domingo, 31 de janeiro de 2016

Uma tarde de reuniões

Neste domingo, 31 de janeiro, tive uma tarde de reuniões.
 
Ao princípio da tarde, na Igreja Paroquial, houve um encontro de pais, sob o tema do Plano Pastoral para janeiro/fevereiro, "NA BÍBLIA A BÊNÇÃ0 E A LUZ DO CORAÇÃO".
Perante um assinalável grupo de pais, e com o apoio do Power point e do projetor, o pároco e elementos responsáveis pelo setor da família dinamizaram o encontro, suscitando a participação dos presentes, tanto nos momentos de reflexão e oração, como nos de diálogo e  de leitura. Assinale-se que os presentes aderiam aos cânticos, como o Hino da Família e o Hino do Ano da Misericórdia.
O matrimónio como sinal da Aliança entre Deus e o seu povo, entre Cristo e a Igreja à luz da mensagem bíblica; uma proposta para um 2016 aberto à amizade e à misericórdia na família, muito participada;  momentos de oração coral, onde se rezaram salmos e a oração para o Ano da Misericórdia; espaço de silêncio; a vivência da misericórdia na família atual, onde o amor e a horizontalidade são marcas hodiernas... foram temas deste encontro.
Algumas propostas lançadas neste encontro:
- Mais atenção aos filhos na catequese: faltas, comportamento, empenho...
- Centralidade da Missa na catequese. A Missa é o coração da catequese! Não interessa ir à catequese se os pais não os incentivam à participação na Eucaristia, dando o exemplo.
- Algumas informações sobre as festas da catequese.
- O amor só cresce quando se dá. Daí a importância de famílias abertas a Deus e à comunidade.
- A família é uma pequena Igreja; a Igreja é uma grande família. Decorre disto a necessidade de as famílias partilharam com o Centro Paroquial e darem importância ao jornal paroquial.
Foi um encontro muito interessante. Parabéns aos participantes e aos dinamizadores.


No fim da tarde, teve lugar no Centro Social de São João Batista, Queimada, a reunião arciprestal, presidida pelo arcipreste.
Além das informações do Conselho de Arciprestes, os presentes debruçaram-se sobre o Ano da Misericórdia, atividades a desenvolver, experiências paroquiais, propostas para o próximo Conselho de Presbíteros, etc.  Claro que não faltou um espaço de oração.
Seguiu-se uma refeição fraterna, servida com simplicidade e elegância própria da casa.
É sempre belo o momento em que os sacerdotes se encontram, rezam e partilham.          

sábado, 30 de janeiro de 2016

NIB acaba no domingo

Saiba o que vai mudar
O NIB vai desaparecer na segunda-feira como identificador de contas bancárias, sendo substituído pelo IBAN, mas o Banco de Portugal tranquiliza os clientes bancários particulares sobre a mudança, responsabilizando apenas as empresas pela obrigatoriedade do uso do IBAN.

A partir de 1 de fevereiro, o uso do NIB vai resumir-se a transferências ordenadas na rede Multibanco, passando a ser obrigatório o IBAN para as restantes transferências bancárias, mas quem deu ordens de débito direto, para pagar serviços como água ou eletricidade  não tem de se deslocar ao banco para fazer a mudança de NIB para IBAN.

"Para as transferências permanentes e as autorizações de débito direto já concedidas, os bancos farão a conversão automática do NIB para IBAN", esclareceu fonte do Banco de Portugal à Lusa.

No entanto, segundo a mesma fonte, os clientes particulares têm a partir de segunda-feira de passar a indicar o IBAN das contas do ordenante e do beneficiário, que passa a ser o identificador único das contas, tendo todos os pagamentos que ser iniciados com a indicação do IBAN, exceto nas transferências nacionais no Multibanco.

Para as empresas já há mais exigências: "Os organismos da Administração Pública e as empresas (com a exceção das microempresas) terão de usar o formato ISO 20022 XML, quer no envio, quer na receção de ficheiros de transferências a crédito e de débitos diretos", adverte o Banco e Portugal.

Mas esta mudança não deverá, no entanto, trazer problemas às empresas quando pagarem a fornecedores ou salários a trabalhadores, porque o IBAN é muito semelhante ao NIB, precedendo aos 21 dígitos do NIB o código do país, que em Portugal é PT50.

