segunda-feira, 30 de julho de 2018
quinta-feira, 26 de julho de 2018
As férias não são um luxo, mas uma necessidade
Direito a férias
Segundo o Artigo 59.º da
Constituição da República Portuguesa,
Alínea d, “Todos os trabalhadores
têm direito (….) ao repouso e aos
fazeres, a um limite máximo da jornada de trabalho, ao descanso semanal e a
férias periódicas pagas.”
O
direito a férias é considerado, por princípio, irrenunciável e insubstituível.
E artigo nº 238 do Código do Trabalho
regula a sua duração e modo de execução.
Há quem pode ter férias e as goza; há
quem as pode ter e delas não usufrui; há quem as não pode ter, embora o
desejasse e até precisasse muito – veja-se o caso das famílias com doentes a
cargo e sem ter onde os deixar, cidadãos com baixos rendimentos e reforma muito
pequenas, pequenos agricultores, etc.
As férias não são um luxo, mas uma
necessidade. O equilíbrio emocional, o refazer das baterias, a necessidade de
tempo para si mesmo, a família e os amigos exigem as férias. Sem elas, o
rendimento baixa no trabalho, as relações com os outros tendem para o conflito,
a capacidade de acatar, discernir, compreender e decidir deterioram-se, o
estado emocional esvazia-se.
Mas que tipo de férias? Há quem chegue
mais exausto das férias do que quando partiu. Quando se faz
delas um espaço de contínua estroinice,
sorvendo os prazeres até ao tutano, vivendo servilmente para “gozar a vida”,
fazendo continuamente da noite dia, tornando o ventre o seu deus, gastando mais
do que as posses permitem, então as férias deixam na pessoa o trago amargo do
vazio, da desilusão, do efémero e, tantas vezes, da doença.
Mas quando as férias são tempo para a
serenidade, o convívio com amigos e familiares, brincadeiras sãs, aventuras e
descobertas saudáveis, então tornam-se num terreno fértil onde medrará,
profícuo, o novo ano de trabalho.
Leve um livro do seu agrado, tome para
si um tempo a sós, relaxe na água do mar ou da piscina, estenda-se ao Sol na
praia (com moderação e demais cuidados), passeie descontraidamente pelo areal,
converse e ria com amigos e familiares, quanto possível desprenda-se de
horários rígidos, faça uma ou outra aventura. Se preferir, conheça Portugal.
Verá que em cada canto ficará agradavelmente surpreendido pelas pessoas,
natureza, património, cultura. Os portugueses, herdeiros dos Descobridores,
possuem espírito aventureiro. Muitos viajam pelo estrangeiro. Se gosta e o pode
fazer, aproveite. Somos cidadãos do mundo. Só nos enriquecemos quando nos
abrimos à universalidade.
Uma coisa lhe pedimos: faça férias com
Deus. Não faça férias de Deus.
terça-feira, 24 de julho de 2018
domingo, 22 de julho de 2018
26 de julho - DIA DOS AVÓS
26 de julho. São Joaquim e Santa Ana, avós de Jesus Cristo, porque pais de Nossa Senhora. DIA DOS AVÓS.
Pelos nossos avós que já partiram deste mundo, a nossa oração louvante e agradecida pelo dom dos avós. A nossa prece pelo seu eterno descanso.
Se tem os seus avós vivos, visite-os, abrace-os, agradeça-lhes. Eles que tanto dão em amor, paciência, carinho, dedicação e sabedoria são dignos da nossa gratidão e do nosso amor.
“Não fossem os avôs e avós, e muitas das nossas crianças e adolescentes estariam entregues a si próprios no que respeita à catequese, à oração e à vida cristã”. - Veja aqui
sexta-feira, 20 de julho de 2018
FMI puxa as orelhas ao Governo e avisa que “bons tempos estão a acabar”
O Orçamento de Portugal “vai na direcção errada”, alerta o Fundo Monetário Internacional (FMI) no relatório sobre a Zona Euro, onde deixa também avisos quanto ao preço dos imóveis e a ideia de que “os bons tempos da Europa estão a acabar”.
Veja aqui
Veja aqui
quinta-feira, 19 de julho de 2018
Luz terna e suave
Luz terna, suave, no meio da noite,
Leva-me mais longe...
Não tenho aqui morada permanente:...
Leva-me mais longe…
Que importa se é tão longe para mim
A praia aonde tenho de chegar,
Se sobre mim levar constantemente
Poisada a clara luz do teu olhar?
