sexta-feira, 30 de abril de 2021
Olha para a Estrela, invoca Maria!
quinta-feira, 29 de abril de 2021
quarta-feira, 28 de abril de 2021
No público ou no privado?
A gratidão é a memória do coração
Depois de muitos anos a recorrer, assim como os meus filhos, aos hospitais privados, sempre que um problema de saúde surgia, um estado de saúde um pouco mais grave trouxe-me, por insistência da minha sobrinha, profissional no SNS, à urgência do hospital de Sta. Maria, em Lisboa."Agradecimento
Vim muito pouco crente, até receoso, mas a situação obrigava a não facilitar.
Passados nove dias de internamento, e na hora de sair, sinto ser meu dever expressar a minha profundíssima gratidão pela forma como, desde a triagem até à alta hospitalar, fui tratado.
Que enormes profissionais!
Numa época em que a falta de pessoal é tantas vezes utilizada para justificar a falta de produtividade dos serviços públicos, neste hospital, essa carência, também evidente, é usada para incentivar as equipas que são inexcedíveis para que nada falta aos doentes.
Pela primeira vez na minha vida, tive oportunidade de vivenciar por inteiro o princípio da igualdade, num lugar onde, independentemente da cor, da idade, da religião, das convicções, das habilitações, das condições económicas, todos são tratados com o mesmo carinho, com o mesmo zelo, com a mesma dedicação e muito profissionalismo.
Sendo o suposto, não é o que encontramos no nosso dia-a-dia nos serviços públicos, infelizmente.
Dos auxiliares, aos enfermeiros, aos médicos, encontrei profissionais que não vou esquecer e com quem tanto aprendi, enquanto ser humano.
Profissionais que em vez de se desculparem com a falta de algumas condições, valorizam as que dispõem e fazem as coisas acontecer, a cada hora, todos os dias.
Para mais, num tempo em que os doentes não podem ter visitas, um sorriso, um carinho, um momento de atenção, fazem-nos sentir que nunca estamos sós e que nada do mais essencial nos falta, mesmo doentes e acamados.
Que exemplo, o destes profissionais da urgência e da Medecina I-F do Hospital de Santa Maria!
A todos, sem exceção, o meu muito, muito o obrigado.
Nuno"
segunda-feira, 26 de abril de 2021
A História da História
No seu discurso, proferido na Assembleia da República na comemoração do 25 de Abril, o Presidente afirma que há, no olhar de hoje uma “densidade personalista, de respeito da dignidade da pessoa humana, da condenação da escravatura e do esclavagismo, na recusa do racismo e das demais xenofobias que se foi apurando, representando um avanço cultural e civilizacional irreversível”, considerando que é “uma missão ingrata a de julgar o passado com os olhos de hoje sem exigir, nalgumas situações, aos que viveram esse passado, que pudessem antecipar valores ou o seu entendimento para nós agora tidos como evidentes, intemporais e universais”.
sábado, 24 de abril de 2021
25 de Abril - sentir, viver e proclamar a liberdade
- aos que se sentem presos, muitas vezes de si próprios
- aos prisioneiros do egoísmo, de preconceitos, do medo, dos respeitos humanos
- aos cativos de modas, de tantas ideologias ultrapassadas e de um modernismo anticientífico.
- às vítimas da fome, da perseguição, do analfabetismo, da intolerância
- aos escravos do tráfego humano, do poder do dinheiro, da bajulação, do materialismo, dos estutefacientes
- aos imcompreendidos, não amados, rejeitados, desrespeitados
- aos que sofrem por causa do desemprego, dos baixos salários, da exclusão
- aos que se veem privados do direito de expressão, de liberdade religiosa, do direito à diferença...