Encargos impedidos
O NIB vai ser substituído, mas a lei impede os bancos de cobrarem encargos pela conversão. O fim do Número de Identificação Bancária (NIB) na União Europeia foi imposto por um regulamento europeu de março de 2013 que determinou a conversão do NIB em IBAN a partir de fevereiro de 2014, mas permitia que os Estados-membros prorrogassem o prazo.

Essa prorrogação foi decretada pelo Governo português que, a 18 de outubro de 2013, publicou um decreto-lei permitindo por mais dois anos o uso do NIB na realização de operações nacionais, mas possibilitando aos bancos que disponibilizassem um conversor do NIB.

"Estabelece-se, no presente diploma, a faculdade de os prestadores de serviços de pagamento solicitarem aos utilizadores o 'business identifier code' (BIC, o código do banco) para a realização de operações de transferências a crédito e de débitos diretos, até 01 de fevereiro de 2016", lê-se no preâmbulo do decreto-lei do Ministério das Finanças publicado nesse dia.

No entanto, esclareciam as Finanças, os bancos "estão obrigados, até 1 de fevereiro de 2016", a processar as operações de pagamentos nacionais solicitadas por consumidores em que o NIB seja utilizado e "não podem cobrar quaisquer encargos associados à eventual conversão do NIB para o 'international bank account number' (IBAN)".

Sem prejuízo desta obrigação, os bancos podiam "exigir", até 1 de fevereiro deste ano, tanto nas operações nacionais como nas transfronteiriças de transferências a crédito e de débitos diretos, que os utilizadores de serviços de pagamento lhes indicassem, respetivamente, o Business Identifier Code (BIC) do prestador de serviços de pagamento do beneficiário, ou do prestador de serviços de pagamento do ordenante.
Fonte: aqui

sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

"Arautos da Alegria" participaram no DIA ESCOLAR DA NÃO VIOLÊNCIA E DA PAZ

O presidente da Câmara Municipal de Tarouca, Valdemar Pereira, participou hoje nas comemorações que assinalaram o Dia Escolar da Não Violência e da Paz, que se realizaram na Escola EB2,3/S de Tarouca.
Entre as iniciativas levadas a cabo contou-se com a participação dos alunos que pertencem ao grupo “Arautos da Alegria”, que deliciaram os presentes com as suas músicas dedicadas à paz. Declamações de poesia sobre a temática e a apresentação de uma carta que os alunos irão dirigir ao Papa Francisco marcaram o evento, que terminou com a entrega simbólica aos presentes de pombas brancas com mensagens alusivas à paz, realizadas pelos alunos das turmas de apoio.
O presidente da autarquia felicitou a comunidade escolar pela iniciativa, dando nota da importância da participação e empenho dos alunos na organização da mesma, frisando que “para que se possa propagar pelo mundo, cabe a cada um de nós o importante papel de semear a paz e a harmonia”.
Também o diretor do Agrupamento de Escolas Dr. José Leite de Vasconcelos, Eduardo Almeida, saudou todos os alunos, em particular os do curso vocacional, pela preparação da iniciativa.
Seguiu-se ainda uma ação de sensibilização da Guarda Nacional Republicana sobre a temática.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Atitudes diplomáticas (e não só) bizarras



