sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Amigo Visitante, desejo-lhe um Feliz Ano Novo
O ano será novo não porque o tempo avança, mas porque a vida pode mudar.
Uma lágrima pode transformar-se numa flor; um desespero pode abrir portas à esperança; um desengano pode desaguar na confiança; o fundo do poço pode vir à superfície. Confie e lute pela esperança de um mundo novo que há-de vir!
A vossa amizade, visita, estímulo, apreço, concordância ou discordância sadias e correctas são um tesouro que muito prezo e que transporto para o novo ano.
Muita paz para todos.
Do fundo do coração, saúdo-vos com amizade.
"Liberdade religiosa, caminho para a Paz" - diz o Papa na Mensagem para o Dia Mundial da Paz
A liberdade religiosa é um direito tão enraizado na dignidade humana que deveria gozar de um estatuto especial: uma espécie de património comum, ao ponto de cada violação ser encarada como um crime contra a Humanidade.
Quem o defende é Bento XVI, na sua mais recente mensagem para o Dia Mundial da Paz. E fala disso a propósito do que se passa no Iraque e em várias regiões do mundo, onde não é permitido a cada um professar livremente a própria fé, sob pena de risco de vida.
Mas o Papa denuncia também ataques à liberdade religiosa noutras zonas do globo, onde a perseguição surge de forma mais sofisticada e subtil, contra crentes e símbolos religiosos. É nesta lista que Bento XVI inclui a Europa. E o Papa faz votos para que acabem as hostilidades e preconceitos contra os cristãos que desejam viver de modo coerente com o Evangelho. Sob pena de nunca se alcançar a paz.
No Iraque, tal como no Paquistão, na Terra Santa ou até mesmo em Inglaterra, Espanha ou Portugal.
Mas o Papa denuncia também ataques à liberdade religiosa noutras zonas do globo, onde a perseguição surge de forma mais sofisticada e subtil, contra crentes e símbolos religiosos. É nesta lista que Bento XVI inclui a Europa. E o Papa faz votos para que acabem as hostilidades e preconceitos contra os cristãos que desejam viver de modo coerente com o Evangelho. Sob pena de nunca se alcançar a paz.
No Iraque, tal como no Paquistão, na Terra Santa ou até mesmo em Inglaterra, Espanha ou Portugal.
Aura Miguel, RR online
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
Dois meses depois, a carta é devolvida!
Não, não é brincadeira. É mesmo realidade. Uma carta que enviei em 2 de Novembro, foi-me hoje devolvida.
Ah! Não a havia dirigido para a China ou Austrália. Nada disso. Tinha o endereço de Lisboa.
Fiquei espantado quando a recebi de volta e fui verificar o endereço, pois podia ter-me enganado. Estava certinho. Mas para tirar dúvidas, liguei para a pessoa a quem se dirigia a missiva. Tudo nos trinques.
Foi muito desagradável esta cena. A carta era importante. Fiquei em falta diante da pessoa sem qualquer responsabilidade minha. Hoje pedi desculpa por uma culpa que não tenho.
Aqui quem deve um pedido de desculpas são logicamente os correios.
Que serviços são estes? Que profissionalismo existe?
Claro, convém esclarecer para que não surjam dúvidas. Estou convencido que os Correios de Tarouca não têm absolutamente culpa nenhuma.
Mas que houve falhas gritantes nos serviços nacionais dos correios, isso houve.
A crise está por todo o lado, a começar pelos péssimos serviços que muitas vezes prestam algumas empresas.
E já que estamos aqui, não posso deixar de lembrar a EDP. Volta e meia, há falhas na corrente. Há pouco tempo, num dia com um frio de rachar, faltou a electricidade toda a tarde. E aqueles que não têm outra fonte de energia para se aquecer? E se forem idosos ou crianças?
E quando as falhas repentinas de electricidade colocam electrodomésticos, computadores, etc em risco? Quem paga os prejuizos causados?
É que a EDP presta serviços muito caros e é ligeira nas cobranças. Por que razão não é assim ligeira na reparação dos prejuizos causados por deficiência ou falha nos serviços que presta?
Não podemos ser mais de "comer e calar". No uso da cidadania, o público consumidor tem que ser muito mais exigente em relação aos serviços caros que lhe são prestados e à reparação de prejuizos causados por deficiência nesses serviços.
Ah! Não a havia dirigido para a China ou Austrália. Nada disso. Tinha o endereço de Lisboa.
Fiquei espantado quando a recebi de volta e fui verificar o endereço, pois podia ter-me enganado. Estava certinho. Mas para tirar dúvidas, liguei para a pessoa a quem se dirigia a missiva. Tudo nos trinques.
Foi muito desagradável esta cena. A carta era importante. Fiquei em falta diante da pessoa sem qualquer responsabilidade minha. Hoje pedi desculpa por uma culpa que não tenho.
Aqui quem deve um pedido de desculpas são logicamente os correios.
Que serviços são estes? Que profissionalismo existe?
Claro, convém esclarecer para que não surjam dúvidas. Estou convencido que os Correios de Tarouca não têm absolutamente culpa nenhuma.
Mas que houve falhas gritantes nos serviços nacionais dos correios, isso houve.
A crise está por todo o lado, a começar pelos péssimos serviços que muitas vezes prestam algumas empresas.
E já que estamos aqui, não posso deixar de lembrar a EDP. Volta e meia, há falhas na corrente. Há pouco tempo, num dia com um frio de rachar, faltou a electricidade toda a tarde. E aqueles que não têm outra fonte de energia para se aquecer? E se forem idosos ou crianças?
E quando as falhas repentinas de electricidade colocam electrodomésticos, computadores, etc em risco? Quem paga os prejuizos causados?
É que a EDP presta serviços muito caros e é ligeira nas cobranças. Por que razão não é assim ligeira na reparação dos prejuizos causados por deficiência ou falha nos serviços que presta?
Não podemos ser mais de "comer e calar". No uso da cidadania, o público consumidor tem que ser muito mais exigente em relação aos serviços caros que lhe são prestados e à reparação de prejuizos causados por deficiência nesses serviços.
Nas antevésperas do Dia Mundial da Paz
A paz é a única forma de nos sentirmos realmente humanos.
A paz vem de dentro de você mesmo. Não a procure à sua volta.
A paz do coração é o paraíso dos homens.
Em tempo de paz o homem belicoso ataca-se a si próprio.
Ou você se cansa lutando pela paz ou morre.
Prefiro a paz mais injusta à mais justa das guerras.
A paz não pode ser mantida à força,só pode ser conseguida pela compreensão.
A paz que procuramos, muitas vezes, está no silêncio que não fazemos.
A paz exige quatro condições essenciais: verdade, justiça,amor e liberdade.
Liberdade religiosa, caminho para a paz.
Bem- Aventurados os pacíficos; porque serão chamados filhos de Deus.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
ENTRE CRISTÃOS PODERÁ HAVER CONDENAÇÕES?
Percebe-se que, por vezes, haja necessidade de advertir. Mas haverá alguma legitimidade para condenar?
A liberdade, pela sua própria natureza, preceitua a pluralidade e acolhe a diferença.
No quadro desta diferença, é admissível que haja alguém que funcione como alerta. O diálogo é tecido de fluência, influência e refluência. Em relação à verdade, ninguém é dono. Todos somos peregrinos na sua busca.
É por isso que, na liberdade, a descoberta não exclui a possibilidade do erro. Mas alguma vez será lícito o castigo por errar?
Só não erra quem não busca. Só não cai quem não caminha.
Hoje, graças a Deus, já não há execuções na fogueira. Mas, infelizmente, ainda sobram algumas imposições ao silêncio.
Aceita-se que nem tudo o que Leonardo Boff e Bernhard Häring escreveram esteja concorde com a ortodoxia. Percebe-se que, fraternalmente, se chame a atenção. Mas será que punir pelo que se pensa é uma atitude cristã?
Confesso que Leonardo Boff nunca fez perigar a minha fé. Pelo contrário, até acrescentou entusiasmo ao meu crer de adolescente e jovem.
Jesus Cristo Libertador, A Trindade é a melhor comunidade, A Graça libertadora no mundo ou A vida para além da morte mostram, para lá de recursos conceptuais, uma vibração enorme.
São livros que trouxeram o tesouro de sempre para o tempo de hoje. Mais: conseguiram arriscar, tomar uma posição. Os preteridos passaram a preferidos, a protagonistas. Quem? Os pobres.
O que Boff assinala em A Igreja, carisma e poder estará atravessado por algum excesso. Mas isso é o preço de quem não fica de braços cruzados.
Que houvesse um diálogo fraterno aceita-se. Mas que se imponha silêncio a quem faz da palavra forma de vida e instrumento de serviço é algo que deixa um desconforto na alma.
Reconheço que, embora caladamente, o acompanhamento do processo movido a Leonardo Boff foi das primeiras grandes decepções que tive na vida.
Entre cristãos, entre discípulos do mesmo Jesus, as coisas não poderiam ser resolvidas de outra maneira?
Será que um teólogo também não recebe inspiração?
Foi Paulo que disse que Jesus Cristo nos libertou para a liberdade.
É importante habituarmo-nos à largueza de horizontes de Cristo. E o próprio Cristo fala não apenas pela voz da autoridade.
Aliás, se a autoridade em nome de Cristo é um serviço, é como irmãos (e jamais como senhores) que temos de nos ver e como servos que temos sempre de nos comportar.
Um servo serve. Avisa. Mas nunca condena.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
Os casais que esperaram pelo casamento para terem sexo desfrutam depois de uma relação muito mais saudável com o seu parceiro
Há casais que parecem transpirar felicidade. Qual será o segredo? Um novo estudo vem avançar que os casais que esperam pelo casamento para terem relações sexuais, acabam por desfrutar de uma relação mais forte ao longo da vida.
Cientistas norte-americanos da Escola da Vida em Familia da Universidade de Brigham Young, no Utah, entrevistaram mais de 2 mil pessoas casadas acerca de quando tinham tido o seu primeiro parcerio sexual.
De acordo com o MailOnline, as análises dos resultados demonstram que os casais que esperaram pelo casamento para terem sexo desfrutam depois de uma relação muito mais saudável com o seu parceiro, do que aqueles que fizeram sexo numa fase mais inicial da sua relação.
