sexta-feira, 30 de março de 2018

Especialmente para si, caro(a) visitante, uma Santa Páscoa!


Via Sacra ao Vivo em Tarouca

Foto de Centro Paroquial Santa Helena.

Foto de Centro Paroquial Santa Helena.
Foto de Centro Paroquial Santa Helena.
Foto de Centro Paroquial Santa Helena.
Veja as fotos aqui
Reportagem aqui

SEXTA-FEIRA SANTA...

O Senhor salvou-me,
O Senhor salvou-te,
Porque me tem amor,
Porque te tem amor!

terça-feira, 27 de março de 2018

Jesus e Judas Iscariotes

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Trinta moedas de prata foi o preço pelo qual Judas Iscariotes traiu Jesus,
de acordo com uma citação do Evangelho de Mateus 26, 15
 
Quando uma pessoa, não quer, não quer!
Que poderia ter feito mais Jesus por Judas Iscariotes?
- Chamou-o para o grupo dos Apóstolos onde lhe foi entregue uma importante missão: "tesoureiro" do grupo;
- Quando comiam à mesa em casa de Lázaro, Marta e Maria, esta última ungiu os pés de Jesus com perfume, simbolizando o perfume da sua fé no Salvador. Judas, que estava presente, começou a resmungar, criticando hipocritamente o desperdício de dinheiro, fingindo-se preocupado com os pobres. Jesus respondeu muito serenamente, não expôs o seu discípulo, procurando apenas que ele refletisse...
A Paixão começa no Cenáculo, com a atitude de Judas tão cruelmente ofensiva para Jesus. O traidor já vendeu o seu divino Mestre. Entretanto assiste hipocritamente à Ceia e à instituição da Eucaristia. Comunga sem dúvida sacrilegamente.
- Nosso Senhor experimenta abatimento e piedade. Tenta ainda salvá-lo. Adverte­-o: «Um de vós, diz, que estais comigo a esta mesa, trair-me-á." Isto devia recordar ao traidor a lamentação de David: «Se um inimigo me tivesse ofendido, tê-lo-ia suportado, mas tu, um amigo que vivia à minha mesa ... »
- Nosso Senhor deixa manifestar a sua tristeza, não por causa de si mesmo, Ele sabe que deve morrer: «No que diz respeito ao Filho do homem, diz, vai acontecer segundo o que foi determinado». Mas entristece-se por causa do crime do seu discípulo: «Ai daquele, diz, pelo qual o Filho do homem é entregue” (Lc 22,22). Mas nada toca o pecador endurecido.
- Depois, Judas atormentado pela espada do remorso que lhe trespassava a alma, não aguentou e foi esganar-se numa figueira.
- Pedro Também errou, negou 3 vezes Cristo. Mas Pedro olhou e deixou-se olhar por Jesus. Aqui nasceu o arrependimento e o perdão do Senhor. Se Judas tivesse voltado para junto do Jesus, arrependido, também teria sido perdoado.

Judas Iscariotes faz lembrar muito da cultura do nosso tempo:
- Eu, eu e eu! Eu é que sei; eu é que sou o melhor;  eu é que tenho os melhores projetos; os melhores sentimentos são os meus, as melhores ideias são minhas; eu é que sei o que é bom e o que é mau.
- O orgulho e o egoísmo levados ao extremo, ao desespero, à autodestruição...
- Uma vida sem ética, sem valores, sem princípios. Vale tudo desde que alcance os meus objetivos.... Mesmo pisar amigos!!!
- Viver  querendo ser o centro do mundo o qual tem a dimensão do umbigo de cada um. Que interessa que os outros sofram, digam ou façam!? Eu é que estou certo, eu é que sei, a vida é minha, cada um desenrasca-se...
- A arrogância e prepotência... Sem humildade perante a vida, parecemos uns balões que a qualquer momento estouram e desaparecem...
- Incapacidade de reconhecer o erro  e falta de dignidade para encetar o caminho de regresso. Como Pedro, podemos sempre errar; mas, como Pedro, podemos sempre regressar Àquele que nos perdoa, nos olha e nos salva.
Na Vida, que caminho escolhemos? O de Pedro ou o de Judas Iscariotes?


