quinta-feira, 31 de dezembro de 2009
ÓPTIMA SAÍDA! MELHORES ENTRADAS!
"O instrumento principal da democracia é o diálogo: a negociação, o debate de ideias, o compromisso, o saber arriscar, o saber ceder em nome exactamente do bem comum e definir o que ele é. Não dar passos nesse diálogo é uma fragilidade da nossa democracia, que espero que o futuro corrija. O povo português, na riqueza das suas diferenças, merece mais!" - D. José Policarpo, Patriarca de Lisboa
LEIA AQUI esta notável entrevista do Patriarca de Lisboa:
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?id=76984
Retiro sacerdotal
Do último domingo à noite até quarta-feira à tarde, decorreu na Casa de São José, em Lamego, o retiro anual para os sacerdotes da diocese de Lamego, orientado por D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa.
Foi um tempo especial de oração, meditação e interiorização da Palavra de Deus. Também, como sempre, foram agradáveis os momentos de convívio entre os padres.
Partilhando inquietações
- Sei que alguns sacerdotes realizam o seu retiro anual noutros lugares. De qualquer modo - ainda para mais em Ano Sacerdotal - foi diminuta a percentagem de padres presentes, notando-se claramente a ausência dos sacerdotes mais novos.
- Parece-me que a Casa de São José não reúne as melhores condições - e não me refiro nem às instalações nem aos serviços. Mas precisava-se de mais espaço exterior para passear e meditar. De mais afastamento do local de trabalho para evitar a dispersão. Contra mim falo, pois vim dormir a casa todos os dias.
- A não comparência de tantos sacerdotes a um momento tão importante como o retiro, obriga-nos a todos a questionar-nos sobre a comunhão presbiteral que urge aprofundar em todas as dimensões. A quintalização da vida sacerdotal e presbiteral, além de atentar contra a essência do sacerdócio, é um contra-testemunho.
- Por outro lado, está visto que não é com cartas e avisos gerais que se motivam os sacerdotes. Urge a implementação de uma pastoral de contacto que estimule, motive e estreite laços afectivo-sacerdotais.
À margem do retiro, ia-se falando em surdina se não seria o senhor D. Joaquim Mendes o nosso futuro Bispo. É que em Setembro próximo, D. Jacinto completa 75 anos, a idade canónica para pedir a resignação.
Destas coisas ninguém sabe. E tantas vezes a surpresa acontece! Por mim penso que a nomeação dos Bispos não deveria passar por tanto secretismo, mas que seria bom que, de uma forma ou de outra, o povo de Deus tivesse uma palavra... Mas quem sou eu!?
Foi um tempo especial de oração, meditação e interiorização da Palavra de Deus. Também, como sempre, foram agradáveis os momentos de convívio entre os padres.
Partilhando inquietações
- Sei que alguns sacerdotes realizam o seu retiro anual noutros lugares. De qualquer modo - ainda para mais em Ano Sacerdotal - foi diminuta a percentagem de padres presentes, notando-se claramente a ausência dos sacerdotes mais novos.
- Parece-me que a Casa de São José não reúne as melhores condições - e não me refiro nem às instalações nem aos serviços. Mas precisava-se de mais espaço exterior para passear e meditar. De mais afastamento do local de trabalho para evitar a dispersão. Contra mim falo, pois vim dormir a casa todos os dias.
- A não comparência de tantos sacerdotes a um momento tão importante como o retiro, obriga-nos a todos a questionar-nos sobre a comunhão presbiteral que urge aprofundar em todas as dimensões. A quintalização da vida sacerdotal e presbiteral, além de atentar contra a essência do sacerdócio, é um contra-testemunho.
- Por outro lado, está visto que não é com cartas e avisos gerais que se motivam os sacerdotes. Urge a implementação de uma pastoral de contacto que estimule, motive e estreite laços afectivo-sacerdotais.
À margem do retiro, ia-se falando em surdina se não seria o senhor D. Joaquim Mendes o nosso futuro Bispo. É que em Setembro próximo, D. Jacinto completa 75 anos, a idade canónica para pedir a resignação.
Destas coisas ninguém sabe. E tantas vezes a surpresa acontece! Por mim penso que a nomeação dos Bispos não deveria passar por tanto secretismo, mas que seria bom que, de uma forma ou de outra, o povo de Deus tivesse uma palavra... Mas quem sou eu!?
quarta-feira, 30 de dezembro de 2009
2009 em balanço
Mais um ano que se despede.
No fim de cada ano, aparecem sempre os balanços, normalmente marcados pela subjectividade de quem os faz. O que se compreende, pois estes 365 últimos dias não tiveram o mesmo impacto em toda a gente.
Num breve e superficial balanço, procurarei assinalar, na minha perspectiva, aspectos positivos e menos positivos do ano prestes a findar.
POSITIVOS
1. Obama tomou posse em Janeiro deste ano como Presidente dos Estados Unidos da América. Já recebeu o prémio Nobel da Paz. Embora com a lentidão que se compreende, tem sido um descompressor de tensões mundiais e continua a ser um esperança de dias melhores para a humanidade.
2. 2009 trouxe tentativas de aproximar as religiões. É sempre importante para desfazer preconceitos e aplanar caminhos de paz para a humanidade.
3. A realização de três actos eleitorais em Portugal, que decorreram com bom espírito de cidadania, confirmam que Portugal aprecia a democracia.
4. No ano prestes a findar, o Porto ganhou internamente tudo o que havia para ganhar e fez boa campanha europeia. Sobretudo, a selecção qualificou-se, já em cima da meta, para o Mundial da África do Sul.
5. 2009 trouxe o encerramento do Ano Paulino e o lançamento do Ano Sacerdotal. Penso que o primeiro acontecimento teve mais impacto do que o segundo que está a decorrer com alguma mornice, pese embora as actividades realizadas e a realizar.
6. Para mim, pessoalmente, foi o ano em que pedi e me foi concedida a reforma antecipada.
MENOS POSITIVOS
1. Em 2009, o mundo viveu a ressaca de uma crise financeira mundial sem precedentes e que demora a ter fim à vista (pelo menos, em Portugal). O desemprego aumenta de dia para dia e, com ele, a fome, a miséria, a violência e a insegurança. Sejamos realistas: a vida dos portugueses não melhorou nos últimos 365 dias. Bem pelo contrário. A excepção, claro, vai para os do costume: os magnatas da banca e os gestores da empresas públicas, que continuam a ver a sua incompetência premiada com prémios chorudos e reformas douradas.
2. Os anos sucedem-se e Portugal parece, cada vez mais, um país adiado, sem soluções, sem rumo e sem timoneiros. O nosso futuro continua a ser hipotecado por erros e más decisões de políticos que nunca são responsabilizados pelos seus actos de má gestão. Tem sido assim desde o 25 de Abril. Com as consequências que estão à vista.
3. 2009 ficou também marcado pela chegada do H1N1. Como se previa, o vírus espalhou-se pelo globo e o mundo entrou em histeria. Um histerismo sobretudo alimentado pelos “media”. A histeria e o medo ajudam a vender jornais e subir audiências. Uma certeza, contudo: alguém ganhou muitos milhões com o H1N1 e eu não fui um deles...
4. O PSD, partido alternativo do poder, continuou a afundar-se em 2009. Sem rumo, sem ideias, sem lideres capazes não pode ser alternativa, empurrando os portugueses para os braços de Sócrates, apesar da "miséria" que tem sido como governante.
5. A actual "maioria minoritária" parece querer copiar o exemplo de Pinto da Costa há uns anos. Quando tinha algum problema interno, arranjava umas lebres para distrair a comunicação social e assim ter tempo e espaço para a calma resolução dos problemas internos. Mas Sócrates não tem a arte nem o engelho de Pinto da Costa, nem o país é o FCporto. Lebres, Sócrates arranja. É a Assembleia da República, é o Presidente da República, são os casamentos gay... Mas resolver os problemas, governar, é coisa que não faz.
6. O desemprego, o endividamento, o desequilíbrio das contas públicas, a falta de produtividade e de competitividade do país são medonhos e podem levar-nos à "banca rota". Os políticos preocupam-se verdadeiramente? É aflitivo!
7. A modernidade de que tanto fala Sócrates é em muitos casos absoleta. Tudo o que sejam casos fracturantes, atentando contra os valores éticos, é para ele modernidade... Meu Deus, que falta de vergonha! O casamento é entre um homem e uma mulher. Um amor aberto à vida.
Respeito total pela maneira de ser das pessoas. Mas não vale querer igualar o que é diferente.
8. A nível das eleições autárquicas, por esse país fora, ainda se vai muito pela mexeriquice, a má língua, o ataque pessoal, a chantagem sobre eleitores, as guerrinhas pessoais. É pena. Com mais de três décadas de democracia, já devíamos ter crescido mais.
9. A nível da solidariedade internacional, não se andou. Os países ricos não apoiam a sério os países do 3º mundo, a conferência mundial sobre o clima foi um fracasso, a pobreza cresceu no mundo.
No fim de cada ano, aparecem sempre os balanços, normalmente marcados pela subjectividade de quem os faz. O que se compreende, pois estes 365 últimos dias não tiveram o mesmo impacto em toda a gente.
Num breve e superficial balanço, procurarei assinalar, na minha perspectiva, aspectos positivos e menos positivos do ano prestes a findar.
POSITIVOS
1. Obama tomou posse em Janeiro deste ano como Presidente dos Estados Unidos da América. Já recebeu o prémio Nobel da Paz. Embora com a lentidão que se compreende, tem sido um descompressor de tensões mundiais e continua a ser um esperança de dias melhores para a humanidade.
2. 2009 trouxe tentativas de aproximar as religiões. É sempre importante para desfazer preconceitos e aplanar caminhos de paz para a humanidade.
3. A realização de três actos eleitorais em Portugal, que decorreram com bom espírito de cidadania, confirmam que Portugal aprecia a democracia.
4. No ano prestes a findar, o Porto ganhou internamente tudo o que havia para ganhar e fez boa campanha europeia. Sobretudo, a selecção qualificou-se, já em cima da meta, para o Mundial da África do Sul.
5. 2009 trouxe o encerramento do Ano Paulino e o lançamento do Ano Sacerdotal. Penso que o primeiro acontecimento teve mais impacto do que o segundo que está a decorrer com alguma mornice, pese embora as actividades realizadas e a realizar.
6. Para mim, pessoalmente, foi o ano em que pedi e me foi concedida a reforma antecipada.
MENOS POSITIVOS
1. Em 2009, o mundo viveu a ressaca de uma crise financeira mundial sem precedentes e que demora a ter fim à vista (pelo menos, em Portugal). O desemprego aumenta de dia para dia e, com ele, a fome, a miséria, a violência e a insegurança. Sejamos realistas: a vida dos portugueses não melhorou nos últimos 365 dias. Bem pelo contrário. A excepção, claro, vai para os do costume: os magnatas da banca e os gestores da empresas públicas, que continuam a ver a sua incompetência premiada com prémios chorudos e reformas douradas.
2. Os anos sucedem-se e Portugal parece, cada vez mais, um país adiado, sem soluções, sem rumo e sem timoneiros. O nosso futuro continua a ser hipotecado por erros e más decisões de políticos que nunca são responsabilizados pelos seus actos de má gestão. Tem sido assim desde o 25 de Abril. Com as consequências que estão à vista.
3. 2009 ficou também marcado pela chegada do H1N1. Como se previa, o vírus espalhou-se pelo globo e o mundo entrou em histeria. Um histerismo sobretudo alimentado pelos “media”. A histeria e o medo ajudam a vender jornais e subir audiências. Uma certeza, contudo: alguém ganhou muitos milhões com o H1N1 e eu não fui um deles...
4. O PSD, partido alternativo do poder, continuou a afundar-se em 2009. Sem rumo, sem ideias, sem lideres capazes não pode ser alternativa, empurrando os portugueses para os braços de Sócrates, apesar da "miséria" que tem sido como governante.
5. A actual "maioria minoritária" parece querer copiar o exemplo de Pinto da Costa há uns anos. Quando tinha algum problema interno, arranjava umas lebres para distrair a comunicação social e assim ter tempo e espaço para a calma resolução dos problemas internos. Mas Sócrates não tem a arte nem o engelho de Pinto da Costa, nem o país é o FCporto. Lebres, Sócrates arranja. É a Assembleia da República, é o Presidente da República, são os casamentos gay... Mas resolver os problemas, governar, é coisa que não faz.
6. O desemprego, o endividamento, o desequilíbrio das contas públicas, a falta de produtividade e de competitividade do país são medonhos e podem levar-nos à "banca rota". Os políticos preocupam-se verdadeiramente? É aflitivo!
7. A modernidade de que tanto fala Sócrates é em muitos casos absoleta. Tudo o que sejam casos fracturantes, atentando contra os valores éticos, é para ele modernidade... Meu Deus, que falta de vergonha! O casamento é entre um homem e uma mulher. Um amor aberto à vida.
Respeito total pela maneira de ser das pessoas. Mas não vale querer igualar o que é diferente.
8. A nível das eleições autárquicas, por esse país fora, ainda se vai muito pela mexeriquice, a má língua, o ataque pessoal, a chantagem sobre eleitores, as guerrinhas pessoais. É pena. Com mais de três décadas de democracia, já devíamos ter crescido mais.