Apesar de, hoje em dia, ser comum os casais explorarem a sua sexualidade antes de assumirem um compromisso a longo prazo, os investigadores argumentam que não se deve colocar muito ênfase no lado físico da relação descurando a confiança,lealdade e comprometimento.
O autor do estudo, o Professor Dean Busby, reconhece que as crenças religiosas têm neste tipo de escolhas uma influência decisiva, mas ressalva que «seja qual for a religião do casal, esperar ajuda a formar processos de comunicação melhores que ajudam a melhorar e dar estabilidade a uma relação».
Nos Estados Unidos existem muitos movimentos a favor da abstenção, ou seja, que defendem que a relação sexual só deve ser consumada depois do casamento.
In SOL
Não podemos estar sempre à espera do Estado e das Câmaras para tudo
Estavam ambos muito confusos com a situação actual.
O marido vivia preocupado com a crise, que bem sentia no pequeno estabelecimento que dirige, o futuro dos filhos, o desemprego, as dificuldades económicas que, segundo ele, se vão acentuar em 2011.
A esposa mostrava-se chocada com os dados que a comunicação tem revelado acerca do consumismo dos portugueses. Dizia que não compreendia como é que, em plena crise, os portugueses gastaram mais no Natal do que no ano passado; tudo o que seja transporte e local de passagem de ano esteja esgotado; tivesse aumentado o número de carros de luxo comprados...
O marido então referiu que, embora haja centenas de milhar no desemprego, há muitos portugueses com reformas milionárias, gestores que ganham escandalosamente, ricos que, como sempre, medram nas crises... E, disse, há ainda a mania portuguesa do dar nas vistas, do parecer, do não ficar atrás do vizinho. Aparece gente que pede emprestado para ter uma passagem de ano de arromba ou que se priva do essencial durante o ano só para gozar uma passagem de ano ou umas férias de 'encher o olho'.
Então a esposa procurou um estribo para a sua faladura:
- Lá diz o quarto mandamento: "Não cobiçar as coisas alheias."
Então interrompi:
- O quarto!? Olhe que não, olhe que não! É o décimo mandamento.
- Pois, sabe que essas coisas esquecem... O senhor também nos podia ajudar colocando a doutrina no blog da Paróquia. Sempre era uma ajudinha...
- E tenho posto, amiga!
- Os dez mandamentos não me recordo de lá ver...
- Pois, mas não tardará a encontrá-los. (Nota, já lá estão - aqui)
A conversa continuou. Agora virou para a solidariedade. E os três nos perguntámos: Quantas famílias na miséria poderiam ser ajudadas com os gastos supérfluos deste Natal e passagem de ano!? Quanto progresso poderia ser conseguido se tais gastos supérfluos fossem desviados para o bem comum?
Não podemos estar sempre à espera do Estado e das Câmaras para tudo. Não queremos o comunismo, mas depois no dia-a-dia procedemos como se vivêssemos num Estado comunista. O Estado e as Câmaras é que têm que:
- arranjar emprego para toda a gente;
- resolver o problema da pobreza;
- assistir aos necessitados;
- cuidar da educação dos jovens e crianças;
- fazer casas para os pobres, etc
Perante as entidades públicas, procedemos como uns coitadinhos à espera que cuidem de nós.
Como sociedade, que fazemos dos nossos direitos e deveres cívicos?
Onde está a livre iniciativa?
Onde pára a solidariedade quotidiana? Só aparece nos momentos de tragédia?
Quanto mais nos pusermos na dependência dos políticos, mas reforçamos o seu papel controleiro sobre nós; mais lhes damos importância, mas estimulamos as tendências para a corrupção e o compadrio e menos eles entendem que não são nossos 'donos', mas nossos servidores.
O marido vivia preocupado com a crise, que bem sentia no pequeno estabelecimento que dirige, o futuro dos filhos, o desemprego, as dificuldades económicas que, segundo ele, se vão acentuar em 2011.
A esposa mostrava-se chocada com os dados que a comunicação tem revelado acerca do consumismo dos portugueses. Dizia que não compreendia como é que, em plena crise, os portugueses gastaram mais no Natal do que no ano passado; tudo o que seja transporte e local de passagem de ano esteja esgotado; tivesse aumentado o número de carros de luxo comprados...
O marido então referiu que, embora haja centenas de milhar no desemprego, há muitos portugueses com reformas milionárias, gestores que ganham escandalosamente, ricos que, como sempre, medram nas crises... E, disse, há ainda a mania portuguesa do dar nas vistas, do parecer, do não ficar atrás do vizinho. Aparece gente que pede emprestado para ter uma passagem de ano de arromba ou que se priva do essencial durante o ano só para gozar uma passagem de ano ou umas férias de 'encher o olho'.
Então a esposa procurou um estribo para a sua faladura:
- Lá diz o quarto mandamento: "Não cobiçar as coisas alheias."
Então interrompi:
- O quarto!? Olhe que não, olhe que não! É o décimo mandamento.
- Pois, sabe que essas coisas esquecem... O senhor também nos podia ajudar colocando a doutrina no blog da Paróquia. Sempre era uma ajudinha...
- E tenho posto, amiga!
- Os dez mandamentos não me recordo de lá ver...
- Pois, mas não tardará a encontrá-los. (Nota, já lá estão - aqui)
A conversa continuou. Agora virou para a solidariedade. E os três nos perguntámos: Quantas famílias na miséria poderiam ser ajudadas com os gastos supérfluos deste Natal e passagem de ano!? Quanto progresso poderia ser conseguido se tais gastos supérfluos fossem desviados para o bem comum?
Não podemos estar sempre à espera do Estado e das Câmaras para tudo. Não queremos o comunismo, mas depois no dia-a-dia procedemos como se vivêssemos num Estado comunista. O Estado e as Câmaras é que têm que:
- arranjar emprego para toda a gente;
- resolver o problema da pobreza;
- assistir aos necessitados;
- cuidar da educação dos jovens e crianças;
- fazer casas para os pobres, etc
Perante as entidades públicas, procedemos como uns coitadinhos à espera que cuidem de nós.
Como sociedade, que fazemos dos nossos direitos e deveres cívicos?
Onde está a livre iniciativa?
Onde pára a solidariedade quotidiana? Só aparece nos momentos de tragédia?
Quanto mais nos pusermos na dependência dos políticos, mas reforçamos o seu papel controleiro sobre nós; mais lhes damos importância, mas estimulamos as tendências para a corrupção e o compadrio e menos eles entendem que não são nossos 'donos', mas nossos servidores.
O mais importante não tem preço
- Não se compra o ar que se respira;
- Não se compra o amor de uma mãe;
- Não se compram os verdadeiros amigos;
- Não se compra uma informação na rua;
- Não se compra um sorriso autêntico;
- Não se compra a vida, deram-no-la;
- Não se compra o tempo que um amigo nos oferece para nos ouvir;
- Não se compra o pensamento;
- Não se compram os sentimentos;
- Não se compra o 'Bom Dia' quotidiano;
- Não se compra a visão de uma paisagem;
- Não se compram a boleia que nos oferecem, o colo que nos deram em meninos, os seios que nos amamentaram;
- Não se compra a consciência íntegra de uma pessoa de bem;
- Não se compra o respeito, merece-se;
- Não se compram as palavras, os gestos e as posturas de amizade....
GRATUITO É O AMOR MISERICORDIOSO DE DEUS QUE SEMPRE NOS ENVOLVE.
- Não se compra o amor de uma mãe;
- Não se compram os verdadeiros amigos;
- Não se compra uma informação na rua;
- Não se compra um sorriso autêntico;
- Não se compra a vida, deram-no-la;
- Não se compra o tempo que um amigo nos oferece para nos ouvir;
- Não se compra o pensamento;
- Não se compram os sentimentos;
- Não se compra o 'Bom Dia' quotidiano;
- Não se compra a visão de uma paisagem;
- Não se compram a boleia que nos oferecem, o colo que nos deram em meninos, os seios que nos amamentaram;
- Não se compra a consciência íntegra de uma pessoa de bem;
- Não se compra o respeito, merece-se;
- Não se compram as palavras, os gestos e as posturas de amizade....
GRATUITO É O AMOR MISERICORDIOSO DE DEUS QUE SEMPRE NOS ENVOLVE.
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
domingo, 26 de dezembro de 2010
A Família é uma instituição em mudança ou já superada?
A família é a célula base da Igreja e da sociedade, mas está a passar por uma transformação profunda...
É uma instituição divina, por isso permanente...
Mas o modo de viver em família pode mudar através dos tempos.
- Na Família do Passado, primava a relação vertical: uma instituição fechada, de cunho patriarcal.
O Pai detinha a autoridade e era responsável pela parte económica; a Mãe atendia aos afazeres domésticos e cuidava dos filhos (numerosos); os filhos submetidos à autoridade paterna.
= Dava-se muito valor à AUTORIDADE...
- Na Família Atual, primam as relações horizontais dentro da família. Dá-se preferência ao DIÁLOGO, à corresponsabilidade, à igualdade, ao companheirismo e à amizade entre marido e esposa, entre pais e filhos.
= Contudo a família sofre hoje muitas influências negativas e muitos fatores de desagregação...
Quais os valores básicos e permanentes na família?- Comunhão inter-pessoal de Amor e de Vida...
O Amor fiel, único, exclusivo, totalizante e para sempre...
Os Filhos não são vistos como propriedade ou bens adquiridos para o egoísmo possessivo de seus pais, mas como vida e prolongamento vital de um amor pessoal, que educa e orienta para a liberdade responsável.
"A família é a fonte da vida e o berço da fé." (João Paulo II)
- Comunidade aberta aos valores do mundo de hoje: a solidariedade, a responsabilidade, a fraternidade, e o compromisso com os direitos humanos...
- Igreja doméstica: Só assim a família cristã testemunhará a fé, a esperança e a caridade.
Uma igreja doméstica que contribui para a santificação do mundo, a partir de dentro, à maneira de fermento.
É uma instituição divina, por isso permanente...
Mas o modo de viver em família pode mudar através dos tempos.