domingo, 25 de março de 2018

Jovens: do entusiasmo à indiferença ou à hostilidade

Todos nós conhecemos jovens:
- Entusiasmados por Jesus Cristo e sua proposta
- Que  integraram e dinamizaram grupos de jovens
- Que foram catequistas \dinâmicos
- Que fizeram parte de grupos de leitores\ e acólitos
- Que deram muito aos grupos corais
- Que participaram e anunciaram encontros de jovens aos mais diversos níveis
- Que dinamizaram iniciativas sócio-caritativas


Algum tempo depois, que verificamos?
Alguns destes jovens desistiram...
- Cristo já não os motiva
- Desistiram de qualquer compromisso com a Igreja
- Caíram na indiferença religiosa
- Muitos tomam posições abertamente contra a Igreja
- Alguns levam uma vida abertamente contrastante com Jesus Cristo e a sua Mensagem


O que se passa?
Não somos nada para julgar os outros. Não é isso que pretendemos. Apenas uma análise da realidade.
Como cada um é um ótimo advogado de si mesmo, não faltam argumentos às pessoas para justificar a sua mudança.
A liberdade humana é um mistério. Apetece a dizer: um bom mistério! Equivale a afirmar que nem sempre existem explicações plausíveis acerca da mudança.
Deixo apenas aqui a mensagem do Evangelho em que Cristo diz:
"A  Luz veio ao mundo, e os homens preferiram as trevas à Luz, porque as suas obras eram más. De facto, quem pratica o mal odeia a Luz e não se aproxima da Luz para que as suas acções não sejam desmascaradas. Mas quem pratica a verdade aproxima-se da Luz, de modo a tornar-se claro que os seus actos são feitos segundo Deus.» (Jo3, 19-21)

Parabéns, Arautos da Alegria!

Grupo de Jovens da Paróquia de S. Pedro de Tarouca obtém o PRIMEIRO PRÉMIO no Festival Diocesano da Canção 2018 que ontem se realizou em Tarouca.
GMV (gosto muito de vós)! Sois uma maravilha e a alegria da comunidade....
Conservai e aumentai essa ligação profundamente bela a Jesus Cristo. Ele é a garantia da vossa liberdade e a âncora dos vossos sonhos.

quinta-feira, 22 de março de 2018

Dia Mundial da Água

“Na realidade, o acesso à água potável e segura é um direito humano essencial, fundamental e universal, porque determina a sobrevivência das pessoas e, portanto, é condição para o exercício dos outros direitos humanos”, diz o Papa.

Às vezes Deus acalma a tempestade, às vezes Ele acalma o marinheiro. Outras Ele nos ensina a nadar



Às vezes tudo parece caminhar mal em nossas vidas e temos a sensação de que os problemas vieram à tona todos de uma vez só. Nesses momentos, tememos não conseguir, suportar tudo isso e choramos todas as noites até adormecer. Nesses dias, sentimos uma angústia enorme, daquelas que chegam a apertar o peito.
Nesses momentos eu oro, eu falo com Deus como quem deseja ter o coração acalmado com a sua paz. Embora nós saibamos da sua enorme sabedoria e bondade nesses momentos de incertezas e medo nos questionamos se Deus realmente está olhando por nós, se Ele de fato tem ouvido as nossas orações.
Falta fé e sobra questionamento, falta esperança e sobra desanimo. Quando a tempestade vem e eu me sinto impotente diante de tantas dificuldades e problemas sem fim gosto de abrir o meu coração a Deus, evito falar disso com as pessoas por perceber que algumas delas não simplesmente não se importam e por as vezes ficar ainda pior depois do desabafo.
Quantas vezes não escutei, depois de abrir o meu coração, que eu estava reclamando de “barriga cheia” afinal aquilo nem era de fato um problema. Como isso doeu. A falta de empatia é mesmo uma doença que nos atinge de forma direta e certeira. Ninguém calçou os meus sapatos para sentir todo o aperto, todo o caminho, todas as feridas que ganhei. Nesses dias de angústia e desespero eu olho para trás e só vejo fracassos, tento olhar para o futuro, mas tudo parece surreal demais para acontecer. Parece que os meus sonhos são apenas sonhos e tenho a sensação de que nada dá certo.
Nesses dias tristes e nebulosos, o coração da gente fica aflito e não sabemos ao certo o que fazer. Dúvidas, medo e o passado que nos assombra na tentativa de nos convencer que somos fracassados e que de fato, nada irá dar certo. Olho ao redor e tudo parece ir tão bem na vida alheia e me pego perguntando onde falhei.
Mas aprendi que às vezes Deus acalma a tempestade, nos dá a solução dos problemas e o dia vai logo ficando ensolarado, outras Ele nos dá paciência e persistência para aguentar mais um pouquinho, outras Deus renova as nossas forças a cada manhã e nos ajuda a enfrentar os desafios, nos dá coragem e nos mostra que precisamos passar por aquilo. Então Deus nos molda na dificuldade, nos transforma e nos mostra o quanto somos fortes.
Às vezes Deus responde as nossas orações de forma imediata, outras Ele nos pede para esperar e confiar, mas às vezes o não de Deus vem para nos ajudar, mesmo que a gente não entenda o porque. O não de Deus pode ser a porta para outras histórias, para grandes oportunidades. Somos imediatistas demais e queremos tudo para já, mas quando entendemos que Ele sabe de tudo e que Deus não nos oferece qualquer coisa, entendemos que alguns não’s são necessários para que coisas melhores aconteçam em nossas vidas.
Fonte: aqui