9. A nível da solidariedade internacional, não se andou. Os países ricos não apoiam a sério os países do 3º mundo, a conferência mundial sobre o clima foi um fracasso, a pobreza cresceu no mundo.
segunda-feira, 28 de dezembro de 2009
domingo, 27 de dezembro de 2009
"Esposas, sede submissas aos vossos maridos"
"Esposas, sede submissas aos vossos maridos, como convém no Senhor.
Maridos, amai as vossas esposas e não as trateis com aspereza."
(Da Carta de São Paulo aos Colossenses)
As mulheres não gostam de ouvir Paulo pedir-lhes a “submissão” aos maridos… No entanto, não devem ser demasiado severas com Paulo: ele é um homem do seu tempo, e não podemos exigir dele a mesma linguagem com que, nos nossos dias, falamos destas coisas. Apesar de tudo, convém lembrar que Paulo não se esquece de pedir aos maridos que amem as mulheres e não as tratem com aspereza: sugere, desta forma, que a mulher tem, em relação ao marido, igual dignidade.
Maridos, amai as vossas esposas e não as trateis com aspereza."
(Da Carta de São Paulo aos Colossenses)
As mulheres não gostam de ouvir Paulo pedir-lhes a “submissão” aos maridos… No entanto, não devem ser demasiado severas com Paulo: ele é um homem do seu tempo, e não podemos exigir dele a mesma linguagem com que, nos nossos dias, falamos destas coisas. Apesar de tudo, convém lembrar que Paulo não se esquece de pedir aos maridos que amem as mulheres e não as tratem com aspereza: sugere, desta forma, que a mulher tem, em relação ao marido, igual dignidade.
sábado, 26 de dezembro de 2009
Unidos contra Cavaco
Não olha a meios para atingir os fins
"Sócrates é um político pragmático e que não olha a meios para atingir os fins.
Nesta época em que surge pessoalmente desgastado, sabe que precisa de ‘causas’ que aproximem os notáveis socialistas e os ponham a falar a uma voz só.
Ora a luta contra o PR é uma dessas ‘causas’: ela tem potencial para unir os socratistas, os soaristas e os alegristas em torno de um mesmo objectivo.
Na cruzada contra o Presidente, Sócrates, Soares e Alegre estão unidos.
Resta saber se as bases do PS e o seu eleitorado aprovarão do mesmo modo os ataques ao chefe de Estado."
http://sol.sapo.pt/Blogs/jas/default.aspx
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
Mulher que atacou Bento XVI tem grupos de fãs na Internet
A rede social Facebook conta já com vários grupos de fãs dedicados a Susanna Maiolo, a mulher de 25 anos que atacou o Papa Bento XVI. Entre o humor e o ódio, a iniciativa mereceu a condenação do governo italiano. (Sol)
"Stultorum infinitus este numerus" ( o número dos malucos é infinito) diziam os antigos. Ora aí está a confirmação.
Malucos, sempre houve e haverá...Neste mundo de fama "efémera", haverá sempre loucos que querem ser notados a qualquer preço. Este é o caso. Agora criar um clube de fãs ainda vem mostrar que há desmiolados ainda piores...Básicamente está tudo doido. Apetece a repetir o conselho de D. Manuel Martins: "Tenham juizo!"
No Facebook, os falhados, os frustrados e os recalcados atacam o PAPA, que segue calmamente o seu caminho com mais fama do que nunca. Toda a gente fala nele enquanto os frustados continuam metidos no seu quarto obscuro e sujo com o computador a sua frente.
Durante o homilia do Natal Bento XVI nem sequer falou da louca agressora, o que demonstra a GRANDEZA DO PAPA.
(Pode ver a notícia e o vídeo sobre este ataque ao Papa no blog da Paróquia de Tarouca: http://paroquiadetarouca.blogspot.com/)
"Stultorum infinitus este numerus" ( o número dos malucos é infinito) diziam os antigos. Ora aí está a confirmação.
Malucos, sempre houve e haverá...Neste mundo de fama "efémera", haverá sempre loucos que querem ser notados a qualquer preço. Este é o caso. Agora criar um clube de fãs ainda vem mostrar que há desmiolados ainda piores...Básicamente está tudo doido. Apetece a repetir o conselho de D. Manuel Martins: "Tenham juizo!"
No Facebook, os falhados, os frustrados e os recalcados atacam o PAPA, que segue calmamente o seu caminho com mais fama do que nunca. Toda a gente fala nele enquanto os frustados continuam metidos no seu quarto obscuro e sujo com o computador a sua frente.
Durante o homilia do Natal Bento XVI nem sequer falou da louca agressora, o que demonstra a GRANDEZA DO PAPA.
(Pode ver a notícia e o vídeo sobre este ataque ao Papa no blog da Paróquia de Tarouca: http://paroquiadetarouca.blogspot.com/)
"Por favor, tenham juizo!"
Lúcido, frontal, incisivo. D. Manuel Martins, Bispo emérito de Setúbal. Uma voz livre neste país do "politicamente correcto", à beira da ruína.
"Tenham juízo", diz ele aos detentores do poder político e económico.
Sócrates precisa de ouvir com ouvidos e auscultadores esta mensagem. Será capaz???
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
Boas Festas! Feliz Natal! Jesus nasceu.
Asas da Montanha deseja aos seus visitantes, leitores, comentadores e amigos um SANTO E FELIZ NATAL!
Muito obrigado pela visita amiga, pelo incentivo e, de forma muito, muito especial, pelo comentário. Comentar é ser solidário. Bem-hajam!
Que o Salvador nascido para nós da Virgem Mãe encha todos os corações de Esperança e conceda tudo o que de bom e de belo deseja o coração de cada um.
"Paz na terra aos homens que Deus ama"
_________
"Cabisbaixos e de lágrimas nos olhos, 115 operários da Delphi realizaram ontem o seu último dia de trabalho numa fábrica que está "ferida de morte" e que nos tempos áureos chegou a empregar três mil pessoas. Ontem foi mais um dia de despedida – do posto de trabalho e dos colegas – num processo de despedimento que começou na semana passada e fica concluído em Março. Dos 900 trabalhadores, 500 receberam carta de despedimento. No entanto, os 400 que ‘sobreviveram’ estão "apreensivos" com o futuro." (Correio da Manhã)
- Com todos os trabalhadores despedidos e com todos os desempregados
- Com as vítimas do temporal que se tem abatido sobre o país
- Com as "pessoas da rua" a quem não se liga ou só se liga nesta altura
- Com todos os doentes
- Com os velhos abandonados, sozinhos e ingratificados
- Com as crianças órfãs de pais vivos
- Com os jovens caídos na margem da estrada da vida
- Com as vítimas da violência, do desamor e da traição
- com os marginalizados pelo tráfego de influências e pela corrupção
...
A minha solidariedade humana e a minha humilde prece para que o Deus de Amor por nós nascido, semeie sóis de esperança nos corações atribulados. Também o meu compromisso de cada vez mais oferecer o meu grão de areia por um mundo melhor.
quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Menino Jesus à janela
"Se calhar, em vez de andar sempre a massacrar as pessoas com campanhas negativas contra isto ou contra aquilo, contra o preservativo, o aborto, o casamento gay, o sexo antes do casamento, e coisas assim, a Igreja podia aproveitar para ter ideias positivas, como o Dia das Grávidas (que já existe), o Dia dos Doentes, o Dia das Mães Solteiras, o dia das Crianças Sem Pais, coisas desse tipo. Uma mensagem positiva, simples e bonita, como uma bandeira do menino Jesus ou um dia especial, é capaz de ser mais eficaz do que dezenas de mensagens desagradáveis. Ou, como dizia o brasileiro, bom marketing..."
Ajuda a pensar e a projectar. Leia o artigo todo.
terça-feira, 22 de dezembro de 2009
PORQUE É NATAL, GOSTAVA...
... de sentir cada consciência tranquila porque fez e está disponível para fazer alguma coisa em favor dos outros, dos mais precisados, da comunidade;
... de sentir que se apagaram os rancores nos corações e que toda a gente saúda toda a gente;
... de ver as famílias unidas, partilhando a consoada, a amizade e a mútua compreensão;
... de presenciar mais espírito de entreajuda, mais solidariedade, mais espírito de equipa, mais criatividade;
... de reparar que o governo está mais atento, mais dialogante e mais operante e que terminou com a arrogância e o "lançamento de lebres" para distrair o povo daquilo que realmente interessa;
... de ver a hierarquia da minha Igreja preocupada com a vida toda, não só no início e no fim, mas no durante, pois diante dos atentados quotidianos à vida e haveres das pessoas tenho notado um silêncio confrangedor;
... de me alegrar porque os deputados trabalham mesmo, sem aparatos de guerrilhas políticas, mas apaixonados e devotados às verdadeiras causas nacionais;
... que as nossas estradas fossem caminhos de vida e para a vida e não corredores para a morte;
... que as pessoas estivessem muito mais preocupadas com o trabalho do que com o emprego, pois sem trabalho ninguém garante empregos;
... que neste país a justiça deixasse de ser injustiça:
... que terminassem as "cunhas", a corrupção e o clientelismo para que nas autarquias e nas empresas todos tivessem as mesmas possibilidades;
... que os cristãos assumissem de vez a sua fé e não fizessem da Igreja um "supermercado de sacramentos";
... que terminasse de vez a mentira de chamar modernidade ao vazio de valores e ao relativismo e de etiquetar de passadismo a defesa dos grandes valores que tecem e entretecem a dignidade humano;
... que os grandes salários e as grandes fortunas fossem devidamente taxados para poder aumentar os pequenos ordenados e as pensões de miséria;
... que a comunicação social abandonasse o sensacionalismo bacoco e nos possibilitasse o acesso à verdade - TODA;
Então teriam sentido as toneladas de Boas Festas e de frases bonitas que se enviam pelo Natal.
Então Deus nasceria de verdade na verdade do homem.
... de sentir que se apagaram os rancores nos corações e que toda a gente saúda toda a gente;
... de ver as famílias unidas, partilhando a consoada, a amizade e a mútua compreensão;
... de presenciar mais espírito de entreajuda, mais solidariedade, mais espírito de equipa, mais criatividade;
... de reparar que o governo está mais atento, mais dialogante e mais operante e que terminou com a arrogância e o "lançamento de lebres" para distrair o povo daquilo que realmente interessa;
... de ver a hierarquia da minha Igreja preocupada com a vida toda, não só no início e no fim, mas no durante, pois diante dos atentados quotidianos à vida e haveres das pessoas tenho notado um silêncio confrangedor;
... de me alegrar porque os deputados trabalham mesmo, sem aparatos de guerrilhas políticas, mas apaixonados e devotados às verdadeiras causas nacionais;
... que as nossas estradas fossem caminhos de vida e para a vida e não corredores para a morte;
... que as pessoas estivessem muito mais preocupadas com o trabalho do que com o emprego, pois sem trabalho ninguém garante empregos;
... que neste país a justiça deixasse de ser injustiça:
... que terminassem as "cunhas", a corrupção e o clientelismo para que nas autarquias e nas empresas todos tivessem as mesmas possibilidades;
... que os cristãos assumissem de vez a sua fé e não fizessem da Igreja um "supermercado de sacramentos";
... que terminasse de vez a mentira de chamar modernidade ao vazio de valores e ao relativismo e de etiquetar de passadismo a defesa dos grandes valores que tecem e entretecem a dignidade humano;
... que os grandes salários e as grandes fortunas fossem devidamente taxados para poder aumentar os pequenos ordenados e as pensões de miséria;
... que a comunicação social abandonasse o sensacionalismo bacoco e nos possibilitasse o acesso à verdade - TODA;
Então teriam sentido as toneladas de Boas Festas e de frases bonitas que se enviam pelo Natal.
Então Deus nasceria de verdade na verdade do homem.
segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Desesperados
"O partido do senhor presidente relativo do Conselho não suporta que Cavaco Silva diga aos indígenas o que toda a gente pensa. Isto é, que as suas grandes preocupações são o desemprego galopante, o endividamento externo, a dívida pública e a falta de competitividade e produtividade, factores que impedem um crescimento económico saudável, única forma de criar emprego e aumentar o nível de vida dos indígenas que desgraçadamente vivem neste sítio cada vez mais pobre, deprimido, manhoso e obviamente cada vez mais mal frequentado. É óbvio que perante as desgraças sociais que abalam o sítio, a última preocupação de qualquer pessoa com um mínimo de sanidade seja a história dos casamentos entre homossexuais."
Vale a pena ler o artigo todo. Pode ver aqui:
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelID=00000093-0000-0000-0000-000000000093&contentID=4647C14C-12C2-4B5B-B0A6-A2D3E7D4D715
Vale a pena ler o artigo todo. Pode ver aqui:
http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx?channelID=00000093-0000-0000-0000-000000000093&contentID=4647C14C-12C2-4B5B-B0A6-A2D3E7D4D715
domingo, 20 de dezembro de 2009
Justo
O Benfica venceu esta noite o Porto por 1 - 0.
Vi o jogo em casa de amigos, pois não tenho a "televisão dos ricos" e ao fim de um dia muito cansativo que terminou com a correcção do jornal da paróquia. Mal o árbitro apitou para o fim do encontro, toca para casa que a neve e o gelo estavam a tornar as estradas impraticáveis.
Algumas impressões deste jogo:
1. O Benfica foi justo vencedor. O porto nada fez para tentar vencer. Então aquela primeira parte dos azuis-e-brancos foi vergonhosa. Bem que o Benfica podia jogar sem guarda-redes.