- Na Família do Passado, primava a relação vertical: uma instituição fechada, de cunho patriarcal.
O Pai detinha a autoridade e era responsável pela parte económica; a Mãe atendia aos afazeres domésticos e cuidava dos filhos (numerosos); os filhos submetidos à autoridade paterna.
= Dava-se muito valor à AUTORIDADE...
- Na Família Atual, primam as relações horizontais dentro da família. Dá-se preferência ao DIÁLOGO, à corresponsabilidade, à igualdade, ao companheirismo e à amizade entre marido e esposa, entre pais e filhos.
= Contudo a família sofre hoje muitas influências negativas e muitos fatores de desagregação...
Quais os valores básicos e permanentes na família?- Comunhão inter-pessoal de Amor e de Vida...
O Amor fiel, único, exclusivo, totalizante e para sempre...
Os Filhos não são vistos como propriedade ou bens adquiridos para o egoísmo possessivo de seus pais, mas como vida e prolongamento vital de um amor pessoal, que educa e orienta para a liberdade responsável.
"A família é a fonte da vida e o berço da fé." (João Paulo II)
- Comunidade aberta aos valores do mundo de hoje: a solidariedade, a responsabilidade, a fraternidade, e o compromisso com os direitos humanos...
- Igreja doméstica: Só assim a família cristã testemunhará a fé, a esperança e a caridade.
Uma igreja doméstica que contribui para a santificação do mundo, a partir de dentro, à maneira de fermento.
sexta-feira, 24 de dezembro de 2010
Especialmente para si, um Santo Natal
Aos que:
- por aqui passam,
- nos visitam de passagem,
- diariamente nos acompanham,
- partilham da nossa mundividência cristã,
- deixam comentários que incentivam,
- casualmente aparecem neste espaço de encontro, de reflexão e de partilha,
- voltarão, e àqueles que não fazem tenções de cá voltar,
- amigos do blogue, e a todos os que tenham algum momento com este blogue,
- homens e mulheres de boa vontade:
Um Santo Natal, e que a ternura do Presépio, onde nos encontramos com Jesus, Maria e José, acalentem a nossa esperança e nos comprometam com o bem e com a verdade, na vivência da caridade cristã, ao jeito de Jesus Cristo, Aquele que dá a vida por nós...
- por aqui passam,
- nos visitam de passagem,
- diariamente nos acompanham,
- partilham da nossa mundividência cristã,
- deixam comentários que incentivam,
- casualmente aparecem neste espaço de encontro, de reflexão e de partilha,
- voltarão, e àqueles que não fazem tenções de cá voltar,
- amigos do blogue, e a todos os que tenham algum momento com este blogue,
- homens e mulheres de boa vontade:
Um Santo Natal, e que a ternura do Presépio, onde nos encontramos com Jesus, Maria e José, acalentem a nossa esperança e nos comprometam com o bem e com a verdade, na vivência da caridade cristã, ao jeito de Jesus Cristo, Aquele que dá a vida por nós...
quinta-feira, 23 de dezembro de 2010
UM PRESÉPIO EM CONSTRUÇÃO
Chamo-me Centro Paroquial Santa Helena da Cruz.
Sei que há centenas de crianças à minha espera. Como também sei que há jovens, grupos paroquiais, pais e muita outra gente que aguarda que eu possa abrir as minhas portas para os acolher e lhes oferecer as condições que todos merecem.
Também conheço bem o desafio que represento para Comunidade Paroquial de São Pedro de Tarouca.
Sem querer ser vaidoso, penso que sou o maior desafio cristão desde que os nossos antepassados edificaram a Igreja Paroquial há cerca de 700 anos.
Cabe a esta geração edificar-me para me oferecer às gerações presentes e futuras.
Bem sei que os tempos são de crise. Mas não é nas horas difíceis que se vê o que valem as pessoas!?
Como vosso amigo, saúdo-vos com amizade e enorme desejo de a todos acolher na paz e na harmonia.Santo Natal e Feliz Ano Novo!
Obrigado!
Sei que há centenas de crianças à minha espera. Como também sei que há jovens, grupos paroquiais, pais e muita outra gente que aguarda que eu possa abrir as minhas portas para os acolher e lhes oferecer as condições que todos merecem.
Também conheço bem o desafio que represento para Comunidade Paroquial de São Pedro de Tarouca.
Sem querer ser vaidoso, penso que sou o maior desafio cristão desde que os nossos antepassados edificaram a Igreja Paroquial há cerca de 700 anos.
Cabe a esta geração edificar-me para me oferecer às gerações presentes e futuras.
Bem sei que os tempos são de crise. Mas não é nas horas difíceis que se vê o que valem as pessoas!?
Como vosso amigo, saúdo-vos com amizade e enorme desejo de a todos acolher na paz e na harmonia.Santo Natal e Feliz Ano Novo!
Nas Missas deste Natal e Ano Novo
Ao saudar a Imagem do Menino,
Deixe a sua generesa oferta
Para o Centro Paroquial,
Presépio de todo o povo.
--
--
As pessoas podem contribuir para o Centro Paroquial:
1. Entregando a sua oferta a qualquer membro do Conselho Económico;
2. Entregando na Igreja ao Senhor Sacristão;
3. Enviando cheque ou vale de correio para:
Centro Paroquial Santa Helena da Cruz - 3610-Tarouca
Também podem depositar a sua oferta:
- através do NIB 0045 3140 40078731526 10 (Crédito Agrícola), caso more em Portugal;
- através do IBAN PT50 0045 3140 4007 8731 5261 0 (Crédito Agrícola), end. SWIFT/BIC:CCCMPTPL, caso more no estrangeiro. 1. Entregando a sua oferta a qualquer membro do Conselho Económico;
2. Entregando na Igreja ao Senhor Sacristão;
3. Enviando cheque ou vale de correio para:
Centro Paroquial Santa Helena da Cruz - 3610-Tarouca
Também podem depositar a sua oferta:
- através do NIB 0045 3140 40078731526 10 (Crédito Agrícola), caso more em Portugal;
Obrigado!
quarta-feira, 22 de dezembro de 2010
CORRESPONSÁVEIS NA ESPERANÇA
Mensagem dos Bispos de Portugal em tempo de Natal
Ocorre este Natal em circunstâncias dramáticas para muitas pessoas e famílias de Portugal, razão por que enviamos colectivamente esta mensagem natalícia aos cristãos e a todos os que se queiram deixar interpelar pela nossa voz. O Natal de Jesus Cristo, Deus feito homem, tem de celebrar-se em comunhão, afectiva e efectiva, com a vida dos homens e mulheres do nosso tempo.A crise actual veio tornar ainda mais visíveis dramas sociais já antigos e provocar outros que pareciam de todo improváveis. A crise não só tornou mais patentes as grandes carências das pessoas e famílias pobres e excluídas, como aumentou, gravemente, o número das que, por via do desemprego, perderam os seus níveis de rendimento e o seu estatuto social, caindo em situações que, outrora, não se imaginavam possíveis. Por esse ou outros motivos, cresceu, a um nível preocupante, o número dos «novos pobres» forçados à humilhação de assim se exporem, uma situação que muitos têm dificuldade quase inultrapassável de superar.
1. Problemas e causas
Não pretendemos elencar aqui os diferentes problemas que afectam as populações do nosso país. Mas não podemos dispensar-nos de reflectir sobre as suas causas, sem prejuízo do atendimento diário de cada pessoa e família em situação de carência, reconhecendo que, na base das causas financeiras e económicas da crise, figura o menosprezo de valores e de princípios éticos fundamentais (cf. Bento XVI, «Caritas in Veritate», nn. 21, 53, 45 e 65).
Entre as causas mais visíveis, realçamos os poderosos interesses incontroláveis, nacionais e transnacionais, a falta de coragem e verdade governativas, os exagerados interesses individuais, a desregulação dos mercados, a circulação descontrolada de capitais, a competitividade desumana e sem limites, a cultura e a prática das desigualdades sociais, a insuficiência do diálogo e da concertação, a promoção do consumismo, a rejeição da sobriedade e da poupança. Se, por um lado, parece até que se pretende superar a crise sem intervir nas suas causas, por outro, muitas forças que pretendem essa intervenção quase se limitam à contestação sistemática da ordem vigente, sem formularem propostas consistentes e sem experimentarem, no concreto, as suas opções, tornando a governação do mundo e do país muito difícil.
2. Construção da esperança
No caminho inverso, o da construção da esperança, não podemos ignorar alguns avanços conseguidos ao longo dos séculos e, especialmente nas últimas décadas, destacamos, entre eles, a democracia, a generalização do acesso ao ensino, a legislação acerca da escolha livre da família no que toca à educação, a preocupação pela segurança interna, a cooperação no âmbito da União Europeia e na esfera internacional.
É evidente como vários sectores da sociedade têm contribuído, em maior ou menor grau, para os avanços conseguidos. Na perspectiva cristã, é legítimo afirmar que estamos diante de sinais da presença de Deus no mundo, com uma tríplice interpelação: o reconhecimento do bem que existe; o dizer não ao desperdício de tão valioso património; e a superação dos males que persistem. Apontamos alguns obstáculos à esperança mais graves e visíveis: injustiças e desigualdades gritantes, desemprego e frustrações pessoais e colectivas, pobreza e exclusão social que «bradam aos céus», manifestações de violência doméstica e colectiva, propensão difusa para o derrotismo, cultura do individualismo, falta de aplicação ética no domínio público.
Todos nos rebelamos contra estas realidades e somos convidados a assumir a nossa corresponsabilidade na família, no trabalho, na vida associativa, na participação política, na promoção do desenvolvimento, na valorização da escolaridade e da imprescindível liberdade de ensino, no lançamento de iniciativas económicas, ou outras, na criação de emprego, na formação humana e profissional, na acção solidária a favor das pessoas mais pobres e excluídas.
3. Corresponsabilidade universal
Corresponsabilidade na esperança é o desafio que nos interpela em cada dia. Sem deixar de apontar a singular responsabilidade dos governantes e dos que possuem cargos públicos, todos somos corresponsáveis, em maior ou menor grau, pelas causas da crise e pela sua superação. Na corresponsabilidade assumida constrói-se a esperança e abrem-se caminhos mais gratificantes às gerações futuras. Mesmo que, pela nossa situação ou momento histórico em que vivemos não houvesse motivo para esperar, somos instantemente convidados à esperança (cf. Bento XVI, «Spe Salvi», n. 35).