segunda-feira, 19 de março de 2018


Papa diz que é preciso «levar jovens a sério»

Francisco inaugura reunião inédita com mais de 300 participantes, incluindo três portugueses, para preparar Sínodo dedicado à juventude

“Temos necessidade de ousar caminhos novos”, apontou Francisco, sem medo de “sair para as periferias existenciais” ou cedendo ao “veneno” da “lógica do ‘sempre se fez assim’”.
“Demasiadas vezes se fala dos jovens sem os interpelar”, advertiu.
Veja aqui

domingo, 18 de março de 2018

Parabéns a todos os pais!

19 de março
- Solenidade de São José, Pai Adoptivo de Jesus e Esposo da Virgem Santa Maria
- Dia do Pai
A Comissão Episcopal do Laicado e Família (CELF) dirige uma mensagem a todos os pais, por ocasião da celebração do seu dia, a 19 de março, manifestando “afeto e gratidão” pelo papel que desempenham nas famílias.
“Como é bom ser pai e como é belo ser filho e ser filha! Neste dia dedicado ao Pai, dirigimos com alegria uma saudação cheia de afeto e gratidão a todos os pais atentos e dedicados à bela e difícil tarefa da educação de seus filhos”, refere o texto, enviado à Agência ECCLESIA.
O organismo da Conferência Episcopal Portuguesa destaca a importância da presença paterna “nos momentos marcantes e inaugurais” da vida dos seus filhos.
“Um pai sabe bem como é exigente, nos tempos atuais, a missão de educar: quanta proximidade, quanta doçura e quanta firmeza são necessárias”, acrescenta a mensagem.
O texto cita o Papa Francisco para destacar que
“Um bom pai faz perguntas diretas, não evita as conversas difíceis e com poucas palavras diz o que tem a dizer mesmo quando isso lhe custa”, pode ler-se.
A Igreja Católica evoca anualmente, a 19 de março, a figura de São José, patrono da Igreja universal, data em que celebra o Dia do Pai.
“Inspirados e abençoados por S. José e por Maria de Nazaré, que pais e filhos nunca se esqueçam de que tudo passa, menos o amor: permanece o amor que se recebeu, o amor que se deu e, sobretudo, o amor que se partilhou. Como é bom ser pai e como é belo ser filho e ser filha!”, conclui a mensagem do CELF.

sábado, 17 de março de 2018

Confissões, Jovens e Música...