2. Penso que Jesualdo Ferreira levou uma "banhada táctica" de Jorge Jesus. O Porto foi uma equipa manietada, presa, sem fio de jogo, sem criatividade, sem explosão, perdendo escandalosamente bolas atrás de bolas. Aliás o golo veio na sequência de mais uma perda de bola...
3. Só por senil teimosia, Jesualdo insiste em Guarin. Reparem que nos jogos fora em que ele jogou de início, o Porto perdeu (Chelsea, Braga e Benfica). Que andou lá ele a fazer hoje? Só se a intenção fosse colocar o Porto a jogar com 10....
4. O Porto este ano não tem meio-campo. Sem meio-campo, não há defesa que resista nem ataque que ataque a sério. Pode tentar uns repelões... E volto à velha pergunta: que foi feito dos milhões ganhos com a venda de passes de jogadores no defeso?
5. A insistência em Jesualdo Ferreira vai custar ao Porto, certamente, o perda do penta.
6. Não venha Jesualdo Ferreira com a cassete: "Estamos a construir uma equipa..."
Jorge Jesus chegou ao Benfica este ano, tem na equipa uma série de jogadores novos e está à frente do Porto. Mais 4 pontos! Ah! E joga futebol!
7. Penso que ficou uma grande penalidade por marcar contra o Porto.
Vi o jogo em casa de amigos, pois não tenho a "televisão dos ricos" e ao fim de um dia muito cansativo que terminou com a correcção do jornal da paróquia. Mal o árbitro apitou para o fim do encontro, toca para casa que a neve e o gelo estavam a tornar as estradas impraticáveis.
Algumas impressões deste jogo:
1. O Benfica foi justo vencedor. O porto nada fez para tentar vencer. Então aquela primeira parte dos azuis-e-brancos foi vergonhosa. Bem que o Benfica podia jogar sem guarda-redes.
2. Penso que Jesualdo Ferreira levou uma "banhada táctica" de Jorge Jesus. O Porto foi uma equipa manietada, presa, sem fio de jogo, sem criatividade, sem explosão, perdendo escandalosamente bolas atrás de bolas. Aliás o golo veio na sequência de mais uma perda de bola...
3. Só por senil teimosia, Jesualdo insiste em Guarin. Reparem que nos jogos fora em que ele jogou de início, o Porto perdeu (Chelsea, Braga e Benfica). Que andou lá ele a fazer hoje? Só se a intenção fosse colocar o Porto a jogar com 10....
4. O Porto este ano não tem meio-campo. Sem meio-campo, não há defesa que resista nem ataque que ataque a sério. Pode tentar uns repelões... E volto à velha pergunta: que foi feito dos milhões ganhos com a venda de passes de jogadores no defeso?
5. A insistência em Jesualdo Ferreira vai custar ao Porto, certamente, o perda do penta.
6. Não venha Jesualdo Ferreira com a cassete: "Estamos a construir uma equipa..."
Jorge Jesus chegou ao Benfica este ano, tem na equipa uma série de jogadores novos e está à frente do Porto. Mais 4 pontos! Ah! E joga futebol!
7. Penso que ficou uma grande penalidade por marcar contra o Porto.
Ceia de Natal nos Bombeiros e na Santa Casa
O Lar da Santa Casa da Misericórdia esteve ontem em festa natalícia.
Depois de uma tarde recreativa em que os idosos e as funcionárias ofereceram aos presentes uns belos momentos culturais e recreativos, teve lugar a Eucaristia, liturgicamente animada pelo coral das funcionárias. Seguiu-se o jantar de confraternização.
A Santa Casa da Misericórdia é presentemente a entidade que, a seguir à Câmara, mais gente emprega. Ora se tivermos em conta que se trata de um concelho do interior onde a oferta de trabalho é deveras escassa, depressa concluiremos pela importância desta instituição.
Por outro lado, e acima de tudo, a Santa Casa existe para apoiar aqueles que mais precisam e que, sem ela, teriam muita dificuldade - para não dizer impossibilidade - de ter um velhice decente em termos de instalações, comodidades, refeições, apoio, serviço.
Ainda há a realçar a Unidade de Saúde e o apoio dado a deficientes. Que me desculpem, mas o acolhimento aos deficientes é para mim a mais valia da Santa Casa. Já sentiram a angústia de tantos pais que tendo filhos deficientes e, olhando para o futuro, viviam a angústia de não terem a quem os deixar após a sua morte!? Felizmente que actualmente existe a Santa Casa.
Há ainda a creche, o jardim de infância, os tempos livres, e a fisioterapia. Tudo serviços que a instituição oferece aos cidadãos.
Há defeitos? Estará tudo bem? Claro que onde existem pessoas, coexistem as limitações, as imperfeições. Demais tratando-se de uma tão vasta rede de serviços e de intervenientes.
Na actual crise, que infelizmente se vai agravar, é pedido às instituições de solidariedade a "fantasia da caridade" como referi na Eucaristia. Mais atendimento e condições mais acessíveis para os que não podem pagar o estipulado. É que, com a crise reinante, os filhos muitas vezes não podem suportar as despesas com o internamento dos pais que, em maioria, auferem reformas baixíssimas.
Pessoalmente gostava de ver as instituições de solidariedade, particularmente as ligadas à Igreja, a navegar nessa tal fantasia da caridade para que os pobres tivessem sempre prioridade.
Que as instituições ligadas à Igreja se distingam por aquele suplemento de caridade que vai para além da prestação de serviços. Que tal, por exemplo, a Santa Casa e as outras instituições de solidariedade disponibilizarem cadeiras de rodas, camas articuladas e fraldas mais baratas aos cidadãos que preferem (muitas vezes tem que ser mesmo por falta de meios económicos) ter os seus doentes e idosos em casa?
Mais: gostava de ver as entidades autárquicas e as instituições de solidareidade a navegar no mesmo rumo, sem querelas ou fintas, para bem dos utentes.
-------
BOMBEIROS
Neste sábado, teve lugar a Ceia de Natal dos Bombeiros de Tarouca que reuniu os soldados da paz e seus familiares directos. Aquele enorme salão repleto. Bonito de ver.
Com a qualidade que se lhes reconhece, as "bombeiras da cozinha" presentearam os presentes com uma saborosa ceia. Parabéns a elas e a todos os que contribuíram, começando pelos bombeiros e terminando nas pessoas e entidades que tiveram gestos de benemerência para com quem é benemérito todo o ano.
Como reconheceu há dias o Governador Civil, o nosso corpo de bombeiros é constituído por gente bastante nova e aplicada. Tal facto dá sempre um colorido alegre a airoso a estas festas, dado o número de crianças e jovens presentes.
Tal como na Santa Casa, também nos Bombeiros não faltou a prendinha aos presentes. A alegria da pequenada foi indescritível.
Esperamos que os Bombeiros continuam a ser - e cada vez mais - escola de humanização, participação cívica, crescimento profissional e humano.
Obrigado a ambas as instituições pelo convite. Senti-me em casa.
Que as duas maiores instituições cívicas do concelho prosperem, são os meus votos natalícios.
sexta-feira, 18 de dezembro de 2009
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
Cada vez entendo menos o que se passa a nível nacional
Cada vez entendo menos o que se passa a nível nacional. Então a vida política, nem lhes digo nem lhes conto. Falam-nos por estereótipos, por chavões. Não nos explicam as opções como é dever de quem foi eleito democraticamente.
1. A electricidade vai subir 2,5% a partir de Janeiro. Ouvi que as energias renováveis, sendo limpas e óptimas para o ambiente, são mais caras. E é preciso pagar os investimentos feitos.
E então pergunto: não seria preferível a opção "energia nuclear"? Dizem que mais barata. E os perigos do nuclear? Pois, essa pergunta faço à Espanha, à França, à Inglaterra... Não consta que tenha havido desastres por causa da energia nuclear. Lidamos com o preconceito. Mais nada.
2. O governo tem andado numa histeria doida por causa das condições de governabilidade. Que tal e que sim, que quem governa é o governo e não a Assembleia da República, que o Presidente da República tem de intervir, que as oposições se juntam para impor leis que vão contra a governabilidade, etc, etc.
Se as energias que gasta com esta histeria toda fossem realmente empregues em resolver os reais problemas do país, então sim, estava a governar.
Sócrates montou um simulacro de diálogo após as eleições. Chamou todos os partidos e convidou-os para uma aliança governativa. Ora quem convida todos não convida nenhum. Para Sócrates é a mesma coisa uma aliança com o CDS ou com BE e o PCP? Sejamos claros e não atiremos areia.
Com um governo minoritário, Sócrates e o seu governo sabem que devem dialogar constantemente, porque, cansado da anterior maioria absoluta, o país não lha renovou, dizendo-lhe claramente que precisa de entendimentos parlamentares. Só assim se vive em democracia e no respeito pela vontade popular. Parece que os tiques narciso-autistas da anterior maioria ainda não lhe passaram. Em vez de encenar a ingovernabilidade, atirando com as culpas para a oposição e criando, mais ou menos a prazo, as condições para eleições antecipadas em busca da tal maioria absoluta, Sócrates tem de cair "na real" e começar a governar a sério, o que parece que não tem feito.
3. Um governo de contrastes. Apoio ao grande capital ao lado do constante despoletar de causas fracturantes. Vejam que os ordenados dos altos gestores bancários subiram astronomicamente no ano em que a crise mais se fez sentir sobre as pessoas. Escandaloso!
Depois do aborto, das novas leis sobre divórcio, surge agora, já aprovada em conselho de ministros, a nova legislação sobre o "casamento homossexual".
Para agradar ao capital, não mexe nos seus privilégios, pelo contrário. Para agradar à esquerda e extrema-esquerda, despoleta constantemente questões fracturantes, ao arrepio dos valores humanos e éticos mais profundamente enraizados na pessoa e até na idiossincrasia do povo luso. Somos governados por quem não tem uma profunda e sábia cultura humanista. Sacrifica-se tudo ao provisório, ao efémero, à moda, ao voto, ao "politicamente correcto".
4. Vejam o que se passa na educação. No anterior governo, Sócrates andou com a ministra ao colo. Esta teve sempre a cobertura total do primeiro-ministro, mesmo quando lançou a educação no caos de que tardaremos a sair- se o conseguirmos. O mesmo Sócrates, neste governo, apoia outra política educativa e outra ministra que, em muitos aspectos, está a deixar cair, como baralho de dominó, as medidas por que mais ferrenhamente ele se bateu na legislatura anterior. É cá uma coerência!
5. As grandes obras. Depois de ouvir os chavões do primeiro-ministro e as explicações dos economistas e de outros entendidos, fico a imaginar a situação: os comboios da alta velocidade passam vazios e os portugueses andam a pé, abalroados com as dívidas de tal projecto.
Mas alguém de bom senso acha mesmo que precisamos dos comboios da alta velocidade para ir a Espanha, França, Europa? Onde estão esses comboios nos países escandinavos, muito mais ricos do que nós? E não os vemos atarantados com tal patetice...
Até posso aceitar que, momentaneamente este e outros grandes projectos podem estancar um pouco o desemprego e dar algum fôlego às empresas (algumas). E depois? Que deixamos aos nossos filhos e netos? Dívidas e mais dívidas que impedirão irremediavelmente a ultrapassagem do muro do futuro. Temos esse direito?
6. Está hoje na moda chamar "velhos do restelo", passadistas, derrotistas a todos os que ousam interrogar o caminho encetado pelos nossos governantes.
Quando uma pessoa está contra tudo o que é novo, porque é novo, tal pessoa não merece crédito. Mas quando uma pessoa tem a clareza, seriedade e serenidade para nos despertar do sono colectivo em que as sereias do poder nos querem fazer mergulhar, ai essa pessoa merece toda a atenção. E também na vida social e política precisamos de profetas. Ai se precisamos!!!
1. A electricidade vai subir 2,5% a partir de Janeiro. Ouvi que as energias renováveis, sendo limpas e óptimas para o ambiente, são mais caras. E é preciso pagar os investimentos feitos.
E então pergunto: não seria preferível a opção "energia nuclear"? Dizem que mais barata. E os perigos do nuclear? Pois, essa pergunta faço à Espanha, à França, à Inglaterra... Não consta que tenha havido desastres por causa da energia nuclear. Lidamos com o preconceito. Mais nada.
2. O governo tem andado numa histeria doida por causa das condições de governabilidade. Que tal e que sim, que quem governa é o governo e não a Assembleia da República, que o Presidente da República tem de intervir, que as oposições se juntam para impor leis que vão contra a governabilidade, etc, etc.
Se as energias que gasta com esta histeria toda fossem realmente empregues em resolver os reais problemas do país, então sim, estava a governar.
Sócrates montou um simulacro de diálogo após as eleições. Chamou todos os partidos e convidou-os para uma aliança governativa. Ora quem convida todos não convida nenhum. Para Sócrates é a mesma coisa uma aliança com o CDS ou com BE e o PCP? Sejamos claros e não atiremos areia.
Com um governo minoritário, Sócrates e o seu governo sabem que devem dialogar constantemente, porque, cansado da anterior maioria absoluta, o país não lha renovou, dizendo-lhe claramente que precisa de entendimentos parlamentares. Só assim se vive em democracia e no respeito pela vontade popular. Parece que os tiques narciso-autistas da anterior maioria ainda não lhe passaram. Em vez de encenar a ingovernabilidade, atirando com as culpas para a oposição e criando, mais ou menos a prazo, as condições para eleições antecipadas em busca da tal maioria absoluta, Sócrates tem de cair "na real" e começar a governar a sério, o que parece que não tem feito.