Todos os cidadãos e suas instituições, empresas e outras organizações são sujeitos activos e destinatários da corresponsabilidade; e esta configura-se mais justa se tiver a pessoa humana no centro das suas motivações. Para que assim aconteça efectivamente, deveria promover-se, a partir do nível local: o conhecimento de todas as situações de carência, a procura das respectivas soluções, mesmo provisórias enquanto não forem viáveis as mais definitivas, e a integração deste esforço numa estratégia nacional de desenvolvimento humano justo e solidário. Tal estratégia será tanto mais sólida quanto melhor conciliar a acção que parte da base com a que parte da cúpula.
A gravidade extrema da crise actual e a nossa corresponsabilidade perante ela tornam imperioso o empenhamento sério de todos, nomeadamente pelo diálogo social, pela negociação colectiva e pela concertação. Estamos convictos de que será através do diálogo, da negociação e da concertação que os diferentes interesses e pontos de vista procederão ao esclarecimento e à procura de soluções comuns. Quanto mais se avançar nesta procura de entendimentos e se preservar o respeito recíproco, mais se viabilizam a superação da crise e o desenvolvimento integral.
4. Compromisso solidário da Igreja
Convidamos os católicos e as comunidades eclesiais a um forte empenho nalgumas linhas de acção: a criação e o funcionamento dos grupos paroquiais de acção social, em colaboração com a Cáritas, as Conferências de S. Vicente de Paulo e outras instituições; o tratamento e difusão de estatísticas como fonte de conhecimento, de consciência social e de intervenção junto de entidades públicas e privadas; a promoção do diálogo social entre trabalhadores e empresários, e entre diferentes quadrantes políticos, procurando os consensos possíveis e testemunhando uma acção comum indispensável na sociedade, na economia, na cultura e na política; o aproveitamento do Fundo Social Solidário, de carácter emergente, recentemente aprovado pela Conferência Episcopal, que poderá funcionar como pólo dinamizador da acção conjunta a desenvolver.
A gravidade da situação actual, em determinados casos, não permite adiamentos. Torna-se urgente redescobrir o verdadeiro e concreto significado da caridade cristã numa variedade de propostas e intervenções imediatas de proximidade. Só suscitando e promovendo um novo «estilo de vida» não dominado pela pressão consumista mas orientado pela sobriedade, será possível partilhar, em termos institucionais e pessoais, respondendo a situações gravíssimas de pobreza envergonhada. Reconhecemos que, seguindo o estilo do Bom Samaritano, a caridade chega onde os mecanismos institucionais não penetram.
Todas as crises são desafio a ultrapassar os nossos comodismos em favor dos mais carenciados. Nesse sentido, a celebração do Ano Europeu do Voluntariado em 2011 é uma ocasião propícia para estreitar laços com os mais necessitados, em gestos e atitudes de serviço gratuito.
5. Esperança na verdade
Apesar de tudo, e por vezes contra tudo, a esperança é possível, desde que queiramos construí-la seriamente, porque, tal como Bento XVI afirmou relativamente à caridade, também a esperança só pode ser construída na verdade: na aceitação das responsabilidades individuais e colectivas que estão na origem da crise, na coerência dos comportamentos políticos, sociais e económicos indispensáveis à sua superação e na afirmação da solidariedade, cuja bandeira tantas vezes se desfralda em vão.
É a esperança, assim fundamentada, que é preciso construir, manter e divulgar. O tempo de Natal convida a este anúncio da corresponsabilidade de todos e cada um para uma nova consciência do bem comum como força e coragem para a promoção da dignidade humana de todos os Portugueses. Que os pobres experimentem a ternura da Igreja em Portugal, através de gestos concretos de partilha e solidariedade. A aceitação positiva das privações é fundamental para ultrapassarmos a presente crise com esperança, contribuindo para o bem de toda a comunidade.
Celebrar o Natal é reviver a confiança que Deus põe na pessoa humana, em solidariedade total, sem fronteiras entre o céu e a terra. «Cristo é a nossa esperança» (1 Tm 1,1). Festejar o Natal de Cristo é fortalecer e dar futuro à esperança na sociedade, nas famílias, nos locais de trabalho, no coração de cada homem e mulher.
terça-feira, 21 de dezembro de 2010
Vamos fazer dois presépios ao vivo?
Vamos imaginar que fazíamos dois presépios ao vivo. Precisamos de escolher as personagens.
Ah! É necessário levar a escolha a sério e sem preconceitos ou partidarites.
Então vamos tentar escolher as pessoas certas para a representação...
- Menino Jesus
- Maria
- José
- Pastores
- Magos
- Herodes
- Habitantes de Belém que não tiveram lugar nas suas casas para Jesus nascer.
- Menino Jesus
- Maria
- José
- Pastores
- Magos
- Herodes
- Habitantes de Belém que não tiveram lugar nas suas casas para Jesus nascer.
Peço-lhe. Participe. Com seriedade.
Obrigado.
Ah! É necessário levar a escolha a sério e sem preconceitos ou partidarites.
Então vamos tentar escolher as pessoas certas para a representação...
Presépio a nível local
Indique quem faria de:- Menino Jesus
- Maria
- José
- Pastores
- Magos
- Herodes
- Habitantes de Belém que não tiveram lugar nas suas casas para Jesus nascer.
Presépio a nível nacional
Indique quem faria de:- Menino Jesus
- Maria
- José
- Pastores
- Magos
- Herodes
- Habitantes de Belém que não tiveram lugar nas suas casas para Jesus nascer.
Peço-lhe. Participe. Com seriedade.
Obrigado.
As abelhas e as formigas "entendem" muito mais de Cristianismo do que nós...
O bondoso D. Helder da Câmara disse tudo: " Se pergunto pelos pobres, chamam-me santo; se pergunto porque há pobres, chamam-me comunista". Para acabar com a miséria e a pobreza no mundo, são necessárias políticas económicas e sociais consequentes, que passem por uma efectiva partilha de bens. Ou seja, é necessário o verdadeiro Cristianismo de Jesus de Nazaré. Mas nós vamos continuar a querer conciliar o inconciliável.Claro que uma aprofundada visão da vida interpela-nos a todos para uma grande mudança interior, que depois se reflectiria numa genuína economia de cooperação e partilha. Repito: nas sociedades das abelhas e das formigas nenhum daqueles pequeninos seres passa privações. Porque será ? E porque é que os humanos, que se julgam tão inteligentes, não são capazes de alcançar o que as abelhas e as formigas já conseguem ? A resposta é fácil: as abelhas e as formigas "entendem" muito mais de Cristianismo do que nós...
Fonte: aqui
Fonte: aqui
domingo, 19 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
As 'ceias do natal' e os que não têm ceias
Abundam nesta época as 'ceias de Natal'. Hoje Bombeiros e Santa Casa tiveram a sua. Gostaria de ter estado em ambas, não pela 'ceia', mas pelas pessoas. Mas o dom da ubiquidade eu não possuo. Passei pela Santa Casa onde era necessário que estivesse por causa da Eucaristia.
Gostei. Pela simplicidade, pela alegria, pelo convívio. A Eucaristia, animada pelo coral da Santa Casa, soou a Natal. Procurei que fosse uma Eucaristia encarnada na vida, nos seus dramas e nas suas esperanças.
Antes havia decorrido a tarde recreativa, animada e participada como sempre. Seguiu-se a "ceia", a que presidiu o senhor Bispo. Senti as pessoas alegres, satisfeitas e participativas. Parabéns às 4 funcionárias homenageadas pelos seus 10 anos de serviço à instituição.
Tanto o Provedor como o Bispo falaram da necessidade de ir ao encontro dos necessitados, à semelhança do samaritano do Evangelho que foi ao encontro do homem caída na valeta do caminho. Hoje é sobretudo o desafio da 'pobreza envergonhada' a exigir atenção e presença.
Um abraço a todos os Bombeiros por quem sinto uma grande amizade e admiração. Não estive com eles porque não pude, mas estive em espírito.
Nas várias conversas que tive com as pessoas, ressaltou a preocupação com os necessitados, até porque se avizinha um 2011 que, por aquilo que vamos ouvindo e lendo, será muito difícil. Gostei daquele projecto, amigo Presidente da Junta. Conte com a minha colaboração. Oxalá não seja preciso, ms se for, estamos cá.
Uma coisa me incomoda. E há quem goste de o fazer. Nunca se deve expor situações concretas de pobrezas. Já basta às pessoas o que sofrem. Nunca venhamos para a praça pública infernizar ainda mais o sofrimento de tanta gente. Ajudemos efecticamente, decididamente. Todos. Não expunhamos a miséria das pessoas. O Evangelho ensina-nos: "Não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita."
Há vampiros. Gente sem escrúpulos que se atreve a ir buscar aquilo que se destina aos pobres. A Santa Casa tem víveres, mas são para atender quem necessita. Os oportunistas e chacais não sujem as mãos com aquilo de que os necessitados carecem.
Existem casos a reclamar que técnicos sociais desçam ao terreno. Precisamos muito mais de gente que suje as botas nas vidas enlameadas do sofrimento do que de gente sentada na cadeira aquecida dos gabinetes. Menos papéis, mas muito mais serviço.
O Estado está como todos sabemos. Endividado até às orelhas. Tem que ser a sociedade civil que, no uso da sua cidadania, se mobilize para socorrer quem precisa. Só os cristãos? Nem pensar. TODOS! Ser solidário é ser humano. Já o Pai Américo dos Gaiatos desafiava: "Cada comunidade cuide dos seus pobres."
Então será Natal.
Gostei. Pela simplicidade, pela alegria, pelo convívio. A Eucaristia, animada pelo coral da Santa Casa, soou a Natal. Procurei que fosse uma Eucaristia encarnada na vida, nos seus dramas e nas suas esperanças.
Antes havia decorrido a tarde recreativa, animada e participada como sempre. Seguiu-se a "ceia", a que presidiu o senhor Bispo. Senti as pessoas alegres, satisfeitas e participativas. Parabéns às 4 funcionárias homenageadas pelos seus 10 anos de serviço à instituição.
