"É um dia verdadeiramente maravilhoso quando paramos de trabalhar para Deus e começamos a trabalhar com Deus."
Max Lucado
terça-feira, 30 de junho de 2020
sexta-feira, 26 de junho de 2020
Abílio Lopes de Almeida, uma vida de serviço à comunidade
A exemplo de seu sogro, o falecido e saudoso sr Manuel Alves, trabalhou imenso por aquela povoação. Cristo Rei era uma paixão. Entre outras coisas, a nova capela tem a marca do seu trabalho, empenho e liderança.
Também a capela de S. João Batista conserva marcas inapagáveis. Escadas exteriores e melhoramentos internos.
Foi até ao fim. Mesmo quando a saúde já não lhe permitia maiores aventuras, fazia o que podia. Ali estava sempre, antes das celebrações a tocar o sino.
Homem trabalhador e de família, era um pessoa bem-disposta que sabia criar bom ambiente humano.
Homem crente, nunca deixou o seu lugar vazio na assembleia cristã. Foi ainda durante anos o sacristão da capela do seu povo.
"Quem não vive para servir, não serve para viver." Ele viveu servindo, por isso amava tanto a vida.
Obrigado, amigo Abílio!
Nos Braços de Deus te deixamos.
segunda-feira, 22 de junho de 2020
Juventude cool... Para alguns de cool não tem nada!
- Casos de covid-19 entre crianças e jovens aumentaram 96% (e alguns desenvolvem problemas cardíacos)
- Vandalismo em estátuas em vários locais do país
- Cartazes com esta monstruosidade: "Polícia bom, é polícia morto"
- Multidões em praias e locais públicos, sem máscara, sem distâncias, obrigando a autoridade a intervir para dispersar
- Festas ilegais
- Locais onde estiveram a ficar carregados de poluição
- Arrogância e má educação provocatórias diante da autoridade
- Faltas do mais elementar civismo e sentido de solidariedade. Podem servir como elementos de transmissão do vírus para outros e ver os pais ou os avós a adoecerem e a poderem morrer
- Sem a cerveja na mão e sem a música aos gritos, não encontram maneira de se sentir vivos.
E não pensemos que se trata somente de adolescentes entre os 15 e os 18 anos. Aparecem muitos jovens que têm bem mais idade e especialmente idade para ter juízo!
Ouve-se muita vezes dizer que nunca tivemos uma geração com tanta qualificação científico-técnica. Em grande parte será verdade. Mas a qualificação no assumir e viver os valores, essa é mesmo rasca.
E os pais destes jovens? Que pais são? Como agem? Como educam? Não têm consciência que todas estas asneiras transportam as pegadas de pais que o não sabem ser?
É normal a rebeldia e a contestação nestas idades. Mas a má educação é sempre anormal.
E depois é preciso ter consciência que há jovens fantásticos, maravilhosos, que sabem viver a sua juventude; que sonham e lutam pelos seus sonhos; que são solidários e altruístas; que estão comprometidos com um mundo mais ecológico, sem racismos, mais justo e fraterno. Que questionam e lutam por um mundo diferente.
Para alguns jovens que o não sabem ser nem têm família que os ajude a ser, não teria todo o cabimento o serviço militar obrigatório? Não cabe ao Estado fomentar o civismo e os seus valores?
Não será tempo de parar com o endeusamento da juventude e começar a agir de uma maneira mais pedagógica e eficaz?
Não é só no mundo dos adultos. Muitos dos mais novos demonstram que nada aprenderam com esta situação pandémica.
sexta-feira, 19 de junho de 2020
D. José Ornelas: "Não somos um país cristão"
Em entrevista conjunta à Renascença e agência Ecclesia, o novo presidente da Conferência Episcopal Portuguesa lembra que "os países mais cristãos já não são os europeus", devendo a Igreja, por isso, "ser missionária em todo o lado". D. José Ornelas promete fazer "uma certa ginástica" para poder cumprir a dupla função, em Setúbal e na CEP, passando "a olhar para a igreja em Portugal de uma forma global". Sobre a eutanásia, o presidente da CEP entende que discuti-la "é um murro estômago".
