domingo, 31 de maio de 2009

"Dobradinha" ... Mais dois anos para Jesualdo

O FC Porto conquistou a sua 14ª Taça de Portugal frente ao Paços de Ferreira por 1-0. Os dragões dominaram o encontro e marcaram logo aos 5 minutos de jogo, por intermédio de Lisandro Lopez.
A 1ª Taça ganha por Jesualdo Ferreira como técnico principal.
Assisti ao jogo em casa de amigos. Fosse pelo cansaço, fosse pela fraca partida de futebol, o certo é que dormi uns minutos durante a partida. O que é raríssimo quando se trata do meu Clube.
Na minha pobre opinião, do que vi, ficou-me a ideia de um jogo fraco, sem motivos de interesse, em que o meu FCP ficou a milhas do que teria obrigação de fazer.
Ficou o resultado... e a vitória na Taça.

No fim, Jesualdo afirmou que ficaria mais dois anos a dirigir o Porto. Disse há dias que confiava na opção de Pinto da Costa. Agrada-me a notícia? Compreendo-a, mas não me deixa particularmente satisfeito. Enfim pontos de vista...

1ª Comunhão


Estiveram muito bem as crianças da 1ª Comunhão.
Em primeiro lugar, graças, Senhor! Num interior desertificado, tivemos este ano quarenta e tal crianças que fizeram a 1ª Comunhão. E aqui todos os anos se realiza esta festa.
Os pequenos portaram-se lindamente. Ontem confessaram-se pela primeira vez, excepto dois que foram hoje baptizados. E como estiveram bem! Que delicadeza de coração!
Hoje, na Eucaristia, tiveram uma postura irrepreensível. Cantaram divinamente, proclamaram as leituras com clarividência, participaram com dignidade no cortejo de oferendas, souberam estar na celebração e edificaram com a maneira como comungaram. Que elevação! Que magia naqueles corações pequeninos!
Parabéns aos pais destes meninos. Souberam acompanhá-los, marcar presença, sentir a alegria dos seus rebentos. Depois, tiveram a ombridade se optar pela verdade. Vi que quem não estava preparado não comungou. É que só a verdade educa.
Um abraço do tamanho do mundo para os catequistas destas crianças e de todos os catequizandos. São fantásticos os nossos catequistas! Muito obrigado. Os responsáveis pelos ensaios fizeram um óptimo serviço. Como sempre. Obrigado.
Fiz questão de passar na tarde de hoje por todas as famílias que me convidaram. Senti-me em família. E não é preciso dizer mais nada...
Mas quem me marcou mais profundamente foram os meus queridos "saltariquentos." Que maravilha! Obrigado, irmãos mais pequeninos!

sábado, 30 de maio de 2009

Ainda Tagore

Adormeci e sonhei que a vida era alegria; despertei e vi que a vida era serviço; servi e vi que o serviço era alegria.

TAMBÉM «FUI» A LISBOA

Milhares de professores estão em Lisboa, clamando por justiça, por dignidade.

Estou lá. Em espírito (...) Estou com todos. Tenho de estar sempre com quem sofre.

Leiamos o que diz José Gil. Interpelante. O homem do século XXI é o homem avaliado, o homem apertado, vigiado, asfixiado.

Deixem trabalhar quem quer servir. Apoiem. Não controlem.

Senhores que estão no poder, olhem para os cidadãos como aliados e não como adversários.

http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt/

Poucas palvaras, mas que dizem muito. Dizem tudo.
Também eu "fui" a Lisboa em espírito. Em total solidariedade.

Pentecostes - "Vinde, Espírito Santo..."

1ª Leitura (Act 2,1-11)
Quando chegou o dia de Pentecostes,
os Apóstolos estavam todos reunidos no mesmo lugar.
Subitamente, fez-se ouvir, vindo do Céu,
um rumor semelhante a forte rajada de vento,
que encheu toda a casa onde se encontravam.
Viram então aparecer uma espécie de línguas de fogo,
que se iam dividindo,
e poisou uma sobre cada um deles.
Todos ficaram cheios do Espírito Santo
e começaram a falar outras línguas,
conforme o Espírito lhes concedia que se exprimissem.
Residiam em Jerusalém judeus piedosos,
procedentes de todas as nações que há debaixo do céu.
Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se
e ficou muito admirada,
pois cada qual os ouvia falar na sua própria língua.
Atónitos e maravilhados, diziam:
«Não são todos galileus os que estão a falar?
Então, como é que os ouve cada um de nós
falar na sua própria língua?
Partos, medos, elamitas,
habitantes da Mesopotâmia, da Judeia e da Capadócia,
do Ponto e da Ásia, da Frígia e da Panfília,
do Egipto e das regiões da Líbia, vizinha de Cirene,
colonos de Roma, tanto judeus como prosélitos,
cretenses e árabes,
ouvimo-los proclamar nas nossas línguas
as maravilhas de Deus».

Celebramos em 31 de Maio a festa de PENTECOSTES.
Recordamos o "Dom" do Espírito Santo e
o final do tempo pascal.
Pentecostes era uma festa já existente no Antigo Testamento.


O Pentecostes Judaico:
Era uma festa agrícola... religiosa... celebrada 50 dias após a Páscoa.
Inicialmente, em agradecimento a Deus pelas colheitas, depois o povo começou a celebrar nela a ALIANÇA, o dom da LEI no Sinai e a constituição do Povo de Deus, facto acontecido 50 dias depois da saída do Egito... acompanhado de trovões, relâmpagos, trombetas, vento forte...


O Pentecostes cristão
São Lucas faz coincidir o Pentecostes cristão com o Pentecostes judaico... para mostrar que o ESPÍRITO é a LEI da NOVA ALIANÇA e que, por ele, se constitui um NOVO POVO DE DEUS
Por isso, relata o FAcTO entre raios e trovões, inspirando-se na narrativa do Sinai. (At 2,1-11)


- Os apóstolos estão reunidos... trancados numa casa...
O fogo do Espírito reparte-se em forma de línguas sobre cada um deles.
E eles saem do cenáculo e, na praça pública começam a falar
do Cristo ressuscitado, com grande entusiasmo e sabedoria.
É a primeira e grande manifestação missionária da Igreja.
E seus missionários são os doze apóstolos.

- E o povo espantado questiona-se: "Como os escutamos na nossa língua?"
O texto nos faz lembrar a Torre de Babel (Gn 11):
- Lá ninguém se entendia... Aqui acontece o contrário:
Por obra do Espírito Santo, todos falam uma língua
que todos compreendem e que a todos une: a linguagem do amor.

- A intenção de Lucas é apresentar a Igreja como a Comunidade
que nasce de Jesus, que é animada pelo Espírito e que é chamada
a testemunhar aos homens o projeto libertador do Pai.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

Reunião do Arciprestado

Decorreu na noite de hoje a reunião dos sacerdotes do Arciprestado de Tarouca.
Desta vez esteve connosco o Vice-Reitor do Seminário de Resende. Veio propor a realização de um ano de Promoção Vocacional neste arciprestado, a decorrer no próximo ano pastoral. Proposta aceite unanimemente pelos padres presentes e que oportunamente será planificada.
por feliz coincidência, esta proposta de um ano de Promoção Vocacional veio ao encontro de um evento e de uma deliberação:
- O ano Sacerdotal que começa já em Junho próximo.
- Os sacerdotes do Arciprestado tinham deliberado a realização, junto dos adolescentes, para os sensibilizar para a problemática da vocação.

Foram outros os assuntos tratados. Foi igualmente saboroso o encontro dos sacerdotes em espírito de comunhão sacerdotal.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Antes que seja tarde demais...

As aparências iludem

Só Deus é plenamente justo, porque só Ele conhece o coração do homem.
Certamente por isto, Jesus tenha dito: "Não julgueis e não sereis julgados. Não condeneis e não sereis condenados."

A importância do futuro

FUTURO...

"Afinal", é lá que vamos passar o resto das nossas vidas".

Um casal de Alentejanos foi ao Ballet!

Um casal de Alentejanos foi ao Ballet!
A Maria e o Manuel vão ao Teatro Municipal assistir ao 'O Lago dos Cisnes'.
Maria, muito cansada após um longo dia de trabalho, dorme profundamente durante a maior parte do espectáculo.
Acorda sem graça, e pergunta ao marido:
- Maneli dormi. Será que alguêem da platêa notô?
Responde o Manuel:
- Da platêa nã sêe, mas todas as artistas sim, pois há horas que caminham na pontinha dos pêis p'ra nã te acordar.........