3. Um governo de contrastes. Apoio ao grande capital ao lado do constante despoletar de causas fracturantes. Vejam que os ordenados dos altos gestores bancários subiram astronomicamente no ano em que a crise mais se fez sentir sobre as pessoas. Escandaloso!
Depois do aborto, das novas leis sobre divórcio, surge agora, já aprovada em conselho de ministros, a nova legislação sobre o "casamento homossexual".
Para agradar ao capital, não mexe nos seus privilégios, pelo contrário. Para agradar à esquerda e extrema-esquerda, despoleta constantemente questões fracturantes, ao arrepio dos valores humanos e éticos mais profundamente enraizados na pessoa e até na idiossincrasia do povo luso. Somos governados por quem não tem uma profunda e sábia cultura humanista. Sacrifica-se tudo ao provisório, ao efémero, à moda, ao voto, ao "politicamente correcto".
4. Vejam o que se passa na educação. No anterior governo, Sócrates andou com a ministra ao colo. Esta teve sempre a cobertura total do primeiro-ministro, mesmo quando lançou a educação no caos de que tardaremos a sair- se o conseguirmos. O mesmo Sócrates, neste governo, apoia outra política educativa e outra ministra que, em muitos aspectos, está a deixar cair, como baralho de dominó, as medidas por que mais ferrenhamente ele se bateu na legislatura anterior. É cá uma coerência!
5. As grandes obras. Depois de ouvir os chavões do primeiro-ministro e as explicações dos economistas e de outros entendidos, fico a imaginar a situação: os comboios da alta velocidade passam vazios e os portugueses andam a pé, abalroados com as dívidas de tal projecto.
Mas alguém de bom senso acha mesmo que precisamos dos comboios da alta velocidade para ir a Espanha, França, Europa? Onde estão esses comboios nos países escandinavos, muito mais ricos do que nós? E não os vemos atarantados com tal patetice...
Até posso aceitar que, momentaneamente este e outros grandes projectos podem estancar um pouco o desemprego e dar algum fôlego às empresas (algumas). E depois? Que deixamos aos nossos filhos e netos? Dívidas e mais dívidas que impedirão irremediavelmente a ultrapassagem do muro do futuro. Temos esse direito?
6. Está hoje na moda chamar "velhos do restelo", passadistas, derrotistas a todos os que ousam interrogar o caminho encetado pelos nossos governantes.
Quando uma pessoa está contra tudo o que é novo, porque é novo, tal pessoa não merece crédito. Mas quando uma pessoa tem a clareza, seriedade e serenidade para nos despertar do sono colectivo em que as sereias do poder nos querem fazer mergulhar, ai essa pessoa merece toda a atenção. E também na vida social e política precisamos de profetas. Ai se precisamos!!!
Terra treme de madrugada
Três sismos de grande intensidade assustaram esta madrugada todo o País. De acordo com dados do European-Mediterranean Sismological Centre e do US Geological Survey, o primeiro tremor de terra ocorreu às 01.37:47 e atingiu a magnitude 6.0 na escala de Richter. Durou dois minutos.
Os mesmos registos dão conta de que este sismo teve epicentro a cerca de 187 quilómetros de Faro. Segundo o Instituto de Meteorologia, o abalo deu-se em pleno Oceano Atlântico, a 31 quilómetros de profundidade, a Oeste de Gibraltar e a 100 quilómetros a Sudoeste do Cabo de S.Vicente.
O segundo sismo ocorreu pelas 2h10 e teve magnitude de 2.1. O terceiro, sentido também na Madeira, ocorreu passados dez minutos e atingiu os 2.9. Apesar de, à hora do fecho desta edição, a Autoridade Nacional de Protecção Civil não ter registo de danos materiais, o tremor de terra foi sentido em todo o território nacional.
Os mesmos registos dão conta de que este sismo teve epicentro a cerca de 187 quilómetros de Faro. Segundo o Instituto de Meteorologia, o abalo deu-se em pleno Oceano Atlântico, a 31 quilómetros de profundidade, a Oeste de Gibraltar e a 100 quilómetros a Sudoeste do Cabo de S.Vicente.
O segundo sismo ocorreu pelas 2h10 e teve magnitude de 2.1. O terceiro, sentido também na Madeira, ocorreu passados dez minutos e atingiu os 2.9. Apesar de, à hora do fecho desta edição, a Autoridade Nacional de Protecção Civil não ter registo de danos materiais, o tremor de terra foi sentido em todo o território nacional.
Correio da Manhã
Estava a trabalhar, quando me senti a abanar. "Hum! Que se passa com o coração? Faz-me abanar todo!", pensei. E corri, amedrontado, a tocar no peito a ver se o coração estava acelerado. Tudo calmo. Uns tempinhos depois, novas experiências. Igual reacção. Concluí: "Deve ser a terra a tremer." Hoje confirmei. Três sismos abanaram Portugal. Felizmente sem consequências para as pessoas e seus haveres.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Acabo de ver na televisão a reportagem
Acabo de ver na televisão a reportagem. Ele era um jovem pároco. Há cerca de um mês, abandonou o exercício sacerdotal e partiu para parte incerta com a sua companheira. Além dos dois, várias pessoas intervieram: o porta-voz da conferência episcopal, um sacerdote que também abandonou o exercício sacerdotal há anos, familiares e amigos do Rui...
1. Realço que não vi no Rui azedume contra a Igreja. Pareceu-me sereno.
2. A maneira como se referiu ao Arcebispo de Braga. "Recebeu-me e acolheu-me como um pai". Parabéns, senhor Arcebispo.
3. Quem me parece que não ficou muito bem na cena foram alguns leigos. O Rui falou em "ameaças de morte pelo telefone", em "faca e alguidar à porta de casa". Vergonhoso! Com leigos assim não admira que faltem vocações sacerdotais. Certamente poderão ser estes que agora mais criticam a decisão do seu antigo pároco e que mais veementemente exijam ao Bispo um novo pároco... Só hipocrisia!!! E teve o cuidado de sublinhar que estes actos não teriam vindo das pessoas que estavam na Igreja, que participavam na assembleia celebrante.
4. A questão de fundo: o celibato que não é intrínseco à vocação sacerdotal. Basta dizer que Jesus escolheu para 1º Papa um homem casado, São Pedro. Mas enquanto a lei da Igreja se mantiver, quem abraça o sacerdócio sabe que abraça o celibato. Daí se exige uma atenção redobrada da Igreja à formação e amadurecimento humano e vocacional dos formandos. Ah! E um acompanhamento sério e competente dos sacerdotes, não só nos primeiros anos de vida sacerdotal, mas sempre!!!
5. A propósito deste caso, há uma tecla em que se tem carregado com insistência e que se pode resumir assim: " Este ao menos foi homem. Encarou a situação e tomou uma resolução. Não fez como outros que levam uma vida dupla, porque não têm coragem de avançar..."
Não confundamos a nuvem com a tempestade. Haja bom senso. Argumentos deste género são convenientes para justificar aquilo que convém a quem o faz. Alto lá! A esmagadora maioria dos sacerdotes é fiel. Com desânimos, sofrimentos, incompreensões, fracassos? Pode. Mas não são humanos? O facto de ter caído algumas vezes a caminho do Calvário, impediu Cristo de se reerguer e continuar a caminhar? Não. Não desistiu. Por isso, pela cruz, chegou à glória da Ressurreição. "Quem não tem pecados que atire a primeira pedra."
6. Para quando uma reportagem séria e profunda sobre o trabalho humano e cristão que tantos sacerdotes e leigos realizam? Vidas que se gastam e se entregam ao serviço humilde, generoso e alegre a Deus e aos outros.
À nossa comunicação social - toda ela - parece que só interessa na Igreja o que choca, o que escandaliza, o que dá nas vistas. Mas nós temos o direito à verdade toda.
1. Realço que não vi no Rui azedume contra a Igreja. Pareceu-me sereno.
2. A maneira como se referiu ao Arcebispo de Braga. "Recebeu-me e acolheu-me como um pai". Parabéns, senhor Arcebispo.
3. Quem me parece que não ficou muito bem na cena foram alguns leigos. O Rui falou em "ameaças de morte pelo telefone", em "faca e alguidar à porta de casa". Vergonhoso! Com leigos assim não admira que faltem vocações sacerdotais. Certamente poderão ser estes que agora mais criticam a decisão do seu antigo pároco e que mais veementemente exijam ao Bispo um novo pároco... Só hipocrisia!!! E teve o cuidado de sublinhar que estes actos não teriam vindo das pessoas que estavam na Igreja, que participavam na assembleia celebrante.
4. A questão de fundo: o celibato que não é intrínseco à vocação sacerdotal. Basta dizer que Jesus escolheu para 1º Papa um homem casado, São Pedro. Mas enquanto a lei da Igreja se mantiver, quem abraça o sacerdócio sabe que abraça o celibato. Daí se exige uma atenção redobrada da Igreja à formação e amadurecimento humano e vocacional dos formandos. Ah! E um acompanhamento sério e competente dos sacerdotes, não só nos primeiros anos de vida sacerdotal, mas sempre!!!
5. A propósito deste caso, há uma tecla em que se tem carregado com insistência e que se pode resumir assim: " Este ao menos foi homem. Encarou a situação e tomou uma resolução. Não fez como outros que levam uma vida dupla, porque não têm coragem de avançar..."
Não confundamos a nuvem com a tempestade. Haja bom senso. Argumentos deste género são convenientes para justificar aquilo que convém a quem o faz. Alto lá! A esmagadora maioria dos sacerdotes é fiel. Com desânimos, sofrimentos, incompreensões, fracassos? Pode. Mas não são humanos? O facto de ter caído algumas vezes a caminho do Calvário, impediu Cristo de se reerguer e continuar a caminhar? Não. Não desistiu. Por isso, pela cruz, chegou à glória da Ressurreição. "Quem não tem pecados que atire a primeira pedra."
6. Para quando uma reportagem séria e profunda sobre o trabalho humano e cristão que tantos sacerdotes e leigos realizam? Vidas que se gastam e se entregam ao serviço humilde, generoso e alegre a Deus e aos outros.
À nossa comunicação social - toda ela - parece que só interessa na Igreja o que choca, o que escandaliza, o que dá nas vistas. Mas nós temos o direito à verdade toda.
Igreja defende igualdade das religiões no acesso aos doentes nos estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde
“É para nós muito claro que a assistência espiritual e religiosa (…) é um direito da pessoa doente”, permanecendo “reconhecida como uma necessidade essencial, com efeitos relevantes na relação com o sofrimento e a doença”, afirmou a ministra Ana Jorge.
(Carregue no título para ver toda a informação.)
(Carregue no título para ver toda a informação.)
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Quero o Natal! Farto de natais!...
Há uma festa no ano que me toca, que me marca, que me diz, que me envolve e catapulta, me arrebata e me marca. É a Páscoa. É a minha Festa!
O Mistério Pascal de Cristo (Morte e Ressurreição) enche-me e preenche-me. É d'Ele, por Ele e com Ele que descubro em cada momento a ternura imensa de Deus que me salva, me enche de esperança e me seduz para o indizível.
Não se passa o mesmo com o Natal onde tudo aposta tudo em desviar a atenção do Mistério da Encarnação do Verbo Eterno de Deus.
As mil luzes de mil cores desta época não passam de folclore e de artifício que o comércio põe ao seu dispor.
Os cartões de Boas Festas, emails, powerpoints, mensagens de telemóvel, etc, situam-se num romantismo que tem pouco a ver com a realidade, por mais jogos de palavras e de imagens que se façam.
A dispersão desta época, contrastante com o silêncio meditativo das personagens da gruta de Belém. É um corre-corre corrosivo, arrasante. Corrida às roupas, às bebidas e comidas, às prendas, aos enfeites, às ceias de natal que se multiplicam como cogumelos.
Mesmo a solidariedade não cheira a autêntica, sincera. É mais uma praxe natalícia. Ou então um descargo de consciência de quem passa o ano inteiro de costas voltadas para o próximo.
Depois temos um natal sem Natal. Onde fica Jesus-Menino no meio disto tudo? Para a maioria das crianças e jovens de hoje Ele tem muito menos importância do que a prenda pela qual anseiam jubilosamente.
É por isso que esta quadra natalícia não me entusiasma. Sei que para muita gente é "o máximo". Respeito, mas não sinto assim.
O Mistério Pascal de Cristo (Morte e Ressurreição) enche-me e preenche-me. É d'Ele, por Ele e com Ele que descubro em cada momento a ternura imensa de Deus que me salva, me enche de esperança e me seduz para o indizível.
Não se passa o mesmo com o Natal onde tudo aposta tudo em desviar a atenção do Mistério da Encarnação do Verbo Eterno de Deus.
As mil luzes de mil cores desta época não passam de folclore e de artifício que o comércio põe ao seu dispor.
Os cartões de Boas Festas, emails, powerpoints, mensagens de telemóvel, etc, situam-se num romantismo que tem pouco a ver com a realidade, por mais jogos de palavras e de imagens que se façam.
A dispersão desta época, contrastante com o silêncio meditativo das personagens da gruta de Belém. É um corre-corre corrosivo, arrasante. Corrida às roupas, às bebidas e comidas, às prendas, aos enfeites, às ceias de natal que se multiplicam como cogumelos.