Ocorreram em Portugal, nos últimos tempos, umas tantas passagens bizarras a que já me referi em outras ocasiões e de que destaco: um Estado a deixar-se pisar por Bruxelas, que obrigou à venda do Banif ao Santander Totta; um Banco de Portugal a transferir imprevistamente do Novo Banco para o banco mau, com prejuízos para outros, ativos que a resolução integrara no banco que fora criado em agosto de 2014; Cavaco Silva a declarar redundantemente que é de manter a tradição de apresentação de Boas Festas de Natal independentemente do Governo que esteja em funções, quando porfiara ter empossado o atual porque não podia dissolver o Parlamento (ele, que pretendera, à face da lei, distinguir “presidente de câmara” e “presidente da câmara”, “presidente de junta” e “presidente da junta”); a Casa Civil do Presidente a avaliar com ufania o facto de, no segredo dos deuses, ter promovido a negociação da alteração de 300 diplomas antes da promulgação (normativos que hão de ter força publica e provenientes de outros órgãos de soberania) – bela atitude de transparência a adicionar à do hermetismo das contas denunciada pelo Tribunal de Contas, bem como às aquisições por ajuste direto e junto dos mesmo fornecedores, em nome da eficiência e discrição.
Isto para não falar da campanha eleitoral para a Presidência da República marcada por fenómenos também bizarros: uma candidatura alegadamente solitária, servida nos bastidores por duas poderosas máquinas partidárias; outra candidatura de partido, que a direção do partido não apoiou, insólita na eficácia, nos resultados, na resposta (ou falta dela) às provocações e nas promessas (como a dos jantares diplomáticos em lares da terceira idade); uma candidatura do “tempo novo” apoiada por alguém que, para a distanciar do atual inquilino de Belém, aponta ao candidato as mesmas caraterísticas de personalidade de Cavaco Silva; uma candidatura de franco-atirador bem posicionada em quase todo o território; e uma candidatura de forte partido eleitoralmente trucidada.
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Nestes últimos dias, a imprensa deu conta da pícara diplomacia italiana: Roma tapou estátuas de nus em sinal de respeito pelo presidente do Irão e nada de álcool servido ao jantar com o presidente iraniano. Com efeito, para evitar embaraços diplomáticos e, alegadamente num gesto de respeito pelo visitante Hassan Rouhani, presidente do Irão, num périplo oficial por Itália, todas as esculturas de nus no Museu Capitolini, em Roma, foram obrigadas a ocultar a sua atrevida nudez com um isolamento fornecido por proporcionados painéis brancos.
O predito museu foi o local escolhido para o encontro entre Rouhani e o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, no passado dia 25 de janeiro. Porém, ao longo dos amplos corredores percorridos por ambos os estadistas, nenhuma das estátuas mais desavergonhadas ficou patente aos olhares dos ilustres e das respetivas comitivas.
Também por motivos religiosos respeitantes à religião do presidente iraniano, o islamismo, professado no seu país, não foram servidas bebidas alcoólicas no jantar oferecido em sua honra.
Embora o gabinete de Matteo Renzi se tenha esquivado a explicar a decisão, um porta-voz do Capitolini esclareceu que os pormenores da visita foram delineados pelos serviços do gabinete do primeiro-ministro.
O presidente iraniano iniciou efetivamente, no dia 25, em Itália, a sua primeira visita oficial à Europa, no contexto temporal do levantamento das sanções internacionais ao Irão. Da agenda da visita em Itália fizeram parte ainda encontros com Sergio Mattarella, seu homólogo italiano, e com o Papa Francisco. E o périplo europeu de Hassan Rouhani prosseguiu para França.
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Enquanto as autoridades de Roma e de Teerão fazem ouvido de surdo em relação à polémica das estátuas tapadas em Itália em sinal de respeito pelo presidente do Irão, João Soares, ministro da Cultura de Portugal, garante que não autorizaria semelhante gesto em Portugal, que tem por completamente “disparatado”, pelo que, em Portugal “nenhuma estátua seria tapada” para agradar a um dirigente estrangeiro.
Entretanto, Matteo Renzi foi mordazmente criticado, nos diversos quadrantes políticos, pela cedência injustificada ou motivada pelo facto de, no âmbito da visita, irem ser celebrados negócios bilaterais no valor de 17 mil milhões de euros. O governante italiano foi ainda censurado por não ter feito qualquer referência, nos discursos oficiais, à questão dos direitos humanos.
O episódio ocorrido em Roma deslustra o tradicional aforismo, “Em Roma, sê romano”, que servia de norma a determinar a aceitação das leis e modos de vida da comunidade que visitamos ou em que pretendemos inserir-nos. O aforismo conhece uma variante mais explícita e não vinculativa ao Império: na terra onde estiveres, faz como vires. E o dever de integrar cidadãos imigrantes que impende sobre os países de acolhimento e a obrigação de hospitalidade inerente ao devir comunitário não dispensam a necessidade e a conveniência de adaptação às leis, regras e usos autóctones, a menos que sejam manifestamente “inéticos”.