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Recolocando post

Razões que me levam a amar a Igreja
Creio que não posso escrever neste livro sobre as coisas que amo, sem falar também na nossa Igreja, sobre a minha querida Igreja. Compreendo que, ao fazê-lo, não estou muito na moda, porque hoje o habitual é falar dela, pelo menos, com desinteresse (e tantas vezes com ferocidade!), inclusive os crentes. Dizem que o sinal dos tempos é gritar: “Cristo, sim; Igreja, não”. Isso me parece tão sem sentido como dizer “quero a alma de minha mãe, mas a minha mãe, não”. Tenho pena de não entender aqueles que a insultam ou desprezam “em nome do Evangelho”, ou os que parecem sentir-se envergonhados da sua história e pensam que só agora ou no futuro vamos construir a “verdadeira e fiel Igreja”. Não sei; penso que, talvez quando já esteja no céu, hei-de sentir compaixão por isso tudo em que cá em baixo transformámos a Igreja; mas enquanto estiver na terra já tenho bastante trabalho em amá-la para ter ainda tempo de ficar a olhar os seus defeitos.
Vou ver se explico um pouco as razões pelas quais quero bem à Igreja. Para ser um pouco sistemático, vou reduzi-las a cinco fundamentais.

Como poderia eu não amar aquilo porque Jesus morreu?
A primeira é que ela saiu do lado de Cristo. Como poderia eu não amar aquilo porque Jesus morreu? Como poderia eu amar a Cristo sem amar, ao mesmo tempo, aquelas coisas pelas quais Ele deu a Sua vida? A Igreja - boa, má, medíocre, santa ou pecadora, tudo isso junto - foi e continua a ser a esposa de Cristo.
Posso amar o esposo e desprezá-la a ela? Mas - dir-me-á alguém - como podes amar alguém que tantas vezes atraiçoou o Evangelho, alguém que tem tão pouco a ver com o que Cristo sonhou que fosse? Não sentes pelo menos “nostalgia” da Igreja primitiva? Sim, claro que sinto nostalgia daqueles tempos em que - como dizia Santo Irineu - “o sangue de Cristo estava ainda quente” e em que a fé era ardente e viva na alma dos crentes. Mas que é que justificaria que eu sentisse saudade da minha mãe jovem e sentisse menos amor por minha mãe velhinha? Poderia eu desprezar os seus pés cansados e o seu coração fatigado?
Ouço por vezes em alguns púlpitos e em algumas tribunas jornalísticas vozes demagógicas que nem têm o mérito de ser novas. As que falam, por exemplo, de que a Igreja é agora uma esposa prostituída. Recordo aquele disparatado texto que Saint -Cyran enviou a São Vicente de Paulo e que é - como certas críticas de hoje - um monumento de orgulho: - “Sim, eu reconheço que Deus me concedeu grandes luzes. Fez-me compreender que já não há Igreja. Deus fez-me compreender que há cinco ou seis séculos que não existe Igreja. Antes, a Igreja era um grande rio de águas transparentes; mas agora o que nos parece ser a Igreja é apenas lodo. A Igreja era a sua esposa. Actualmente é uma adúltera e uma prostituta. Por isso a repudiei e a quero substituir por outra que seja fiel”.
Fico, é claro, como São Vicente de Paulo, que, em vez de se pôr a sonhar passadas ou futuras utopias, se entregou à construção da sua santidade, e com ela, da Igreja. Um rio de lama tem de ser limpo, e não apenas condenado. Sobretudo quando ninguém pode apresentar esse suposto libelo de repúdio que Cristo teria entregue à sua Igreja.
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A Igreja e só ela me deu Cristo
A segunda razão por que amo a Igreja é porque ela e só ela me deu Cristo e tudo quanto eu sei dele. Através dessa imensa cadeia de crentes medíocres chegou -me a memória de Cristo e do Evangelho. Sim, por vezes foi maculado ao ser transmitido: mas tudo o que sabemos dele nos chegou através dela. Ela não é Cristo, bem sei. Ele é o absoluto, o fim; ela, apenas o meio. Inclusive, é certo que quando eu digo “creio na Igreja” o que estou a dizer é que creio em Cristo, que continua a estar nela; quando bebo um copo de vinho o que de facto bebo é o vinho e não o copo. Mas como poderia beber o vinho se não tivesse o copo? O cano não é a água que passa por ele, mas como o cano é importante!
O centro final do meu amor é Cristo, ela “é a câmara do tesouro, onde os apóstolos depositaram a verdade, que é Cristo”, como dizia Santo Irineu. Ela é “a sala onde o pai de família celebras as bodas do filho”, como escrevia São Cipriano. Ela é verdadeiramente - agora é o rio de Santo Agostinho que transborda “- a casa de oração adornada de visíveis edifícios, o templo onde habita a tua glória, a sede insubstituível da verdade, o santuário da eterna claridade, a arca que nos salva do dilúvio e nos conduz ao porto da salvação, a querida e única esposa que Cristo conquistou com o seu sangue e em cujo seio renascemos para a tua glória, com cujo leite nos amamentámos, cujo pão da vida nos fortalece, a fonte da vida com que nos sustentamos”.
Como poderia não amar eu quem me transmite todos os legados de Cristo: a eucaristia, sua palavra, a comunidade dos seus irmãos, a luz da esperança? A sua história, porém, é triste, está cheia de sangue derramado, de intolerância, de legalismo, de casamentos com os poderes deste mundo, de hierarcas medíocres e vendidos… Sim, é verdade. Mas também está cheia de santos.

Pesam muito mais os sacramentos
do que as cruzadas,
os santos
do que os Estados Pontifícios,
a Graça
do que o Direito Canónico.
E esta é a terceira razão do meu amor. Quando subo num comboio lembro-me sempre de que a história dos caminhos de ferro está cheia de acidentes. Mas nem por isso deixo de usá-los para me deslocar. “A Igreja — dizia Bernanos” — é como uma companhia de transportes que, há dois mil anos, transporta os homens da terra para o céu. Em dois mil anos teve muitos descarrilamentos, e uma infinidade de horas de atraso. Mas graças aos seus santos a empresa nunca faliu”. É verdade, os santos são a Igreja, são o que não nos deixa perder a confiança nela. Eu sei muito bem que a história não foi um idílio. Mas, no fim de contas, na hora de avaliar a Igreja, pesam muito mais os sacramentos do que as cruzadas, os santos do que os Estados Pontifícios, a Graça do que o Direito Canónico.

Como temos os olhos doentes, só vemos as zonas doentes da Igreja
Quero eu dizer com isto que amo a Igreja invisível e não a visível? De modo nenhum. Penso que Bernanos tinha razão ao escrever que “a Igreja visível é o que nós podemos ver da invisível.” Como temos os olhos doentes, só vemos as zonas doentes da Igreja. Não é mais cómodo? Se víssemos os santos, teríamos obrigação de ser como eles. È mais fácil “tranquilizar-nos” a olhar apenas as suas zonas obscuras, que ao mesmo tempo nos dá o prazer de as criticar e a tranquilidade de saber que todos são tão medíocres como nós.
Se não fôssemos tão humanos, veríamos mais os elementos divinos da Igreja, que só não vemos porque não somos dignos de os ver.
Atrevo-me a dizer um pouco mais: eu amo com maior intensidade a Igreja precisamente porque é imperfeita. Não que goste das suas imperfeições, mas porque penso que sem elas já há muito teria sido expulso dela. No final de contas, a Igreja é medíocre por estar formada de pessoas como nós, como tu e como eu. É isto que, definitivamente, nos permite continuar dentro dela.
E o que Bernanos dizia com fina ironia:
“Oh, se o mundo fosse a obra-prima de um arquitecto obcecado com a simetria ou de um professor de lógica, de um Deus deísta, a santidade seria o primeiro privilégio dos que mandam; cada grau da hierarquia corresponderia a um grau superior de santidade, até chegar ao mais santo de todos, o Santo Padre, é claro. Gostariam, porém, de uma Igreja assim? Sentir-se-iam bem dentro dela? Deixem-me rir. Em vez de se sentir bem, ficariam nessa congregação de super-homens a rodar o barrete entre as mãos, como um mendigo à porta do hotel Ritz. Felizmente, a Igreja é uma casa de família onde existe a desordem que há em todas as casas familiares, com cadeiras sem um pé, mesas manchadas de tinta, e onde os frascos de doces se esvaziam misteriosamente nas prateleiras, que todos conhecemos muito bem, por experiência própria”.
Felizmente na Igreja imperam as divinas extravagâncias do Espírito, que sopra onde quer. Graças a isso nós podemos agradecer a Deus todas as noites que não nos expulsaram da casa da qual todos somos indignos. Temos, é claro, de lutar por melhorá-la. Mas sem esquecer que sempre foi medíocre, sempre será medíocre, como nas casas há sempre poeira por mais cuidadosa que seja a sua dona.
Não se sabe por onde, mas o pó está sempre a entrar. E nós limpamos o pó em vez de estarmos a perguntar por onde é que ele entrou.
Rigorosamente falando, todas essas críticas que projectamos contra a Igreja deveríamos lançá-las contra nós mesmos. Vou dizê-lo em latim, com as palavras preciosas de Santo Ambrósio: “Non in se, sed in nobis vulneratur Ecciesia. Caveamus igitur, ne lapsus noster vultus Eclesiae fiat” ( a ferida da Igreja não está nela, está em nós mesmos. Tenhamos por isso cuidado, não aconteça que as nossas faltas se transformem na ferida da Igreja).