Mesmo a solidariedade não cheira a autêntica, sincera. É mais uma praxe natalícia. Ou então um descargo de consciência de quem passa o ano inteiro de costas voltadas para o próximo.
Depois temos um natal sem Natal. Onde fica Jesus-Menino no meio disto tudo? Para a maioria das crianças e jovens de hoje Ele tem muito menos importância do que a prenda pela qual anseiam jubilosamente.
É por isso que esta quadra natalícia não me entusiasma. Sei que para muita gente é "o máximo". Respeito, mas não sinto assim.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
A IGNORÂNCIA
Se a preguiça é a mãe de todos os vícios, a ignorância é a mãe de todas as incompreensões e de muitas desordens que tornam as nossas sociedades insatisfeitas e agressivas.
Fazemos tantas coisas por tradição, por costume que ficamos incrédulos quando nos elucidam sobre o significado ou sobre a estupidez de determinadas tradições e costumes.
Quantos de nós tomamos consciência do significado do Natal? Damos prendas porque é Natal, comemos certas coisas porque é Natal, vemos as ruas das nossas cidades iluminadas duma maneira especial porque é Natal. E o que é o Natal? Vem o Carnaval, vem a Páscoa e sucede a mesma coisa. Folguedos, desfiles, danças, música e nada do que é excessivo parece mal. Porquê?
Vêm depois as tradições que dizem respeito à nossa vida individual: o baptismo das crianças, o casamento pela Igreja e até os funerais religiosos. Revoltamo-nos se o padre recusa o baptismo porque as pessoas só o fazem por tradição. Revoltamo-nos se o padre só realiza o casamento com certas condições e até nos revoltamos se o padre não quer fazer o enterro religioso porque acha que o não deve fazer.
E as obrigações que temos como cidadãos? Quantas vezes nos submetemos a elas porque a isso somos obrigados e não porque saibamos a razão de ser dessas obrigações. Depois revoltamo-nos porque somos mal atendidos nos serviços públicos, porque a Justiça é lenta e tardia, porque os funcionários estão a fazer um frete quando nos atendem.
A nossa ignorância chega ao cúmulo de julgar que só temos direitos e não obrigações. E quando alguém chama a atenção para a nossa ignorância e nos quer informar sobre qualquer costume, tradição ou obrigação, a nossa resposta, normalmente é:"quero lá saber!". Ao querermos saber e estar informados sobre tudo o que falei, ficamos confusos ou incrédulos.
0 Natal, por exemplo, só tem significado para os Cristãos conscientes da sua fé.0 nascimento de Cristo tem um sentido universal só que é no íntimo da cada Cristão consciente que esse sentido se transforma em vida. É que o nascimento histórico de Cristo só se realizou uma vez e mesmo assim não na data em que o comemoramos. Portanto a sua celebração só é autêntica quando é expressão da nossa fé.
Carnaval e Páscoa só têm sentido se forem compreendidos por uma fé esclarecida.0 Carnaval porque é uma concessão ao paganismo do Império Romano e a Páscoa porque é a festa das festas, a única que celebramos todos os domingos, o fundamento da nossa fé. Se não compreendermos isto, os baptizados e os casamentos não passam de acontecimentos sociais onde as pessoas se encontram porque ignoramos o sentido profundo desses dois sacramentos.
As obrigações sociais, os nossos deveres para com o Estado têm de ser compreendidos por nós e ensinados nas escolas. Se o não forem teremos uma sociedade de revoltados, de maldizentes, de descrentes.
Para erradicar a ignorância são precisas as escolas, os livros, pais e professores que tenham como lema instruir, educar, tornando-nos homens livres porque conscientes das nossas obrigações e dos nossos direitos.0 saber e a cultura são a mola real do nosso desenvolvimento e do nosso bem-estar. Onde há ignorância não pode haver verdadeira felicidade.
Carlos A. Borges Simão
Fazemos tantas coisas por tradição, por costume que ficamos incrédulos quando nos elucidam sobre o significado ou sobre a estupidez de determinadas tradições e costumes.
Quantos de nós tomamos consciência do significado do Natal? Damos prendas porque é Natal, comemos certas coisas porque é Natal, vemos as ruas das nossas cidades iluminadas duma maneira especial porque é Natal. E o que é o Natal? Vem o Carnaval, vem a Páscoa e sucede a mesma coisa. Folguedos, desfiles, danças, música e nada do que é excessivo parece mal. Porquê?
Vêm depois as tradições que dizem respeito à nossa vida individual: o baptismo das crianças, o casamento pela Igreja e até os funerais religiosos. Revoltamo-nos se o padre recusa o baptismo porque as pessoas só o fazem por tradição. Revoltamo-nos se o padre só realiza o casamento com certas condições e até nos revoltamos se o padre não quer fazer o enterro religioso porque acha que o não deve fazer.
E as obrigações que temos como cidadãos? Quantas vezes nos submetemos a elas porque a isso somos obrigados e não porque saibamos a razão de ser dessas obrigações. Depois revoltamo-nos porque somos mal atendidos nos serviços públicos, porque a Justiça é lenta e tardia, porque os funcionários estão a fazer um frete quando nos atendem.
A nossa ignorância chega ao cúmulo de julgar que só temos direitos e não obrigações. E quando alguém chama a atenção para a nossa ignorância e nos quer informar sobre qualquer costume, tradição ou obrigação, a nossa resposta, normalmente é:"quero lá saber!". Ao querermos saber e estar informados sobre tudo o que falei, ficamos confusos ou incrédulos.
0 Natal, por exemplo, só tem significado para os Cristãos conscientes da sua fé.0 nascimento de Cristo tem um sentido universal só que é no íntimo da cada Cristão consciente que esse sentido se transforma em vida. É que o nascimento histórico de Cristo só se realizou uma vez e mesmo assim não na data em que o comemoramos. Portanto a sua celebração só é autêntica quando é expressão da nossa fé.
Carnaval e Páscoa só têm sentido se forem compreendidos por uma fé esclarecida.0 Carnaval porque é uma concessão ao paganismo do Império Romano e a Páscoa porque é a festa das festas, a única que celebramos todos os domingos, o fundamento da nossa fé. Se não compreendermos isto, os baptizados e os casamentos não passam de acontecimentos sociais onde as pessoas se encontram porque ignoramos o sentido profundo desses dois sacramentos.
As obrigações sociais, os nossos deveres para com o Estado têm de ser compreendidos por nós e ensinados nas escolas. Se o não forem teremos uma sociedade de revoltados, de maldizentes, de descrentes.
Para erradicar a ignorância são precisas as escolas, os livros, pais e professores que tenham como lema instruir, educar, tornando-nos homens livres porque conscientes das nossas obrigações e dos nossos direitos.0 saber e a cultura são a mola real do nosso desenvolvimento e do nosso bem-estar. Onde há ignorância não pode haver verdadeira felicidade.
Carlos A. Borges Simão
Há de tudo...
Há janelas que se fecham, mas também há portas que se abrem.
Há quem saia pela porta da cozinha, mas há quem escancare a porta principal da entrada.
Há quem parta desiludido pelo privilégio que buscava e há quem entre de coração limpo.
Há quem se canse de servir e há quem aposte no serviço.
Há quem desista e há quem persista.
Há quem vá com a maré e há quem reme contra a maré.
Há quem se exponha e há quem viva em concha.
Há quem vá até ao calvário e há quem fique pelo caminho.
Há ressurreições anunciadas e há mortes consumadas.
Há quem diga para os outros fazerem e há quem faça.
Há corações aprisionados pela mesquinhez da vingança e há corações lavados pelo perdão.
Há quem se rebole no derrotismo e há quem escancare as portas à esperança.
Há quem aceite Deus e há quem exija que Deus o aceite.
Há quem confie e há quem desconfie.
Há quem tenha olhos na cara e há quem tenha olhos na nuca.
Há quem se sirva e há quem sirva.
Há quem critica e nada faz e há quem faz e não critica.
Há quem se volte para Deus e quem se volte contra Deus.
...
Há quem saia pela porta da cozinha, mas há quem escancare a porta principal da entrada.
Há quem parta desiludido pelo privilégio que buscava e há quem entre de coração limpo.
Há quem se canse de servir e há quem aposte no serviço.
Há quem desista e há quem persista.
Há quem vá com a maré e há quem reme contra a maré.
Há quem se exponha e há quem viva em concha.
Há quem vá até ao calvário e há quem fique pelo caminho.
Há ressurreições anunciadas e há mortes consumadas.
Há quem diga para os outros fazerem e há quem faça.
Há corações aprisionados pela mesquinhez da vingança e há corações lavados pelo perdão.
Há quem se rebole no derrotismo e há quem escancare as portas à esperança.
Há quem aceite Deus e há quem exija que Deus o aceite.
Há quem confie e há quem desconfie.
Há quem tenha olhos na cara e há quem tenha olhos na nuca.
Há quem se sirva e há quem sirva.
Há quem critica e nada faz e há quem faz e não critica.
Há quem se volte para Deus e quem se volte contra Deus.
...
sábado, 12 de dezembro de 2009
Cimeira de Copenhaga sobre Alterações Cimáticas
Acompanhe a Cimeira de Copenhaga - Basta carregar no título.
sexta-feira, 11 de dezembro de 2009
Prémio Pessoa atribuído a D. Manuel Clemente
O Prémio Pessoa 2009, foi atribuído ao bispo do Porto, D. Manuel Clemente. O galardão distingue portugueses que tenham, no ano em causa, uma intervenção particularmente relevante e inovadora na vida artística, literária ou científica do País.
O "Prémio Pessoa" é uma iniciativa do jornal “Expresso” com o patrocínio da Caixa Geral de Depósitos, "cuja designação se inspira no nome de Fernando Pessoa, e que se propõe reconhecer a actividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida cultural e científica do país", de acordo com os organizadores.
O conceito do galardão é distinguir em vida, e não após o desaparecimento, personalidades portuguesas de actividade marcante em várias áreas, atribuindo um diploma e uma dotação em dinheiro no valor de 60 mil euros.
D. Manuel Clemente é o primeiro homem da Igreja a ser premiado tendo o júri considerado que "a sua intervenção cívica tem-se destacado por uma postura humanística de defesa do diálogo e da tolerância, de combate à exclusão e da intervenção social da Igreja".
O júri realça que além da missão pastoral, o bispo do Porto "desenvolve uma intensa actividade cultural de estudo e debate público. Em empos difíceis como os que vivemos actualmente D. Manuel Clemente é uma referência ética para a sociedade portuguesa no seu todo”.
D. Manuel Clemente é o 23º português s ser galardoado com o Prémio Pessoa.
Parabéns, Senhor D. Manuel! É justo o prémio. A grandeza da sua humanidade, a elevada cultura que partilha, o serviço episcopal actualizado, dinâmico e próximo, merecem este reconhecimento.
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Copenhaga: Jornal do Vaticano fala em pessimismo
Representante da Santa Sé na cimeira sobre as mudanças climáticas condena consumismo
O Jornal do Vaticano, «L’Osservatore Romano», fez eco do “pessimismo” que parece estar a tomar conta da XV Conferência Mundial sobre as mudanças climáticas, a decorrer em Copenhaga.
O quotidiano fala na “extrema dificuldade” em chegar a um acordo geral que incida de forma determinante na emissão de gases nocivos.
A este respeito, é citada a opinião de Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, o qual manifestou sérias reservas sobre a possibilidade de se chegar a um acordo vinculante no final da Cimeira de Copenhaga.
A proposta elaborada pela Dinamarca, país organizador, não agrada ao G77. formado sobretudo por países em vias de desenvolvimento, por não definir objectivos a médio prazo (aponta para 2050) e deixar por especificar o ano em que as emissões daqueles países têm de atingir o seu pico.
O Vaticano está representado em Copenhaga pelo Arcebispo Celestino Migliore, o qual afirmou que o aquecimento global está mais atrelado aos padrões de consumo do que ao crescimento da população mundial.
"O aquecimento global depende das modalidades, às vezes indiscriminadas, e do elevado nível de consumo mais que do que o número de habitantes da Terra", disse D. Migliore em entrevista à agência Zenit.
Para sustentar os argumentos, o Arcebispo ressaltou que os principais emissores de gases poluentes são países "de grande desenvolvimento e geralmente com taxas mínimas de nascimento".
"Se quisermos encontrar soluções eficazes para a delapidação do património ecológico, devemos manter a atenção focada sobre várias causas", destacou.
"Para garantir o sucesso da Conferência, convido todas as pessoas de boa vontade a respeitarem as leis de Deus na natureza e a redescobrir a dimensão moral da vida humana", concluiu o líder da delegação do Vaticano.
ecclesia
O Jornal do Vaticano, «L’Osservatore Romano», fez eco do “pessimismo” que parece estar a tomar conta da XV Conferência Mundial sobre as mudanças climáticas, a decorrer em Copenhaga.
O quotidiano fala na “extrema dificuldade” em chegar a um acordo geral que incida de forma determinante na emissão de gases nocivos.
A este respeito, é citada a opinião de Durão Barroso, presidente da Comissão Europeia, o qual manifestou sérias reservas sobre a possibilidade de se chegar a um acordo vinculante no final da Cimeira de Copenhaga.
A proposta elaborada pela Dinamarca, país organizador, não agrada ao G77. formado sobretudo por países em vias de desenvolvimento, por não definir objectivos a médio prazo (aponta para 2050) e deixar por especificar o ano em que as emissões daqueles países têm de atingir o seu pico.