Por conseguinte, não vale, a título algum, acocorar a civilização e a cultura europeia (e, em concreto, a italiana, a portuguesa, a francesa…) perante qualquer civilização e cultura. Depois, a cultura europeia merece defesa, preservação e promoção e é digna de orgulho por via da sua excelsa justiça, decência e estética.
Apesar dos seus defeitos, lacunas e bizarrices e necessidade de devir humano, ela não pode ceder ao relativismo amoral ou ao moralismo estéril e desrespeitoso pelos nossos próprios valores a ponto de nos remetermos à mais vilipendiada inibição cultural e diplomática ou ao mais obtuso servilismo ao poder exógeno – concretizável a prazo na mais hedionda iconoclastia.
Conforme preservamos em ambiente “ecotopográfico” os templos e palácios greco-romanos ou as catedrais medievais e os templos, palácios e outros monumentos renascentistas, barrocos, neoclássicos, românticos e da pós-modernidade, também temos de preservar e ostentar as vistosas estátuas do nu renascentista, geradas pelo génio europeu. Torna-se aviltante cobrir as produções artísticas da história e cultura europeias para hipocritamente não ferir as suscetibilidades pseudomorais de um visitante por mais ilustre ou conveniente que seja.
Se um presidente estrangeiro não consegue tolerar a cultura de um país a visitar, que o não visite. Ou então, que desvie os olhos para não ver a vanidade (vd Sl 119) da nudez europeia. Ou será que os iranianos nascem vestidos? Será, antes, que a arte já perdeu a capacidade das liberdades artísticas e pedagógicas que se lhe reconheciam? Será inválido o esforço teológico de João Paulo II e outros, conducente à espiritualidade do corpo, preferindo-se o desconhecimento corporal?
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É óbvio que é tão obtuso o puritanismo conservador iraniano como o grotesco progressismo da província de Alberta, no Canadá, cujo governo retirou do vocabulário das escolas palavras como “pai”, “mãe” e os designativos de género “ele”, “ela”, “eles” “elas”. Para muitos, já começa a saber a arcaica a diferenciação sexual através das palavras. Não levará muito tempo que as pessoas se confessem todas do mesmo sexo, mas a perceber a diferenciação anatómica seguida de notórias diferenças psicológicas!
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Também na Itália não é inédita a falta de convivência com as raízes cristãs europeias e italianas: em escolas e outros espaços comunitários, por alegado respeito por migrantes muçulmanos e migrantes ateus, que era necessário acolher e para não traumatizar os seus rebentos, nos últimos anos eclipsaram-se os motivos cristãos na celebração do Natal.
Porém, sempre que há atentado terrorista, lá se levantam as vozes autorizadas a alertar para a necessidade de não se deixar que a oposição ao terrorismo cerceie a nossa liberdade ou o nosso modo de vida.
É certo que procedemos bem em perceber que os atentados terroristas são um ataque ao nosso modo de vida. Mas devemos também opor-nos a outros ataques ao modo de vida dito ocidental. Com efeito, há muitos europeus que os promovem, muito céleres na proteção aos muçulmanos residentes na Europa, com o risco de nos induzirem a passar a vida a abjurar a sociedade livre, próspera, diversificada e respeitadora dos direitos, liberdades e garantias dos indivíduos. Autoculpamo-nos de tudo: da pobreza vivida nos regimes corruptos aos atropelos aos direitos humanos pelos governos despóticos. E corre-se o risco de acontecer no terrorismo o que sucede com os casos de violação, a culpa ser das vítimas, que se puseram a jeito.
E, na Europa, os muçulmanos são protegidos duma realidade traumatizante: as mostras públicas do cristianismo, que ferem a sensibilidade islâmica. Porquê? Por humanismo, não certamente, mas por contemporização resultante da falta de compromisso religioso e por falta de sabedoria dialogal. Assim, Bruxelas, em 2011, ostentou uma gigantesca árvore de Natal e o presépio da Grand Place. Junto ao Manneken Pis, havia outro presépio de rua, e as crianças entusiasmaram-se mais com as figuras ofensivas do Menino Jesus e família do que com a mascote da cidade. Por conseguinte, em 2012, já não existiu a árvore de Natal da Grand Place, se considerar que tal símbolo de festa católica ofendia os muçulmanos residentes na Bélgica. Também em 2014, um tribunal francês em Nantes decretou a retirada de um presépio dum edifício municipal da zona envolvente, e vários outros presépios em locais públicos foram hostilizados. Na Grã-Bretanha, já é malvisto desejar Merry Christmas em vez do pan-religioso Seasons Greetings, além do ataque propagandístico que, de quando em quando, é desferido contra o nome de Deus.
E Portugal, bom aluno da Europa moderna e decente, ostenta muitas decorações públicas de Natal já desnudadas da vertente religiosa, enxameadas de motivos comerciais atinentes a outros elementos, alguns dos quais, embora com antigo sentido cristão, o foram perdendo ao longo do tempo.
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Gosto de referir que estudei a religião grega, a religião romana e outras. Não me feriram aqueles dados religioso-mitológicos nem fiquei seu aderente. No entanto, reconheço que enditaram o saber, a estética, a cultura e a ciência. Sabedoria e tolerância são o que falta, não?!
2016.01.27 – Louro de Carvalho



terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Mensagem do Papa para a Quaresma 2016

«“Prefiro a misericórdia ao sacrifício” (Mt 9, 13). As obras de misericórdia no caminho jubilar»
- Na Bula de proclamação do Jubileu, fiz o convite para que «a Quaresma deste Ano Jubilar seja vivida mais intensamente como tempo forte para celebrar e experimentar a misericórdia de Deus» (Misericordiӕ Vultus, 17). Com o apelo à escuta da Palavra de Deus e à iniciativa «24 horas para o Senhor», quis sublinhar a primazia da escuta orante da Palavra, especialmente a palavra profética. Com efeito, a misericórdia de Deus é um anúncio ao mundo; mas cada cristão é chamado a fazer pessoalmente experiência de tal anúncio.

- Então a Misericórdia «exprime o comportamento de Deus para com o pecador, oferecendo-lhe uma nova possibilidade de se arrepender, converter e acreditar» (Misericordiӕ Vultus, 21), restabelecendo precisamente assim a relação com Ele.

- A misericórdia de Deus transforma o coração do homem e faz-lhe experimentar um amor fiel, tornando-o assim, por sua vez, capaz de misericórdia. É um milagre sempre novo que a misericórdia divina possa irradiar-se na vida de cada um de nós, estimulando-nos ao amor do próximo e animando aquilo que a tradição da Igreja chama as obras de misericórdia corporal e espiritual. Estas recordam-nos que a nossa fé se traduz em actos concretos e quotidianos, destinados a ajudar o nosso próximo no corpo e no espírito e sobre os quais havemos de ser julgados: alimentá-lo, visitá-lo, confortá-lo, educá-lo. Por isso, expressei o desejo de que «o povo cristão reflicta, durante o Jubileu, sobre as obras de misericórdia corporal e espiritual. Será uma maneira de acordar a nossa consciência, muitas vezes adormecida perante o drama da pobreza, e de entrar cada vez mais no coração do Evangelho, onde os pobres são os privilegiados da misericórdia divina» (Ibid., 15).
Leia  aqui a Mensagem toda.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

"SECA", a palavra que anda na boca de novos e menos novos


- As aulas são uma "seca"
- Alguns professores são uma "seca"
- Os conselhos dos pais são uma "seca"...
- Visitar os avós é uma "seca"
- Ir à Missa é uma "seca"
- Rezar é uma "seca"
- Ouvir música clássica é uma "seca"
- Esperar num consultório, numa repartição pública, etc, etc, é uma "seca"
- Participar numa reunião ou num encontro de formação é uma "seca"
- Ajudar os pais em casa é uma "seca"
- Estudar é uma "seca"
- Ler é "bué de seca"
- Conviver com gente equilibrada, sem vícios e sem manias, é uma "seca"
- Pensar, refletir, meditar, olhar a sério para dentro de si, é uma tragédia de uma "seca"
- Comer legumes e fruta é uma "seca"
- Namoro sério, bonito, respeitoso, é uma "seca"
- Ajudar os outros, ser solidário, é uma seca