Nem sempre Te pedi como hoje peço
Para seres a luz que me ilumina;
Mas sei que ao fim terei abrigo e acesso
Na plenitude da tua luz divina.
Esquece os meus passos mal andados,
Meu desamor perdoa e meu pecado.
Eu sei que vai raiar a madrugada
E não me deixarás abandonado.
Se Tu me dás a mão, não terei medo,
Meus passos serão firmes no andar.
Luz terna, suave, leva-me mais longe:
Basta-me um passo para a Ti chegar.
A praia aonde tenho de chegar,
Se sobre mim levar constantemente
Poisada a clara luz do teu olhar?
Nem sempre Te pedi como hoje peço
Para seres a luz que me ilumina;
Mas sei que ao fim terei abrigo e acesso
Na plenitude da tua luz divina.
Esquece os meus passos mal andados,
Meu desamor perdoa e meu pecado.
Eu sei que vai raiar a madrugada
E não me deixarás abandonado.
Se Tu me dás a mão, não terei medo,
Meus passos serão firmes no andar.
Luz terna, suave, leva-me mais longe:
Basta-me um passo para a Ti chegar.
quarta-feira, 18 de julho de 2018
"Dona da minha vida "
"A frase era demasiado imperativa. Eu sou dona da minha vida. Era demasiado impositiva e antropocêntrica. Eu sou dona da minha vida e posso fazer o que quiser com ela.
Esta frase saiu dos lábios de uma amiga, para afirmar a sua opinião sobre a eutanásia e sobre outros assuntos relacionados com a vida. Creio que ela foi honesta consigo mesma, pois é isso mesmo que pensa. Está convencida que se a vida é dela, é a sua dona. De facto a vida é dela. Mas não creio que seja a sua dona. E não o digo por uma questão piedosa, como quando dizemos, sem mais, “estamos nas mãos de Deus”. Como se fosse um fado, um destino de resignação que não queríamos mas que temos de aceitar. Essa lógica não me agrada muito.
Faço esta afirmação de uma forma, que julgo, um pouco mais cientifica ou com base na experiência humana. Porque se fossemos donos da nossa vida, como explicar que, sem o querermos, nos surjam doenças, problemas, sofrimentos? Se fossemos donos da nossa vida, o mais provável é que todos tivéssemos uma bela casa e belos carros e mais não sei o quê. Seríamos todos muito capacitados, sumamente inteligentes e dotados. Se nós fossemos donos da nossa vida, o mais provável era acabarmos achando-nos igualmente donos das vidas dos outros. Acabaria tornando-se um caos.
Nós somos donos das nossas opções, mas não somos donos da nossa vida."
Nós somos donos das nossas opções, mas não somos donos da nossa vida."
Fonte: aqui
terça-feira, 17 de julho de 2018
domingo, 15 de julho de 2018
Partiu para o Pai o P. Costa Pinto
Realiza-se este domingo pelas 17h em Cetos, Castro Daire, o funeral do P.e Costa Pinto.
Este sacerdote foi professor na Escola José Leite de Vasconcelos, pároco de Salzedas e, nos últimos anos, colaborou ativamente com o P.e Vítor nas paróquia de Granja Nova, Paçô e Vila Chã da Beira. Havia sido igualmente pároco de Almofala, Cujó e Monteiras.
Muitas vezes e de diversos modos, prestou serviço pastoral na comunidade tarouquense. Pregou na novena de Santa Helena - onde era frequência assídua no dia da festa -, orientou um dos cursos quaresmais, ajudou nas confissões, substituiu algumas vezes o pároco no serviço dominical.
Pessoa simples, espontânea e bondosa, culta e apaixonada pela leitura, gostava de ajudar, fazendo da ajuda um serviço á comunidade.
Hoje não posso estar presente no funeral como gostava. A Eucaristia e novena às 16h em Cristo Rei com o povo e os escuteiros impedem-me de marcar presença física. Logo que soube da notícia, rezei por ele com a comunidade. Vou fazê-lo também na missa da tarde.
Obrigado por tudo, bom amigo!
Que Deus te dê a paz e a luz eternas e sejas feliz para sempre no seio do Altíssimo.
Descansa em paz.
sábado, 14 de julho de 2018
Breves notas sobre a Igreja de Tarouca
* Já em 569 se fala da Paróquia de Tarouca, porventura uma das seis que constituíam a diocese martiniana de Lamego. Tinha então uma área muito extensa, até ao rio Paiva. Mas ainda no princípio da nacionalidade, abrangia, além da atual, as paróquias de Alvite, Sever, Almofala, Mondim, Gouviães, Dálvares, Ferreirim…
* Terá havido um templo suévico-visigótico a que a invasão muçulmana de 711 terá posto cobro. Onde ficaria semelhante templo? A tradição aponta para o Bairro de São Pedro.