Neste dia dezassete de março,  sábado, participei na Comunhão Pascal de Várzea da Serra, Ucanha e Mondim da Beira, atendendo de Confissão. Presidi à Eucaristia com crianças em Tarouca e, à noite, esteve presente no jantar do Grupo de Jovens - Arautos da Alegria -, passando em seguida pela capela da Santa Casa da Misericórdia onde decorria um Concerto Comemorativo do Ano Internacional do Património Cultural, promovido pela Santa Casa. O Concerto esteve a cargo do Grupo Coral Pietate, de Queimadela.
Quanto ao jantar dos jovens, assinale-se a partilha. Muitos trouxeram de casa as deliciosas sobremesas e dois deles, alunos de Hotelaria, cozinharam a refeição que estava 5 estrelas. Reinou um ambiente de bom e são convívio. Após a refeição, com os responsáveis, os jovens ficaram a preparar o Dia Mundial da Juventude que vai ter lugar em Tarouca, no próximo dia 24 deste mês, com gente nova de toda a Diocese. Igualmente trabalharão na Via Sacra ao vivo que se realizará em Sexta-Feira Santa. Outros assuntos serão tratados...
Parabéns aos jovens e seus responsáveis!
Foto de Misericórdia de Tarouca.
Gostei muito do Concerto, no que se refere ao tempo em que estive presente. Músicas lindíssimas, bem interpretadas, bom e acolhedor ambiente humano.
Parabéns ao  Grupo Coral Pietate e à Santa Casa que promoveu este momento cultural.

sexta-feira, 16 de março de 2018

Uma pessoa infeliz não faz ninguém feliz!

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A princípio umas conversas, umas brincadeiras, contactos por telemóvel e internet...
Depois surgiu a paixão que é sempre cega. Arrebatadora, envolvente, hipnotizante. Ele só via aquela pessoa, não existiam olhos nem coração para mais ninguém. O resto era paisagem.
Em casa iam surgindo  as mentiras, cada vez mais requintadas para parecerem mais autênticas. Claro, a vítima era o trabalho. Na atividade profissional buscava e rebuscava desculpas para ausências físicas e anímicas. Tornara-se numa autêntica máscara de si mesmo. Mas que lhe interessava isso se se sentia uma labareda? A paixão, a que chamava amor, dominava-o, envolvia-o, queimava-o, cegava-o.
Naquele domingo à noite, a esposa pedira-lhe que levasse a filha mais nova ao comboio no regresso à Universidade. Que não, que não podia, que estava à espera de um contacto importantíssimo da empresa, assunto inadiável...
A filha abraçou-o, beijou-o e murmurou: "Gosto muito de ti, papá! Amo-te muito".  Ouviu mas não escutou. Respondeu com um leve gesto como quem despacha a cena. Estava em brasas.
Mal o carro que a esposa conduzia saiu da garagem em direção à estação do comboio, ligou, frenético, o computador. Aproveitar até ao tutano cada segundo para estar, conversar, ver a pessoa por quem estava apaixonado.
Durante o dia, de longe em longe, irrompia do fundo da sua alma a frase da filha: "Gosto muito de ti, papá!" Procurou afastar rapidamente  essa memória. Era perturbante para o fogo "amoroso". E isso ele não queria. O que lhe agradava era sentir-se imerso na espuma fofa da paixão.
Mas à medida que o dia avançava, a lembrança das palavras e gesto da filha tornavam-se mais persistentes como espinho que se vai cravando na carne. A noite foi complicada. Deu voltas e voltas na cama, levantou-se várias vezes, tomou uma bebida, deitou as mãos á cabeça. Parou junto do espelho da sala e olhou-se. Discretamente a esposa, envolvida no roupão,  apareceu, colocou-lhe suavemente as mãos à volta do pescoço e sussurrou: "Que tens, meu querido!?" Instintivamente recorreu à carapaça da mentira: "Nada, problemas no trabalho!" Então olhou-se no espelho e, pela primeira vez desde que o caso começou, experimentou vergonha de si mesmo, sentiu-se um fantoche, sentiu o ridículo da máscara.
Nos dias imediatos, bailou-lhe na alma uma frase que ouvira à sua avó  há muitos anos: "As paixões são como a chuva de trovoada, encharcam, mas não molham."
Começou a sentir-se menos bem nos contactos com a pessoa por quem se apaixonara, embora lhe continuasse a ser agradável.  O dilema punha-se. Ou largava a mulher e os filhos que o amavam ou largava a sua paixão e regressava à família. Já não suportava mais a máscara da mentira. Sabia até que,  mais cedo ou mais tarde, tudo seria conhecido e sabe Deus com que consequências.
Não, não se imaginava afastado da sua família, abandonado por esta, desprezado. Não aguentaria tal. Seria um infeliz. Por mais agradável, chamariz, queimante que fosse a pessoa por quem se apaixonara, o gelo da sua infelicidade viria a acabar com o fogo da paixão. E então seria ainda mais infeliz e deixaria mais alguém infeliz.
Tomou uma decisão. Não queria mais ser barco ao sabor das vagas alterosas da paixão. A partir de agora, tomaria o leme do seu próprio barco.
Não foi fácil para ele acabar a relação com a pessoa. Nem por ele nem pela pessoa que aperfeiçoou estratégias para o segurar. Primeiro, afetivamente; depois, vitimizando-se; por fim, ameaçando...
Pássaro livre, amadurecido e corajoso, seguiu o seu caminho. Terminou!
Nesse dia, sensibilidade partida, chegou a casa, abraçou a mulher, beijou-a e disse-lhe com todo o sentir do seu ser: "Amo-te!" Depois pegou no telemóvel e ligou a cada filho: "Amo-te, filho (a)!"
Algum tempo depois, recebe um telefonema da pessoa com quem tivera uma relação apaixonada. Tentou não atender. Mas estava tão ciente do que queria que atendeu. Do outro lado da linha, a voz quente que lhe havia queimado os sentidos, surpreendeu-o:  " Dou-te os parabéns pela coragem e pela decisão. Sofri muito como calcularás. Mas compreendo agora que jamais me poderias fazer feliz, sendo tu infeliz!"  Sê feliz na tua família que eu procurarei o meu rumo. Até sempre!"


