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sexta-feira, 26 de abril de 2024
quinta-feira, 18 de abril de 2024
Igreja/25 de Abril: Falta de escuta entre progressistas e conservadores continuar a impedir «aplicação» do Concílio Vaticano II
Jornalista recorda movimentos juvenis como «o espaço de liberdade» que juntavam todos «os homens de boa vontade», a «autenticidade» como marca dos assistentes espirituais e o papel «não submisso» de D. António Ribeiro perante o regime
Lisboa, 17 abr 2024 (Ecclesia) – O jornalista José António Santos disse à Agência ECCLESIA faltar hoje a capacidade de escuta, lacuna que conduz à rutura e impede que “progressistas e conservadores” se juntem para “aplicar os documentos do Concílio Vaticano II”.
“O ‘nós’ que se sentia na rua no 1.º de Maio, em que o Evangelho estava na rua, ficou refém de quem não tem a capacidade de escuta. Sem a capacidade de nos escutarmos entramos em rutura”, lamenta.
José António Santos, hoje aposentado, fez grande parte do seu percurso no Diário de Notícias e, a 25 de abril de 1974, estava no jornal, na secção dos correspondentes, tendo ficado ali retido até ao dia 1 de maio.
Jovem, juntamente com a esposa, participou no grupo ‘Circulo Juvenil’, um grupo de jovens que se reuniam na igreja paroquial do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, tendo como assistente o padre Albino Cleto, que viria a ser bispo auxiliar no patriarcado de Lisboa e em Coimbra.Uma entrevista por ocasião dos 25 anos no patriarcado de Lisboa, D. António Ribeiro afirmava aos jornalistas José António Santos e Ricardo de Saavedra, que o Concílio Vaticano II não tinha sido posto em prática porque “progressistas e conservadores jogavam os documentos, uns contra os outros e não souberam ler e aplicar os documentos”.
O jornalista lamenta que hoje a situação persista.
Quando o Papa João XXIII convoca o Concilio Vaticano II e se dirige aos homens de ‘boa vontade’, os jovens sentem que a Igreja quer “abrir os braços ao mundo”.
“Estamos aqui dispostos a falar com todos. E a mensagem que temos para dar é para fazer caminho com todos desde que tenham boa vontade e queiram vir connosco. Não têm que pensar como nós. Temos que nos encontrar e conversar. E conversando podemos caminhar juntos”, sublinha.
José António Santos recorda que não esperavam apoio “explícito” da hierarquia – “Não estávamos à espera que o bispo fosse um porta-estandarte das nossas lutas”, recorda, porque o apoio dos assistentes dos movimentos juvenis ajudavam a fazer perceber que a exigência da fé que professavam se impunha na luta pela liberdade.
“Autenticidade é uma palavra que era muito própria da minha juventude e que agora se vê pouco. Autenticidade, revelada no pensar e no agir, que esteve na origem do gesto que levou a 106 subscritores escreverem ao Núncio apostólico a pedir que fosse D. Manuel Falcão a substituir o cardeal Cerejeira à frente do patriarcado de Lisboa”, recorda.
Os movimentos eram o “lugar de liberdade”, recorda o jornalista, um espaço plural de questionamento e procura.
Muitas pessoas aderiram aos movimentos da Igreja porque encontravam aí um espaço de liberdade. É verdade. O espaço onde eu me exprimi com muitos amigos e jovens da minha geração, aliás, essas pessoas não seriam o que foram se não tivessem esse espaço, se não fossem moldadas nesse ambiente. Er um ambiente de questionamento, um ambiente de procura, um ambiente de busca, um ambiente de grande ansiedade pela verdade. O interesse era comum, o objetivo era comum. Portanto, católicos, comunistas, agnósticos, extremistas, atuavam cada um ao seu jeito, mas com o objetivo comum que era, no fundo, libertação dos povos coloniais, fim à guerra colonial, democracia, liberdade”.
Apesar da carta dos 106 signatários, foi D. António Ribeiro que em 1971 substituiu o cardeal Cerejeira como patriarca de Lisboa, num pontificado que José António Santos indica “falar por si”, pois evidenciou em mais de 25 anos uma capacidade intelectual de leitura dos tempos e de fazer pontes.
