sexta-feira, 31 de janeiro de 2020

O professor universitário Randall Smith sugere que todo o aluno universitário aprenda um ofício, como por exemplo canalizador ou electricista, ao mesmo tempo que tira o curso.



Todos os alunos deviam aprender um ofício com um mestre. Podia ser na área da canalização, electricidade, construção, agricultura, mecânica, carpintaria, mobília, ou outros. O objectivo principal seria ensinar os alunos uma prática que requer disciplina e excelência e onde os resultados são concretos e evidentes.  
Veja aqui

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Santos com mau feitio


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Santo Hilário de Arles não passou à história por causa do seu bom feitio. O seu zelo levava-o a cometer excessos que nenhum de nós ousará aprovar. É o caso, por exemplo, do hábito que tinha de denunciar publicamente não só os erros, mas também os que os cometiam. Como é de prever, isto contribuiu para que a igreja se esvaziasse quando ele começava a pregar, só regressando quando ele terminava. É que Santo Hilário, que foi Bispo aos 29 anos, apontava  factos e não ocultava nomes: «Você, Fulana, porque é que usa pesos falsos na balança?»; «E você, Sicrano, como é que se atreve a defender os culpados quando lhe trazem gordas frangas?»
João António Teixeira, Facebook

segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Vive antes que a vida passe


Uma vida vazia é muito pesada. Dar a si mesmo e ao mundo uma vida digna é muito mais do que andar sempre com pressa. O valor da existência não depende da quantidade de coisas que somos capazes de fazer ou das tarefas que executamos.
O sentido da vida depende da qualidade com que se vive. Não cometer erros evitáveis ajuda muito. Quem julga que terá sempre segundas e terceiras oportunidades engana-se a si mesmo de forma infantil. Importa aprender a caminhar de forma um pouco mais lenta.
Tens de parar. De quanto em quanto tempo interrompes as tuas rotinas, para descansar bem e para avaliar o percurso feito? Quando costumas decidir qual o caminho a seguir?
É difícil aceitar que a razão de não encontrarmos paz se deve a que a procuramos onde ela não está. O descanso que ansiamos está em nós. É inútil procurá-lo em qualquer outro lugar que não em nós mesmos.
A vida impõe-nos uma luta constante contra maldades e indiferenças, mas, ao contrário do que se julga, grande parte delas são nossas. Tendemos a projetar nos outros o que está dentro de nós, chegando ao ponto de sermos ainda mais intolerantes com quem revela os mesmos problemas que nós! Não devia ser ao contrário? Sim, mas isso supõe que os assumiríamos. E esse é um passo de uma coragem de que muitos não são capazes.
Quando te olhas ao espelho, gostas do que vês?
Viver é amar. Aprender a abraçar e aprender a perder o que se abraçou. A vida é uma perda constante do que amamos, mas é também um mistério imenso de onde brotam sempre mais e mais mãos estendidas à espera do nosso amor. Não mendigam, são talvez sinais que nos apontam o caminho.
A vida é um conjunto de aparentes acasos que se sucedem. Há quem confie que têm sentido, apesar de não o conseguir descobrir. Outros investem e perdem tempo e forças a tentar compreender o que está muito acima da sua capacidade de entender!
Se tivesses de viver para sempre como vives agora, viverias bem?
Descansa um pouco e aproxima-te da grande pergunta: o que devo fazer para ser feliz? Não procures a resposta em lado algum a não ser em ti. As respostas dos outros são deles. De cada um deles. Há muitos que são infelizes da mesma forma e juntos, porque adotaram para si soluções que não eram as suas.
A minha vida é um caminho único de mim para os outros, não o contrário.
A vida é amor, não é egoísmo.
Fonte: aqui

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

Faz este ano 30 anos que faleceu o sr. P.e Duarte Fernandes dos Santos

Foi em 1990, dezembro, que faleceu.
Se estivesse entre nós, faria anos em 22 de janeiro. Assim, acreditamos, festejá-los-á no Céu.
Como "um povo sem memória é um povo sem futuro", é salutar lembrar aquele que, natural desta Paróquia, aqui foi Pároco até falecer. Nos primeiros 10 anos de sacerdócio, auxiliando o Abade Castro; depois Pároco até à partida deste mundo. Concluímos que, tirando os anos em que esteve no Seminário, toda a sua vida foi Tarouca!
Claro que, fruto de carências e circunstâncias várias, paroquiou cumulativamente outras Paróquias. Primeiro, Dalvares; mais tarde, S. João de Tarouca; por fim, Várzea da Serra. Por períodos limitados.
Quando passei por Dalvares, no alvor do meu sacerdócio, muitas pessoas me falaram do sr. Padre Duarte, do que lhe custou deixar a Paróquia do que custou ao povo vê-lo partir. Os dalvarenses  acabaram por se encantar com o sacerdote que veio a seguir, o P.e Sílvio de que também diziam maravilhas.
O P.e Duarte marcou o seu tempo.
Quem não recorda o seu amor por Santa Helena e as Colónias de Férias que ele proporcionou a crianças e jovens da Paróquia?
A vinda do "santo" P.e Cruz, transportado em cadeirinha de Teixelo até ao Santuário?
Os trabalhos que ele promoveu para abrir a estrada e mantê-la transitável? (Naquela altura não estava alcatroada).
No plano agrícola, foi pioneiro e mestre. Foi o primeiro a fazer e fomentar a plantação de pomares, a criar vacarias, a plantar morangueiros em escala, a criar perus, a desenvolver o gosto por viveiros de trutas... O seu papel no Grémio foi importantíssimo.
Veio a adquirir a quinta de que seus pais primeiro e depois ele foram caseiros. Claro que isso lhe exigiu esforço e denodo económico...
Muita gente ganhou o seu pão trabalhando naquelas quinta e casa.
As colónias eram sustentadas, em grande parte, com produtos da quinta.
Havia ainda o célebre "queijo da Cáritas" que ele recebia para distribuir por quem precisava e servia também para apoiar os que trabalhavam na estrada e os miúdos em colónias de férias...
Homem prático, era um bom conselheiro, amigo do seu amigo.
Para já não falar das "Procissões da Semana Santa", dos Congressos Eucarísticos, dos Concursos de Catequese...
Bom colega. Disponível para ajudar.
Amigo de Tarouca.
Que descanse na Mão de Deus. Que junto do Eterno interceda por nós.