Foto de Carlos Lopes.


Não vives só no mundo. Não és o centro da história. Ninguém é feliz sozinho. Na vida não vale tudo! Por isso tem em conta quem tu amas, onde é que amas, porque é que amas, quando é que amas ou como é que amas.





quinta-feira, 15 de março de 2018

Diocese do Porto tem novo Bispo

Depois de D. António Francisco dos Santos, natural da Diocese de Lamego, ter sido Bispo do Porto, eis que o novo Bispo do Porto, D. Manuel Linda, é também originário da Diocese de Lamego, concelho de Resende.
Fomos colegas no Seminário de Lamego. Embora mais novo, tivemos aulas em comum nalgumas disciplinas.
Ainda seminarista, D. Manuel Linda, mudou-se para a Diocese de Vila Real, tendo acabado os seus estudos no Seminário Maior do Porto como acontecia e acontece com os seminaristas daquela diocese transmontana.
Já sacerdote, prosseguiu os seus estudos no estrangeiro. Exerceu vários serviços na Diocese Vilarealense, tendo sido nomeado Bispo Auxiliar de Braga em 2009. Em 2013, é nomeado responsável pelo Ordinariato Castrense. Agora é enviado pelo Papa à diocese mais populosa do país, sucedendo ao saudoso D. António Francisco.
Conservo do nosso tempo de seminário a imagem de uma pessoa calma, bem-disposta, muito capacitado, compenetrado,  trabalhador e arejado.
Há muitos anos que não nos encontramos.  Mas diz o povo que "aquilo que o berço dá, a tumba o leva". Pese embora toda a mudança que o amadurecimento, a cultura e a evolução de vida propiciam, penso, até pelo que dele vou lendo, que o novo Bispo do Porto manterá o rastro do jovem que conheci.
Desejo-lhe um bom e belo serviço pastoral no Porto. Anúncio corajoso de Jesus Cristo, serviço aos irmão mais carenciados "sem a comunicação social atrás", como ele diz. Forte vivência comunitária da fé, empenhando todos e cada um.
Parabéns, D. Manuel!

segunda-feira, 12 de março de 2018

Francisco/5.º aniversário: 20 ideias para ler o pontificado

“Neste mundo da globalização, caímos na globalização da indiferença. Habituamo-nos ao sofrimento do outro, não nos diz respeito, não nos interessa, não é responsabilidade nossa!”
rca
Vale a pena.
VEJA AQUI

domingo, 11 de março de 2018

Este dia está a ser para si feriado ou domingo?

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Se se afirma  CRISTÃO, permita que lhe pergunte (perguntar não ofende):


Quem está a ser o seu 'deus' neste dia?
- Preguiça?
- Cama?
- Medo da chuva?
- Respeito humano?
- Desporto?
- Competição?
- Passeio?
- Namoro?
- Viagem?
- Tainadas?
- Grandes superfícies comerciais?
- Engates?
- Negócio?
- Televisão?
- Novas tecnologias?
- O trabalho?
- Cristo, luz do mundo?