* O primeiro documento que refere a Igreja de Tarouca data de 1163.
* A atual Igreja Paroquial, Monumento de Interesse Nacional, é um monumento românico-gótico que remonta a finais do séc. XII, séc. XIII. Como acontece em muitos outros casos, também este templo sofreu, ao longo dos tempos, intervenções e alterações diversas. Desde logo a talha barroca que se observa nos vários altares. Antes desta, a implantação do túmulo manuelino - meados do séc. XV, séc. XVI - onde se pensa estar sepultado o 1º Conde de Tarouca, D. João de Menezes. Sob o arcossólio, uma pintura mural que representa Cristo Ressuscitado, única na região, restaurada há pouco tempo e muito admirada por visitantes com mais cultura.
* Merecem ainda atenção as colunas e arcos em ogiva dos pórticos principal e lateral (virado para o adro - antigo cemitério. A sua simplicidade confere-lhes enorme beleza. Também as pedras sigladas, interiores e exteriores, os vários motivos zoomórficos de adorno chama a atenção.
Uma Igreja que é uma aula de catequese
* Se olharmos, verificamos que existem no templo várias imagens de Nossa Senhora. Senhora de Fátima, Senhora da Soledade, Senhora do Rosário, Senhora da Saúde. Mas nenhuma das imagens da Senhora está na Capela-Mor. Maria leva-nos sempre para Jesus. "Fazei aquilo que Ele vos disser", disse a Mãe nas Bodas de Caná. Mas Maria não substitui Jesus, leva-nos até Ele e deixa-nos com Ele. Maria sabe da centralidade absoluta de Jesus Cristo na nossa fé. e os nossos antepassados também sabiam.
* A presença do Ressuscitado na pintura mural e na escultura da porta do Sacrário. Num tempo muito virado para a Via Sacra dolorosa, em que parecia que tudo terminava na Cruz, os nossos antepassados viram bem mais longe compreenderam que a Cruz sem a Ressurreição era o sem-sentido da vida. Só a Ressurreição da sentido à Cruz. Com o Concílio Vaticano II, felizmente começou a ser frequente falar da Ressurreição. Noutros tempos não era bem assim. Por isso se disse que os nossos antepassados viram bem mais longe.
quarta-feira, 11 de julho de 2018
A dignidade, coragem e coerência com que tantos estão na vida
Faleceu Natalino da Silva Ferreira. Esteve algum tempo à frente da Autarquia, foi vereador durante vários mandatos. Pessoa empreendedora, contribuiu para a implantação de empresas e criação de postos de trabalho.
Fiel aos seus princípios e ideias, bateu-se por aquilo em que acreditava.
As pessoas coerentes, determinadas, inovadoras merecem sempre que se lhes "tire o chapéu" .
Na pessoa do falecido sr. Natalino, vai hoje o meu aplauso para tantos cidadãos que, na vida política, económica e empresarial, lutam por aquilo em que acreditam, às vezes contra ventos e marés. Sabem ver mais longe e, por isso, nem sempre são compreendidos.
Quando tanto se deita abaixo a classe política e a empresarial, é justo salientar a dignidade, coragem e coerência com que tantos deles estão na vida.
Fiel aos seus princípios e ideias, bateu-se por aquilo em que acreditava.
As pessoas coerentes, determinadas, inovadoras merecem sempre que se lhes "tire o chapéu" .
Na pessoa do falecido sr. Natalino, vai hoje o meu aplauso para tantos cidadãos que, na vida política, económica e empresarial, lutam por aquilo em que acreditam, às vezes contra ventos e marés. Sabem ver mais longe e, por isso, nem sempre são compreendidos.
Quando tanto se deita abaixo a classe política e a empresarial, é justo salientar a dignidade, coragem e coerência com que tantos deles estão na vida.
terça-feira, 10 de julho de 2018
segunda-feira, 9 de julho de 2018
Santa Helena marca mesmo...
A alegria dos mais novos
O restauro do altar que tanto agradou às pessoas
Conselho Económico, gente que trabalha mesmo!
Jovens na linha da frente
A presença de meu pai também me tocou muito, até porque foi a 1ª vez…
Flores azuis no andor… São as minhas preferida.
Nossa Senhora das Dores. Esta Imagem toca-nos!
Uma multidão de gente boa e ordeira
O trabalho generoso de tanta gente!
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