Veja aqui
terça-feira, 16 de junho de 2020
Precisamos dos serviços públicos na linha da frente...
A saúde está em 1º lugar. Já diz o povo: "É rico quem tem saúde".
Abrem-se cafés e restaurantes. Funcionam cabeleireiros e supermercados. Rolam os transportes públicos. Cessa o fechamento de fronteiras. Voam os aviões...
E há Centros de Saúde fechados, sem atendimento presencial???
Se há espaço onde as pessoas têm preparação para se defenderem do vírus são os Centros de Saúde. Preparação para se defender e defenderem os utentes...
Há doentes a precisarem mesmo de ser vistos e acompanhados pelos profissionais de saúde...
A consulta presencial, por norma, não é um acessório, é uma necessidade...
Há riscos? Onde os não há?
Não se aponta o dedo aos profissionais de saúde que têm provas mais do que dadas...
Questiona-se é a organização, a estrutura, o funcionamento...
Se as instâncias privadas da saúde estão a funcionar, logicamente cumprindo as regras, não se percebe a razão de tanto receio nas instâncias públicas.
E quem não tem possibilidades de recorrer ao privado? Fica abandonado?
Mas não é só a saúde pública que merece queixas do cidadão. Há serviços públicos que deixam tanto a desejar no tocante ao atendimento ao público nestes tempos pandémicos!!!
Não deveriam os serviços do Estado - todos - estar na linha da frente no serviço aos cidadãos?
sábado, 13 de junho de 2020
Tem 90 anos e não dispensa a Missa de Domingo
A partir de 31 de maio, fez absoluta questão de participar na Eucaristia dominical.
Quando lhe disseram e explicaram que era uma pessoa de risco, não só pela idade como também pela falta de saúde, e como tal, estava dispensado de ir à Missa, porque os senhores Bispos tinham dado esse conselho a pessoas em situação igual à dele, apelando a quem participassem pela Eucaristia transmitida pela TV ou pelas redes sociais, respondeu que não queria. Familiares insistiram, dizendo que o poriam a ver a celebração no Facebbhok, a resposta voltou convicta: "NÃO".
E acrescentou do alto do quase século de vida: "Na televisão vejo as notícias, os comentários, os filmes e outras coisas, quando me apetece ou me agrada." Mas a Missa não é um espectáculo para ver, é para participar!"
E logo a seguir esclareceu-se como que para calar resistências: "Vou cedo, levo máscara, desinfecto as mãos, fico longe das outras pessoas, guardo todas as distâncias."
Marcou-me aquela frase do nonagenário: "A Missa não é um espectáculo para ver, é para participar!"
Todos, todos, cada um, cada um! Pensemos, pense na beleza, no encanto, na profundidade, na fé que esta mensagem traduz!|
Quantas pessoas do nosso tempo não querem transformar a Missa num espectáculo???
Quantas pessoas se escusam, se abstêm , se demitem de participar na Missa?
Quando lhe disseram e explicaram que era uma pessoa de risco, não só pela idade como também pela falta de saúde, e como tal, estava dispensado de ir à Missa, porque os senhores Bispos tinham dado esse conselho a pessoas em situação igual à dele, apelando a quem participassem pela Eucaristia transmitida pela TV ou pelas redes sociais, respondeu que não queria. Familiares insistiram, dizendo que o poriam a ver a celebração no Facebbhok, a resposta voltou convicta: "NÃO".
E acrescentou do alto do quase século de vida: "Na televisão vejo as notícias, os comentários, os filmes e outras coisas, quando me apetece ou me agrada." Mas a Missa não é um espectáculo para ver, é para participar!"
E logo a seguir esclareceu-se como que para calar resistências: "Vou cedo, levo máscara, desinfecto as mãos, fico longe das outras pessoas, guardo todas as distâncias."
Marcou-me aquela frase do nonagenário: "A Missa não é um espectáculo para ver, é para participar!"
Todos, todos, cada um, cada um! Pensemos, pense na beleza, no encanto, na profundidade, na fé que esta mensagem traduz!|
Quantas pessoas do nosso tempo não querem transformar a Missa num espectáculo???
Quantas pessoas se escusam, se abstêm , se demitem de participar na Missa?