Mas NÃO é "SECA"
- Gastar os dedos durante todo o dia no teclado do telemóvel em mensagens escritas em linguagem estereotipada
- Passar tempos infindos em jogos de computador
- Passar horas com amigos em conversas fúteis
- Gastar horas na night, encharcando-se de bebidas da moda
- Gastar horas em maquilhagens frente a um espelho
- Conversar durante tempos sem fim nas redes sociais
- Ver filmes de terror, de ocultismo, outras extravagâncias...
- Acompanhar amigos fúteis, só porque são extravagantes
- Exigir tudo aos pais só porque os amigos têm
- Criticar tudo mais alguma coisa só porque a culpa é sempre dos outros...
- Encharcar-se de chocolates, doces, hambúrguer, pizzas, francesinhas e quejandos
- Passar horas em cafés
- Gastar o que não se tem só para participar em eventos desportivos ou musicais de agrado
- Viver sem ideais, sem compromisso, sem um projeto sério de vida
- Entregar-se ao vício, às dependências, ao que apetece.
- Encarar o sexo como um "usa e deita fora"
- Ser maníaco, orgulhoso, prepotente e maníaco

domingo, 24 de janeiro de 2016

Marcelo Rebelo de Sousa eleito Presidente da República

Marcelo Rebelo de Sousa ganhou à primeira volta
com 52.09 %
Marcelo promete fazer pontes, cicatrizar feridas
e aproximar posições


No discurso de vitória, no átrio da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa disse que deseja que uma das marcas da sua presidência seja fomentar a unidade nacional.
"Um país como o nosso, a sair de uma crise económica e social profunda não se pode dar ao luxo de desperdiçar energias e de alimentar crispações desnecessárias e contraproducentes. Enquanto presidente tudo farei para unir aquilo que as conjunturas dividam. Estarei tendo a relação entre todos os portugueses, fazendo pontes, cicatrizando feridas, aproximando posições."

sábado, 23 de janeiro de 2016

Jubileu da Misericórdia - centrados no essencial


Power point sobre o Ano da Misericórdia, da autoria de António Pais Rodrigues.


sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

MUNICÍPIO DE TAROUCA LANÇA PROGRAMA DE INCENTIVO E APOIO À NATALIDADE


O desenvolvimento social assume importância crucial na ação do Município de Tarouca que, procurando criar incentivos específicos que conduzam, por um lado, ao aumento da natalidade e, por outro, à fixação e melhoria das condições de vida dos agregados familiares tarouquenses, propôs a criação de um programa municipal de apoio à natalidade, aprovado em reunião de câmara no passado mês de dezembro.

A medida, que contempla despesas essenciais para a criança até ao montante de 600€, ou um ano de creche, sendo este encargo assumido pela autarquia, destina-se às famílias residentes no concelho e que registem os recém-nascidos em Tarouca, com efeitos desde 1 de janeiro de 2016.

Para o presidente da Câmara Municipal de Tarouca, Valdemar Pereira, “no atual contexto económico as famílias debatem-se com limitações no que concerne a disponibilidade de recursos, e é nosso dever cooperar, apoiar e incentivar o papel insubstituível que as mesmas desempenham na comunidade. Este programa faz parte das políticas ativas do Município de Tarouca para combater a baixa taxa de natalidade presente no concelho e promover a fixação de jovens”.

A entrada em vigor do programa fica condicionada à elaboração de um regulamento, que será submetido à aprovação da Assembleia Municipal.

Cátia Rocha

TÉCNICA SUPERIOR

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Carta a Diogneto (excerptos)

“Os cristãos não se distinguem dos outros homens nem por sua terra, nem por sua língua, nem por seus costumes. Eles não moram em cidades separadas, nem falam línguas estranhas, nem têm qualquer modo especial de viver. Sua doutrina não foi inventada por eles, nem se deve ao talento e à especulação de homens curiosos; eles não professam, como outros, nenhum ensinamento humano. Pelo contrário: mesmo vivendo em cidades gregas e bárbaras, conforme a sorte de cada um, e adaptando-se aos costumes de cada lugar quanto à roupa, ao alimento e a todo o resto, eles testemunham um modo de vida admirável e, sem dúvida, paradoxal.
Vivem na sua pátria, mas como se fossem forasteiros; participam de tudo como cristãos, e suportam tudo como estrangeiros.
(…)
Assim como a alma está no corpo, assim os cristãos estão no mundo. A alma está espalhada por todas as partes do corpo; os cristãos, por todas as partes do mundo. A alma habita no corpo, mas não procede do corpo; os cristãos habitam no mundo, mas não pertencem ao mundo. A alma invisível está contida num corpo visível; os cristãos são visíveis no mundo, mas a sua religião é invisível. (…). A alma ama a carne e os membros que a odeiam; os cristãos também amam aqueles que os odeiam. A alma está contida no corpo, mas é ela que sustenta o corpo; os cristãos estão no mundo, como numa prisão, mas são eles que sustentam o mundo. A alma imortal habita em uma tenda mortal; os cristãos também habitam, como estrangeiros, em moradas que se corrompem, esperando a incorruptibilidade nos céus. Maltratada no comer e no beber, a alma se aprimora; também os cristãos, maltratados, se multiplicam mais a cada dia. Esta é a posição que Deus lhes determinou; e a eles não é lícito rejeitá-la”.
(da Carta a Diogneto, autor desconhecido, séc. II)
Fonte: aqui