A Igreja é a minha mãe
A quinta mais cordial das minhas razões é que a Igreja é – literalmente – minha mãe. Gerou-me e continua a amamentar-me. Gostaria de ser como Santo Atanásio, que se “agarra Igreja como uma árvore se agarra ao chão”. E poder dizer, como Orígenes, que “a Igreja arrebatou-me o coração. Ela é a minha pátria espiritual, a minha mãe e os meus irmãos”. Como envergonhar-me então das suas rugas quando sei que foram nascendo de tanto trabalho de nos dar à luz?
Espero, por todas essas razões, encontrar-me sempre nela como num lar aconchegado. Desejo - com a graça de Deus - morrer nela, como sonhava e conseguiu Santa Teresa. Será o meu maior orgulho na hora final.
Nesse dia gostarei de repetir um pequeno poema que escrevi há muitos anos, ainda seminarista. É um mau poema, mas conservo-o tal qual, porque creio que exprimia e exprime o que vai no meu coração:

Amo a Igreja, estou com as suas torpezas,
com as suas ternas e formosas colecções de loucos, com a sua túnica cheia de manchas e pecados. Amo os seus santos e os seus parvos,
amo a Igreja, quero estar com ela.
Ó mãe de mãos sujas e vestidos gastos,
cansada de nos amamentar,
cheia de rugas por dar à luz sem descanso.
Não temas nunca, mãe querida, que os teus olhos de velha nos levem a outros portos.
Não foi a beleza que nos fez teus filhos.
Foi o teu sangue derramado.
Cada ruga da tua fronte nos apaixona
e o brilho cansado dos teus olhos atrai-nos para ti. Hoje, cansados, sujos e com fome,
não esperamos palácios nem banquetes,
mas a tua casa, mãe, com uma pedra para nos sentarmos.

In Razões para o amor

Será?

Ao passar há momentos "uma vista de olhos" pelo blog http://www.eupadre.blogspot.com/, reparei nalguns comentários. Destes retiro duas frases que me chamaram a atenção.

1. "A maior parte das pessoas não gosta dos padres, precisa deles."

2. " Quem tem olho de porco só vê porcaria."

Claro que estas frases aparecem descontextuadas. Mas penso que nos levam a reflectir.
Que acham? Podem não ter nada a ver uma com a outra, porque ambas evocam e remetem para mundivalências próprias.

Está certo!

A Igreja é para todos, mas não é para tudo.

UM CRISTIANISMO DESVERTEBRADO?

"Operamos uma desfiguração e cometemos uma perigosa inversão: em vez de investirmos na evangelização do mundo, optamos pela mera mundanização do Evangelho."

Convido os amigos visitantes para a leitura desta reflexão, belamente apresentada pelo Doutor João António.
Ler, reflectir, mudar...

Então veja aqui: http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt/

terça-feira, 26 de maio de 2009

O cachorro e o coelho

O mundo é sempre melhor que a caricatura legal

Em consequência, o Governo, incapaz de resolver desemprego e falências, preocupa-se com a facilitação do divórcio dos casais e a promoção do casamento de homossexuais. Os ministros, que fizeram explodir o défice, subsidiam abortos e querem distribuir preservativos gratuitos nas escolas. O mais incrível é não se darem conta do ridículo. As gerações futuras vão rir à grande com a tolice dos nossos políticos que pateticamente se encarniçam a regular o baixo-ventre.
Devemos terçar armas nas lutas do momento mas sem temer pelos valores vitais. Em breve, as posições extremistas contra o matrimónio e a castidade, hoje julgadas indiscutíveis e gritadas com fúria, serão tão cómicas e obsoletas como são as ideias económicas do Bloco de Esquerda, tão respeitadas há 50 anos (altura em que também o PS as defendia). As tolices acabam sempre vencidas. O mal são as vítimas que criam entretanto.
Felizmente, não são os partidos, deputados e especialistas em educação que dão aulas, mas os professores. Professores que em geral têm filhos e amam a família. O mundo é sempre melhor que a caricatura legal.
JOÃO CÉSAR DAS NEVES

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Monumento ao Emigrante



No passado domingo, a Câmara Municipal de Tarouca inaugurou um Monumento ao Emigrante, junto ao novo Centro Escolar de Tarouca.
Como cidadão, acho que foi uma justíssima homenagem.
Tem o concelho uma forte corrente migratória, sendo a Suíça o pais que mais emigrantes acolhe de há anos a esta parte.
Justa homenagem:
- São tarouquenses e como tal cidadãos como os outros. Há que respeitá-los.
- Foram e são fonte de progresso para a terra. Quantos e quantos investiram aqui o fruto das suas poupanças!
- A vida de emigrante não é fácil. Às vezes não imaginamos bem o sofrimento por que esta gente passa...
- Pensemos ainda nas finanças públicas. Entra muito dinheiro em Portugal proveniente do trabalho dos nossos emigrantes.
- Porque em contacto com outras culturas, ajudam-nos depois a participar no banquete cultural da humanidade e nos seus benefícios. Só um exemplo, já pensamos que os emigrantes alargaram e muito o lote de opções culinárias?

Certamente que haverá quem diga que só falo nos benefícios da emigração e não refiro os malefícios, mormente a nível da desagregação da família ou da perda de valores importantes...
Bom, estamos numa homenagem justíssima a estes cidadãos portugueses. Por isso, penso descabido estar, neste momento, a salientar aspectos menos positivos.

Jogue! Veja como vai de pontaria...

Uma Deliiiiciaaaa...mas ... CUIDADO! É viciante.
Atenção : não acertar na Madre Teresa !!

http://sorisomail.com/email/1456/farto-de-politicos.html

domingo, 24 de maio de 2009

Catequistas na Lapa

Como há muito estava planeado, realizou-se na tarde de hoje um encontro de catequistas na Lapa. Não puderam estar todos, por razões pessoais compreensíveis.
Foi um momento de oração, partilha e confraternização, sempre muito importante, mormente quando se trata de pessoas tão expostas socialmente. Urge sedimentar os grupos.
Depois de passarmos em Sernancelhe pela Senhora de ao Pé da Cruz, seguimos para a Senhora da Lapa. Realce aqui para o acolhimento da Ir. Lídia e do Reitor daquele Santuário, P.e Amorim, que é natural desta comunidade.
Tudo correu bem e era evidente a disponibilidade dos participantes para o aliciante mas difícil serviço da catequese.

Pai Nosso de Sevilha

sábado, 23 de maio de 2009

Quem pede não exige!

Na celebração do Baptismo de uma criança, logo no início, o ministro pergunta aos pais:
"Que pedis à Igreja de Deus para a vossa criança?"

Pedis... pedis... pedis...
Quem pede não exige.

Os Sacramentos são um DOM que Deus confiou à Igreja. É à Igreja que compete estabelecer o modo de os celebrar.

Na vida, os semáforos são importantes

Estavam na fila dois carros. O sinal estava vermelho. O carro de trás não liga ao sinal, faz uma manobra, muda de via, e ultrapassa o sinal vermelho. O outro espera pacientemente que o sinal passe a verde.
Não falo sequer das consequências para os outros e para si mesmo deste acto de transgressão...

Parece que na Igreja é admirado quem "passa os sinais vermelhos". Quem cumpre é antiquado, não compreende o mundo, é insensível, etc, etc.
Para muitos, a igreja devia ser "igrejas". Tantas quantos os interesses, as manias, as sensibilidades, as opções individuais, as conveniências... Então não teríamos a Igreja de Cristo, mas uma igreja de cada pessoa. No fundo, em que cada um fosse o salvador de si mesmo.
Ora que é isto senão a ditadura do relativismo? É bom, é verdadeiro, é fantástico o que me convém, vem ao encontro do que me interessa...

Acham que se Jesus Cristo fosse por este caminho teria ido parar à Cruz? Se ele fizesse a vontadinha a cada um, dissesse só o que as pessoas queriam ouvir, não desinstalasse comportamentos e opções vitais, ui, seria o maior. Foi assim que procedeu???