Tanto o Provedor como o Bispo falaram da necessidade de ir ao encontro dos necessitados, à semelhança do samaritano do Evangelho que foi ao encontro do homem caída na valeta do caminho. Hoje é sobretudo o desafio da 'pobreza envergonhada' a exigir atenção e presença.
Um abraço a todos os Bombeiros por quem sinto uma grande amizade e admiração. Não estive com eles porque não pude, mas estive em espírito.
Nas várias conversas que tive com as pessoas, ressaltou a preocupação com os necessitados, até porque se avizinha um 2011 que, por aquilo que vamos ouvindo e lendo, será muito difícil. Gostei daquele projecto, amigo Presidente da Junta. Conte com a minha colaboração. Oxalá não seja preciso, ms se for, estamos cá.
Uma coisa me incomoda. E há quem goste de o fazer. Nunca se deve expor situações concretas de pobrezas. Já basta às pessoas o que sofrem. Nunca venhamos para a praça pública infernizar ainda mais o sofrimento de tanta gente. Ajudemos efecticamente, decididamente. Todos. Não expunhamos a miséria das pessoas. O Evangelho ensina-nos: "Não saiba a tua esquerda o que faz a tua direita."
Há vampiros. Gente sem escrúpulos que se atreve a ir buscar aquilo que se destina aos pobres. A Santa Casa tem víveres, mas são para atender quem necessita. Os oportunistas e chacais não sujem as mãos com aquilo de que os necessitados carecem.
Existem casos a reclamar que técnicos sociais desçam ao terreno. Precisamos muito mais de gente que suje as botas nas vidas enlameadas do sofrimento do que de gente sentada na cadeira aquecida dos gabinetes. Menos papéis, mas muito mais serviço.
O Estado está como todos sabemos. Endividado até às orelhas. Tem que ser a sociedade civil que, no uso da sua cidadania, se mobilize para socorrer quem precisa. Só os cristãos? Nem pensar. TODOS! Ser solidário é ser humano. Já o Pai Américo dos Gaiatos desafiava: "Cada comunidade cuide dos seus pobres."
Então será Natal.
Natal na vida e vida com com Natal
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sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
DE SETE EM SETE SEGUNDOS, ELE VOLTA A MORRER
Daqui a uma semana, na noite de Natal, quando tiveres a tua casa cheia e a tua mesa farta, não esqueças que, de sete em sete segundos(!), uma criança com menos de dez anos morre no mundo.
Motivo? A fome! Só este ano terão morrido seis milhões de pessoas por causa da fome! Alguém poderá dormir descansado?
O Menino que para nós nasceu, há mais de dois mil anos, agoniza, cheio de fome, nessa multitudinária legião de irmãos nossos!
Se Ele é, de facto, diferente, quem pode permanecer indiferente?
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O elogio na família
Hoje vou falar do elogio. É que há dias deparei-me com um estudo sobre o poder do elogio. Um elogio feito na hora certa e com sinceridade tem um poder verdadeiramente transformador. Ele funciona como uma poderosa fonte de encorajamento, inspiração e motivação para quem o recebe, elevando o ego e reforçando a autoconfiança.
O estudo que referi foi feito por terapeutas que trabalham com famílias. Nele se nota que os membros das famílias estão cada vez mais frios, mais distantes, deixa de existir carinho, as qualidades não são valorizadas, só se ouvem críticas.
As pessoas estão cada vez mais intolerantes e desgastam-se valorizando os defeitos dos outros. Essa é uma das razões por que os relacionamentos de hoje não duram. Esta ausência de elogio tem afectado significativamente as famílias.
Comecemos a valorizar as nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza dos nossos parceiros ou parceiras, o comportamento dos nossos filhos.
O interessante do elogio é que ele faz bem não só a quem o recebe, mas também a quem o faz. Quando elogiamos, mostramos apreço pelas pessoas, ganhamos em relacionamento inter-pessoal, exercitamos a boa convivência, e podemos mesmo ajudar a pessoa a ultrapassar pessimismos e a superar-se.
Porém não basta só elogiar, é preciso fazê-lo de uma forma coerente, sincera e principalmente de forma correcta. Aquele que elogia tudo e todos pode estar mesmo a contribuir negativamente para a valorização da pessoa.
Vemos com muita frequência pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, outras pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência têm mesmo a obrigação de cuidar do corpo, da própria imagem.
Vamos aprender a valorizar os que lidam connosco. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo quer sentir-se querido, a boa dona de casa valorizada, enfim vivemos numa sociedade em cada um de nós precisa do outro; é impossível alguém viver sozinho, e os elogios são uma motivação e um motor poderoso na vida de qualquer pessoa.
In O Amigo do Povo
O estudo que referi foi feito por terapeutas que trabalham com famílias. Nele se nota que os membros das famílias estão cada vez mais frios, mais distantes, deixa de existir carinho, as qualidades não são valorizadas, só se ouvem críticas.
As pessoas estão cada vez mais intolerantes e desgastam-se valorizando os defeitos dos outros. Essa é uma das razões por que os relacionamentos de hoje não duram. Esta ausência de elogio tem afectado significativamente as famílias.
Comecemos a valorizar as nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza dos nossos parceiros ou parceiras, o comportamento dos nossos filhos.
O interessante do elogio é que ele faz bem não só a quem o recebe, mas também a quem o faz. Quando elogiamos, mostramos apreço pelas pessoas, ganhamos em relacionamento inter-pessoal, exercitamos a boa convivência, e podemos mesmo ajudar a pessoa a ultrapassar pessimismos e a superar-se.
Porém não basta só elogiar, é preciso fazê-lo de uma forma coerente, sincera e principalmente de forma correcta. Aquele que elogia tudo e todos pode estar mesmo a contribuir negativamente para a valorização da pessoa.
Vemos com muita frequência pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, outras pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por consequência têm mesmo a obrigação de cuidar do corpo, da própria imagem.
Vamos aprender a valorizar os que lidam connosco. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo quer sentir-se querido, a boa dona de casa valorizada, enfim vivemos numa sociedade em cada um de nós precisa do outro; é impossível alguém viver sozinho, e os elogios são uma motivação e um motor poderoso na vida de qualquer pessoa.
In O Amigo do Povo
Se cada família desta paróquia, residente ou emigrante, prescindisse do supérfluo neste Natal em favor do Centro paroquial, penso que teríamos a obra paga!
Não tem nada a ver com crise de fé. Graças a Deus, se há verdade que me enche a alma e a vida, é a fé na Ressurreição. Por isso, sinto a Páscoa como a Festa das festas. É a minha verdadeira festa. Gosto do Natal, mas quase já nem se consegue enxergar o Natal, tal a sobrecarga de natais.
A Páscoa diz-me o indizível. Soa a Primavera, a novo, a esperança, a vitória, a infinito, a mundo novo. Tudo na Páscoa me encanta, me diz, me enleva.
De qualquer forma, estes dias têm sido marcados pela nostalgia. É a humanidade a ressentir-se. Custa-me sempre a morte de alguém, mas o falecimento do Diác. Amorim marcou-me. Não, não é tanto pela falta que faz à família e à comunidade. É sobretudo porque quando parte um amigo, parte também um bocadinho de nós.
Uns dias antes de ele saber que tinha de ser internado no hospital, preocupado com a sua saúde, estive a conversar com ele. Falei-lhe que não o queria stressado com os serviços paroquiais que desempenhava, que eu iria arranjar outras formas de o aligeirar dessas tarefas. Disse-me redondamente que não, que não me preocupasse, que ele continuaria a desempenhar a sua missão, que o faria mais devagar, mas continuaria. Mais uma vez, me edificou. Num tempo em que as pessoas desistem tão facilmente face a qualquer contrariedade, ele personalizava a fidelidade até ao fim, até à cruz.
Quase todos as as semanas, por um motivo ou outro, vinha visitar-me. Agora a campainha já não toca. Em cada sábado, na Missa com crianças, e em cada domingo, na 'Missa do dia', aí estava ele na sacristia, paramentado à minha espera. E agora, por mais que olhe para a porta, já não aparece. Quando chegava a Cravaz para a Eucaristia, lá estava nas escadas à minha espera, acompanhava-me à sacristia, proclamava a Palavra de Deus, ajudava na distribuição da Sagrada Comunhão. Esperava por mim e caminhávamos até sua casa para a refeição que amigavelmente me oferecia. Enquanto esperávamos pelo jantar, conversávamos, desabafávamos, partilhávamos, projectávamos. Eu vou continuar a entrar naquela casa pelo imenso carinho que sinto pela D. Maria Augusta e sua família, mas vai-me custar imenso. Vai estar sem o vermos.
Talvez esta situação nostálgica agrave em mim algum indiferença face ao Natal social. Claro que quero ajoelhar e contemplar o mistério da Encarnação, isso não está em causa. O Natal como de há tempos a esta parte o ocidente o comemora não me diz nada. É um folclore de cartões, votos de boas festas, textos e postais barrocos, ceias de natal, presentes... Até a solidariedade me parece postiça nesta época.
Depois indignam-me as imensas contradições sociais. Enquanto cada vez mais gente cai nas amarras da pobreza, há um punhado que medra como silvas. Os carros de luxo e outros objectos caros continuam em expansão como provocação à miséria de tantos que vão ter uma ceia de Natal graças à solidariedade; entretanto já estão lutados aviões e hotéis para a passagens de ano, enquanto cada vez mais engrossa a fileira dos desempregados.
Penso que haveria uma maneira de celebrar hoje o Natal. Uma enorme manifestação, pacífica e solidária, por todo o ocidente, a exigir aos governantes do mundo que metam as finanças sanguessugas na ordem, a exigir stop a esta capitalismo selvagem que vai tornando cada vez mais o homem lobo do homem.
O Natal social cheira muito a ópio do povo, a barroquismo com que os donos do dinheiro querem adormecer as pessoas para as sugarem.
E porque sonhar não ocupa lugar nem paga impostos, penso num Natal em que o mistério da Encarnação contamine o mundo com o virus da solidariedade, da paz, da igualdade e da fraternidade.