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

CADEIRA DE POSICIONAMENTO COM BASCULAÇÃO PARA O ANDRÉ GARRIDO

O André Garrido, filho de D. Zetília Pio Garrido, recebeu hoje, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Tarouca, uma nova cadeira.
Foi doante a Associação Cultural e Humanitária da Bairrada no Luxemburgo, presente na cerimónia de entrega através do seu presidente, sr. Rogério Oliveira....
A solicitação da Associação doante, a cerimónia de entrega realizou-se na Câmara Municipal.
Tudo começou quando o sr. Joaquim Barreto, casado com uma senhora natural de Gondomar, passou por esta terra há pouco tempo. Ao ver a situação do André, fez démarches junto do presidente da Associação acima referido no sentido de se conseguir uma nova cadeira, mais ajustável à situação do doente.
Os senhores Joaquim e Rogério conhecem-se da emigração no Luxemburgo.
No ato da entrega, o presidente da Câmara agradeceu à Associação Cultural e Humanitária da Bairrada no Luxemburgo, na pessoa do seu presidente, este gesto de belo exercício de cidadania solidária e mostrou a sua satisfação por ver melhorada a qualidade de vida do André.
Por sua vez, o sr. Rogério Oliveira historiou um pouca da sua vida e falou da Associação a que preside, realçando o espírito solidário dos emigrantes portugueses no Luxemburgo, graças ao qual são possíveis gestos desta natureza, espalhados por Portugal inteiro - e não só.
Há outras pessoas à espera de gestos parecidos com este e que também foram apresentados ao sr. Rogério Oliveira.
O André, à sua maneira, manifestou a sua satisfação.
Na cerimónia, lembrei do grande Baden Powell que pedia que deixássemos o mundo um bocadinho melhor do que o encontrámos.
É com gesto desta jaez que o conseguimos...



terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Segundo os jornais, vamos ter um surto de gripe lá para meados de Fevereiro


Segundo os jornais, vamos ter um surto de gripe lá para meados de Fevereiro. Assim posto esta recomendação/aviso que recebi.
 Prevenção natural da gripe

 O Dr. Vinay Goyal, urgentista reconhecido mundialmente, diretor de um departamento de medicina nuclear, tiroídica e cardíaca pede para você divulgar a mensagem abaixo para o maior número de pessoas possível, a fim de contribuir para minimizar o número de casos da Gripe A, causada pelo vírus H1N1.

 "As únicas vias de acesso para o vírus da gripe são as narinas, a boca e a garganta. Em relação a esta epidemia tão vastamente propagada, apesar de todas as precauções, é praticamente impossível não estar em contato com portadores do vírus que a promove. Contudo, alerto para o seguinte: o problema real não é tanto o contato com o vírus, mas a sua proliferação. Enquanto estamos em boa saúde e não apresentamos sintomas de infecção da gripe A (H1N1), há precauções a serem tomadas para evitar a proliferação do vírus, o agravamento dos sintomas e o desenvolvimento das infecções secundárias. Infelizmente, estas precauções, relativamente simples, não são divulgadas suficientemente na maior parte das comunicações oficiais.
(porque será? Por ser barato demais e não haver lucros ?).

 Eis algumas precauções: 

1. Como mencionado na maior parte das publicidades, lave as mãos frequentemente. 

2. Evite, na medida do possível, tocar no rosto com as mãos. 

3. Duas vezes por dia, sobretudo quando esteve em contato com outras pessoas, ou quando chegar em casa, faça gargarejos com água morna contendo sal de cozinha.