Delicadeza

Não são tão frequentes como seria necessário os gestos de delicadeza.
Hoje toda a gente pensa que "tem o rei na barriga", que nada deve a ninguém mas todos lhe devem.
Não se vive nem se ensina a gratidão. Tiraram-se do dicionário comunicacional e relacional palavras como "obrigado", "bem-haja" ou o popular "Deus lhe pague". Faltam gestos e atitudes de gratidão.
Com a ingratidão revelamo-nos e magoamos os outros.
Podíamos contribuir para a felicidade de tantos se fôssemos mais agradecidos.

Há dias, a Associação dos Antigos Alunos do Colégio Moderno S. José (Vila Real) visitou o monumento românico que é a Igreja Paroquial desta comunidade. Depois deixou um cartão e um gesto. O cartão dizia "Obrigado". O gesto era sinal de "reconhecimento".
Senti-me reconhecido e sensibilizado perante esta postura de delicadeza, partilhando-a com as pessoas que, nesse dia, estiveram na Eucaristia.

43º Dia Mundial das Comunicações Sociais

Celebra-se no próximo domingo o dia das Comunicações Sociais. É neste contexto que surge esta Mensagem do Papa para o 43º Dia Mundial das Comunicações Sociais, com o título "Novas tecnologias, novas relações. Promover uma cultura de respeito, de diálogo, de amizade".

"Com efeito, – escreve o Papa – as novas tecnologias digitais estão a provocar mudanças fundamentais nos modelos de comunicação e nas relações humanas.
Estas mudanças são particularmente evidentes entre os jovens que cresceram em estreito contacto com estas novas técnicas de comunicação. Por isso, na mensagem deste ano, o meu pensamento dirige-se de modo particular a quem faz parte da chamada geração digital: com eles quero partilhar algumas ideias sobre o potencial extraordinário das novas tecnologias, quando usadas para favorecerem a compreensão e a solidariedade humana. Estas tecnologias são um verdadeiro dom para a humanidade: por isso devemos fazer com que as vantagens que oferecem sejam postas ao serviço de todos os seres humanos e de todas as comunidades, sobretudo de quem está necessitado e é vulnerável."
Muitas pessoas hoje usam estes novos meios para comunicar com os seus amigos, encontrar novos, criar comunidades e redes, procurar informações e notícias, partilhar as próprias ideias e opiniões. E desta comunicação derivam muitos benefícios: as famílias podem permanecer em contacto apesar de separadas por enormes distâncias, os estudantes e os investigadores têm um acesso mais fácil e imediato aos documentos, às fontes e às descobertas científicas e podem por conseguinte trabalhar em equipe a partir de lugares diversos.
A mensagem de Bento XVI revela uma Igreja atenta a este novo fenómeno, sem cair num fascínio acrítico nem num temor a entrar nele. Daí o convite final que nos é dirigido, a "assumir com entusiasmo" a "evangelização do continente digital". Tarefa que não é fácil, dada a enorme quantidade de conteúdos disponíveis e a "luta" pela atenção sempre fugaz dos cibernautas. Também aqui os cristãos – sobretudo os mais jovens – podem contribuir para uma nova evangelização que requer muita criatividade.
In O Amigo do Povo

Ascensão do Senhor: "Ide e Evangelizai"

Há alguns anos atrás, ao participar em Roma, na instalação do Secretariado Mundial da Evangelização 2000, a Madre Teresa de Calcutá foi entrevistada.

- Madre Teresa, o que é para si evangelizar? Com uma simplicidade e profundidade impressionantes, ela respondeu: - Evangelizar é ter Jesus no Coração e levar Jesus ao coração dos irmãos. Só moram no nosso coração os que são amados. Para Jesus morar no coração é preciso que se tenham criado laços de amor entre a pessoa e Jesus vivo. Que Jesus nos ama, é verdade! Que Ele nos amou primeiro, está comprovado! Que Ele ama a todos porque os quer salvar, é certo! Mas é preciso que nos sintamos amados por Ele, nos deixemos amar e sintamos que O estamos amando. Não basta ter Jesus na cabeça... É preciso tê-lo no coração. Só depois podemos levá-lo ao coração do irmão porque ninguém dá o que não tem. É preciso estar evangelizado para evangelizar e fazer Jesus acontecer no coração das pessoas. Na Ascensão, Jesus eleva-se ao Céu. Deixou de estar connosco para estar em nós. Ele continua a evangelizar através de nós. Sursum corda, isto é, Corações ao alto! Que saibamos responder efectivamente que o nosso coração está em Deus porque Ele está no nosso coração.

davidvieira@netmadeira.com

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Posse dos Corpos Socais da Santa Casa da Mi




Realizou-se hoje na Igreja da Santa Casa da Misericórdia de Tarouca a posse dos Corpos Socais da Santa Casa. Presidiu O Bispo da Diocese.
Antes da tomada de posse, o coral das funcionárias desta instituição interpretaram alguns números musicais.
Após o juramento de cada órgão social, usaram da palavras o presidente da Assembleia Geral, Diác Amorim; o provedor, Lúcílio Teixeira; o vereador da Câmara, Prof Virgílio; o presidente da União das Misericórdias e o bispo da Diocese, D. Jacinto.
Ficou o compromisso dos membros eleitos. Ficou a vontade de tudo ser feito em prol de quem precisa. Ficou o desejo de continuar a dotar a instituição das estruturas que lhe são precisas para o bom desempenho da sua nobre vocação solidária.
Assim Deus os ajude.

Amor e Amizade

Um dia o amor virou-se para a amizade e disse:
- Para que existes tu se já existo eu?
A amizade respondeu:
- Para repor um sorriso onde tu deixaste uma lágrima.

Pai Nosso



quinta-feira, 21 de maio de 2009

Deficit de católicos no Parlamento

Matilde de Sousa Franco denunciou pressões da bancada socialista sobre a sua posição em questões fracturantes debatidas na Assembleia da República. A sua oposição à legalização do aborto e à lei do divórcio e a sua oposição aberta à forma como está a ser debatida a questão da educação sexual e da distribuição gratuita de preservativos nas escolas provocam desagrado no Partido Socialista, afirmou a deputada da Assembleia da República na abertura das XXI Jornadas Teológicas, a decorrer em Braga, que analisam este ano a relação Igreja-Estado.

A deputada católica lamentou que a Assembleia da República tenha um deficit de representação de católicos "em número e em pessoas que agem como tal", face ao número de portugueses que se assumem católicos. Matilde Sousa Franco, recordou o exemplo de Tony Blair, ex-primeiro-ministro britânico convertido ao catolicismo, para referir que "qualquer deputado deverá assumir as suas convicções religiosas".
In ecclesia

Ora aí está!
Esta situação é que eu entendo que nos deveria preocupar mesmo a todos.
"O caminho da Igreja é o mundo" (J. Paulo II) que assim traduziu belamente o Evangelho. Ser "sal", "luz" e "fermento". Uma Igreja fechada em si mesma, em querelas constantes sobre problemas internos, será fiel a Jesus Cristo? Que fazemos ao "Ide", ao "EU vos envio"?
"Pai, não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal".

Os cristãos e as cristãs não estão no parlamento. Ou melhor, não estão na proporção que deviam estar. Depois queimamo-nos das leis e posturas que vão contra a identidade cristã? Matilde Sousa Franco põe o dedo na ferida. Com a autoridade que lhe vem de "ter dado o corpo ao manifesto."

Não sou a favor de partidos católicos, torço antes por católicos nos partidos, na política, no palco da História. E que estejam aí com a sua fé e os valores da fé. Que nunca pode ficar "debaixo do alqueire."
Isto levanta mais uma vez o problema da formação e dinamização do laicado. Na minha pobre opinião, penso que era aqui que TODA a Igreja devia apostar TUDO.

Mas hábitos de vida mais sadios, contenção, educação dos afectos, não!