Este dia 11 de março está a ser para si feriado ou domingo?
Para um  cristão, domingo (= Dia do Senhor) sem Missa é apenas um feriado.
A Eucaristia (Missa) não é uma tradição, uma lei apenas, uma chatice (para alguns). É UMA NECESSIDADE! Respirar Deus, louvá-l'O, sentir-se irmão de irmãos, fazer experiência de comunidade, encontrar a Luz da Palavra e o Alimento para a semana, amar e sentir-se amado pelo Deus de todos, experimentar o seu perdão e misericórdia, abrir o nosso tempo ao Senhor do tempo... Com Cristo, domingo é liberdade!  Servir a Deus para não ser servo das coisas! É afirmar que sozinhos  não somos felizes! É tomar consciência que, fechados em nós e nos nossos pelo egoísmo, nos estamos a autodestruir.

quinta-feira, 8 de março de 2018

quarta-feira, 7 de março de 2018

O Pássaro Amarelo em voo para a miragem


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Pássaro Amarelo. O vazio que sente espicaça-lhe o desejo de voar, desafiando limites e contingências. O azul do céu desafia-o. Sente o gostoso stress da partida que lhe agita as asas em movimentos rápidos e tensos. O ímpeto de liberdade arrebata-o.  O bando aparece-lhe como uma enorme prisão que o abocanha.  


Encontrou no bando o Pássaro Negro, matreiro e engenhoso, com muita experiência em voos arriscados e com imenso desejo de um companheiro para mais uma aventura. Amarelo sentiu a ocasião como o momento. Embalado pela presença, jeito envolvente do Negro e suas aventuras passadas, decidiu que partia mesmo, mais nada o deteria.


Pássaro Verde, o bom conselheiro do bando, ainda tentou que o amigo não se precipitasse. Aproximou-se, estendeu-lhe a asa em sinal de amizade e murmurou-lhe:
- Amarelo, tens direito ao voo, ao desafio, ao teu caminho. Só te pergunto se está na hora de deixares o bando. Tens o tempo todo à tua frente para escolheres bem o momento. Não seria bom que enveredasses por uma viagem sem retorno ou que a alegria da partida se tornasse nas lágrimas da volta.


Também a Pássara Augusta, a menina do Bando, conhecia muito bem Amarelo, seus desvarios, devaneios, sonhos e projetos. Não quis ver partir o amigo, sem oferecer a prova de amizade. Sussurrou-lhe:
- Olha, amigo Amarelo, sabes quanto te estimo, quanto torço pelo teu sucesso.
Algumas experiências de voo arriscado que realizaste no passado, fizeram-te provar o fel do fracasso. Por isso, proponho que vás com calma, a vida não se despeja em cântaros apressados. Se o voo fracassa? Se a trovoada, a ventania, a tempestade te atingem, magoam ou derrubam? E se o Negro te abandona ou te despreza? E se numa aterragem qualquer ele, cansado da tua companhia, te troca por outros pássaros também desejosos de aventura? E se te cansas da sua companhia? E se a alma se te esvazia?


Embriagado pela paixão da viagem, Amarelo apenas soltou uns secos pios:
- A vida é minha…. Faço dela o quer quiser… Ninguém tem nada com a minha vida…Não me interessa nada o que pensam os outros pássaros… Vou ser feliz… Estou todo nesta aventura…


Carinhosa e envolvente, a Pássara Augusta estendeu as asas, esticou o bico e piou:
- Quero que saibas, amigo Amarelo, quando voltares ao bando, mesmo ferido e abatido, eu estarei de asas estendidas para te acolher, indiferente ao abandono com  que os outros pássaros do bando te possam receber.
Amadurecerás, Amarelo! Então poderás construir a tua felicidade. Começarás a ser livre...