O jornalista recorda o episódio em que o então cardeal patriarca de Lisboa se encontrou com Marcelo Caetano, pedindo-lhe que se retratasse quanto à existência do Massacre de Wiriyamu, em dezembro de 1972, que vitimou cerca de 400 pessoas, em Moçambique, e que o presidente do Conselho havia negado.
“D. António Ribeiro pediu uma audiência e perante as palavras de Marcelo que dizia que o Presidente do Conselho não se desmente, afirmou que os bispos portugueses poderiam escrever uma carta, para ser lida pelos párocos nas paróquias numa missa no domingo seguinte. Marcelo Caetano ficou enfurecido, disse que mandaria prender quem lesse as cartas e acabou abruptamente a reunião. Às vezes diz-se que a Igreja foi submissa e que andou de braço dado com o poder, mas com D. António Ribeiro não foi assim”, recorda.
José António Santos conta ainda que o patriarca de Lisboa foi redator de uma carta pastoral, por ocasião do 10.º aniversário da encíclica ‘Pacem in Terris’ do Papa João XXIII, em 1973, onde fala da “missão e competência da Igreja, dos direitos humanos fundamentais, da participação política e social, da participação e pluralismo na vida política”.
“Os documentos da Igreja não iam à censura; se a carta tivesse sido à censura muitos parágrafos do texto teriam sido proibidos mas os bispos tinham liberdade e os documentos da Conferência Episcopal não eram sujeitos a exame prévio”, acrescenta.
A conversa com José António Santos pode ser acompanhada esta noite na Antena 1, pouco depois da meia-noite, ficando disponível no portal de informação e no podcast «Alarga a tua tenda».
In agência ecclesia
25 de abril: “Falta cumprir a Fraternidade”, “falta olhar para o outro como meu irmão”.
Sublinhamos da sua participação:
“É perigoso que uma fatia significativa da população não esteja nem aí para os 50 anos do 25 de abril, pois não estamos livres de um pesadelo e de acordarmos para um mundo diferente” um destes dias.
(...) criticou ainda que, “no Parlamento, não seja normal a sã convivência de pessoas que pensam de maneira diferente” e questionou: “Há limite em o outro defender aquilo que pensa? Temos de ter um pacto social de linhas vermelhas?”.
É preciso parar para pensar e refletir sobre que forma podemos melhorar a nossa democracia, e não ter medo disso”, defendeu, justificando que “a ideia generalizada de que todos os políticos são ladrões ou corruptos a certa altura cria uma generalização que é perigosa”. “Hoje em dia, quando alguém aceita ser deputado, governante ou autarca, eu rezo por eles porque ou é loucura ou martírio”.
Sobre o porquê de a Igreja não ter sido tão afetada após a revolução como o foi no tempo da I República, D. Américo Aguiar recordou a figura de D. António Ferreira Gomes, antigo bispo do Porto, exilado pelo regime, e “os diferentes movimentos que falavam e refletiam sobre a liberdade”, assinalando como parte da razão que levou a que a transição fosse mais pacífica.O cardeal elogiou também a posição da Igreja Católica em Portugal ao ter decidido ““não abençoar um partido católico, mas incentivar a presença dos católicos em todos os partidos com que se identificassem”.
“Isso eventualmente tirou alguma visibilidade à Igreja, mas foi uma opção com a qual concordo”, assumiu.
(...) uma nova geração de leigos menos ativa na praça pública e reconheceu que a Igreja “tem défice de salvar as costas aos leigos que dão a cara”. “Isso aconteceu e foi desgastando o laicado que, com a «vacina» do Concílio Vaticano II, era muito ativo.”
quinta-feira, 11 de abril de 2024
Para onde vais, Europa?
A resolução foi aprovada com 336 votos a favor, 163 contra e 39 abstenções e no documento os eurodeputados exigem que seja consagrado o direito ao aborto na Carta de Direitos Fundamentais da UE, uma exigência que é feita há muito tempo.