Da minha parte, expresso a minha gratidão àqueles que, em 25 de Abril de 1974, restituíram aos portugueses o direito à liberdade, ao sonho e ao projecto!
sexta-feira, 23 de abril de 2021
quinta-feira, 22 de abril de 2021
quarta-feira, 21 de abril de 2021
AMORIS LAETITIA (A Alegria do Amor) - As normas e o discernimento
304. É mesquinho deter-se a considerar apenas se o agir duma pessoa corresponde ou não a uma lei ou norma geral, porque isto não basta para discernir e assegurar uma plena fidelidade a Deus na existência concreta dum ser humano. Peço encarecidamente que nos lembremos sempre de algo que ensina São Tomás de Aquino e aprendamos a assimilá-lo no discernimento pastoral: «Embora nos princípios gerais tenhamos o carácter necessário, todavia à medida que se abordam os casos particulares, aumenta a indeterminação (…). No âmbito da acção, a verdade ou a rectidão prática não são iguais em todas as aplicações particulares, mas apenas nos princípios gerais; e, naqueles onde a rectidão é idêntica nas próprias acções, esta não é igualmente conhecida por todos. (...) Quanto mais se desce ao particular, tanto mais aumenta a indeterminação».[347] É verdade que as normas gerais apresentam um bem que nunca se deve ignorar nem transcurar, mas, na sua formulação, não podem abarcar absolutamente todas as situações particulares. Ao mesmo tempo é preciso afirmar que, precisamente por esta razão, aquilo que faz parte dum discernimento prático duma situação particular não pode ser elevado à categoria de norma. Isto não só geraria uma casuística insuportável, mas também colocaria em risco os valores que se devem preservar com particular cuidado.[348]
305. Por isso, um pastor não pode sentir-se satisfeito apenas aplicando leis morais àqueles que vivem em situações «irregulares», como se fossem pedras que se atiram contra a vida das pessoas. É o caso dos corações fechados, que muitas vezes se escondem até por detrás dos ensinamentos da Igreja «para se sentar na cátedra de Moisés e julgar, às vezes com superioridade e superficialidade, os casos difíceis e as famílias feridas».[349] Na mesma linha se pronunciou a Comissão Teológica Internacional: «A lei natural não pode ser apresentada como um conjunto já constituído de regras que se impõem a priori ao sujeito moral, mas é uma fonte de inspiração objectiva para o seu processo, eminentemente pessoal, de tomada de decisão».[350] Por causa dos condicionalismos ou dos factores atenuantes, é possível que uma pessoa, no meio duma situação objectiva de pecado – mas subjectivamente não seja culpável ou não o seja plenamente –, possa viver em graça de Deus, possa amar e possa também crescer na vida de graça e de caridade, recebendo para isso a ajuda da Igreja.[351] O discernimento deve ajudar a encontrar os caminhos possíveis de resposta a Deus e de crescimento no meio dos limites. Por pensar que tudo seja branco ou preto, às vezes fechamos o caminho da graça e do crescimento e desencorajamos percursos de santificação que dão glória a Deus. Lembremo-nos de que «um pequeno passo, no meio de grandes limitações humanas, pode ser mais agradável a Deus do que a vida externamente correcta de quem transcorre os seus dias sem enfrentar sérias dificuldades».[352] A pastoral concreta dos ministros e das comunidades não pode deixar de incorporar esta realidade.
306. Em toda e qualquer circunstância, perante quem tenha dificuldade em viver plenamente a lei de Deus, deve ressoar o convite a percorrer a via caritatis. A caridade fraterna é a primeira lei dos cristãos (cf. Jo 15, 12; Gal 5, 14). Não esqueçamos a promessa feita na Sagrada Escritura: «Acima de tudo, mantende entre vós uma intensa caridade, porque o amor cobre a multidão de pecados» (1 Ped 4, 8); «redime o teu pecado pela justiça; e as tuas iniquidades, pela piedade para com os infelizes» (Dn 4, 24); «a água apaga o fogo ardente, e a esmola expia o pecado» (Sir 3, 30). O mesmo ensina também Santo Agostinho: «Tal como, em perigo de incêndio, correríamos a buscar água para o apagar (...), o mesmo deveríamos fazer quando nos turvamos porque, da nossa palha, irrompeu a chama do pecado; assim, quando se nos proporciona a ocasião de uma obra cheia de misericórdia, alegremo-nos por ela como se fosse uma fonte que nos é oferecida e da qual podemos tomar a água para extinguir o incêndio».[353]
(Amoris Laetitia, Capítulo.8, 304, 305, 306)
terça-feira, 20 de abril de 2021
Para descontrair...