segunda-feira, 5 de março de 2018

Carro do Ano 2018 em Portugal e Carro do Ano Internacional 2018

Foto: DR
O automóvel da marca espanhola arrecada o prémio principal e foi ainda considerado o Citadino do Ano, pelo júri composto por 17 jornalistas.
O Seat Ibiza é o grande vencedor da edição deste ano do Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal.
O automóvel da marca espanhola arrecada o prémio principal e foi ainda considerado o Citadino do Ano, pelo júri composto por 17 jornalistas.
Esta foi a segunda vitória do Seat Ibiza em 35 edições do Carro do Ano em Portugal.
O Seat Ibiza acabou por merecer a preferência da grande maioria dos jurados na ronda de votação final onde se defrontou com outros seis finalistas: Citroën C3 Aircross, Hyundai Kauai, Kia Stinger, Skoda Kodiaq, Volkswagen T-Roc e Volvo XC60.
Nos testes dinâmicos foram avaliadas as valências de cada candidato em matérias tão diversas como design, comportamento e segurança, conforto, ecologia, conetividade, conceção e qualidade de construção, performances, preço e consumos.

Lista completa de vencedores das classes do Carro do Ano
Citadino do Ano: Seat Ibiza - 1.0 TSI FR (115 CV)
Familiar do Ano: Hyundai i30 SW Style DCT 1.6 CRDi (110 CV)
Executivo do Ano: BMW 520 D - Berlina - Caixa automática (190 CV)
SUV/Crossover do Ano: Skoda Kodiaq - 2.0 TDI DSG (150 CV)
Desportivo/Lazer do Ano: Honda Civic Type R 2.0 (320 CV)
Ecológico do Ano: Kia Niro 1.6 GDI 6DCT PHEV
Fonte: aqui


SUV Volvo XC40 é o novo Carro do Ano Internacional 2018
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Está encontrado o sucessor do Peugeot 3008, e novamente um SUV convenceu os jurados do Car of The Year, pois foi o Volvo XC40 eleito Carro do Ano 2018. Desta forma o modelo conseguiu um feito que o seu irmão maior, o XC90, quase alcançou em 2016, quando o topo de gama da marca ficou em segundo lugar nas votações. Lançado recentemente (antes disso até esteve em Portugal para uma primeira aparição na Volvo Ocean Race), o modelo é uma demonstração da forte ofensiva que a marca sueca tem feito nos SUVS, estando de momento representada nesta faixa do mercado através dos XC40, XC60 e XC90.
Fonte: aqui

Quando as expectativas tombam

A Vida é Sonho , diz Calderón de la Barca. Mas quando o sonho se transforma em debacle?
Agora ou logo, cada pessoa acaba por passar por esta situação. Os sonhos desfazem-se, as expectativas tombam.
Muitos, em virtude desta experiência, deixam de quer sonhar, regem-se por um calculismo e realismo rígido que lhes servem de carapaça.  Prendem-se às teias da vida onde se enredam.  Acabam por endurecer por dentro e tendem a cair na insensibilidade. Não vivem, sobrevivem.
Outros, para esquecer o tombo, buscam mais e mais sonhos, mesmo admitindo que  tombos se sucedam com consequências  devastadoras. Tendem a tirar os pés no chão, vendo o mundo e os outros a partir do imaginado. Consideram-se o centro do mundo e julgam-se os que "estão certos". Vão acumulando feridas na alma a que, tantas vezes, sucumbem  e, aqui e ali, de forma trágica.
Há quem sofra com o tombo sem renunciar ao belo e ao bom da vida. Cada tombo transforma-se numa oportunidade. Cada cura de feridas é uma lição, porque a vida é a mais sapiente universidade. Sofrem, mas não encarapaçam; sofrem, mas não se alienam nos sonhos. Têm os pés na terra e os corações ao alto.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Na cama com a chuva a cair...

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Gostos não se discutem. Há quem aprecie estar na cama com a chuva a cair. Eu gosto.
Noite calma. A chuva cai com alguma intensidade, mas sem ventania. Ao pingar do telhado, esborracha-se, ruidosa, no granito das escadas ou no empedrado do chão.
Envolto na roupa quente da cama, o cair da chuva fria é cadenciada melodia que embala o meu torpor. Cá dentro, sinto o prazer da vitória e desafio-a silenciosamente: " Tu que molhas e enregelas, olha se me atinges!  Aqui quentinho, imune às tuas vergastadas e ao teu abraço gélido!" 
Nestas alturas, não me dá para pensar, imaginar, sonhar, sentir... Apenas me entrego à imensa satisfação que a melodia da chuva suscita. É um torpor bom...