O Vaticano está representado em Copenhaga pelo Arcebispo Celestino Migliore, o qual afirmou que o aquecimento global está mais atrelado aos padrões de consumo do que ao crescimento da população mundial.
"O aquecimento global depende das modalidades, às vezes indiscriminadas, e do elevado nível de consumo mais que do que o número de habitantes da Terra", disse D. Migliore em entrevista à agência Zenit.
Para sustentar os argumentos, o Arcebispo ressaltou que os principais emissores de gases poluentes são países "de grande desenvolvimento e geralmente com taxas mínimas de nascimento".
"Se quisermos encontrar soluções eficazes para a delapidação do património ecológico, devemos manter a atenção focada sobre várias causas", destacou.
"Para garantir o sucesso da Conferência, convido todas as pessoas de boa vontade a respeitarem as leis de Deus na natureza e a redescobrir a dimensão moral da vida humana", concluiu o líder da delegação do Vaticano.
ecclesia
10 de Dezembro de 2009, Dia Internacional dos Direitos Humanos
Deputados “não valem nada, não têm voz activa”
Medina Carreira. Sem papas na língua. Alguém que sai fora do "politicamente correcto."
Carregue no título para ler.
Carregue no título para ler.
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Minaretes
Minarete é a torre de uma mesquita, local do qual o almuadem anuncia as cinco chamadas diárias à oração.
Pois os minaretes têm andado na boca do mundo, porque os suíços votaram por maioria em referendo a proibição da construção de minaretes no seu país. Acrescente-se que apenas havia 4 minaretes na Suíça que acolhe milhares e milhares de emigrantes de todo o mundo, também muçulmanos.
Acrescento, desde já, que o direito à liberdade religiosa é inalienável. Na Suiça, em Portugal, na Arábia Saudita. Posto isto, pensemos:
1. Surgiu em muita imprensa lusa, na pena e na boca dos mais variados comentadores, uma verdadeira condenação dos resultados do referendo num dos países tido como verdadeiramente democrático. Penso que muitos dos que agora se insurgem contra a vontade maioritária dos suíços, foram os mesmos que aplaudiram o resultado do último referendo sobre o aborto em Portugal.
"Mas... e então a democracia não é a vontade da maioria? Não, não é. A democracia qualifica-se pelo modo como respeita (não é tolera, não) e protege as minorias e faz das diferenças a riqueza da nação." ( Miguel Portas, in Sol de Esquerda)
Sem dúvida que a democracia tem de respeitar as minorias. Mas as minorias não terão que aceitar a decisão das maiorias, livremente e democraticamente expressa? Ou será que as minorias (algumas), pelo facto de serem aguerridas e barulhentas, terão razão sobre as maiorias?
2. Para uma certa esquerda que representa uma burguesia de mal consigo mesma, para os libertários e para um certo pensamento europeu "chic" e relativista, tudo o que sonhem que possa beliscar o muçulmanismo é motivo para desenterrar os machados de guerra, mesmo que as mulheres sejam tratadas no mundo muçulmano da forma que sabemos que são, mesmo que quase não haja países muçulmanos a viver em democracia, mesmo que muitos destes proíbam nos seus territórios outras religiões, mesmo que o fundamentalismo muçulmano espalhe o terror por esse mundo fora.
E pergunto: qual seria a reacção desta gente se a Suíça tivesse proibido torres nas igrejas cristãs? Estaria para ver... Mas não custá muito adivinhar...
3. Que os muçulmanos estão lenta e sedimentadamente a conquistar a Europa, é um facto. Agora, não pelo troar das armas (pelo menos por enquanto), mas pela emigração progressiva e pelo número de filhos que têm. Enquanto a população europeia diminui em virtude da baixíssima natalidade, os muçulmanos têm muitos filhos.
Ora, não será nesta perspectiva o voto suíço? Um tocar a rebate para que a Europa pense na sua civilização? Não terá direito de a preservar? Será que queremos a iranização da Europa?
Os muçulmanos têm todo o direito de viver no continente Europeu. Mas têm igualmente todo o dever de criar nos seus países as mesmas condições de liberdade que reivindicam aos europeus.
E neste aspecto, o silêncio desce sobre certa intelectualidade lusa.
Pois os minaretes têm andado na boca do mundo, porque os suíços votaram por maioria em referendo a proibição da construção de minaretes no seu país. Acrescente-se que apenas havia 4 minaretes na Suíça que acolhe milhares e milhares de emigrantes de todo o mundo, também muçulmanos.
Acrescento, desde já, que o direito à liberdade religiosa é inalienável. Na Suiça, em Portugal, na Arábia Saudita. Posto isto, pensemos:
1. Surgiu em muita imprensa lusa, na pena e na boca dos mais variados comentadores, uma verdadeira condenação dos resultados do referendo num dos países tido como verdadeiramente democrático. Penso que muitos dos que agora se insurgem contra a vontade maioritária dos suíços, foram os mesmos que aplaudiram o resultado do último referendo sobre o aborto em Portugal.
"Mas... e então a democracia não é a vontade da maioria? Não, não é. A democracia qualifica-se pelo modo como respeita (não é tolera, não) e protege as minorias e faz das diferenças a riqueza da nação." ( Miguel Portas, in Sol de Esquerda)
Sem dúvida que a democracia tem de respeitar as minorias. Mas as minorias não terão que aceitar a decisão das maiorias, livremente e democraticamente expressa? Ou será que as minorias (algumas), pelo facto de serem aguerridas e barulhentas, terão razão sobre as maiorias?
2. Para uma certa esquerda que representa uma burguesia de mal consigo mesma, para os libertários e para um certo pensamento europeu "chic" e relativista, tudo o que sonhem que possa beliscar o muçulmanismo é motivo para desenterrar os machados de guerra, mesmo que as mulheres sejam tratadas no mundo muçulmano da forma que sabemos que são, mesmo que quase não haja países muçulmanos a viver em democracia, mesmo que muitos destes proíbam nos seus territórios outras religiões, mesmo que o fundamentalismo muçulmano espalhe o terror por esse mundo fora.
E pergunto: qual seria a reacção desta gente se a Suíça tivesse proibido torres nas igrejas cristãs? Estaria para ver... Mas não custá muito adivinhar...
3. Que os muçulmanos estão lenta e sedimentadamente a conquistar a Europa, é um facto. Agora, não pelo troar das armas (pelo menos por enquanto), mas pela emigração progressiva e pelo número de filhos que têm. Enquanto a população europeia diminui em virtude da baixíssima natalidade, os muçulmanos têm muitos filhos.
Ora, não será nesta perspectiva o voto suíço? Um tocar a rebate para que a Europa pense na sua civilização? Não terá direito de a preservar? Será que queremos a iranização da Europa?
Os muçulmanos têm todo o direito de viver no continente Europeu. Mas têm igualmente todo o dever de criar nos seus países as mesmas condições de liberdade que reivindicam aos europeus.
E neste aspecto, o silêncio desce sobre certa intelectualidade lusa.
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Estudam com um cobertor enrolado aos pés
É aluno universitário. Responsável, solidário e colaborante. Notas muito altas.
Não, não pensem que é "marrão". Apenas sabe gerir muito bem o tempo. No seu calendário semanal, há espaço para o desporto, para o voluntarido, para o convívio com amigos e amigas. Mas não estuda só à boca dos testes, dos trabalhos, das frequências, dos exames. Não prescinde de ter o trabalho escolar em dia e de o alargar com pesquisas várias.
Uma faceta marca as suas vivências diárias: gostar de estar todo em tudo o que faz. É tempo de se divertir, diverte-se à farta; é tempo de voluntariado, não faz que faz, faz mesmo; é tempo do desporto, entrega com paixão ao jogo. É tempo de aulas, estudo, investigação? Então está lá, por inteiro.
É calmo e nada revoltado com a vida, embora saiba que não tem as roupas de marca, os telemóveis caros, as potentes motas, os carrões de alta cilindrada, as férias paradisíacas de muitos dos seus colegas. Sabe os tostões com que pode contar e tem que os trazer sempre contadinhos.
Referiu-me que há pouco tempo a sua família, sentada à volta da mesa de jantar e aquecida por uma braseira que afagava os tições vindos do fogão a lenha, falava sobre as prendas de Natal. A mãe lá ia explicando que a vida estava muito difícil e que não haveria grandes prendas lá em casa. Ele que mais uma vez ouvira calmamente o difícil rosário da vida, disse aos pais que não se preocupassem com ele, mas que se pudessem, dessem um telemóvel, mesmo baratinho, ao irmão mais novo que seria, certamente o único aluno do 11º ano que não tinha um. Ao menos como estímulo ao aluno brilhante que também era.
Naquela casa não há "rendimentos mínimos", pois lhes cairia a cara ao chão se aceitassem receber dos impostos dos outros enquanto tivessem duas mãos para trabalhar...
Nas tardes e noites frias de Inverno, estudam com um cobertor enrolado aos pés, pois não há dinheiros para gaz ou excessos de consumos de electricidade. Também não há grandes doces, iguarias, excentricidades.
Disse-me que só teve uma vez umas calças de marca, porque uma tia emigrante lhas oferecera. Aparecendo logo a seguir o queixume da mãe: " Ó meu filho, com o dinheiro dessas calças, comprava-te eu na feira três pares que já dariam para muito tempo..."
Há mesmo gente que sobe a corda da vida a pulso! Pessoas assim deveriam ter as portas do futuro escancaradas. Mas têm?
Neste país, pergunto: que lhe adiantarão os 18 com que provavelmente vai acabar o curso se um colega seu, que terminou com 12, lhe irá certamente passar à frente no emprego? Sabem porquê? Porque tem "cunha"... É filho de empresário, de político, de pessoa influente... Ele, que é filho do povo, poderá ter que se contentar com os restos...
É isto que me revolta! Nunca vi um filho de político desempregado. O tráfego de influências, os "concursos falsos", a corrupção, os jogos de poder têm, tantas vezes, mais força do que a "igualdade de oportunidades" que é o cerne de uma democracia a sério. E isto tanto no estado como nas empresas privadas.
Como costuma dizer uma senhora amiga, há alguns que nascem e são obrigados a viver em berços de ouro. A outros, nunca é permitido muito mais do que uma velha manta estendida no chão.
Mas não acredito que isto tenha que ser sempre assim. De modo nenhum. Espero vivamente que, para lá dos escombros éticos em que vivemos, se erga o mundo novo que há-de vir.
E virá. Porque acredito que o homem vai querer que venha.
Não, não pensem que é "marrão". Apenas sabe gerir muito bem o tempo. No seu calendário semanal, há espaço para o desporto, para o voluntarido, para o convívio com amigos e amigas. Mas não estuda só à boca dos testes, dos trabalhos, das frequências, dos exames. Não prescinde de ter o trabalho escolar em dia e de o alargar com pesquisas várias.
Uma faceta marca as suas vivências diárias: gostar de estar todo em tudo o que faz. É tempo de se divertir, diverte-se à farta; é tempo de voluntariado, não faz que faz, faz mesmo; é tempo do desporto, entrega com paixão ao jogo. É tempo de aulas, estudo, investigação? Então está lá, por inteiro.
É calmo e nada revoltado com a vida, embora saiba que não tem as roupas de marca, os telemóveis caros, as potentes motas, os carrões de alta cilindrada, as férias paradisíacas de muitos dos seus colegas. Sabe os tostões com que pode contar e tem que os trazer sempre contadinhos.
Referiu-me que há pouco tempo a sua família, sentada à volta da mesa de jantar e aquecida por uma braseira que afagava os tições vindos do fogão a lenha, falava sobre as prendas de Natal. A mãe lá ia explicando que a vida estava muito difícil e que não haveria grandes prendas lá em casa. Ele que mais uma vez ouvira calmamente o difícil rosário da vida, disse aos pais que não se preocupassem com ele, mas que se pudessem, dessem um telemóvel, mesmo baratinho, ao irmão mais novo que seria, certamente o único aluno do 11º ano que não tinha um. Ao menos como estímulo ao aluno brilhante que também era.
Naquela casa não há "rendimentos mínimos", pois lhes cairia a cara ao chão se aceitassem receber dos impostos dos outros enquanto tivessem duas mãos para trabalhar...
Nas tardes e noites frias de Inverno, estudam com um cobertor enrolado aos pés, pois não há dinheiros para gaz ou excessos de consumos de electricidade. Também não há grandes doces, iguarias, excentricidades.
Disse-me que só teve uma vez umas calças de marca, porque uma tia emigrante lhas oferecera. Aparecendo logo a seguir o queixume da mãe: " Ó meu filho, com o dinheiro dessas calças, comprava-te eu na feira três pares que já dariam para muito tempo..."
Há mesmo gente que sobe a corda da vida a pulso! Pessoas assim deveriam ter as portas do futuro escancaradas. Mas têm?
Neste país, pergunto: que lhe adiantarão os 18 com que provavelmente vai acabar o curso se um colega seu, que terminou com 12, lhe irá certamente passar à frente no emprego? Sabem porquê? Porque tem "cunha"... É filho de empresário, de político, de pessoa influente... Ele, que é filho do povo, poderá ter que se contentar com os restos...
É isto que me revolta! Nunca vi um filho de político desempregado. O tráfego de influências, os "concursos falsos", a corrupção, os jogos de poder têm, tantas vezes, mais força do que a "igualdade de oportunidades" que é o cerne de uma democracia a sério. E isto tanto no estado como nas empresas privadas.