Penso num Natal sem a asfixia do comércio e sem o império da publicidade que esvaziam as gentes.
Penso num Natal sem correrias loucas, sem prendas inúteis e ostentatórias.
Penso num Natal onde o Menino de Belém seja o centro, a revolução, a transformação.
Penso num Natal sem "pai natal", mas cheio da Luz libertadora de Deus.
Penso num Natal onde o mais belo sejam a contemplação e o acolhimento do Deus que chega.
penso num Natal que liberte o homem e a sociedade para 365 dias de solidariedade, fraternidade e justiça social.
A Páscoa diz-me o indizível. Soa a Primavera, a novo, a esperança, a vitória, a infinito, a mundo novo. Tudo na Páscoa me encanta, me diz, me enleva.
De qualquer forma, estes dias têm sido marcados pela nostalgia. É a humanidade a ressentir-se. Custa-me sempre a morte de alguém, mas o falecimento do Diác. Amorim marcou-me. Não, não é tanto pela falta que faz à família e à comunidade. É sobretudo porque quando parte um amigo, parte também um bocadinho de nós.
Uns dias antes de ele saber que tinha de ser internado no hospital, preocupado com a sua saúde, estive a conversar com ele. Falei-lhe que não o queria stressado com os serviços paroquiais que desempenhava, que eu iria arranjar outras formas de o aligeirar dessas tarefas. Disse-me redondamente que não, que não me preocupasse, que ele continuaria a desempenhar a sua missão, que o faria mais devagar, mas continuaria. Mais uma vez, me edificou. Num tempo em que as pessoas desistem tão facilmente face a qualquer contrariedade, ele personalizava a fidelidade até ao fim, até à cruz.
Quase todos as as semanas, por um motivo ou outro, vinha visitar-me. Agora a campainha já não toca. Em cada sábado, na Missa com crianças, e em cada domingo, na 'Missa do dia', aí estava ele na sacristia, paramentado à minha espera. E agora, por mais que olhe para a porta, já não aparece. Quando chegava a Cravaz para a Eucaristia, lá estava nas escadas à minha espera, acompanhava-me à sacristia, proclamava a Palavra de Deus, ajudava na distribuição da Sagrada Comunhão. Esperava por mim e caminhávamos até sua casa para a refeição que amigavelmente me oferecia. Enquanto esperávamos pelo jantar, conversávamos, desabafávamos, partilhávamos, projectávamos. Eu vou continuar a entrar naquela casa pelo imenso carinho que sinto pela D. Maria Augusta e sua família, mas vai-me custar imenso. Vai estar sem o vermos.
Talvez esta situação nostálgica agrave em mim algum indiferença face ao Natal social. Claro que quero ajoelhar e contemplar o mistério da Encarnação, isso não está em causa. O Natal como de há tempos a esta parte o ocidente o comemora não me diz nada. É um folclore de cartões, votos de boas festas, textos e postais barrocos, ceias de natal, presentes... Até a solidariedade me parece postiça nesta época.
Depois indignam-me as imensas contradições sociais. Enquanto cada vez mais gente cai nas amarras da pobreza, há um punhado que medra como silvas. Os carros de luxo e outros objectos caros continuam em expansão como provocação à miséria de tantos que vão ter uma ceia de Natal graças à solidariedade; entretanto já estão lutados aviões e hotéis para a passagens de ano, enquanto cada vez mais engrossa a fileira dos desempregados.
Penso que haveria uma maneira de celebrar hoje o Natal. Uma enorme manifestação, pacífica e solidária, por todo o ocidente, a exigir aos governantes do mundo que metam as finanças sanguessugas na ordem, a exigir stop a esta capitalismo selvagem que vai tornando cada vez mais o homem lobo do homem.
O Natal social cheira muito a ópio do povo, a barroquismo com que os donos do dinheiro querem adormecer as pessoas para as sugarem.
E porque sonhar não ocupa lugar nem paga impostos, penso num Natal em que o mistério da Encarnação contamine o mundo com o virus da solidariedade, da paz, da igualdade e da fraternidade.
Penso num Natal sem a asfixia do comércio e sem o império da publicidade que esvaziam as gentes.
Penso num Natal sem correrias loucas, sem prendas inúteis e ostentatórias.
Penso num Natal onde o Menino de Belém seja o centro, a revolução, a transformação.
Penso num Natal sem "pai natal", mas cheio da Luz libertadora de Deus.
Penso num Natal onde o mais belo sejam a contemplação e o acolhimento do Deus que chega.
penso num Natal que liberte o homem e a sociedade para 365 dias de solidariedade, fraternidade e justiça social.
Mais uma vez hoje passei pelas obras do Centro Paroquial que é companheiro dos meus pensamentos e preocupações diárias.Sempre que ali estou, invariavelmente, sonho. Com espaços para acolher as dezenas de crianças que temos, os jovens, os grupos paroquiais, os pais, os idosos... Sonho com a casa comum da comunidade. A casa da paz.
Hoje veio-me este pensamento: " Se cada família desta paróquia, residente ou emigrante, prescindisse do supérfluo neste Natal em favor do Centro paroquial, penso que teríamos a obra paga!"
Enfim, sonhar não custa.
Mais, estou convencido que seria, hoje e aqui, a melhor forma de celebrar o Natal.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
O princípio da desconfiança
Nos últimos tempos, José Sócrates saiu do esconderijo onde se protege do opróbrio de ter metido o país na bancarrota, pela única razão que normalmente o motiva a mostrar-se: comemorar e recomemorar um feito, uma percentagem. Aqui, a subida dos nossos alunos nos testes PISA de 2009. Ofereceu dois dias de entrevista ao Diário de Notícias. E exclamou, ufano: "É a prova de que os nossos alunos sabem mais."
Percebe-se. Mas ao mesmo tempo, pesando o histórico deste Governo em todas as modalidades de manipulação estatísticas e outras, perceba-se também a nossa prudência em julgar a façanha governativa. Não somos injustos. Somos isso mesmo: desconfiados.
Em democracia devemos desconfiar dos governos em geral e em Portugal, neste ano da graça de 2010, tudo recomenda que desconfiemos a dobrar. Antes de crenças, é da mais elementar prudência não deixar pedra por virar.
O Governo apresenta motivos plausíveis para sustentar que o estado da educação não é o que dizem oposições e alguns peritos. Consideramos, porém, contra essa argumentação, desde logo, que os alunos testados pelo PISA de 2009 não foram abrangidos pelas políticas educativas mais emblemáticas de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues. Mas devemos ir mais longe. Corramos as desconfianças até ao fim e analisemos a informação toda. E é aqui que batemos no segundo obstáculo: conhecemos o método aplicado, mas não sabemos as escolas indicadas pelo Governo tanto para a amostra de 2006 como para a de 2009. E, como lembrou há dias na blogosfera o especialista em Educação Paulo Guinote, precisávamos de conhecer esses dados em concreto, não só para podermos comparar 2006 com 2009, mas também para saber que critérios presidiram à amostra.
Infelizmente, nem o Ministério da Educação nem a OCDE afirmam ter condições para disponibilizar esses elementos. Ao email que enviei ontem para a OCDE sobre este ponto, foi-me respondido que a divulgação das escolas incluídas no projecto PISA é da competência exclusiva do Governo português. Pela sua parte, segundo notícias saídas na imprensa, o Ministério da Educação tem afirmado não as poder divulgar devido a um "acordo de confidencialidade" com a OCDE (a OCDE não confirma, pelo menos não me confirmou a mim, a existência desse "acordo de confidencialidade"). E não vejo aliás que suposto acordo confidencial entre o Governo e uma organização internacional pode impedir o Parlamento e qualquer cidadão de exigirem do Governo toda a informação pública relevante. Quais as razões que justificariam o segredo?
Por tudo isso, a pertinência de conhecermos estes elementos parece-me indiscutível já tentei apurar directamente junto do Ministério da Educação a sua resposta (fi-lo tarde, após ter recebido a resposta da OCDE, e por isso aguardo). Não vejo razão para que essa informação nos seja negada. Não vejo justificação admissível para tanto secretismo.
Podemos intuir que a selecção das escolas abrangidas pelos testes foi feita com mais cautela, porventura para que os resultados fossem melhores do que em 2006. Mas era preciso sair da intuição e analisar factos sólidos e contratos e saber quais foram. Como também afirma Guinote, mais do que demonstrar a teoria de uma conspiração que pode não ter existido, interessa-nos dispor dos elementos que permitam formar uma opinião esclarecida.
Até lá, cumpramos a nossa obrigação democrática de desconfiar. De todos os governos, e deste muito em particular. Não acusamos ninguém de manipulação. Queremos só saber se de facto avançámos ou se mudaram apenas a amostra. Sem transparência, não contem connosco para os festejos.
Pedro Lomba, in Público
Fonte: aqui
Percebe-se. Mas ao mesmo tempo, pesando o histórico deste Governo em todas as modalidades de manipulação estatísticas e outras, perceba-se também a nossa prudência em julgar a façanha governativa. Não somos injustos. Somos isso mesmo: desconfiados.
Em democracia devemos desconfiar dos governos em geral e em Portugal, neste ano da graça de 2010, tudo recomenda que desconfiemos a dobrar. Antes de crenças, é da mais elementar prudência não deixar pedra por virar.
O Governo apresenta motivos plausíveis para sustentar que o estado da educação não é o que dizem oposições e alguns peritos. Consideramos, porém, contra essa argumentação, desde logo, que os alunos testados pelo PISA de 2009 não foram abrangidos pelas políticas educativas mais emblemáticas de Sócrates e de Maria de Lurdes Rodrigues. Mas devemos ir mais longe. Corramos as desconfianças até ao fim e analisemos a informação toda. E é aqui que batemos no segundo obstáculo: conhecemos o método aplicado, mas não sabemos as escolas indicadas pelo Governo tanto para a amostra de 2006 como para a de 2009. E, como lembrou há dias na blogosfera o especialista em Educação Paulo Guinote, precisávamos de conhecer esses dados em concreto, não só para podermos comparar 2006 com 2009, mas também para saber que critérios presidiram à amostra.