"Não é uma gripe como as outras, não é" - testemunha quem passou por elas...
Esteve 1 mês em casa. Por causa da COVID-19 que contraíra. Com contactos diários, via telemóvel, com o médico.
Diz nunca ter passado por nada semelhante. Uma tosse seca intensa. Variação frequente de temperatura, tanto sentia um calor insuportável como a seguir vinha um frio que nada acalmava. Perda de forças que levavam a não conseguir pôr-se a pé. Dores por todo o corpo e um mal-estar indescritível.
A juntar a tudo isto , um isolamento triturador. "Parecia que tinha lepra e não queria ninguém perto de mim." Deixavam a comida à porta e esperava que a pessoa se afastasse para a vir buscar. Um mês sem ver a família embora morasse na mesma casa. Mil cuidados com a limpeza e desinfecção da roupa, dos utensílios usadas na comida e dos espaços por onde tinha que se movimentar. Angústia com a possível contaminação dos familiares, suplicando junto das entidades competentes para que estes pudessem realizar os testes. Quando foram realizados e deu negativo, sentiu-se mais aliviada. Quando lhe mandaram realizar novos testes, o 1º deu negativo, sentia-se muito melhor, renascia tudo. Logo a seguir o 2º teste obrigatório com o resultado de assintomático. Veio a ordem médica para continuar o isolamento. Uma queda no fundo poço da desilusão. Mais um tempo trancada. Quando finalmente repetiu is testes com resultados negativos, pôde voltar à vida normal e, logo a seguir, voltou ao trabalho
Enquanto ia narrando o aquilo que passara, repetia, como um refrão, "há quem pense que a COVID-19 é uma gripe como as outras, mas não é. É horrível!"
Diz nunca ter passado por nada semelhante. Uma tosse seca intensa. Variação frequente de temperatura, tanto sentia um calor insuportável como a seguir vinha um frio que nada acalmava. Perda de forças que levavam a não conseguir pôr-se a pé. Dores por todo o corpo e um mal-estar indescritível.
A juntar a tudo isto , um isolamento triturador. "Parecia que tinha lepra e não queria ninguém perto de mim." Deixavam a comida à porta e esperava que a pessoa se afastasse para a vir buscar. Um mês sem ver a família embora morasse na mesma casa. Mil cuidados com a limpeza e desinfecção da roupa, dos utensílios usadas na comida e dos espaços por onde tinha que se movimentar. Angústia com a possível contaminação dos familiares, suplicando junto das entidades competentes para que estes pudessem realizar os testes. Quando foram realizados e deu negativo, sentiu-se mais aliviada. Quando lhe mandaram realizar novos testes, o 1º deu negativo, sentia-se muito melhor, renascia tudo. Logo a seguir o 2º teste obrigatório com o resultado de assintomático. Veio a ordem médica para continuar o isolamento. Uma queda no fundo poço da desilusão. Mais um tempo trancada. Quando finalmente repetiu is testes com resultados negativos, pôde voltar à vida normal e, logo a seguir, voltou ao trabalho
Enquanto ia narrando o aquilo que passara, repetia, como um refrão, "há quem pense que a COVID-19 é uma gripe como as outras, mas não é. É horrível!"
quarta-feira, 10 de junho de 2020
quarta-feira, 3 de junho de 2020
Cabe aos sócios a voz e a vez
No próximo fim-de-semana, realizam-se as eleições para os órgãos sociais do Futebol Clube do Porto.
Numa eleição normalmente monocórdica, com um só candidato - Pinto da Costa -, este ano aparecem mais duas candidaturas.
Só por si este facto diz que as coisas não estão bem no reino do Dragão. Caso o rumo fosse o que foi durante anos e anos, certamente não haveria oposição a Pinto da Costa. Por outro lado, a diversidade de candidaturas realça vitalidade interna e democracia.
Como um simples adepto, há muito escrevi e mantenho a convicção que Pinto da Costa devia ter deixado a presidência do Clube quando, com Villas Boas, o Porto ganhou o último grande troféu internacional a nível da equipa principal. Daí para cá, tem-se assistido a um lento deteriorar da situação, não só a nível competitivo como a nível económico.