Um cidadão morreu e foi para o céu. Enquanto estava em frente a São Pedro nas Portas Celestiais, viu uma enorme parede cheia de relógios. Curioso, perguntou:
- O que são todos aqueles relógios?
E São Pedro respondeu:
- São Relógios da Mentira… Toda a gente na Terra tem um Relógio destes. Cada vez que você mente, os ponteiros movem-se.
Vendo um relógio parado, pergunta:
- De quem é aquele relógio ali?
E o São Pedro:
- É o da Madre Teresa. Os ponteiros nunca se moveram, indicando que ela nunca mentiu.
- E aquele, é de quem? – Pergunta o homem.
- É o de Abraham Lincoln. Os ponteiros moveram-se duas vezes, indicando que ele só mentiu duas vezes em toda a sua vida. – respondeu S. Pedro.
Intrigado o homem, pergunta:
- E o Relógio do José Sócrates também está aqui?
Responde São Pedro:
- Ah! O do Sócrates está na minha sala.
Espantado o homem:
- Ai sim? Então porquê?
E São Pedro, rindo:
- Com este calor todo, uso-o como ventoinha de tecto!
segunda-feira, 19 de abril de 2021
Puxar as orelhas ao Espírito Santo
A propósito da Semana de Oração pelas Vocações que está a decorrer
"Esta não é uma semana para puxar as orelhas ao Espírito Santo e reclamar mais padres ou mais religiosos, como se o dom das vocações ou de mais vocações consagradas fosse apenas sintoma da nossa preguiça orante ou ou o triste resultado de não insistirmos tanto quanto devíamos no pedido. Obviamente que é preciso rezar. E rezar mais. E rezar melhor. Mas também é preciso rezar bem. Porque esta não uma semana para pedirmos vocações na vida dos outros, que não em nós nem nos nossos! Esta não é uma semana para "protestarmos" por mais padres ou mais religiosos. Não. É uma semana para rezarmos, para cada um se pôr à escuta do que o Senhor lhe pede, no concreto da sua vida, e do que pede que faça, para despertar em cada cristão a capacidade de responder aos sonhos de Deus para a vida de cada um. Esta é uma semana para nos pormos à escuta do que o Espírito Santo diz à Igreja, sobre os padres que quer, sobre os religiosos que quer e... se Ele não quererá mesmo uma Igreja com menos vocações consagradas e mais vocações laicais... Quem sabe?! Pedir padres ou diáconos permanentes sem ativar a séria a prática dos ministérios laicais (de leitor, de acólito, de catequista, de animador da caridade, e de tantos outros) é clericalizar os dons de serviço da Igreja ao mundo e confinar a graça do Espírito Santo no Sacramento da Ordem. Pedir padres para preencher o mapa das necessidades sem prover o cuidado e a corresponsabilidade dos leigos em serviços de acolhimento, de orientação da oração, de presidência da palavra, etc, é pedir ao Espírito Santo milagres para os quais não estará, por certo, virado. Pedir mais padres e não questionar nada sobre o estilo de vida e de formação, as condições de acesso e de exercício do ministério, é estarmos a ouvir apenas os nossos lamentos e não os suspiros do Espírito. Para que conste, vou, de seguida, rezar pelas vocações. E hoje até começo pela vocação matrimoninal. Se valorizarmos as vocações, carismas e ministérios ligados ao Batismo, Confirmação e Matrimónio, talvez nem precisemos tanto de «chatear» o Espírito Santo com as nossas piedosas preces de «muitas e santas vocações sacerdotais». Serão as que ele entender. E se não são tantas quantas achamos que devíamos ter, o melhor é o ouvir o Espírito Santo e não puxar-lhe as orelhas. Quem está a precisar desse puxão-empurrão sou eu, és tu, somos todos nós."
domingo, 18 de abril de 2021
sexta-feira, 16 de abril de 2021
José Sócrates... Desconfinamento... Igreja Matriz de Tarouca... Semana de Oração pelas Vocações
O caso José Sócrates
Gente que concorda com o citado juiz, dizendo que é a justiça a seguir o seu caminho; pessoas que discordam do magistrado e o contestam frontalmente; milhares a subscrever um baixo-assinado pedindo o afastamento de Ivo Rosa da magistratura; comentadores a apontarem aspectos formais não plausíveis no pronuncionamento do magristrado; outros que apontam questões de fundo como prescrições...