Infelizmente, nem o Ministério da Educação nem a OCDE afirmam ter condições para disponibilizar esses elementos. Ao email que enviei ontem para a OCDE sobre este ponto, foi-me respondido que a divulgação das escolas incluídas no projecto PISA é da competência exclusiva do Governo português. Pela sua parte, segundo notícias saídas na imprensa, o Ministério da Educação tem afirmado não as poder divulgar devido a um "acordo de confidencialidade" com a OCDE (a OCDE não confirma, pelo menos não me confirmou a mim, a existência desse "acordo de confidencialidade"). E não vejo aliás que suposto acordo confidencial entre o Governo e uma organização internacional pode impedir o Parlamento e qualquer cidadão de exigirem do Governo toda a informação pública relevante. Quais as razões que justificariam o segredo?
Por tudo isso, a pertinência de conhecermos estes elementos parece-me indiscutível já tentei apurar directamente junto do Ministério da Educação a sua resposta (fi-lo tarde, após ter recebido a resposta da OCDE, e por isso aguardo). Não vejo razão para que essa informação nos seja negada. Não vejo justificação admissível para tanto secretismo.
Podemos intuir que a selecção das escolas abrangidas pelos testes foi feita com mais cautela, porventura para que os resultados fossem melhores do que em 2006. Mas era preciso sair da intuição e analisar factos sólidos e contratos e saber quais foram. Como também afirma Guinote, mais do que demonstrar a teoria de uma conspiração que pode não ter existido, interessa-nos dispor dos elementos que permitam formar uma opinião esclarecida.
Até lá, cumpramos a nossa obrigação democrática de desconfiar. De todos os governos, e deste muito em particular. Não acusamos ninguém de manipulação. Queremos só saber se de facto avançámos ou se mudaram apenas a amostra. Sem transparência, não contem connosco para os festejos.
Pedro Lomba, in Público
Fonte: aqui
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Mais de 42% dos desempregados não recebe subsídio
Mais de 42% dos desempregados registados não recebe qualquer subsídio de desemprego. Isto de acordo com os últimos dados publicados no Boletim Estatístico do GEP/MTSS, onde são denunciadas outras situações referentes ao número de portugueses que estão sem trabalho.
De acordo com os últimos dados apresentados pelo INE referentes ao 3º trimestre de 2010, o número de desempregados que não recebe qualquer subsídio de desemprego é superior, atingindo cerca de 292.700 pessoas (52% do total de desempregados), tendo em conta que a estimativa de desemprego do INE é superior à do IEFP (mais cerca de 58.500 desempregados). Em relação a Setembro, verificou-se uma redução de 2,2% e 10,1% no número de beneficiários do subsídio de desemprego e do subsídio social de desemprego respectivamente. O que significa mais 9423 desempregados deixaram de receber qualquer subsídio de desemprego durante o mês de Outubro (+4,2%), ou seja, 304 por dia, 13 por hora.
Acompanhe aqui a notícia.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Manuel Alegre: o Estado Social e a Segurança
Há cerca de um mês, Manuel Alegre declarou em Tavira:
- “O Estado social não é uma abstracção, são direitos sociais concretos de pessoas concretas”.
- “Sei que há pouco dinheiro mas tem que haver dinheiro para o essencial” disse Manuel Alegre. “Comigo na Presidência, garantiu, ninguém toca no SNS, na escola pública, na segurança social pública e nos direitos laborais dos trabalhadores”.
- "Pois eu digo: veto e usarei todos os poderes presidenciais para defender esses direitos e para defender o conteúdo social da nossa democracia”. “Os direitos sociais são inseparáveis dos direitos políticos”.
Aliás a defesa do 'Estado Social' percorre os vários discurso da campanha do candidato à Presidência da República, Manuel Alegre, que é apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda.
Estado social: Serviço Nacional de Saúde, escola pública, segurança social pública, direitos laborais dos trabalhadores.
Não pretendo neste momento abordar a exequibilidade ou não do Estado social tal como é defendido por Manuel Alegre. Penso, contudo, que o imobilismo é a pior forma de defender os direitos sociais dos cidadãos.
O que tem chamado a minha atenção é outro ponto. A ausência de referências no discurso de Alegre à insegurança em que vivem os cidadãos e seus bens.
Defende-se o Estado social, mas não se defendem os cidadãos. E a insegurança reinante é um facto concreto vivido por pessoas concretas.
E a segurança de pessoas e bens é um direito essencial, inseparável dos direitos políticos.
Alegre, que tanto cita a Constituição, sabe que esta garante a segurança das pessoas e dos seus bens.
Como se explica este vazio de referências à segurança no discurso de Alegre?
Se virmos bem, o tema "segurança" não é caro à extrema esquerda. Não faz parte das denúncias com que PC e BE nos matracam constantemente.
Ladrões, assaltantes, criminosos, malfeitores, violentos, etc, não merecem a denúncia clara, constante e adequada da extrema esquerda nacional.
Para a gente deste quadrante político, se um assaltante mata um polícia, fica o silêncio; mas se um polícia tem que dar uma coronhada num criminoso, ui! Fazem um escabeche da dimensão da Coreia do Norte!
Enfim, cada país tem a esquerda que merece!
- “O Estado social não é uma abstracção, são direitos sociais concretos de pessoas concretas”.
- “Sei que há pouco dinheiro mas tem que haver dinheiro para o essencial” disse Manuel Alegre. “Comigo na Presidência, garantiu, ninguém toca no SNS, na escola pública, na segurança social pública e nos direitos laborais dos trabalhadores”.
- "Pois eu digo: veto e usarei todos os poderes presidenciais para defender esses direitos e para defender o conteúdo social da nossa democracia”. “Os direitos sociais são inseparáveis dos direitos políticos”.
Aliás a defesa do 'Estado Social' percorre os vários discurso da campanha do candidato à Presidência da República, Manuel Alegre, que é apoiado pelo PS e pelo Bloco de Esquerda.
Estado social: Serviço Nacional de Saúde, escola pública, segurança social pública, direitos laborais dos trabalhadores.
Não pretendo neste momento abordar a exequibilidade ou não do Estado social tal como é defendido por Manuel Alegre. Penso, contudo, que o imobilismo é a pior forma de defender os direitos sociais dos cidadãos.
O que tem chamado a minha atenção é outro ponto. A ausência de referências no discurso de Alegre à insegurança em que vivem os cidadãos e seus bens.
Defende-se o Estado social, mas não se defendem os cidadãos. E a insegurança reinante é um facto concreto vivido por pessoas concretas.
E a segurança de pessoas e bens é um direito essencial, inseparável dos direitos políticos.
Alegre, que tanto cita a Constituição, sabe que esta garante a segurança das pessoas e dos seus bens.
Como se explica este vazio de referências à segurança no discurso de Alegre?
Se virmos bem, o tema "segurança" não é caro à extrema esquerda. Não faz parte das denúncias com que PC e BE nos matracam constantemente.
Ladrões, assaltantes, criminosos, malfeitores, violentos, etc, não merecem a denúncia clara, constante e adequada da extrema esquerda nacional.
Para a gente deste quadrante político, se um assaltante mata um polícia, fica o silêncio; mas se um polícia tem que dar uma coronhada num criminoso, ui! Fazem um escabeche da dimensão da Coreia do Norte!
Enfim, cada país tem a esquerda que merece!
sábado, 11 de dezembro de 2010
Faleceu o Diácono Amorim
Acabam de mo comunicar. Faleceu o Diácono Amorim.
---
Uma prece sentida por ele!
Que o Senhor o acolha no Seu Reino de Luz e de Paz.
O funeral será segunda-feira. O levantamento do corpo, em Cravaz, ocorrerá pelas 15 horas, seguindo-se a Eucaristia na Igreja Paroquial de onde o cortejo fúnebre partirá para o cemitério.
Veja aqui mais sobre o sr. Diác. Manuel Amorim.
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Uma prece sentida por ele!
Que o Senhor o acolha no Seu Reino de Luz e de Paz.
O funeral será segunda-feira. O levantamento do corpo, em Cravaz, ocorrerá pelas 15 horas, seguindo-se a Eucaristia na Igreja Paroquial de onde o cortejo fúnebre partirá para o cemitério.
Veja aqui mais sobre o sr. Diác. Manuel Amorim.
"Envergonha-nos a todos saber que há portugueses com fome"
O Presidente da República considerou hoje que os portugueses têm de se sentir "envergonhados" por existirem em Portugal pessoas com fome, um "flagelo" que se tem propagado pelos mais desfavorecidos de forma "envergonhada e silenciosa".
"Nós temos de nos sentirmos envergonhados por estarmos no século XXI, Portugal ser uma democracia, ser um país que, apesar de tudo, está num desenvolvimento acima da média. No entanto, alguns de nós, alguns portugueses sofrem de carência alimentar", afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas no final da apresentação da campanha "Direito à Alimentação", promovida pela AHRESP -- Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.
Sublinhando que apoiar esta campanha era para si "um dever moral", o Chefe de Estado recordou que "a alimentação é o direito básico do ser humano, fundamental para a sobrevivência, para a saúde e para o desenvolvimento".
"Envergonha-nos a todos saber que há portugueses com fome", sublinhou, insistindo no alerta para a "pobreza envergonhada" que existe hoje em dia.
Ou seja, acrescentou Cavaco Silva, aquela pobreza que as pessoas têm dificuldade em manifestar porque até há pouco tempo viviam com "algum conforto".
Fonte: aqui
"Nós temos de nos sentirmos envergonhados por estarmos no século XXI, Portugal ser uma democracia, ser um país que, apesar de tudo, está num desenvolvimento acima da média. No entanto, alguns de nós, alguns portugueses sofrem de carência alimentar", afirmou Cavaco Silva, em declarações aos jornalistas no final da apresentação da campanha "Direito à Alimentação", promovida pela AHRESP -- Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal.
Sublinhando que apoiar esta campanha era para si "um dever moral", o Chefe de Estado recordou que "a alimentação é o direito básico do ser humano, fundamental para a sobrevivência, para a saúde e para o desenvolvimento".
"Envergonha-nos a todos saber que há portugueses com fome", sublinhou, insistindo no alerta para a "pobreza envergonhada" que existe hoje em dia.
