cegos: eu penso, eu decido, eu quero, eu posso, eu compro, eu, eu, eu…”, lê-se.

O livro encontra-se já disponível na loja online da Paulus, em www.paulus.pt, e em breve nas restantes lojas online da especialidade.

In Agência Ecclesia

terça-feira, 2 de março de 2021

segunda-feira, 1 de março de 2021



 

OBRAS DE VALORIZAÇÃO DA IGREJA DE SÃO PEDRO DE TAROUCA

                                           Veja Aqui