Mas a procissão ainda vai a meio. O Tribunal da Relação pode manter, alterar, corrigir o pronunciamento de Ivo Rosa. Sendo assim, parece fora de contexto o júbilo manifestado por Sócrates, como outros posições radicais da sociedade civil. Aguardemos a decisão do Tribunal da Relação.
DESCONFINAMENTO
Segundo o Governo, o desconfinamento arranca no dia 19 de abril conforme o previsto. Há, contudo, alguns concelhos que não passam a esta nova fase de desconfinamento e outros que regridem. São aqueles em que a situação pandémica é grave ou muito grave.Neste concelho e nos vizinhos, o desconfinamento segue o percurso previsto. E ainda bem.
Há que fale numa quarta vaga a partir de meados de maio. Que Deus nos livre! Compete imenso à sociedade civil evitar que tal não aconteça.
segunda-feira, 12 de abril de 2021
A Anália, o Zé e o Ricardo ousam questionar-se vocacionalmente
Para o crente, a vocação é um dom de Deus - seja que vocação for. A iniciativa é sempre d'Ele. Só que Deus chama, mas "não pega pela orelha" para obrigar ninguém a seguir o caminho que propõe. Criou o homem livre e respeitará sempre a liberdade concedida. Deus manifesta-se no santuário do coração e nos sinais dos tempos. Ele não grita nem agride. A Sua voz é suave, meiga, acolhedora, envolvente.Diz o povo que "ninguém é feliz se não seguir a sua vocação."Logo é importante descobrir e assumir a vocação que Deus propõe a cada um. Conhecemos pessoas que seguiram um caminho difícil, exigente e espinhoso, mas são felizes. Conhecemos outras pessoas que seguiram caminhos economicamente rentáveis, socialmente prestigiados, mas sentem vazios interiores, não se sentem de bem com elas e com o mundo.
Apenas três casos.
A Anália era filha única e seus pais estavam bem na vida. Sonhavam para ela um curso de fama e a chegada, a seu tempo, de netinhos. A rapariga, apesar da indiferença religiosa dos pais, começou a sentir o chamamento à vida religiosa. Com o tempo, essa inquietante voz interior torna-se mais forte e clara. Recorre à ajuda do diretor espiritual que alguém lhe indicara. Finalmente comunica a decisão aos pais que a receberam como um raio fulminante sobre a sua vida.
Os pais - ainda mais o pai - não aceitam. Reagem com alguma violência psicológica. Ameaçam, chantageiam, aliciam. Nada. A rapariga vai em frente. Aguenta o corte de relações por parte do pai e a frieza cortante da mãe. No dia dos votos perpétuos, as cadeiras destinadas aos pais ficaram vazias...
Um dos trabalhos da congregação religiosa de que agora a Anália fazia parte era a dedicação e trabalho com crianças abandonadas. A Irmã Anália era uma mulher feliz, realizada, de bem consigo e com os outros. E essa felicidade toca os pais que, lentamente, se vão aproximando da filha. Às tantas, começam a visitar e a ajudar as crianças de que a filha tratava com tanto amor. Tornam-se como que os avós daquelas crianças.
Tanto que a mãe, exclama: "Deus tirou-me a filha para me dar a bênção de tantos netinhos!"
O Zé era um rapaz inteligente, respeitador, alegre, com carisma de liderança, de fé sólida. No Seminário era querido por todos, colegas e formadores. As pessoas da sua terra tratavam-nos carinhosamente por "nosso Zezito". Toda a gente lhe vaticinava uma bela carreira sacerdotal.