Haverá dinheiro para distribuir milhões de preservativos pelos alunos das escolas! É preciso combater a SIDA, evitar a gravidez precoce e outras DST. Mas hábitos de vida mais sadios, contenção, educação dos afectos, não! Fala-se de educação sexual transversal a todos os planos curriculares, ao lado de momentos específicos, a cargo de especialistas. Que é destes nas escolas? Porém, "crucifica-se" uma professora que, talvez com exagero e em resposta a tiradas provocatórias das "inocentes criancinhas", utiliza uma linguagem popular, a par de uma linguagem científica, com enquadramento histórico. Esquecemo-nos de que pedagogos como o velho Nérici aconselham a que o professor, na sua aula, utilize uma linguagem popular cercã da dos alunos. Depois, vêm os audiovisuais, não para servir a pedagogia, mas clandestinamente e para entalar o (a) docente, a rogo das mães, sob a égide de Presidente do Conselho Executivo contemporizador. E ocupam-se tempos longos em telejornais, como deseja a onda de ataque aos docentes.
A educação sexual virá para as escolas. Em que moldes? ninguém sabe ao certo. Que dizem as morais, as religiões, as ciências, os pais, os profissionais de saúde?! Uma coisa é certa: pelo menos vêm aí os preservativos a salvar o mundo de todas as desgraças, que ironicamente aumentam. Há dinheiro.
E também vão ser distribuídos gratuitamente cadernos, livros, fotocópias, esferográficas, sanduíches, bebidas inofensivas, refeições, roupas, calçado, papel higiénico, sabão, autoclismos a funcionar, medicamentos, conforto doméstico, paz familiar?
É que muitos alunos ainda é disto que precisam!
Abílio Carvalho

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Virtudes públicas, vícios privados

Há dias assisti a uma conversa. Alguém, tido em muita consideração pelos interlocutores, havia-os decepcionado. Que não esperavam aquilo daquela pessoa, que era tida por uma referência, que era um modelo ...E as pessoas diziam isto não para denegrir, para calcar, para rebaixar. Faziam-no sofridamente.
Neste tipo de conversas, muitas vezes o pensamento vem embrulhado nos comprimidos dos ditados populares.
- Fiar em Deus que é bom Senhor...
- As aparências iludem...
- Dinheiro e santidade, onde se pensa, não há metade...
- Virtudes públicas, vícios privados...
- Nunca digas: "desta água não beberei"...
O desalento era grande.
Um idoso, que assistia à conversa em silêncio, disparou:
- Então por essa pessoa falhar uma vez vez, vamos deixar de a estimar, de a apoiar, de a ajudar? Ora, ora, quem não tiver pecados que atire a primeira pedra! Cá por mim, continuará a gozar da mesma consideração...
E teceu um rosário de gestos e atitudes nobres sobre a pessoa em causa. Todos o ouviam embatucados. E o ancião perguntou:
- Então será que um erro pode passar um esponja por cima de todo o bem que essa pessoa tem feito? Não será a nossa vez de lhe estendermos a mão quando ela precisa? Olhai, ninguém pode dizer desta água não beberei. Por isso, que a queda de alguém sempre nos ensine a ser humildes diante de nós, da vida e dos outros.
As cabeças abanavam em sinal de concordância com as palavras do idoso. E senti naquele momento que a pena e os desgosto pela fraqueza da referência, se tinham transformado em atitudes mais humildes e solidárias.
Exactamente. Precisamos de corações sábios que saibam aquecer o mundo com a temperatura do amor.

Uma juventude esquisita...

A Juventude socialista (JS) tem umas propostas esquisitas...
Aliás não sou eu a dizê-lo. O próprio Manuel Alegre (insuspeito socialista de esquerda) manifestou publicamente a sua discordância com algumas posições da JS.
Não vejo a JS:
- A bater-se com unhas e dentes contra a pobreza, o desemprego, a fome...
- A pugnar por uma escola pública democrática e exigente...
- A defender maior igualdade social, quando a diferença entre os muito ricos e os muito pobres tem aumentado a olhos vistos...
- A lutar por ideais...
E não serão estes os valores da verdadeira esquerda???

Vejo a JS:
- Na campanha pelos preservativos gratuitos na escola...
- Na campanha pelo casamento homossexual...
- Na campanha pelo aborto...
Nesta linha, não me admira nada que qualquer dia apareça como "testa de ferro" da eutanásia...
O porquê desta ânsia fracturante da JS não sei. Para tirar votos ao Bloco de Esquerda? Para abafar vazios interiores? Para cavalgar a crista da onda da moda? Como estranha forma de afirmação? Sopro maçónico? Afrontar a Igreja e a idiossincrasia da nação?

E que admira!? Alguém vê o chefe do governo propor valores cívicos e éticos? Se lhe tirarem as novas oportunidades, os Magalhães, o déficit e quejandos, que resta do seu discurso?
Como um fraco rei faz fraca a forte gente, aí está o resultado.
Às vezes fico com a sensação que a preocupação é desumanizar o país para o robotizar...

Boa, D. Jorge!

"O Estado português desperdiça dinheiro em campanhas supérfluas, como a distribuição de preservativos nas escolas, e depois alega falta de capacidade para acudir a questões de ordem social." As palavras são de D. Jorge Ortiga, presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, proferidas ontem num encontro sobre o Dia das Comunicações Sociais.
Num tom mais contundente do que o habitual, o prelado considerou que "pior do que a crise são os gastos supérfluos", e sublinhou que "desempregados, doentes e idosos deviam merecer uma atenção mais cuidada por parte do Estado, naquilo que é mais urgente e imprescindível". "Infelizmente vejo que o Estado gasta dinheiro de modo desnecessário. É preciso, neste momento, oferecer preservativos nas escolas? Faz falta? É prioritário? É o fundamental? Não sei, mas para isso não falta dinheiro", disse.


De facto, este governo Sócrates é "cada cavadela sua minhoca." Não acerta uma...
Quando, como ainda ontem mostrou a TV, há pessoas a pedir esmola na rua, pessoas que sempre viveram à custa do seu trabalho mas a quem a crise deixou na lama da rua, vemos o governo e a maioria que o apoia decidos a fazer a distribuição GRATUITA de preservativos nas escolas...
Haja vergonha! Haja decência!

Interrogações

Estive a vigiar a Prova de Aferição de Matemática.
Não sendo a minha área, não me pronuncio sobre o teste. Apenas refiro o que ouvi aos alunos no fim: "Foi muito fácil".
Duas coisas me chamaram a atenção:
1. O uso das calculadoras. Como cidadão comum, parece-me que estas não ajudam a desenvolver o raciocínio lógico. Será que queremos robôs tecnológicos ou seres humanos pensantes?
2. Um ensino que segue a moda, mesmo quando ela é reconhecidamente contra a saúde das pessoas. Várias vezes, no enunciado de problemas, aparecia a palavra piza. Será que não haveria exemplos mais pedagógicos no tocante à questão alimentar?

Eu cá tenho a minha fé... Será?

«Ninguém pode ter a Deus por Pai se não tiver a Igreja por Mãe». - S. Cipriano de Cartago

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Santa Helena - ontem e hoje

Que saudades!



Há mais de um ano que não visito um meu pequeno T1. Coitadinhas! Como estarão as plantitas?? Imagino, como torresmos...
Além de me fazer muito bem aos ossos - ano em que não vá à praia, passo o ano com mais dificuldades...- o mar liberta-me, solta-me, espicaça o sonho, azula-me de paz.
Como eu gosto daqueles passeios ao pé do mar, nas praias a sul da Vagueira! Areal a perder de vista e pouca gente por lá. Só o silêncio que o mar embala.É uma paz, um bem-estar físico, uma leveza interior! E nem me lembro do cigarrito nessas alturas...
Mas vida de padre é como é. Não posso ir, não posso ir. Paciência. Consola-me o facto daquele apertamentozinho ser últil a algumas famílias amigas que por lá passam e descansam.

Tarouca



IGREJA ROMÂNICA DE TAROUCA

50 anos da Barbie


Até que enfim!
Ao fim de 50 anos
Pensava que escapava, não?!?!?!

Professora, prove-me que existe Deus!

Neste ano difícil, mas também de experiências únicas e edificantes, o desafio dos meus alunos para mim era: "Professora, prove-me que existe Deus!"
Numa aula decidi levar um pacote de maltesers e disse-lhes: " Hoje trago Deus dentro da minha pasta."
Chamei uma das alunas e disse-lhe para se virar para o quadro de olhos fechados e para depois, quando eu lhe dissesse, abrir a boca! Como os miúdos de hoje são destemidos, ela fê-lo sem qualquer receio. Coloquei-lhe o malteser na boca, enquanto o resto da turma estava em curiosidade crescente, e disse-lhe para continuar a tomar gosto de olhos fechados. Depois de o ter comido, mandei-a virar para os colegas e perguntei-lhe se tinha gostado! Ela respondeu que sim e eu completei: " Deus é assim e está assim. Deus é doce e quando aprendemos a saboreá-l'O, dificilmente deixamos de gostar. Deus está nas coisas doces, no melhor da vida, no belo, numa simples flor..."
Não sei se resultou ou não, sei que a turma ficou num silêncio surpreendente... A aluna a quem primeiro "mostrei Deus", no dia a seguir, na aula de Formação Cívica, pediu para mostrar Deus aos colegas que não têm Moral e quis ser ela a explicar o que eu tinha explicado no dia anterior aos que têm Moral.Ao ler esta postagem ( Sentir Deus, n.r), lembrei-me logo desta experiência e, porque Deus é assim, quis partilhar... :)
Ana Patrícia