domingo, 19 de janeiro de 2020

Sensações muito fortes atravessaram-me a alma...


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Visto que as obras de requalificação e valorização da Igreja de São Pedro Tarouca começarão amanhã, hoje, no fim da Eucaristia das 11h, o Santíssimo Sacramento foi retirado da Igreja e levado para a Capela da Misericórdia (ao lado da Igreja). A assembleia aplaudiu com serena e devota salva-de-palmas o seu Senhor enquanto era levado.
Durante um ano, prazo previsto para as obras, Jesus Sacramentado não estará no seu e nosso templo.
Sensações muito fortes atravessaram-me a alma. Se a alegria e a esperança me entusiasmaram pelo facto de podermos dar dignidade à Casa de Deus e do seu povo; a tristeza, o vazio, o sentimento de perda e de ausência cravaram-se-me no coração. Olhei para a velha Igreja de oitocentos anos e parecia-me um corpo sem alma. Inerte, fria, sem vida. E não me levem a mal, a custo sustive uma lágrima que teimava em soltar-se.
Que diferença! Com Jesus Sacramentado o vetusto templo é vida, encanta, eleva, seduz, enche a alma, é comunidade; sem Ele, sabe a museu…
Numa Paróquia com 11 povoações, a Igreja Paroquial, casa comum de todos os discípulos de Cristo pelo Batismo, é a referência da fé da comunidade, a Casa-Mãe, a maternidade espiritual, o centro e fonte de unidade, a nossa CASA, onde trazemos a vida e de onde partimos para a vida.
 
Uma palavra. No fim da Eucaristia, pediu-se à comunidade que ajudasse na mudança. Era preciso levar coisas para o Centro Paroquial. Era preciso levar outras coisas para a capela da Misericórdia. Uma multidão de pessoas, de todas as idades, compareceu e ajudou. Com serena alegria e entusiasmo. Quando Tarouca quer é inexcedível! Parabéns.

sábado, 18 de janeiro de 2020

A sete pontos...

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Aí vão sete pontos… E ainda não começou a 2ª volta!
Como não acredito no Pai Natal, o campeonato para o meu Clube é uma miragem. Se um portista acredita sempre, a realidade impõe-se, nua e crua.
Uma equipa que perde com o Gil Vicente, empata em casa do Marítimo e do Belenenses e perde em casa com o Braga, que pode esperar? Até porque o principal concorrente está fortíssimo a nível nacional.
Este Porto é "um credo na boca"! Mesmo quando começa a ganhar, nunca se sabe o que aquilo vai dar. A defesa parece apostada em dar brindes aos adversários, sem mostrar que aprende com os erros. O ataque falha oportunidades sobre oportunidades (então penaltis…).
Raramente pratica um futebol que deixe os adeptos de sorriso aberto. Se ao menos fosse resultadista!...
Lançar jovens não passa de palavras bonitas. Entram, espreitam (quando têm tempo para tal...) e saltam.
Jogadores importantes saíram a custo zero e os reforços chegaram em cima da hora.
A equipa parece intranquila, nervosa, inconsistente.
Aparecem opções tácticas difíceis de explicar.
E já não tenho paciência para desculpas como a arbitragem, a relva, o autocarro, o anti-jogo dos adversários. Isso cheira-me sempre a "desculpas esfarrapadas",  fuga à realidade.
O problema está dentro de nós. Uma direcção decrépita, incapaz, sem fulgor, sem dinamismo, sem ousadia. Que só aparece em palco nos bons momentos (nos últimos anos, poucos infelizmente).
Um treinador que teimosamente insiste e persiste nos mesmos erros. Não se é eficaz por ser portista, mas é preciso ser eficaz para ser treinador portista.
Dir-me-ão que o Benfica, na época passada estava, em janeiro, a sete pontos e foi campeão. É verdade. Muito por incompetência do FCPorto! Sinceramente, de modo nenhum acredito que os da Luz cometam os mesmos erros este ano.
Já que nem passámos a fase grupos no acesso à Liga dos Campeões, já que muito provavelmente iremos perder este campeonato, que ao menos lutemos digna, competente  e bravamente nas provas em que participamos, tentando ganhar o que for possível.
O futuro não se afigura risonho. Basta ver a reeleição do velho presidente…. A história recente diz-nos que iremos continuar a perder pontos em relação ao adversário direto… E os sócios a ver passar a banda que se parte em pedaços...
Quanto a S. Conceição, penso - eu que o apoiei desde o início - que estará em fim de ciclo. Este treinador faz-me lembrar o ditado que diz: "Muita parra e pouca uva."