Decorrem normalmente 2 a 3 dias entre o momento em que a garganta e as narinas são infectadas e o aparecimento dos sintomas. Os gargarejos feitos regularmente podem prevenir a proliferação do vírus. De certa maneira, os gargarejos com água salgada têm o mesmo efeito, numa pessoa em estado saudável, que a vacina sobre uma pessoa infectada.

Não devemos subestimar este método preventivo simples, barato e eficaz. Os vírus não suportam a água morna contendo sais. 

4. Ao menos uma vez por dia, à noite, por exemplo, limpe as narinas com a água morna e sal. Assoe o nariz com vigor, e, em seguida, com um cotonete para ouvidos (ou um pouco de algodão) mergulhado numa solução de água morna com sal, passe nas duas narinas. Este é um outro método eficaz para diminuir a propagação do vírus.
O uso de potes nasais para limpeza das narinas, contendo água morna e sal de cozinha, é um excelente método para retirar as impurezas que albergam os vírus e bactérias; trata-se de um costume milenar, da India. 

5. Reforce o seu sistema imune comendo alimentos ricos em vitamina C. Se a vitamina C for tomada sob a forma de pastilhas ou comprimidos, assegure-se de que contem Zinco, a fim de acelerar a absorção da vit.C. 

6. Beba tanto quanto possível bebidas quentes (chás, café, infusões etc.). As bebidas quentes limpam os vírus que podem se encontrar depositados na garganta e em seguida depositam-nos no estômago onde não podem sobreviver, devido o pH local ser ácido, o que evita a sua proliferação."

(Recebido por email)

Acabaram as dúvidas em torno do novo treinador do FC Porto: José Peseiro assume o comando técnico.


José Peseiro é o sucessor de Julen Lopetegui no comando técnico do FC Porto, apurou O JOGO. O treinador português, de 55 anos, está assim de regresso ao futebol português, agora para orientar os dragões e com a tarefa de recuperar terreno na luta pelo titulo de campeão.
José Peseiro rescindiu contrato com Al-Ahly, do Egipto, e prepara-se para voltar a trabalhar em Portugal, depois de o ter feito pela última vez no Braga, na temporada 2012/13, na qual conquistou uma Taça da Liga, curiosamente numa final ganha ao FC Porto.
Antes, Peseiro orientou o Sporting, ao serviço do qual chegou à final da Taça UEFA 2004/05, tendo perdido o decisivo jogo frente ao CSKA Moscovo, disputado em Alvalade. Acabaria por sair na temporada seguinte, acumulando depois passagens por clubes como Al Hilal (Arábia Saudita), Panathinaikos (Grécia), Rapid Bucareste (Roménia), seleção da Arábia Saudita, Al Wahda (Emirados Árabes Unidos) e Al Ahly (Egipto).
Antes de rumar a Alvalade, deu-se a conhecer no Nacional e como adjunto de Carlos Queiroz no Real Madrid.
Fonte: aqui


Acabei de ler no jornal O JOGO a reação de muitos adeptos portistas à notícia.
Conclusões:
- Já não estou sozinho... Há imensos portistas a dizer que está na hora de Pinto da Costa dar o lugar a uma geração mais nova, porque os anos não perdoam. Os leitores portistas sublinham o reconhecimento que lhe é devido pelo muito que fez pelo Clube. Mas está na hora da mudança.
- O nome surpreendeu muitos e muitos que não reconhecem a Peseiro a qualidade necessária para tirar o Porto do pântano em que se encontra atualmente. Para mim não está nunca em causa a pessoa, mas o líder necessário para este Clube e para estas circunstâncias.
- Tanto tempo para escolher um  novo treinador?
- Há muitos adeptos - e penso que é o caminho certo - que estão dispostos a apoiar o novo técnico, mesmo que não tenha sido o esperado. Com o apoio dos apaniguados, será mais fácil e mais rentável o trabalho de quem chega.
- Sou dos que pensam que é a estrutura do Clube que já não é o que era. Essa é que precisa de mudar! Sem ela  qualquer treinador se arrisca a ser queimado num ápice. Liderança forte, motivante e que una é urgente. Liderança que venha à praça pública defender o Clube.
- Meses e meses a falar no "jogador à Porto" e cada vez mais aparece o contrário. O que se passa? A mística estará em greve junto ao estádio do Dragão? Nega-se a entrar lá dentro?