Sentir Deus

Nestes tempos de materialismo crescente, verificamos um ateísmo epidémico, que vai esvaziando a fé, sobretudo dos jovens numa idade pouco firme.
Para aqueles que são tentados pela dúvida da existência de Deus, aqui está um testemunho de fé, simples mas edificante.
Numa escola primária, a professora perguntou às crianças:
- Quem sabe explicar quem é Deus?
Um dos alunos levantou o braço e disse: ~
- Deus é o nosso Pai. Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela e nos fez como filhos d'Ele.
A professora, para obter mais respostas, perguntou:
- Como sabeis vós que Deus existe sem nunca o vermos?
Silêncio na sala. Pedro, um garoto tímido disse:
- A minha mãe disse-me que Deus é como o “açúcar” que ela põe todos os dias no meu leite. Eu não vejo o açúcar presente no leite, mas se ela o tira, fica sem sabor. Deus existe e está sempre no meio de nós, embora O não vejamos. Mas se Ele sair de nós, nossas vidas ficam sem sabor.
A professora sorriu e disse:
Muito bem, Pedro. Ensinei-vos muitas coisas mas o Pedro ensinou-me algo mais profundo do que o que eu sabia. Agora sei que Deus é o nosso “açúcar” e que está adoçando todos os dias a nossa vida.
Beijou-o e saiu emocionada com a resposta daquela criança.
O melhor conhecimento da existência de Deus não nos vem pelas teorias explicativas, mas sim porque sentimos a sua presença na nossa existência: pelas expressões de amor que adoçam a nossa vivência.
Mário Salgueirinho

domingo, 17 de maio de 2009

Reunião de Pais


Acabou há momentos a reunião de pais dos meninos da 1ª Comunhão e da Profissão de Fé.
Estavam bastantes, felizmente.
Depois de uma primeira parte mais formativa, a partir de textos bíblicos que fornecem critérios sobre o ser pai/mãe hoje, o ser família hoje, o viver em comunidade hoje, partimos para a análise de aspectos virados para a preparação e vivências das festas da catequese que se aproxima. Nesta altura, os pais dividiram-se em dois grupos (1ª Comunhão e Profissão de Fé) e organizaram-se em ordem às festas em causa.

Esta noite tive um sonho

Este noite tive um sonho.

Sonhei...

Que, por consenso nacional, ninguém ganharia mais de cinco mil euros mensais durante a crise.

Que os políticos haviam decidido que, durante a crise, prescindiam de mordomias, ficando só e apenas com o ordenado.

Que os grandes empresários haviam constituído uma bolsa enorme em favor das manchas da pobreza.

Que os partidos políticos se entenderam acerca das grandes linhas de rumo para sair da crise, divergindo apenas no acidental.

Que o governo jamais faria propaganda própria sobre o apoio concedido aos carenciados.

Que os portugueses tinham decidido que procurariam nas grandes e pequenas superfícies os produtos nacionais e só na ausência destes buscariam os outros.

Que quem tivesse duas fontes de rendimento prescindia de uma a favor das "bocas da fome".

Que a agricultura era valorizada e incentivada, proporcionando o regresso assumido de muita gente ao mundo agrícola.

Que se havia desistido de loucos investimentos em obras faraónicas em favor da solidariedade com o interior e do apoio às pequenas e médias empresas.

Que os grandes clubes de futebol teriam que dar um décimo dos seus lucros com as transferências para uma bolsa contra a pobreza.

Que finalmente a justiça era justa e não punia só os pequeninos mas havia sido aplicada aos grandes corruptos e especuladores.

Que a Igreja assumia nos seus planos pastorais diocesanos como máxima preocupação a CARIDADE.

Que finalmente os bispos do meu país assumiam a profecia como coragem do Evangelho.

Todos estiveram muito bem

Foi um dia maravilhoso, num lugar encantado. Todos estiveram muito bem. Mais uma vez o Secretariado está de parabéns, claro que com a ajuda de muita gente, este ano em especial com os mais novos Seminaristas, do Seminário de Resende.
Uma Festa muito participada, da qual nós fizemos parte. Não posso deixar de citar aqui o espírito com que os mais novos membros do nosso grupo estiveram e participaram(alguns Crismandos). Fantásticos!! Apear de como eles mesmo disseram, não saberem muito bem o que os esperava. Adoraram. Tal como os membros mais antigos, eles sentiram e viveram-na de forma intensa, consciente.
Só vendo. Que orgulho!
No próximo ano será em Penedono.
Todos nós fizemos um Compromisso. No final, cada um foi novamente retirar um, claro que não o seu. Vou tomar a liberdade de postar aqui um dos que nos calhou, porque acho interessante compartilhar convosco:
"Meu Deus, comprometo-me a ser-Te fiel tentando não me levar por maus caminhos. Por favor espero conseguir e fazer-Te sentir feliz comigo"
apostolos n@veg@ntes

Concordo ser necessário trabalhar no terreno

É verdade, esta situação já se prolonga há vários anos. Crianças que vão para a escola sem comer. Tinha uma colga, colocada numa terra do Minho, que ia mais cedo para pagar o pequeno almoço às crianças, que não o tomavam antes das aulas!
Algumas gelavam, porque não tinham tomado nada quente, nem agasalhos suficientes.
Não passei por essas situações, porque estive mais na cidade! Mas isso marcava-me e fazia-me sofrer. Chegava a mandar roupas por ela, da minha filha, para distribuir.
É necessário sim estar atentos porque nem sempre essas pessoas se aproximam, por vergonha, ou por se sentirem diminuídas na sua pobreza.
Hoje em dia há cada vez mais pobreza escondida. Concordo ser necessário trabalhar no terreno, procurar fazê-los entender que há quem se preocupe e queira ajudar! Que falta de dinheiro, não é crime nem pecado! Dar foi tudo o que Jesus nos ensinou! Ele que deu a Vida por nós!
"Amar o próximo como a ti mesmo"Amén
Lis, comentado "Alerta vermelho"

sábado, 16 de maio de 2009

Pessoas diferentes

São irmãos. São irmãos e amigos. Pessoas de trabalho, subiram a pulso a corda da vida. Estão bem. Trabalharam muito. E honestamente.
Receberam com o leite materno a sensibilidade aos outros.
Como pessoas diferentes, traduzem de modos diferentes essa vivência solidária.

D. Francisca ajuda imenso. Todos os grupos e iniciativas que tenham a ver com a solidariedade e a caridade sabem que têm nela uma entusiasta. Mais, ela mesma promove nos grupos de que faz parte iniciativas solidárias. Não esconde o que dá nem o que faz. Vaidade? Quem a conhece sabe bem que não. Fá-lo por verdade e para exemplo.

O irmão, senhor Justino, procede de outra maneira. Pratica a solidariedade, mas em silêncio, com total recato. Não faz parte de grupos nem toma iniciativas públicas. Chama ou aparece e quase pede licença para doar a sua contribuição.
Há dias, uma pessoa que lhe devia avultada quantia de dinheiro foi a casa entregar-lhe os juros. Era domingo. Sua esposa fazia anos e, por isso, havia convidados em casa. O devedor atravessa uma fase muito, muito difícil. O dono da casa pegou nos juros e arrumou-os.
Muitos dos convidados presenciaram esta cena e cá fora comentavam que que o senhor Justino era insensível, um avarento, que não ligava nada ao sofrimento dos outros, que o devedor, apesar de muito trabalhador, estava com a "corda na garganta", que se precisava de uma ajudinha era agora...
Pois. Quem julga pelas aparências presta-se a injustiças tremendas.
Nesse mesmo domingo, depois da saída dos convidados, o senhor Justino pega no carro, vai à porta do seu devedor, entrega-lhe o envelope e balbucia à pressa: "Não me deves nada. Os juros estão pagos."
E este é um caso. E famílias carenciadas que recebem cabazes em casa sem ninguém saber quem os pagou? E estudantes em dificuldades a quem chega dinheiro para os estudos sem ninguém saber de onde veio? É assim o senhor Justino. Para o público, não passa de um ricaço insensível; para quem beneficia da sua solidariedade secreta e discreta, é um anjo sem nome.
O barulho não faz bem e o bem não faz barulho.