Como costuma dizer uma senhora amiga, há alguns que nascem e são obrigados a viver em berços de ouro. A outros, nunca é permitido muito mais do que uma velha manta estendida no chão.
Mas não acredito que isto tenha que ser sempre assim. De modo nenhum. Espero vivamente que, para lá dos escombros éticos em que vivemos, se erga o mundo novo que há-de vir.
E virá. Porque acredito que o homem vai querer que venha.
Maria é por excelência a primeira na ordem da Redenção.
O dogma da Imaculada Conceição, proclamado a 8.12.1854 por Pio IX (Bula “Ineffabilis Deus”), declara a santidade da Virgem Santa Maria desde o primeiro momento da sua existência, desde a sua Conceição, ou seja, que ela foi preservada desde sempre da mácula do pecado original, no qual nascem todos os filhos de Adão. Enquanto estes estão privados da graça divina, a Virgem Maria foi toda pura, santa e imaculada desde o início da sua vida. Esta foi desde sempre a convicção profunda da Igreja, que viu na Virgem Maria a ‘Nova Eva’ (S.Ireneu).
Imaculada Conceição não exclui a Virgem Maria da redenção, porque ela foi preventivamente redimida pelo seu próprio Filho. Ela foi antecipadamente redimida e por conseguinte preparada para a sua divina maternidade.
A ‘Imaculada Conceição’ caracteriza o catolicismo em Portugal, tendo sido sob esta invocação Nossa Senhora proclamada por D. João IV Rainha e Padroeira de Portugal, no dia 25 de Março de 1646, título que nenhum regime, mesmo o republicano e o que surgiu de Abril de 1974, foi capaz de abolir. Na Universidade de Coimbra, ela é a Padroeira, ainda hoje, e houve tempos em que defender esta verdade da fé era título de honra e compromisso de todo o lente daquela Universidade!
Com razão na ‘Imaculada Conceição’, a Igreja e todos os fiéis exultam de alegria, talvez como em nenhum outro dia, porque aí está o exemplo das maravilhas de Deus na história, do que Ele pode fazer na Igreja e na vida de cada crente se como a Virgem Santa Maria cada qual se colocar na mesma atitude de filial obediência e de amor, naquele cujo Nome é grande e que grandes coisas realizou na sua humilde serva! Bem-aventurada a nação que se honra por tê-la como Mãe e Padroeira!
Fonte: ecclesia
Imaculada Conceição não exclui a Virgem Maria da redenção, porque ela foi preventivamente redimida pelo seu próprio Filho. Ela foi antecipadamente redimida e por conseguinte preparada para a sua divina maternidade.
A ‘Imaculada Conceição’ caracteriza o catolicismo em Portugal, tendo sido sob esta invocação Nossa Senhora proclamada por D. João IV Rainha e Padroeira de Portugal, no dia 25 de Março de 1646, título que nenhum regime, mesmo o republicano e o que surgiu de Abril de 1974, foi capaz de abolir. Na Universidade de Coimbra, ela é a Padroeira, ainda hoje, e houve tempos em que defender esta verdade da fé era título de honra e compromisso de todo o lente daquela Universidade!
Com razão na ‘Imaculada Conceição’, a Igreja e todos os fiéis exultam de alegria, talvez como em nenhum outro dia, porque aí está o exemplo das maravilhas de Deus na história, do que Ele pode fazer na Igreja e na vida de cada crente se como a Virgem Santa Maria cada qual se colocar na mesma atitude de filial obediência e de amor, naquele cujo Nome é grande e que grandes coisas realizou na sua humilde serva! Bem-aventurada a nação que se honra por tê-la como Mãe e Padroeira!
Fonte: ecclesia
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Programa da Visita do Papa a Portugal
domingo, 6 de dezembro de 2009
Uma "Reportagem" chocante
Vi há dias a Grande Reportagem "Filhos do Coração" de Alexandra Borges na TVI sobre a escravatura de crianças no Gana. A primeira denúncia pública dessa escravatura só aconteceu em Outubro de 2006, no The New York Times. Sharon Lafraniere assinou um artigo na 1.ª página desse jornal, depois de passar alguns meses no lago Volta, onde relatava a violência a que as crianças pescadoras estavam sujeitas e apresentou ao mundo Mark Kwadwo, um menino de 6 anos que tinha sido vendido pelos pais, juntamente com dois irmãos mais velhos (Hagar, 10 anos, e Richard, 9 anos) por menos de 30 euros.
A história destas crianças chocou o mundo e indignou particularmente Pam Cope, uma ex-cabeleireira do Neosho, uma pequena cidade americana no Missouri, Texas, que há pouco havia perdido um filho de 15 anos por morte súbita.
Pam Cope não se limitou a ler a notícia. Em menos de uma semana conseguiu angariar 3.600 dólares para financiar o resgate de 7 crianças do lago Volta. "Eu não conhecia a Pam de lado nenhum e aquela mulher depositou o dinheiro na minha conta bancária e disse-me para eu resgatar Mark e os dois irmãos e, se possível, mais 4 crianças ainda antes do Natal!", relembra George emocionado, que ainda hoje colabora no resgate de crianças. E nas férias do Natal Pam Cope tomou um avião e foi até ao Gana.
Em 2007, também Alexandra Borges fez uma reportagem sobre os meninos-escravos e depois de voltar promoveu a campanha «Filhos do Coração» apoiada pela TVI, que permitiu angariar 100 mil euros para resgatar e pagar a educação, saúde e segurança durante 10 anos a dez crianças.
Alexandra Borges quis ir ao Gana uma segunda vez levar o dinheiro e assistir ao resgate dessas crianças. E conta: Os miúdos "adquiriram brilho no olhar, brincam, são crianças, vão à escola... Mas fico sempre com a sensação de missão não cumprida, porque ainda há tanto para fazer... E isso dói. Levei dinheiro, sei que vamos conseguir manter mais crianças livres, mas ainda falta muito. Não há missões cumpridas, apenas algumas pequenas batalhas ganhas".
A história destas crianças chocou o mundo e indignou particularmente Pam Cope, uma ex-cabeleireira do Neosho, uma pequena cidade americana no Missouri, Texas, que há pouco havia perdido um filho de 15 anos por morte súbita.
Pam Cope não se limitou a ler a notícia. Em menos de uma semana conseguiu angariar 3.600 dólares para financiar o resgate de 7 crianças do lago Volta. "Eu não conhecia a Pam de lado nenhum e aquela mulher depositou o dinheiro na minha conta bancária e disse-me para eu resgatar Mark e os dois irmãos e, se possível, mais 4 crianças ainda antes do Natal!", relembra George emocionado, que ainda hoje colabora no resgate de crianças. E nas férias do Natal Pam Cope tomou um avião e foi até ao Gana.
Em 2007, também Alexandra Borges fez uma reportagem sobre os meninos-escravos e depois de voltar promoveu a campanha «Filhos do Coração» apoiada pela TVI, que permitiu angariar 100 mil euros para resgatar e pagar a educação, saúde e segurança durante 10 anos a dez crianças.
Alexandra Borges quis ir ao Gana uma segunda vez levar o dinheiro e assistir ao resgate dessas crianças. E conta: Os miúdos "adquiriram brilho no olhar, brincam, são crianças, vão à escola... Mas fico sempre com a sensação de missão não cumprida, porque ainda há tanto para fazer... E isso dói. Levei dinheiro, sei que vamos conseguir manter mais crianças livres, mas ainda falta muito. Não há missões cumpridas, apenas algumas pequenas batalhas ganhas".
In O Amigo do Povo
__________
Dá que pensar....
- Que mundo é este que permite estas aberrações?
- Deus fez-se menino há mais de dois mil anos. E nós ainda não aprendemos a respeitar todos os meninos...
- O mundo ocidental roda em balsa louca. Tanta gritaria quando um animal não é bem tratado e tanto silêncio perante CRIANÇAS ESCRAVIZADAS em pleno século XXI!
- Li há dias que um clube de futebol tem 18 milhões de euros para reforçar a sua equipa na reabertura do mercado em Janeiro. Entretanto no Gana uns pais venderam os seus três filhos por trinta euros!!!
- No "natal folclórico de luzes, compras e prendas que o ocidente criou", que lugar tem o homem? Quem repara nestas crianças escravas, espelho da nossa vergonha colectiva?!
--
Balada da Caridade
Para mim, a chuva no telhado
é cantiga de ninar.
Mas o pobre meu irmão,
para ele a chuva fria
vai entrando em seu barraco
e faz lama pelo chão.
---
Para mim, o vento que assobia
é profunda melodia.
Mas o pobre meu irmão,
ouve o vento angustiado,
pois o vento esse malvado,
lhe desmancha o barracão.
---
Como posso,
ter um sono sossegado
Se no dia que passou,
os meus braços eu cruzei!
___
Como posso ser feliz,
se ao pobre meu irmão,
eu fechei o coração
e meu amor eu recusei!
sábado, 5 de dezembro de 2009
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Propostas de leitura para o fim-de-semana
1. É favor besuntarem-se
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1423352&seccao=Vasco%20Gra%E7a%20Moura&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
2. Os avalistas de Sócrates
http://sol.sapo.pt/Blogs/jas/default.aspx
3. DITO&FEITO
http://sol.sapo.pt/blogs/jal/archive/2009/12/04/DITO_2600_FEITO-04_2F00_12_2F00_2009.aspx
4. De ás de trunfo a duque de paus
http://sol.sapo.pt/Blogs/mramires/default.aspx
5. Face Oculta: Sócrates também terá mudado de telemóvel
http://www.publico.clix.pt/Sociedade/face-oculta-socrates-tambem-tera-mudado-de-telemovel_1412631
http://dn.sapo.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=1423352&seccao=Vasco%20Gra%E7a%20Moura&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco
2. Os avalistas de Sócrates
http://sol.sapo.pt/Blogs/jas/default.aspx
3. DITO&FEITO
http://sol.sapo.pt/blogs/jal/archive/2009/12/04/DITO_2600_FEITO-04_2F00_12_2F00_2009.aspx
4. De ás de trunfo a duque de paus
http://sol.sapo.pt/Blogs/mramires/default.aspx
5. Face Oculta: Sócrates também terá mudado de telemóvel
http://www.publico.clix.pt/Sociedade/face-oculta-socrates-tambem-tera-mudado-de-telemovel_1412631
«Transplante de órgãos – doação para a vida»
É fundamental “ajudar as pessoas a abrirem-se à hipótese de serem doadores para transplantes” e “preparar as pessoas a serem transplantadas para receberem esta dádiva com serenidade”.
Educar as populações a terem sensibilidade para estes problemas é o caminho prioritário. “Iremos criar material para que as comunidades tenham uma aprendizagem fácil” – referiu o Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde.
Ao relatar ao sua experiência como capelão hospitalar, o Pe. José Nuno disse aos presentes que guarda uma frase que ouviu de uma mãe que acabara de perder o seu único filho: «Deus roubou-me o filho e agora os médicos querem roubar o coração do meu filho». Com vários anos de experiência na capelania do hospital de S. João no Porto, o Pe. José Nuno salienta que é fundamental “mudar as mentalidades: doar um órgão é uma dádiva e não um roubo”. E lamenta: “foi pena ter-se optado por uma legislação facilitista que torna cada um, não um dador, mas uma pessoa exposta para que lhe retirem os órgãos quando já não é capaz de manifestar vontade”.
Com base no XXII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde que teve o seu término em 3 de Dezembro em Fátima (ecclesia)
Veja agora o testemunho feliz e agradecido de alguém que recebeu um "coração novo":
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=76493
Educar as populações a terem sensibilidade para estes problemas é o caminho prioritário. “Iremos criar material para que as comunidades tenham uma aprendizagem fácil” – referiu o Coordenador Nacional da Pastoral da Saúde.
Ao relatar ao sua experiência como capelão hospitalar, o Pe. José Nuno disse aos presentes que guarda uma frase que ouviu de uma mãe que acabara de perder o seu único filho: «Deus roubou-me o filho e agora os médicos querem roubar o coração do meu filho». Com vários anos de experiência na capelania do hospital de S. João no Porto, o Pe. José Nuno salienta que é fundamental “mudar as mentalidades: doar um órgão é uma dádiva e não um roubo”. E lamenta: “foi pena ter-se optado por uma legislação facilitista que torna cada um, não um dador, mas uma pessoa exposta para que lhe retirem os órgãos quando já não é capaz de manifestar vontade”.
Com base no XXII Encontro Nacional da Pastoral da Saúde que teve o seu término em 3 de Dezembro em Fátima (ecclesia)
Veja agora o testemunho feliz e agradecido de alguém que recebeu um "coração novo":
http://www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=76493
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
O MALA MEN
O assunto da aula era 'medo'.
A professora começa perguntando...
- Pedrinho, do que você tem mais medo?
- Da mula-sem-cabeça, fessora.
- Mas, Pedrinho, a mula-sem-cabeça não existe. É apenas uma lenda...Você não precisa ter medo.
- Mariazinha, do que você tem mais medo?
- Do saci-pererê, fessora.
- Mariazinha o saci-pererê também não existe. É somente outra lenda...Você não precisa ter medo.
- E você, Joãozinho? Do que tem mais medo?
- Do Mala Men, fessora.
- Mala Men? Nunca ouvi falar... Quem é esse tal de Mala Men?
- Quem é eu também não sei, fessora. Mas toda noite minha mãe diz na Oração: 'Não nos deixais cair em tentação e livrai-nos do 'Mala Men'.