O PE condenou o retrocesso nos direitos das mulheres em vários países, incluindo nos 27, nomeadamente a imposição de restrições ao aborto e cuidados de saúde sexuais e reprodutivos.
Fonte: aqui
Que mais irá acontecer?
Onde ficam os direitos das crianças no ventre materno?
É assim que tratamos os mais frágeis?
Nesta Europa, podre de materialismo e hedonismo, vale tudo?
Que gente andamos a eleger para nos representar nos Parlamentos (Nacional e Europeu)?
domingo, 31 de março de 2024
“Ele ressuscitou! ”
“Ele ressuscitou! Não está aqui!”
Comemoramos mais uma vez a Ressurreição de Jesus, nesta Missa soleníssima da Vigília Pascal.Ele ressuscitou! Não está aqui!
Eis a afirmação que os dois homens fizeram às 3 Marias e que, nós cristãos, repetimos, como verdade fundamental de nossa fé.
Ele ressuscitou! Com ele, vamos ressuscitar também.
Ressuscite você, PADRE, que um dia abraçou a missão de anunciar sua boa-nova e celebrar seus augustos mistérios.
Ressuscite!
A Igreja Católica não pode ficar sem suas mãos que abençoam, que ungem e que batizam.
A Igreja precisa de seu ministério para absolver os que erram, unir os que desgarram e alimentar seu povo com o pão da vida que você torna diariamente partido, na mesa da Eucaristia.
Ressuscite você, padre!
A certeza do imenso amor, que Deus lhe devota, - o ajude a fazer, de seu celibato, um instrumento revolucionário de serviço, - o ajude a ser perseverante nos seus bons propósitos, incondicionalmente doado às coisas do Reino, alegre nos seus inúmeros gestos de renúncia,
- o ajude a ser pastor ao qual não falte a coragem do profeta e ser profeta, a quem não falte a bondade do pastor.
Jesus ressuscitou! Com ele, vamos ressuscitar também!
Ressuscite você, RELIGIOSA, você irmã.
Na sua congregação, você escolheu a pobreza, a obediência e a castidade, como seu tríplice caminho para chegar a Deus; você que teve a coragem de abraçar o Evangelho, na mais radical de suas formas que é a dos três conselhos evangélicos.
Jesus ressuscitou. Com ele ressuscitaremos também.
Ressuscite você, MARIDO! Ressuscite você, ESPOSA!
Vocês não se casaram para viver distanciados, para cobrar amor, mas para oferecê-lo, na certeza de que amor cobrado não é amor.
Vocês não se casaram para se cansar um do outro, mas para fazerem com que a pessoa de um
sempre se apoie na pessoa do outro.
Vocês não se casaram para morar juntos, sem viver juntos, já que uma coisa é ser amigo declarado e outra coisa é ser inimigo íntimo.
Ressuscite você, marido! Ressuscite você, esposa!
Vivam a páscoa do casamento, morrendo para tudo que mata o amor e cultivando tudo aquilo que o leva à plenitude.
Jesus ressuscitou. Com ele aprendamos a ressuscitar também.
Ressuscite você, mulher VIUVA! Ressuscite você, homem, a viver a derradeira etapa do casamento, que é a viuvez.
Você possui todo o direito de ter saudade.
Você tem todo direito de banhar o rosto de pranto.
Você tem todo direito de falar mil vezes o nome do amado ou da amada que perdeu.
Só um direito você não tem.
É cultivar revolta. É viver na amargura.
É o de fugir de tudo e de todos. É o perder o sentido de viver.
É o abandonar a própria religião católica, se prender a seitas, que se servem de sua angústia existencial para iludir a sua fé...
Respeite a crença dos outros, mas permaneça firme na prática da sua.
Ressuscite.
É ressuscitando que você caminha para ver sua pessoa amada, resplandecendo nas núpcias eternas do céu.
Jesus ressuscitou! Com ele ressuscitaremos também.
Ressuscite você, JOVEM!
E nada de vida fácil.
Não é suficiente participar em alguma procissão de sexta feira santa ou de alguma encenação da Paixão,
e nada de compromisso com Cristo.