Jornada Diocesana da Juventude

Decorreu, durante o dia de hoje, a Jornada Diocesana da Juventude da Diocese de Lamego.
Depois de vários meses de preparação, hoje, a partir das 9h começaram a chegar ao Santuário mariano de Cárquere, no Concelho de Resende, jovens de todos os cantos da Diocese.
Esta Jornada, subordinada ao tema "Ele amou-me e entregou-Se por mim" (Gal 2, 20) e inseridas no Plano Pastoral da Diocese que, neste ano paulino procura focar os Sacramentos do Matrimónio e da Ordem, teve o seu ponto alto na celebração eucarística, presidida pelo Sr. Bispo, D. Jacinto Botelho. Nela concelebraram mais de duas dezenas de sacerdotes.
Na homilia, o Sr. D. Jacinto falou aos jovens sobre a beleza da vida matrimonial e a necessidade que cada família seja uma Igreja doméstica. Lançou ainda aos jovens o apelo a responderem afirmativamente à vocação que Jesus Cristo faz a cada um, seja ela à vida matrimonial, seja à vida sacerdotal ou religiosa. "A nossa alegria será completa quando a nossa resposta ao chamamento de Cristo for sincera, responsável e consciente", afirmou o Sr. D. Jacinto.
Da parte da tarde, vários grupos apresentaram encenações, pequenos teatros e canções de mensagem.
É impressionante a quantidade de pessoas ligadas à organização deste evento. Por isso, deixo os meus parabéns ao Secretariado Diocesano da Pastoral Juvenil da Diocese de Lamego pelo infatigável trabalho que, desde há vários anos, culmina na Jornada. Apesar de muitas pessoas fazerem parte do Secretariado, deixo uma palavra de estímulo ao Pe. Bráulio Carvalho e ao Pe. Diamantino Duarte que dinamizam as actidades deste Secretariado.

Também jovens desta comunidade paroquial marcaram presença. Em virtude dos muitos afazeres, não pude estar com eles. Mas sabem que, mesmo não estando, estou sempre.

Alerta vermelho

Há crianças a chegar às escolas com fome. Os casos são cada vez mais evidentes, sobretudo à segunda-feira, após os menores passarem dois dias em casa.

Muitas crianças comem na escola a única refeição quente do dia.

Crianças comem sopa e arroz. Peixe ou carne metem dentro do pão para levarem para casa porque o pai está doente!

In Correio da Manhã

Monumento a Cristo Rei

É já amanhã, dia 17 de Maio de 2009, a celebração do cinquentenário da inauguração do Santuário a Cristo Rei, em Almada, na diocese de Setúbal. Este monumento é obra de todos os católicos portugueses, que levados por um apelo dos Bispos de Portugal de então, contribuíram para a sua edificação.
As razões motivadoras para levar por diante a construção do Santuário de Cristo Rei estão bem evidentes nas Cartas Pastorais colectivas do Episcopado Português de 1937, 1946 e 1959. De facto, perante a cruenta guerra civil na vizinha Espanha e o crescimento do desprezo por Deus, o monumento era acto de desagravo, mas sobretudo expressava gratidão a Cristo por Portugal gozar de paz e incentivava a exigência de um ressurgimento nacional inspirado, na linha da tradição, em Jesus Cristo, único Senhor.
O Cristo-Rei está localizado na freguesia e concelho de Almada. Situa-se a uma altitude de 113 metros acima do nível do Tejo, sendo constituído por um pórtico projectado pelo arquitecto António Lino, com 75 metros de altura, encimado pela estátua do Redentor de braços abertos voltado para a cidade de Lisboa, com 28 metros de altura, obra do escultor português Francisco Franco de Sousa. O pedestal, incluindo o pórtico, eleva-se a 82 metros de altura.
Só após o fim da guerra, em Maio de 1945, se anunciou, na Pastoral colectiva de 18 de Janeiro de 1946, a decisão de cumprir o voto de levantar o Monumento a Cristo Redentor. As obras começaram em 1949 e terminaram em 1959, graças à generosidade e empenho dos católicos, animados pelo Apostolado da Oração e pela Acção Católica.
O programa centra-se sobretudo na Eucaristia celebrada, às 16 horas, pelo Enviado Especial de S. S. o Papa Bento XVI, Cardeal D. José Saraiva Martins.
In O Amigo do Povo

A Imagem de Nossa Senhora de Fátima, que se venera na Capelinha das Aparições, está neste sábado em Lisboa, partindo depois para Almada. São vários os momentos de expressão de Fé. Milhares de pessoas acompanham a Senhora da Mensagem.
Rogai por nós, Santa Mãe!

Na agenda

Amigo(a), se és crente, coloca na agenda do teu fim-de-semana a Missa dominical.

Carta aberta


sexta-feira, 15 de maio de 2009

6º Domingo da Páscoa

É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.
Naquele tempo,disse Jesus aos seus discípulos:
«Assim como o Pai Me amou, também Eu vos amei. Permanecei no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.
Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor.
Assim como Eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor.
Disse-vos estas coisas, para que a minha alegria esteja em vós e a vossa alegria seja completa.
É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei.
Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos.
Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando.
Já não vos chamo servos,porque o servo não sabe o que faz o seu senhor;mas chamo-vos amigos,porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai.
Não fostes vós que Me escolhestes;fui eu que vos escolhi e destinei,para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça.
E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome,Ele vo-lo concederá.
O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».

Evangelho segundo São João
________________
- As palavras de Jesus aos discípulos na “ceia de despedida” deixam claro, antes de mais, que os discípulos não estão sozinhos e perdidos no mundo, mas que o próprio Jesus estará sempre com eles, oferecendo-lhes em cada instante a sua vida. Este é o primeiro grande ensinamento do nosso texto: a comunidade de Jesus continuará, ao longo da sua marcha pela história, a receber vida de Jesus e a ser acompanhada por Jesus. Nos momentos de crise, de desilusão, de frustração, de perseguição, não podemos esquecer que Jesus continua ao nosso lado, dando-nos coragem e esperança, lutando connosco para vencer as forças da opressão e da morte.
_________
- Os “amigos” de Jesus devem amar como ele amou. Jesus cumpriu os “mandamentos” do Pai – isto é, o projecto de Deus para salvar e libertar os homens – fazendo da sua vida um dom total de amor, sem limites nem condições; a cruz é a expressão máxima dessa vida vivida exclusivamente para os outros. É esse o caminho que Jesus propõe aos seus discípulos (“é este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros como Eu vos amei”). É aqui que reside a “identidade” dos discípulos de Jesus… Os cristãos são aqueles que testemunham diante do mundo, com palavras e com gestos, que o mundo novo que Deus quer oferecer aos homens, se constrói através do amor. O que é que condiciona a nossa vida, as nossas opções, as nossas tomadas de posição: o amor, ou o egoísmo? As nossas comunidades são, realmente, cartazes vivos que anunciam o amor, ou são espaços de conflito, de divisão, de luta pelos próprios interesses, de realização de projectos egoístas?

Forum "Reinventar a Caridade"

A Conferência Episcopal Portuguesa reuniu esta Sexta-feira mais de mil pessoas para um simpósio sobre a actual situação de crise económica e social que atinge o país, apostando num reforço da coesão social e em novos modelos de desenvolvimento.

Na abertura dos trabalhos, o Cardeal Óscar Maradiaga, Presidente da Caritas Internationalis indicou que o problema da crise que o mundo atravessa “não se resolve com liquidez”.

Perante quase um milhar de participantes, D. Óscar criticou a arena global que está a "criar um mundo onde a ganância coloca à margem da história muitas pessoas e está a produzir a exclusão”.

Reunião do Conselho de Arciprestes

Reuniu hoje o Conselho de Arciprestes.
Estive presente.
É sempre bom o encontro com colegas sacerdotes.

Ó que língua tão comprida!


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Corta mais que um canivete
Ó que língua tão comprida!
Ora mete, mete, mete
A língua na tua vida!...

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Uma Senhora mais brilhante do que o Sol


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Deus tenha compaixão de nós! Ele nos dê a Sua bênção...


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Palavra Viva do Deus Vivo


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Segue-Me...


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Estudantes ou desinteressantes?

"Contratar strippers para a Queima das Fitas do Porto é já uma tradição de alguns anos dos alunos de Engenharia Mecânica do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP)".
In Correio da Manhã

Vergonhoso. Pura e simplesmente.
Um país sem referências, sem valores, sem projecto. A juventude reflecte exactamente o país que somos.
Mas, atenção, já não falamos de adolescentes do secundário. São jovens universitários!!!
Gastam loucuras na Queima, rebolam alcoólicos, enxameiam as ruas de garrafas e de vestígios da alienação, têm à sua disposição milhares e milhares de preservativos, promovem show lésbico...
- Que futuro para um país onde os seus jovens, em vez de serem arautos de um mundo diferente, são expoentes de um capitalismo selvagem, banhando-se no lodo da vida?
- Que autoridade tem a sua luta contra o aumento de propinas quando despendem rios de dinheiro na Queima?
- Que solidariedade entre gente moça que, mesmo sabendo da dificuldade de muitos colegas para custear os seus estudos, se entretêm em farras caríssimas?
- Que de novo oferece esta geração ao país?

Que a juventude tem direito - e dever - de se divertir, isso ninguém de bom senso o negará. Que a juventude revele uma certa excentricidade, perfeitamente compreensível. Que a juventude seja rebelde (e rebeldia nada tem de má educação), é salutar.
Que se transforme a Queima numa taberna no que esta possa ter de mais soez, é lamentável, inqualificável.
E os paizinhos? Disse bem, paizinhos, porque se tivessem pais estes meninos não embarcariam em lodaçais deste género.