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

Uma trapalhada triste, feia e a roçar o absurdo

Polémica sobre o livro do Cardeal Sarah sobre o celibato…
Veja aqui.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

"Mas as pessoas vão à Igreja por causa do padre ou por Jesus Cristo?"

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Naquela paróquia, o pároco falecera. A Diocese nomeou o sucessor. A paróquia  não aceitou a nomeação. Nestas e noutras coisas, alguns fazem-se passar pelo todo. Não sei se é o caso…
O Pároco nomeado tentou tomar passe da Paróquia. Foi impedido de o fazer.
Pode ver aqui.

Onde fica Cristo no meio disto tudo? As pessoas são cristãs por causa do Cristo ou por causa do padre? Adoram quem? Quem é a sua referência, caminho, verdade e luz? Quem salva?
Reparemos. Um cano pode estar enterrado, ferrugento, sujo, mas é por ele que a água chega às nossas torneiras. O Padre, como qualquer outro ser humano, tem defeitos, limitações, falhas, pecados. Ele não é anjo, é humano. Pode até ser como esse tal cano… Mas sem ele não há Eucaristia.  E a palavra do Mestre segue, ontem como hoje, plena e clara: "Quem vos recebe, a Mim recebe."
Já diz o ditado: "Cada mocho em seu galho." A quem compete a nomeação do Pároco é ao Bispo diocesano. Então não troquemos os serviços, cada um que exerça o seu. Ponto.
Vemos que cada vez é maior a escassez de sacerdotes, rareiam as vocações, os seminários têm pouquíssima gente, há padres com várias paróquia a encargo. E qual é a reacção de alguns leigos? Ostracizar, criar problemas, dividir, impedir… Não deveria ser antes acarinhar, apoiar, incentivar, desempenhar devidamente na paróquia e na Igreja os seus serviços laicais???
Se não há padres, acham as pessoas que é com atitudes assim que se desperta nos jovens o desejo de seguir a vocação sacerdotal?
Há bastante  tempo um senhor  contou-me que tivera alguns problemas 'chatos' com o padre da sua paróquia. Mas nunca deixou de participar na Missa. O caso era público, por isso as pessoas admiravam-se de ele continuar a participar na Eucaristia presidida por esse padre. O senhor respondia sempre: "Não venho à Igreja por causa de nenhum padre. Venho para adorar a Deus com os meus irmãos na fé."

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

Hospitais transformados em ringues de boxe

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Veja aqui.
Acompanhe também os comentários. Há para todos os gostos…

quarta-feira, 1 de janeiro de 2020

OBRIGADO, P.e JOÃO!


"A morte é apenas uma porta: do lado de cá é o limite da natureza, do lado de lá é a ternura de Deus" (Vítor Feytor Pinto)
Filho de Almofala, o P.e João Brás era Pároco de Alcabideche (Cascais), Patriarcado de Lisboa.
Faleceu na noite da última segunda-feira aos 58 anos. Na terça, presidida pelo Cardeal Patriarca,  realizou-se a celebração exequial na Paróquia que pastoreava.
Na manhã do dia 1 de janeiro, veio para Almofala, onde, à tarde, presidida pelo Bispo de Lamego, se celebrou a Santa Missa, com a presença do Bispo Emérito de Vila Real e alguns sacerdotes. A comunidade cristã de Almofala esteve em peso, bem como muitas pessoas das comunidades que ele servira no Patriarcado. Após a Eucaristia, realizou-se o cortejo fúnebre para o cemitério local, presidido pelo Administrador Paroquial de Almofala.
Na próxima segunda-feira, pelas 17.30h, será celebrada a Missa de 7º Dia a que presidirá o P. Vítor, muito amigo do falecido.
Os meus contactos com o P.e João Brás foram esporádicos e tiveram lugar quando passei por Almofala entre 2004/2005.
Mas sempre pressenti nos almofalenses uma grande estima e consideração por este seu conterrâneo. Pela sua proximidade às pessoas, pela disponibilidade que, nas férias, sempre demonstrava em apoiar, ajudar, colaborar pastoralmente, pelo interesse pela situação e problemas de cada um, pelo testemunho de vida, marcado pela simplicidade e pela fé.
Obrigado por tudo, P.e João!
Que os braços do Pai te acolham e neles sejas feliz para sempre.
Sabemos que estarás intercedendo por nós junto do Amor Eterno.