Só digam que vocês pertencem a ele, se possuírem garra suficiente para que, na eterna alvorada da vida,
vocês sempre despertem, felizes, dispostos a caminhar com Ele.
A Igreja será dos jovens, na hora em que a juventude se tornar Igreja. Não tenho pena de exigir sempre mais de vocês.
Tenho pena do jovem, de quem nada se exige, porque ninguém confia nele.
Ressuscite, jovem.
É sobretudo, com sua luz que nós queremos iluminar o caminho para Jesus ressuscitado passar.
Não macule e não destrua seu corpo, nem com o uso de drogas, nem com tudo aquilo que o torna sem asas para voar.
Jesus ressuscitou! Com ele ressuscitaremos também.
Ressuscite você, CRIANÇA!
Ressuscite você menino! ressuscite você menina!
Aproxime-se ainda mais de Jesus.
Se alguém, se alguma coisas tentar impedir sua aproximação com Cristo, ele próprio dirá: “Deixem que os meninos venham a mim.”
Infelizmente a maldade do mundo em que vivemos não está lhes dando o direito de conservar a pureza ,
de que vocês são símbolo.
Na sociedade de hoje é difícil ser criança.
Ela abafa o seu sorriso, ela a leva a amadurecer muito cedo e lhe tira o direito de sonhar.
Ressuscite, menino. Ressuscite, menina!
As cidades podem ficar sem jardins. Os jardins podem ficar sem flores.
Mas nós outros não podemos ficar sem a inocência, sem a candura e sem a simplicidade de vocês.
Jesus ressuscitou! Anuncie isto a todo mundo.
E, quando alguém afirmar que esta conversa é invenção de menino, você então diga: Não. Não é conversa de menino.
Conversa de menino dura, quando muito, uma hora, e esta notícia já dura vinte séculos.
Jesus ressuscitou! Com ele ressuscitaremos também.
Ressuscite você, mulher ou homem da TERCEIRA IDADE.
Velhice não é oposto da existência. É uma de suas fases.
Como o ocidente, é uma etapa da vida cotidiana do sol.
Nunca se julgue inútil. E faça o que puder fazer: Raciocine e veja.
Se a você fosse dado continuar realizando tudo, o que os moços iriam realizar?
Logo, ser idoso não é viver lamentando a vida, mas dar à sua própria pessoa oportunidade de brilhar,
como o astro rei no arrebol, e deixar que outros brilhem como o astro rei no poente.
Jesus ressuscitou. Com ele ressuscitemos também.
Pe Antônio - 30.05.2024
segunda-feira, 11 de março de 2024
O Chega vai ter 48 deputados na Assembleia da República
André Villas-Boas, uma candidatura em que aposto
Isso não me impede de ter e manifestar a minha opinião. Neste meu cantinho, há muito manifestei que o atual presidente, Pinto da Costa, se deveria ter retirado há anos da liderança do Clube. Infelizmente a situação tem-me dado razão. No aspeto económico, a realidade é assustadora; a nível competitivo, o Clube está longe dos êxitos que conheceu até 2010/11. Para que se recorde: entre 2013 e 2017, títulos nem vê-los! E a partir daí, muito graças ao trabalho, carisma e dedicação de Sérgio Conceição, ganhamos alguns títulos. Mas nestes últimos 7 anos, o Porto não conseguiu um único Bicampeonato.
A ligação falada da direção de Pinto da Costa a alguns lobbies instados os quais lutam com unhas e dentes pela vitória de quem sentem que continuará a bafejá-los. A ausência do senhor nos momentos em que o Clube precisava de uma voz - só costuma aparecer quando há vitórias desportivas. Tantas vezes que a verdade anda ao sabor das conveniências... Uma direção velha e anquilosada onde não se percebe o papel de Vítor Baía. Um parar na História indiferente ao movimento contínuo da mesma. A falta de autoconvencimento de que a idade não perdoa. Etc, etc
Precisamos de sangue novo, pessoas novas, ideias novas, projetos novos. Mais verdade, transparência e sintonia com os adeptos. Mais ousadia e muitíssima melhor gestão desportiva e, ainda mais, económica.