Ou seja, acrescentou Cavaco Silva, aquela pobreza que as pessoas têm dificuldade em manifestar porque até há pouco tempo viviam com "algum conforto".
Fonte: aqui
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
6º Aniversário da elevação de Tarouca a Cidade
Em Sessão Solene realizada hoje no Salão Nobre da Câmara Municipal, e perante uma boa assistência, foram evocados o 6º aniversário da elevação de Tarouca a Cidade e o centenário da implantação da República.
Depois de apresentar os eventos que tinham lugar, o Prof. Virgílio, evocou aquele 9 de Dezembro de 2004, quando 500 tarouquenses rumaram à Assembleia da República para presenciarem com emoção e entusiasmo a aprovação unânime pelos deputados da elevação de Tarouca a Cidade.
Servindo-se de slides atinentes ao caso, explicou o processo seguido, os motivos - que foram essencialmente de ordem cultural, histórica e patrimonial - e falou da festa dos tarouquenses presentes no Parlamento e depois no Centro Cívico local.
O Presidente da Câmara situou a homenagem prestada na cerimónia a antigos e actuais vereadores, ao Presidente da Assembleia Municipal e ao Governador Civil, também presente. Frisou tratar-se de um reconhecimento a todos os que deram o seu melhor para o êxito da elevação de Tarouca a Cidade.
Depois os homenageados agradeceram. O Prof João Bernardo faliu daqueles que se agigantaram em ordem à restaruração do concelho face aos poderosos concelhos vizinhos. O Prof César, assumindo-se como duriense, afirmou também a sua condição de beirão. O Dr Amaro frisou que a elevação de Tarouca a cidade veio exigir mais da Câmara Municipal e das Juntas de Freguesia, salientando que o desenvolvimento social de um concelho passa também pelo desenvolvimento do conceito de cidadania. Valdemar Pereira assinalou que também esteve na Assembleia da República, vibrando com o feito conseguido. O Dr Miguel Ginestal, Governador Civil, disse que as amizades com Tarouca se funda no mútuo cumprimento da palavra. Sublinhou que o apoio ao projecto de elevação de Tarouca a Cidade se deveu ao facto de ser um projecto que unia os tarouquenses. Aludindo ao momento de crise pelo qual o país passa, falou de esperança a qual se vive e se transmite quando cada cidadão dá quotidianamente o seu melhor.
A segunda parte, dedicada à celebração do centenário da República, foi orientada pelo Prof. Doutor José Esteves Rei, que contextuou a cerimónia e apresentou os oradores. Um falou do ideal republicano e três debruçaram-se sobre figuras deste concelho ligadas ao republicanismo e à restauração do concelho.
O Prof. Doutor Amadeu de Carvalho Homem falou do ideal republicano no início do século. O P.e José Seixeira debruçou-se sobre José Leite de Vasconcelos. Vasco Lima centrou-se no Dr Vasco Teixeira, fundador da Porto Editora. A Drª Mónica Augusto dissertou sobre o Abade Castro e o seu papel preponderante na restauração do Concelho, que aconteceu a 13 de Janeiro de 1898.
A partir de Janeiro, o Sopé da Montanha publicará durante vários números o trabalho apresentado pela Drª Mónica, já que o Abade Castro foi filho desta terra e nela desempenhou relevantes serviços.
Cuidado com a calúnia!
Dizem os dicionários que calúnia é uma afirmação falsa, atribuindo factos criminosos ou desonrosos a alguém que se sabe que não os cometeu.
Antigamente os meios para espalhar uma calúnia eram muito menos. Hoje estão ao alcance de qualquer pessoa meios poderosos de espalhar uma mentira grave a respeito de uma pessoa.
Muitas vezes seremos até nós, sem querer, os meios de difundir essas mentiras caluniosas que ouvimos ou vemos nos meios de comunicação e depois transmitimos a outros.
Quem já foi vítima de uma coisa dessas sabe avaliar muito bem o prejuízo que acarreta.
O Catecismo da Igreja Católica no artigo 2477 diz textualmente: «O respeito à reputação das pessoas proíbe qualquer atitude e palavra capazes de causar um prejuízo injusto. Torna-se culpado: ...... de calúnia aquele que, por palavras contrárias à verdade, prejudica a reputação dos outros e dá ocasião a falsos juízos a respeito deles».
A calúnia destrói a reputação e a honra do próximo. Dessa forma, a maledicência e a calúnia ferem gravemente as virtudes da justiça e da caridade.
Conta-se que alguém na confissão se acusou de levantar uma calúnia a outra pessoa e o sacerdote lhe deu a seguinte penitência:
«Vá a casa, mate uma galinha e traga-me todas as penas dela".
O penitente assim fez e, ao entregar as penas ao padre, este disse-lhe:
«Agora suba até àquele monte e solte as penas todas. Depois apanhe-as de novo e traga-mas».
A pessoa lá fez o que lhe foi mandado mas voltou com menos de metade das penas pois muitas tinham voado para parte incerta e não conseguiu apanhá-las.
«Assim é a calúnia: uma vez lançada ao ar, espalha-se de tal modo que é impossível, por mais que se queira, repor a verdade» – disse o confessor.
Se as pessoas pensassem melhor nas consequências que pode ter uma calúnia, decerto muitas não se atreveriam a espalhar mentiras graves contra outras. Se acreditamos que um dia vamos ser julgados por Deus, então tenhamos cautela com pecados destes pois podem ter consequências tão graves como matar uma pessoa.
In O Amigo do Povo
Antigamente os meios para espalhar uma calúnia eram muito menos. Hoje estão ao alcance de qualquer pessoa meios poderosos de espalhar uma mentira grave a respeito de uma pessoa.
Muitas vezes seremos até nós, sem querer, os meios de difundir essas mentiras caluniosas que ouvimos ou vemos nos meios de comunicação e depois transmitimos a outros.
Quem já foi vítima de uma coisa dessas sabe avaliar muito bem o prejuízo que acarreta.
O Catecismo da Igreja Católica no artigo 2477 diz textualmente: «O respeito à reputação das pessoas proíbe qualquer atitude e palavra capazes de causar um prejuízo injusto. Torna-se culpado: ...... de calúnia aquele que, por palavras contrárias à verdade, prejudica a reputação dos outros e dá ocasião a falsos juízos a respeito deles».
A calúnia destrói a reputação e a honra do próximo. Dessa forma, a maledicência e a calúnia ferem gravemente as virtudes da justiça e da caridade.
Conta-se que alguém na confissão se acusou de levantar uma calúnia a outra pessoa e o sacerdote lhe deu a seguinte penitência:
«Vá a casa, mate uma galinha e traga-me todas as penas dela".
O penitente assim fez e, ao entregar as penas ao padre, este disse-lhe:
«Agora suba até àquele monte e solte as penas todas. Depois apanhe-as de novo e traga-mas».
A pessoa lá fez o que lhe foi mandado mas voltou com menos de metade das penas pois muitas tinham voado para parte incerta e não conseguiu apanhá-las.
«Assim é a calúnia: uma vez lançada ao ar, espalha-se de tal modo que é impossível, por mais que se queira, repor a verdade» – disse o confessor.
Se as pessoas pensassem melhor nas consequências que pode ter uma calúnia, decerto muitas não se atreveriam a espalhar mentiras graves contra outras. Se acreditamos que um dia vamos ser julgados por Deus, então tenhamos cautela com pecados destes pois podem ter consequências tão graves como matar uma pessoa.
In O Amigo do Povo
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
8 de Dezembro: NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO - PADROEIRA DE PORTUGAL
Deve-se ao rei D. João IV o facto de Nossa Senhora da Conceição ter sido proclamada Padroeira de Portugal, por proposta sua, durante as Cortes reunidas em Lisboa desde 28 de Dezembro de 1645 até 16 de Março de 1646, afirmando o soberano «que a Virgem Maria foi concebida sem pecado original» e comprometendo-se a doar em seu nome, em nome de seu filho e dos seus sucessores à Santa Casa da Conceição, em Vila Viçosa, «cinquenta cruzados de oiro em cada ano», como sinal de tributo e vassalagem, a dar continuidade à devoção de D. Afonso Henriques, que tomara a Senhora por advogada pessoal e de seus sucessores.
O acto da proclamação de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal, efectuado com a maior solenidade pelo monarca a 25 de Março desse ano (1646), alargou-se a todo o País, com o povo, à noite, a entoar cânticos de júbilo pelas ruas, para celebrar a Conceição imaculada da Virgem, ou, mais precisamente, a Maternidade Divina de Maria. Assim se tornou Nossa Senhora a verdadeira Soberana de Portugal, não voltando por isso, desde aí, nenhum dos nossos reis a ostentar a coroa, direito que passou a pertencer apenas à Excelsa Rainha, Mãe de Deus.
Em 1648 D. João IV manda cunhar moedas de ouro e de prata, tendo numa das faces a imagem da Imaculada Conceição com a legenda Tutelaris Regni – Padroeira do Reino. Em 1654 ordena que sejam postas em todas as portas e entradas das cidades, vilas e lugares do reino pedras lavradas com uma inscrição alusiva à Imaculada Conceição (lápides essas ainda hoje existentes em certos locais).
Fonte: aqui
O acto da proclamação de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal, efectuado com a maior solenidade pelo monarca a 25 de Março desse ano (1646), alargou-se a todo o País, com o povo, à noite, a entoar cânticos de júbilo pelas ruas, para celebrar a Conceição imaculada da Virgem, ou, mais precisamente, a Maternidade Divina de Maria. Assim se tornou Nossa Senhora a verdadeira Soberana de Portugal, não voltando por isso, desde aí, nenhum dos nossos reis a ostentar a coroa, direito que passou a pertencer apenas à Excelsa Rainha, Mãe de Deus.
Em 1648 D. João IV manda cunhar moedas de ouro e de prata, tendo numa das faces a imagem da Imaculada Conceição com a legenda Tutelaris Regni – Padroeira do Reino. Em 1654 ordena que sejam postas em todas as portas e entradas das cidades, vilas e lugares do reino pedras lavradas com uma inscrição alusiva à Imaculada Conceição (lápides essas ainda hoje existentes em certos locais).
Fonte: aqui
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