E mais esta. Já sei que nem todos gostarão, mas não é isso que me conduz.
Antigamente, a presença das jovens raparigas era um factor de moderação, de acalmia, de bom senso, de salutar brincadeira. Hoje - e perdoem-me por generalizar - elas são piores do que eles!!!
Acreditem. Ao desfeminalizar a mulher, todos ficamos a perder.

Comunicando...




Pai, que hoje eu possa saber fazer silêncio!

Pai, que hoje eu possa saber fazer silêncio!
Que os maus pensamentos se calem e que os meus ouvidos sejam surdos para más palavras e maledicências.
Que os meus olhos possam apenas enxergar o Bem em todas as coisas por pior que elas pareçam.
Que o meu ego se emudeça e se afaste de julgamentos e condenações.
Que a minha alma se expanda e tenha compaixão por todos os seres vivos.
Que em meu silêncio eu veja que há tempo para fazer preces pelos que já se foram.
Que eu consiga perceber cada recado Teu através das Tuas criações.
Que eu compreenda que a Tua voz é a única que me sopra a Verdade nas 24 horas dos meus dias.
Que eu ouça em cada minúsculo ser a grandeza da Tua obra.
Que eu perceba nessa Grandeza o quanto és desprovido de orgulho.
Pai, que hoje eu possa saber fazer silêncio!
Que eu saiba calar na hora exata e nessa hora lembrar-me de observar que na música da Vida só prevalece a Tua arte ......
e que em meio a qualquer som Tu sempre soarás mais alto e jamais hás-de calar-Te.

Do Livro: "Preces sem Pressa"

terça-feira, 12 de maio de 2009

12 de Maio: peregrinando com a Mãe


Doze de Maio. Pelas 20.30 horas, começa a Eucaristia na Capela de Valverde.
Como estamos na Semana da Vida, a Eucaristia começa com a leitura proposta Comissão Episcopal do Laicado e Família "Família, escola onde se aprende o valor da “honestidade”.
Animou a Eucaristia o grupo coral, tendo as leituras sido proclamadas por pessoas de Valverde.Na homilia, anunciou-se Aquela por meio da Qual veio ao mundo o Autor da vida, Jesus Cristo, o Senhor. No meio da crise e das crises com que nos defrontamos,
apontou-se Aquele que não fugiu de ao pé da Cruz, indicando-nos o caminho da esperança que não engana.
Terminada a Eucaristia, caminhámos para a Igreja Paroquial, capital da unidade, rezando o terço que terminámos com a oração pelos 11 povos desta comunidade e pela unidade da família paroquial.
Já no templo, procedeu-se à bênção e consagração a Nossa Senhora de criancinhas presentes. Após a leitura de um texto do Evangelho, dois pais, em nome dos pais presentes, consagraram a Deus, por intercessão da Mãe do Céu, os pequeninos, pedindo para eles a bênção e protecção divinas. Após a oração de bênção, foram aspergidas com água benta. Finalmente, todos os pais presentes, fizeram a entrega dos seus filhos a Maria. Também a comunidade, em seguida, fez a sua consagração à Mãe.

A cerimónia terminou com a entrega de uma flor que as pessoas depuseram junto da Imagem. Quantos segredos de alma terá recebido a Mãe de Deus!!!

Esteve muita gente. As cerimónias decorreram com elevação e sentia-se um ambiente de fé.
Parabéns ao povo de Valverde que organizou muito bem esta festa.
Para o próximo ano, a organização caberá a Cravaz.

Será isto que Nossa Senhora quer?

12 e 13 de Maio. Milhares de pessoas em Fátima para a peregrinação aniversária.
Tenho ouvido que a crise está a fazer aumentar o número de peregrinos.
Também vi na TV grupos que afirmaram que iam a pé, não por promessa, mas "na desportiva". Na verdade, se hoje está na moda fazer caminhadas ( e ainda bem, pois a saúde agradece), por que não aproveitar e juntar o útil ao agradável?

Fátima significa para muita gente - e para mim também - algo de muito especial. Aquele espaço comunica paz, serenidade interior, elevação, encontro com Aquela que sempre nos fala belamente de Deus.
Fátima significa formação e conversão.
Quantos cursos e acções de formação, da mais variada índole, se não realizam ali durante o ano? Neste campo, Fátima é uma universidade aberta.
Penso, contudo, que se poderia ir mais longe no tocante à formação da multidão. Uma dinâmica viva de catequização popular é indispensável. Não nego que algo se tem feito, mas é realmente preciso mais, bastante mais.
Caso contrário, as pessoas vão, fazem umas voltas de joelhos, acendem umas velas, entregam esmolas e... regressam na mesma. Certamente contentes por terem pago as promessas.
Regressam à base com zero compromissos, zero em zelo apostólico, zero em intervenção nas suas comunidades, zero em opções de vida condizentes com o Evangelho. Vejamos o referendo sobre o aborto. Bastava que votassem "não" os que nesse ano passaram por Fátima, para que o aborto não fosse aprovado...
Conversão de vida. Proposta de Jesus Cristo que Maria renovou em Fátima quando apareceu aos pastorinhos. Ir a Fátima sem vontade de conversão, de mudança de vida, de disponibilidade para mudar no sentido do Evangelho, agradará a Maria Santíssima???

O que Deus não quer certamente é esse corrilório de velas e velinhas, de joelhos a sangrar, de pés desfeitos. "Não é de sacrifícios que Vos agradais e, se eu Vos oferecer um, certamente não o aceitaríeis. Sacrifício agradável ao Senhor é um espírito humilhado e contrito." - Bíblia.

Será que se está a esclarecer convenientemente a multidão?
Compreendo a dor, a angústia, o sofrimento, o desespero e desesperança de tanta gente que se exprime dessa maneira.
Mas pensemos. Um filho faz a vida negra aos irmãos ou, pelo menos, não lhes liga nenhuma. Entretanto, a mãe faz anos e ele, para lhe agradar, até faz grandes sacrifícios para lhe oferecer uma valiosa prenda... Será isto que deixa feliz a mãe???

UM MILHAR DE IDOSOS EM TAROUCA

Em estreita colaboração com o Centro Distrital de Segurança Social de Viseu, e INATEL, a Câmara Municipal de Tarouca decidiu apoiar a comemoração do Dia da Segurança Social, que constituiu ponto de referência de mobilização e confraternização dos idosos do Distrito de Viseu.

Assim, no passado domingo, dia 10 de Maio, no Centro Cívico da Cidade de Tarouca, mais de um milhar de idosos tiveram a oportunidade de desfrutar de um dia diferente, de convívio salutar, com muita animação à mistura. Do programa constou a actuação dos Pequenos Cantores de Tarouca, que entoaram canções que fazem partem das histórias de vida de todos os “seniores” presentes. Vila Chã de Sá trouxe ainda um grupo que cantou músicas tradicionais, a que se seguiu um espectáculo de concertinas de Dalvares.

Acções como esta dão maior força de vontade e muito ânimo a todos estes Idosos e, por isso, alguns não dispensaram a oportunidade de dar o seu pé de dança. Além de toda a animação, o convívio proporcionou ainda que pessoas se encontrassem e trocassem impressões de casos antigos e relembrando mesmo algumas brincadeiras do antigamente.

Visivelmente emocionado com a participação de tantos idosos, e, particularmente, com uma “jovem” de 106 anos, o presidente da Câmara Municipal de Tarouca, Mário Caetano Teixeira Ferreira referiu que: “estamos perante uma acção muito importante junto daqueles que mais precisam de solidariedade e convívio, estamos a falar de um público que precisa de se sentir acarinhado e amado por todos”.

Como não poderia deixar de ser, o encontro culminou com o tradicional lanche convívio oferecido a todos os presentes.

Câmara Municipal de Tarouca
Gabinete de Informação, Relações Públicas e Turismo

Que se passa na Bela Vista?

"O forte índice de analfabetismo e o abandono precoce da escola, deixam a faixa etária entre os 13 e 16 anos desprotegidos, abandonados a si e à rua, vulneráveis a aliciamentos apara a marginalidade. Uma sociedade de consumo que acena com ilusões e padrões sociais propostos a que muitos destes adolescentes e jovens não podem aceder criam a tentação do risco e do arranjar dinheiro como puderem! Sem vislumbrarem perspectivas de vida, surge-lhes um futuro e horizontes sombrios."

O pároco do problemático Bairro da Boa Vista, Pe. Constantino Alves, diz que é fundamental «remover» as causas que levaram aos picos de violência.

Leia esta lúcida reflexão e, sem preconceitos, procure entender. Dê a sua opinião.
Aqui:
http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=72912&seccaoid=3&tipoid=19