Continuar com nesta gente à frente dos destinos do Clube é escorregar, porventura em forma mais acelerada, para o abismo.
Uma gratidão que nos impede de ver o presente e construir o futuro é escravidão.
Agradecidos a Pinto da Costa? Sempre. Mas é exatamente em nome desse agradecimento que é pedida aos sócios a determinação de mudar de rumo. Agora!
Aliança Democrática vence Legislativas/2024
Ainda faltam apurar os votos da emigração. Na noite eleitoral, eram estes os resultados nacionais apurados: Aliança Democrática – AD – 29,6% e 77 deputados; PS 28,7% e 75 deputados; Chega 18% e 46 deputados; Iniciativa Liberal 5,1% e 8 deputados; Bloco de Esquerda 4,5% e 5 deputados; CDU 3,3% e 4 deputados; Livre 3,3% e 4 deputados; PAN 1,9% e 1 deputado..
No Concelho de Tarouca, a AD venceu com 35,44%, seguindo-se o PS com 25, 54% e o Chega com 22,52%.
O líder do PSD e da AD, Dr Luís Montenegro, deverá ser convidado pelo Presidente da República a formar Governo, uma vez que preside à coligação vencedora.
Sublinhe-se a diminuição da abstenção e o alto civismo em que decorreu o ato eleitoral.
Que os eleitos estejam à altura da vontade democrática do povo português.
quinta-feira, 7 de março de 2024
Em direto no YouTube, padres católicos dizem rezar “muito pelo Papa, para que possa ir para o céu o quanto antes”
É sabido que o Papa Francisco não reúne consenso na Igreja Católica, devido às suas posições progressistas. Uma ala mais conservadora e tradicionalista lida mal com a atitude inclusiva do Sumo Pontífice argentino, por exemplo em relação a oferecer a bênção a casais do mesmo sexo, prática recentemente autorizada pelo Vaticano. Mas daí a desejar-lhe a morte, ainda mais numa “montra” global como é o YouTube – à vista, portanto, de todos quantos quiserem ver -, vai uma grande distância.
"Oxalá eles rezem tanto que se convertam !" - Emilia Nadal
quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024
O senhor "Não Me Apetece"
- Porque não foste à escola ontem? - Porque não me
apeteceu
- Porque estiveste calado toda a reunião? - Não me
apeteceu falar
- Porque estiveste até tão tarde no café? - Porque me
apeteceu
- Porque faltaste à catequese no sábado? - Porque não
me apeteceu ir
- Porque tinhas a música naquelas alturas ontem no teu
apartamento? - Porque me apeteceu
- Porque deixaste a tua namorada pendurada no café? -
Porque não me apeteceu ir ter com ela
- Porque faltas tantas vezes à Missa? - Porque nem
sempre me apetece
- Tinhas prometido ir para a apanha da fruta naquela
semana. Porque faltaste? - Porque não me apeteceu trabalhar
- Tinhas uma reunião importante e faltaste. Passou-se
alguma coisa? - Não me apeteceu comparecer
Podíamos continuar....
Muitas pessoas portam-se como a rolha à tona da água.
Ela vai para a frente e para trás, para a esquerda e para a direita conforme a
água a leva. A rolha é uma escrava da sua fraqueza.
Lembre-se: quem manda em si não são os apetites, você
não é nenhuma rolha. Quem o conduz é a sua vontade iluminada pela inteligência.
Não seja escravo(a) dos APETITES!
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024
Está na hora do regresso!
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024
CONHECE A PARÁBOLA DO FILHO PRÓDIGO? Olhe que vale a pena...
11Disse ainda: “Um homem tinha dois filhos. 12O mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte dos bens que me corresponde’. E o pai repartiu os bens entre os dois. 13Poucos dias depois, o filho mais novo, juntando tudo, partiu para uma terra longínqua e por lá esbanjou tudo quanto possuía, numa vida desregrada. 14Depois de gastar tudo, houve grande fome nesse país e ele começou a passar privações.