Da dúvida da adolescência, à certeza da juventude, voltou à inquietação em jovem maduro. De início a dúvida, depois a inquietação, por fim a convicção. "Não é por aqui que Deus me chama". Depois de longas conversas com o Director Espiritual e com os formadores e, apesar da tristeza destes, resolve abandonar o Seminário. Pais completamente abatidos; conterrâneos desiludidos.
O Zé completa os seus estudos na Universidade, vai para o mundo do trabalho, casa. É um marido dedicado e um ótimo pai. Na comunidade cristã onde está inserido, realiza a sua vocação laical. Responsável pelo coral, vai integrando grupos, associações, conselhos. A alegria, o espírito de liderança, a capacidade de acolher, fazem com que as pessoas comentam." Grupo onde esteja o Dr. Zé, é grupo forte e em crescimento."
Em nome da sua fé - como sempre faz questão de assinalar - é igualmente um leigo presente na vida da sociedade. Dos bombeiros à política local; da associação de pais ao grupo desportivo. Em tempos diferentes e em colaboração diversa, o Zé tem contribuído para o desenvolvimento da sociedade. Sempre em nome dos valores em que acredita.
O Ricardo, rapaz normal, a quem a mãe dizia às vezes a brincar "és o meu querido doidivanas", praticava desporto, tinha uma ligação forte às novas tecnologias, gostava de pregar partidas, alinhava numas borgas, era "engatadiço". Depois do Crisma, abandonou a Igreja.
Por mero acaso, encontra na internet um site. Por curiosidade passou por lá. Riu-se. Era um site vocacional. Pensou para si mesmo: "Onde esta gente gasta tempo!"
O que é certo é que aquilo começou a remoer dentro dele. Voltou, leu mais e sentia cada maior vontade de regressar àquele espaço. Começou a interrogar-se. "E se eu fosse padre!" Para logo a seguir concluir: "Oh! Que tontice! Eu, Ricardo, padre!? Só posso estar a delirar!" Por mais que tentasse, a ideia de ser padre voltava sempre.
Um dia confidencia à mãe o que se estava a passar com ele. A reacção materna foi fulminante: "Padre? Deves estar sob efeito da droga... Logo tu, meu doidivanas!"
Decidiu que expulsaria de dentro de si tal ideia quando ela o voltasse a apoquentar. Em vão. Era mais forte.
Na escola, ouviu falar a uma amiga de Convívios Fraternos, ela que era uma convicta conviva. Começou a fazer mais e mais perguntas à colega que, certa vez, lhe pergunta: "Queres fazer um Convívio? Garanto-te que vais gostar. Disse que sim a medo.
Foi. Gostou. Encontrou a luz. Regressou à Igreja. Continuou o discernimento vocacional. Sentia-se cada vez melhor consigo mesmo. Até que vai ter com o pároco e diz que achava que Deus o queria padre e estava disposto a fazer a vontade de Deus.
Está a acabar o curso. Querendo Deus, será ordenado sacerdotal dentro de pouco tempo. É feliz!
quarta-feira, 7 de abril de 2021
Saber parar, saber recomeçar
Por vezes, estamos tão cansados que a melhor coisa que podemos fazer é mesmo dormir. E se Deus te ajudar a descansar e no outro dia acordares, recomeça a labutar. O sono pode ser reparador, mas a manhã é uma porta aberta à vida. O sol também precisa deitar-se todos os dias. Há sabedoria em saber parar. Há sabedoria em recomeçar.
Há esperança!
sábado, 3 de abril de 2021
quinta-feira, 1 de abril de 2021
Aprender com Cristo a viver a mortalidade
Devemos aprender com Cristo a viver a mortalidade. E aprender a viver a mortalidade com Cristo é reconhecer a nossa vida, o que a sustém, o que ela vale. Deste-me esta vida. Não a vida, mas esta vida. E dizê-lo com gratidão, num exercício de amor. E isto é que é morrer com Cristo. Aprender a ser mortal, a ser limitado, é aprender a amar. Nunca somos da vida, mas participamos dela.