Como em tudo na vida, há que saber entrar, mas há que saber também sair. Sabemos que a idade não perdoa. É assim para todos. Até aos 70, somos nós que mandamos; a partir dos 70, é a idade que manda em nós...
Como a maioria esmagadora dos portistas, não esqueço quanto o Futebol Clube do Porto deve a Pinto da Costa no ressurgimento, expansão e glórias desportivas conquistadas. Durante muitos anos, com o actual presidente, o Porto ia muito à frente, com capacidade para antecipar o futuro, capaz por isso de rupturas nem sempre perceptíveis no momento pelos cidadãos comuns nem pela comunicação social. Penso que a 1ª vez em que Pinto da Costa deu sinais da incapacidade de fazer essas rupturas foi quando queria Jorge Jesus, então no Braga, mas não foi capaz de as fazer porque Jesualdo, nessa época, ganhara o campeonato e fora aos quartos da Champions. Pagou caro, porque na época seguinte o Porto não ganhou. Primeiro claro sinal da perda de fôlego.
O Porto não está bem. Nos últimos 6 anos, um campeonato e uma Super-Taça! Muito pouco para quem tinha o saudável hábito de ganhar. Economicamente, a situação é aflitiva, ainda por cima agravada pela presente pandemia.
A lista que Pinto da Costa vai apresentar a sufrágio não traz grandes novidades nem gera confiança por aí além. Ainda por cima vem carregada de pessoas ligadas ao poder político, quando, durante muitos anos, ele defendeu peremptoriamente a separação entre política e Clube.
Claro que, como a maioria, eu penso que a sua lista vai ganhar. As alternativas também não entusiasmam nem convencem.
Oxalá esteja enganado, mas penso que vem aí mais um ciclo de afundamento da vitalidade do meu Clube. Este precisa de gente nova, projectos novos, mentalidade nova para responder a novos desafios.
segunda-feira, 1 de junho de 2020
Há experiências marcantes...
À vossa proteção, recorremos,
Santa Mãe de Deus;
não desprezeis as nossas súplicas
na hora da prova
mas livrai-nos de todos os perigos,
ó Virgem gloriosa e bendita.
É certo que ontem à noite participei não só no terço como na Visita. Mas ver o acontecimento em vídeo oferece outra perspectiva, até por me sentir emocionalmente mais livre.
Aquele tempo, das 20.15h às 23h, foi envolvente, vivido, sentido.
A Imagem de Maria torna mais presente aos sentidos e à alma a presença da Mãe junto da vida de todos.
Mesmo nestes tempos de pandemia, com todos os cuidados que há que ter, a adesão das pessoas foi prudente e maravilhosa. Não só dos que trabalharam para que a Visita fosse possível, mas também dos que participaram de outra forma: lançando flores, cantando com o altifalante, batendo palmas, acendendo velas, estendendo colchas, atapetando ruas... Houve mesmo um simpático grupo de pessoas que, por sua iniciativa, acompanhou nos seus carros a Imagem da Senhora pelas ruas da freguesia.
Nossa Senhora passou por nós, fez festa connosco, para nos recordar o que para Ela é essencial: "Fazei tudo o que meu Filho vos disser."
Maria, Imagem da Igreja Peregrina, acolhe a nossa prece e vem hoje ensinar-nos a caminhar para Jesus.
Ó Maria,
Vós sempre resplandeceis sobre o nosso caminho
como um sinal de salvação e de esperança.
Confiamo-nos a Vós, Saúde dos Enfermos,
que permanecestes, junto da cruz, associada ao sofrimento de Jesus,
mantendo firme a vossa fé.
Vós, Salvação do Povo Romano,
sabeis do que precisamos
e temos a certeza de que no-lo providenciareis
para que, como em Caná da Galileia,
possa voltar a alegria e a festa
depois desta provação.
Ajudai-nos, Mãe do Divino Amor,
a conformar-nos com a vontade do Pai
e a fazer aquilo que nos disser Jesus,
que assumiu sobre Si as nossas enfermidades
e carregou as nossas dores
para nos levar, através da cruz,
à alegria da ressurreição. Amen.
(Papa Francisco)
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