15Então, foi colocar-se ao serviço de um dos habitantes daquela terra, o qual o mandou para os seus campos guardar porcos. 16Bem desejava ele encher o estômago com as alfarrobas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
17E, caindo em si, disse: ‘Quantos jornaleiros de meu pai têm pão em abundância, e eu aqui a morrer de fome! 18Levantar-me-ei, irei ter com meu pai e vou dizer-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; 19já não sou digno de ser chamado teu filho; trata-me como um dos teus jornaleiros. 20E, levantando-se, foi ter com o pai.
Quando ainda estava longe, o pai viu-o e, enchendo-se de compaixão, correu a lançar-se-lhe ao pescoço e cobriu-o de beijos. 21O filho disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não mereço ser chamado teu filho’.
22Mas o pai disse aos seus servos: ‘Trazei depressa a melhor túnica e vesti-lha; dai-lhe um anel para o dedo e sandálias para os pés. 23Trazei o vitelo gordo e matai-o; vamos fazer um banquete e alegrar-nos, 24porque este meu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi encontrado’. E a festa principiou.
25Ora, o filho mais velho estava no campo. Quando regressou, ao aproximar-se de casa, ouviu a música e as danças. 26Chamou um dos servos e perguntou-lhe o que era aquilo. 27Disse-lhe ele: ‘O teu irmão voltou e o teu pai matou o vitelo gordo, porque chegou são e salvo’.
28Encolerizado, não queria entrar; mas o seu pai, saindo, suplicava-lhe que entrasse. 29Respondendo ao pai, disse-lhe: ‘Há já tantos anos que te sirvo sem nunca transgredir uma ordem tua, e nunca me deste um cabrito para fazer uma festa com os meus amigos; 30e agora, ao chegar esse teu filho, que gastou os teus bens com meretrizes, mataste-lhe o vitelo gordo’. 31O pai respondeu-lhe: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. 32Mas tínhamos de fazer uma festa e alegrar-nos, porque este teu irmão estava morto e reviveu; estava perdido e foi encontrado’”.
( Lc 15, 11-32)
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2024
Por tudo e por tanto, obrigado, P.e Ramos, grande amigo!
Frequentou os Seminários Diocesanos e foi ordenado sacerdote em 8 de janeiro de 1977.
Depois do estágio pastoral, realizado com o P.e Zé Guedes na Paróquia de Salzedas, foi nomeado Pároco de Mondim da Beira, Dalvares e São João de Tarouca em janeiro de 1978. Em outubro deste mesmo ano, juntaram-se-lhe o P.e Matias, então à frente do Secretariado Diocesano da Juventude e o estagiário Carlos Lopes. Após a ordenação sacerdotal deste último, o senhor Arcebispo, D. António de Castro Xavier Monteiro, mantém a equipa sacerdotal, alargando espaço pastoral com as Paróquias de Vila Chã da Beira, Cimbres e Várzea da Serra. Pouco tempo depois, o espaço pastoral alarga-se às Paróquias de Ucanha e Gouviães.
Em outubro de 1988, em virtude de ter sido confiada à equipa sacerdotal a povoação de Vila Chá do Monte, até então com pároco próprio, o senhor Bispo aceita que a mesma equipa seja libertada das Paróquias de Vila Chã da Beira e de Cimbres.
Em 1991, o P.e Matias fica com Várzea da Serra para onde vai residir e o P.e Carlos vai para a Paróquia de Tarouca. Desde então e até ao presente, o P.e Ramos ficou sozinho com a paroquialidade de Mondim da Beira, Dalvares e Ucanha.
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2024
Porto: Bispo alerta que agricultura «é uma arte de empobrecer tristemente», denunciando «crescimento económico à base de sugar o sangue dos outros»
D. Manuel Linda interveio em Jornadas de Teologia sobre «o trabalho num mundo globalizado»
O bispo do Porto alertou para que agricultura “é uma arte de empobrecer tristemente”, lembrando o protesto dos agricultores, falando nas Jornadas de Teologia da Universidade Católica, dedicadas ao tema do trabalho.