(Enviado por email)
A professora começa perguntando...
- Pedrinho, do que você tem mais medo?
- Da mula-sem-cabeça, fessora.
- Mas, Pedrinho, a mula-sem-cabeça não existe. É apenas uma lenda...Você não precisa ter medo.
- Mariazinha, do que você tem mais medo?
- Do saci-pererê, fessora.
- Mariazinha o saci-pererê também não existe. É somente outra lenda...Você não precisa ter medo.
- E você, Joãozinho? Do que tem mais medo?
- Do Mala Men, fessora.
- Mala Men? Nunca ouvi falar... Quem é esse tal de Mala Men?
- Quem é eu também não sei, fessora. Mas toda noite minha mãe diz na Oração: 'Não nos deixais cair em tentação e livrai-nos do 'Mala Men'.
(Enviado por email)
Nos países do Sul da Europa, como Portugal, existirão cada vez mais períodos longos de seca extrema.
Estudos recentes sobre o aquecimento global do Planeta apontam para um aumento na ordem dos sete graus da temperatura média até 2100. As consequências serão catastróficas, e, de acordo com o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), os prejuízos ascenderão a mais de 28 mil milhões de euros apenas nas principais cidades costeiras.
Portugal, à beira-mar plantado, não está imune a esta situação. O Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia concluiu que a economia portuguesa será das mais afectadas da Europa caso o clima esperado para 2080 se verificasse hoje. No relatório foram considerados quatro sectores – agricultura, cheias, sistemas costeiros e turismo – mais sensíveis às alterações climáticas. Além de Portugal, as economias de Espanha, Itália, Grécia e Bulgária serão gravemente afectadas. Só no que diz respeito ao turismo, as receitas destes países iriam diminuir até cinco mil milhões de euros anualmente.
Em parceria com a agência seguradora alemã Allianz, a WWF prevê que o degelo nos grandes glaciares desencadeie inundações e outros desastres naturais em 136 cidades portuárias. "Se a temperatura aumentar entre 0,5 graus a dois graus até 2050, é possível que o nível do mar progrida meio metro e provoque prejuízos financeiros gravíssimos", explicou Ulrike Saul, da WWF.
Nos países do Sul da Europa, como Portugal, existirão cada vez mais períodos longos de seca extrema.
Portugal, à beira-mar plantado, não está imune a esta situação. O Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia concluiu que a economia portuguesa será das mais afectadas da Europa caso o clima esperado para 2080 se verificasse hoje. No relatório foram considerados quatro sectores – agricultura, cheias, sistemas costeiros e turismo – mais sensíveis às alterações climáticas. Além de Portugal, as economias de Espanha, Itália, Grécia e Bulgária serão gravemente afectadas. Só no que diz respeito ao turismo, as receitas destes países iriam diminuir até cinco mil milhões de euros anualmente.
Em parceria com a agência seguradora alemã Allianz, a WWF prevê que o degelo nos grandes glaciares desencadeie inundações e outros desastres naturais em 136 cidades portuárias. "Se a temperatura aumentar entre 0,5 graus a dois graus até 2050, é possível que o nível do mar progrida meio metro e provoque prejuízos financeiros gravíssimos", explicou Ulrike Saul, da WWF.
Nos países do Sul da Europa, como Portugal, existirão cada vez mais períodos longos de seca extrema.
In Correio da Manhã
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
35º Aniversário dos nossos Bombeiros
1 de Dezembro de 2009. 35º aniversário da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Tarouca.
O início oficial das comemorações teve lugar às 10 horas com o hastear da Bandeira. ÀS 11 horas, começou a Eucaristia de Acção de Graças, seguindo-se a recepção às Entidades Oficias. Logo a seguir, teve lugar a Sessão Solene. Depois houve o desfile motorizado e apeado do Corpo de Bombeiros. Por fim, o almoço de confraternização.
Nós, Bombeiros, damos a mão-de-obra. Compete a outros darem os meios - Disse o Comandante Vasco Lima
A Sessão Solene foi presidida pelo Dr Miguel Ginestal , o qual presidiu pela primeira vez a uma cerimónia deste tipo na qualidade de Governador Civil de Viseu.
Todos os oradores salientaram a alegria que sentiam por estarem presentes nesta cerimónia comemorativa do 35º aniversário dos Bombeiros de Tarouca. Todos felicitaram vivamente os “soldados da paz” pelo trabalho desenvolvido, quer na preservação das florestas, quer no apoio às vítimas de calamidades e de doenças. Todos desejaram as maiores felicidades a esta Associação.
O Presidente da Assembleia Geral, P.e Matias Pereira, frisou a importância desta instituição como transmissora de valores, salientando o facto de muitos bombeiros terem aqui continuado a sua escolarização. Depois de dizer que se sentia em família no meio dos bombeiros, apelou-lhes para que nunca desistam.
O Comandante Vasco Lima, depois de agradecer ao coral da Missa, ao capelão, ao pessoal da logística, aos bombeiros de outras instituições irmãs, às autoridades e aos presentes, a presença nesta festa aniversaria, afirmou que festas, fardas de gala, celebração de eventos, são custeadas com o dinheiro dos Bombeiros, não da Associação.
Vasco Lima sublinhou ainda que “os bombeiros dão a mão-de-obra. Compete aos outros darem os meios.” E acrescentou: “O que entregam aos bombeiros é um investimento na protecção da natureza e na ajuda aos cidadãos em perigo.”
O Presidente da Direcção, Dr Domingos Nascimento, lembrou a criação desta instituição em Tarouca: “ Celebramos a gesta de um grupo de homens que há 35 anos deu corpo a este projecto.”
Disse depois que a Direcção trabalha para ter bombeiros preparados para uma intervenção eficaz, salientando que “temos um comandante experiente e com valores”, um corpo activo competente, uma Câmara e um Presidente da Câmara atentos e colaborantes.
Referindo-se aos corpos sociais, indicou o papel estruturante dos senhores Melo e Zé Félix no dia-a-dia da instituição.
Olhando para o futuro, referiu metas a atingir: um corpo de bombeiros cada vez mais unido, competente e equipado; reorganização do Quartel; aquisição de alguns veículos; assinatura do protocolo referente ao Posto de Emergência Médica, da responsabilidade do INEM. É urgente, quer pela localização geográfica, quer pelas competências já reveladas pelos bombeiros; a Creche Social que vai ajudar Tarouca a viver melhor.
A propósito do Super Bombi, abordou a importância dos projectos sociais como espaço de realização pessoal e, para alguns, profissional.
No uso da palavra, Mário Ferreira, Presidente da Câmara, a propósito deste dia festivo, disse que a farda de gala simboliza a dignidade e a beleza do trabalho efectuado e da missão desempenhada, adiantando que os bombeiros devem, acima de tudo, sentir-se bem dentro da farda de trabalho e com os meios necessários de que precisam.
Disse depois que “o poder político está atento às dificuldades e problemas que os bombeiros possam sentir, pois é uma presença que tem sido activa, passando da palavra ao acto”, referindo que falta à sociedade civil dar mais apoio ao voluntariado.
Sublinhou ainda a boa relação institucional existente entre a Câmara e os bombeiros,” os quais . disse – tanto prezo e estimo”.
Solicitou ao Governador Civil os melhores ofícios , tendo em vista a viatura de que os bombeiros precisam e assinatura do protocolo referente ao Posto de Emergência Médica.
Assegurou ainda o apoio da Câmara às obras de adaptação do actual salão do quartel e a cobertura do espaço das refeições de Verão.
O Governador Civil, Dr Miguel Ginestal, saudou os bombeiros, sublinhando que se trata de “um efectivo muito jovem”.
Dizendo que a defesa da floresta contra incêndios é uma prioridade nacional, falou de “animadores resultados” e indicou a meta a atingir até 2012: “ área ardida inferior a cem mil hectares.” E acrescentou: “Felizmente, nos últimos anos, a grande parte da área ardida não foi floresta, mas mato.”
Assegurou que vai manter a comparticipação que em cada ano, por esta altura, o Governo Civil dá às corporações e vai entrar em contacto com o Governo para acelerar a concretização do Posto de Emergência Médica.
Seguiu-se a assinatura de um protocolo entre a Associação dos Bombeiros de Tarouca e a Câmara Municipal que assegura a comparticipação camarária de dez mil euros mensais. Esta verba permite aos bombeiros reforçar o Serviço de Socorro, possibilitando 2 equipas de trabalho, noite e dia, com eficácia e eficiência.
O início oficial das comemorações teve lugar às 10 horas com o hastear da Bandeira. ÀS 11 horas, começou a Eucaristia de Acção de Graças, seguindo-se a recepção às Entidades Oficias. Logo a seguir, teve lugar a Sessão Solene. Depois houve o desfile motorizado e apeado do Corpo de Bombeiros. Por fim, o almoço de confraternização.
Nós, Bombeiros, damos a mão-de-obra. Compete a outros darem os meios - Disse o Comandante Vasco Lima
A Sessão Solene foi presidida pelo Dr Miguel Ginestal , o qual presidiu pela primeira vez a uma cerimónia deste tipo na qualidade de Governador Civil de Viseu.
Todos os oradores salientaram a alegria que sentiam por estarem presentes nesta cerimónia comemorativa do 35º aniversário dos Bombeiros de Tarouca. Todos felicitaram vivamente os “soldados da paz” pelo trabalho desenvolvido, quer na preservação das florestas, quer no apoio às vítimas de calamidades e de doenças. Todos desejaram as maiores felicidades a esta Associação.
O Presidente da Assembleia Geral, P.e Matias Pereira, frisou a importância desta instituição como transmissora de valores, salientando o facto de muitos bombeiros terem aqui continuado a sua escolarização. Depois de dizer que se sentia em família no meio dos bombeiros, apelou-lhes para que nunca desistam.
O Comandante Vasco Lima, depois de agradecer ao coral da Missa, ao capelão, ao pessoal da logística, aos bombeiros de outras instituições irmãs, às autoridades e aos presentes, a presença nesta festa aniversaria, afirmou que festas, fardas de gala, celebração de eventos, são custeadas com o dinheiro dos Bombeiros, não da Associação.
Vasco Lima sublinhou ainda que “os bombeiros dão a mão-de-obra. Compete aos outros darem os meios.” E acrescentou: “O que entregam aos bombeiros é um investimento na protecção da natureza e na ajuda aos cidadãos em perigo.”
O Presidente da Direcção, Dr Domingos Nascimento, lembrou a criação desta instituição em Tarouca: “ Celebramos a gesta de um grupo de homens que há 35 anos deu corpo a este projecto.”
Disse depois que a Direcção trabalha para ter bombeiros preparados para uma intervenção eficaz, salientando que “temos um comandante experiente e com valores”, um corpo activo competente, uma Câmara e um Presidente da Câmara atentos e colaborantes.
Referindo-se aos corpos sociais, indicou o papel estruturante dos senhores Melo e Zé Félix no dia-a-dia da instituição.
Olhando para o futuro, referiu metas a atingir: um corpo de bombeiros cada vez mais unido, competente e equipado; reorganização do Quartel; aquisição de alguns veículos; assinatura do protocolo referente ao Posto de Emergência Médica, da responsabilidade do INEM. É urgente, quer pela localização geográfica, quer pelas competências já reveladas pelos bombeiros; a Creche Social que vai ajudar Tarouca a viver melhor.
A propósito do Super Bombi, abordou a importância dos projectos sociais como espaço de realização pessoal e, para alguns, profissional.
No uso da palavra, Mário Ferreira, Presidente da Câmara, a propósito deste dia festivo, disse que a farda de gala simboliza a dignidade e a beleza do trabalho efectuado e da missão desempenhada, adiantando que os bombeiros devem, acima de tudo, sentir-se bem dentro da farda de trabalho e com os meios necessários de que precisam.
Disse depois que “o poder político está atento às dificuldades e problemas que os bombeiros possam sentir, pois é uma presença que tem sido activa, passando da palavra ao acto”, referindo que falta à sociedade civil dar mais apoio ao voluntariado.
Sublinhou ainda a boa relação institucional existente entre a Câmara e os bombeiros,” os quais . disse – tanto prezo e estimo”.
Solicitou ao Governador Civil os melhores ofícios , tendo em vista a viatura de que os bombeiros precisam e assinatura do protocolo referente ao Posto de Emergência Médica.
Assegurou ainda o apoio da Câmara às obras de adaptação do actual salão do quartel e a cobertura do espaço das refeições de Verão.
O Governador Civil, Dr Miguel Ginestal, saudou os bombeiros, sublinhando que se trata de “um efectivo muito jovem”.
Dizendo que a defesa da floresta contra incêndios é uma prioridade nacional, falou de “animadores resultados” e indicou a meta a atingir até 2012: “ área ardida inferior a cem mil hectares.” E acrescentou: “Felizmente, nos últimos anos, a grande parte da área ardida não foi floresta, mas mato.”
Assegurou que vai manter a comparticipação que em cada ano, por esta altura, o Governo Civil dá às corporações e vai entrar em contacto com o Governo para acelerar a concretização do Posto de Emergência Médica.
Seguiu-se a assinatura de um protocolo entre a Associação dos Bombeiros de Tarouca e a Câmara Municipal que assegura a comparticipação camarária de dez mil euros mensais. Esta verba permite aos bombeiros reforçar o Serviço de Socorro, possibilitando 2 equipas de trabalho, noite e dia, com eficácia e eficiência.
Subscrever:
Mensagens (Atom)