“Há 100 anos que andamos a dizer em Portugal, em Espanha e inclusivamente noutros países da Europa que a agricultura é uma arte de empobrecer alegremente. O empobrecer subsiste e o alegremente desapareceu. E hoje poderíamos dizer que é uma arte de empobrecer tristemente”, disse D. Manuel Linda, esta segunda-feira, no Centro Regional do Porto da UCP.
O bispo do Porto, citado pelo jornal ‘Voz Portucalense’, destacou o protesto dos agricultores para criticar as “poderosíssimas cadeias de distribuição”, a partir do exemplo de um agricultor que “vendia as suas maçãs a 25 cêntimos o quilo” e, depois, “estavam no supermercado a 2 euros”, perguntando: “Quem ganha? É o agricultor? É o consumidor? Nenhum, nenhum deles”.
‘O trabalho num mundo globalizado: novas configurações e novos desafios’ é o tema das Jornadas de Teologia 2024 promovidas pela Faculdade de Teologia da CUP no Porto, em colaboração com a Diocese do Porto e a Irmandade dos Clérigos.
O bispo do Porto alertou também para o “sugar do sangue dos outros”, na exploração de migrantes, indicando que surgem “novos perfis de pobreza”, naqueles que são “explorados indecentemente”.
“Na cidade do Porto, num caso testemunhado por mim, vi dentro de um baixo com 14 ou 15 metros quadrados que estavam a dormir 12 emigrantes. Cada um pagava 250 euros, sem fatura, sem recibo, sem nada. Vejam como há quem, de facto, retira do sangue dos outros o seu sustento e o seu crescimento como magnatas. É um crescimento económico à base de sugar o sangue dos outros”, desenvolveu D. Manuel Linda.
O padre Abel Canavarro, vice-diretor da Faculdade de Teologia, afirmou que “a Igreja não pode ficar alheada dos problemas do mundo”, mas tem que ajudar a refletir estes problemas “e sobretudo a ser capaz de congregar”, ao jornal diocesano.
À ‘Voz Portucalense’, este responsável destacou que “o cristianismo é humanismo” e a Igreja deve ter “uma atitude de apresentar os valores humanos” ajudando a “encontrar soluções para os problemas dos jovens”.
“Os cristãos devem ser, não só portadores, mas também testemunhas dos valores; um cristianismo que não nos ensina a ser mais humanos, mais solidários e a estarmos próximos dos que sofrem, não é um autêntico cristianismo”, realçou o padre Abel Canavarro.
O coordenador da Faculdade de Teologia no Campus da UCP no Porto explicou que ao pensarem as Jornadas de Teologia 2024 estão “a olhar o mundo”: “O mundo muda muito e rápido e muitas vezes não há uma assimilação das descobertas ou da novidade tecnológica onde o Homem, muitas vezes, é despersonalizado”.
“Não é o Homem que deve estar ao serviço da tecnologia; é a tecnologia que deve servir o Homem”, acrescentou.
As Jornadas de Teologia 2024 estão a decorrer no Auditório Carvalho Guerra, do Centro Regional do Porto da UCP, de 5 a 8 de fevereiro, começaram esta segunda-feira e terminam quinta-feira,.
“Boa reflexão para que se consiga levar ao grande público ideias novas para estes tempos novos”, pediu D. Manuel Linda aos participantes, divulga o jornal ‘Voz Portucalense’.
Fonte: aqui
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024
«UMA AMIZADE QUE ACABA NUNCA FOI VERDADEIRA AMIZADE»
Se acaba é porque, na verdade, nunca tinha começado.
Amigo uma vez tem de ser amigo sempre, como lembrava Alexandre O'Neill.
Daí que Santo Aelredo de Rivaulx tenha concluído de forma assertiva:
«Uma amizade que acaba nunca foi verdadeira amizade».
O problema é que tudo isto só se consegue saber depois.
E é muito desconfortável perceber que algo que imaginávamos ter acontecido afinal não aconteceu.
Temos de estar preparados para tudo.
Mas ainda há amigos para sempre.
Ainda há quem demonstre que a amizade pertence ao que não passa!