sexta-feira, 30 de novembro de 2012
quinta-feira, 29 de novembro de 2012
Piscinas Municipais Cobertas de Tarouca, a excelência pela saúde
Inauguradas
a 1 de julho de 2010, as Piscinas Municipais Cobertas de Tarouca são um
equipamento desportivo de excelência, uma mais valia ao serviço da população
que, como o aumento gradual de afluências e utentes comprovam, têm contribuído
sobejamente para a melhoria da qualidade de vida dos seus utentes.
A moderna
estrutura desportiva reúne todos os requisitos necessários à prática das
diversas modalidades aquáticas para todas as idades e diferentes níveis de
ensino (natação livre, hidroginástica para seniores, hidroterapia e natação
para bébés), orientados por um grupo de técnicos especializados na área
desportiva e por duas técnicas de saúde que, todos os sábados, se encontram nas
instalações das piscinas para efetuar o acompanhamento nutricional e físico dos
frequentadores.
Graças à
diversidade e qualidade evidenciadas, desde a sua abertura ao público, as PMCT
têm vindo a receber, diária e anualmente, um maior número de utentes
provenientes não só do concelho de Tarouca mas também dos concelhos limítrofes,
de instituições locais e regionais, tendo no último ano sido registadas mais de
mil e seiscentas frequências por mês e mais de vinte mil entradas por ano.
No sentido de ajustar o período de funcionamento das
piscinas à disponibilidade dos seus utilizadores, o equipamento desportivo
encontra-se aberto de segunda a sexta das 9h30 às 21h e ao sábado das 9h30m às
19h, fechando as suas portas apenas no mês de agosto, para
que se possa
proceder à manutenção dos tanques e, uma vez que as Piscinas Municipais
Descobertas se encontram disponíveis, há possibilidade de dar continuidade à
prática desportiva regular.
O custo do
acesso às piscinas estcortina de vidro, a realidade que permite desfrutar de da
melhor de que dar umas boas braçadasá longe de ser um entrave para dar umas
boas braçadas e adotar hábitos desportivos que promovam a saúde, visto que
estão à disposição dos praticantes um conjunto de possibilidades que permitem
obter custos baixos e pouco significativos, nomeadamente através da aquisição
do cartão de utente.
Num edifício
amplo, que se dilui no espaço urbanístico da cidade, no qual se destaca uma
notável cortina de vidro que se assume como uma verdadeira tela para a
realidade exterior, as Piscinas Municipais Cobertas de Tarouca comportam um
tanque de competição com 25m de comprimento e 12,5m de largura e um tanque de
aprendizagem com o comprimento de 12,5m por 8m de largura, para além de outros
espaços de apoio à realização de atividades.Encaradas como um instrumento de integração e desenvolvimento, as Piscinas Municipais Cobertas encerram em si um universo de alternativas para a prática de excelentes atividades motoras que promovem a qualidade de vida. Venha conhecer os seus serviços e descubra como é tão fácil dar mais saúde à sua vida.
Gabinete de Informação, Relações Públicas e Turismo - Câmara Municipal de Tarouca
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
ESCOLA DA FÉ
Desafio-vos a todos a que façamos nascer por toda a parte ESCOLAS DE VIVÊNCIA DA FÉ, que nos congreguem, que nos ajudem a aprofundar os nossos conhecimentos e a dissipar as nossas dúvidas, que nos tornem cristãos mais conscientes e felizes, entusiasmados com a nossa fé.
D. António Couto
Esta sexta-feira, dia 30 de Novembro, pelas 20.30 horas, no Centro Paroquial, 1º Encontro da Escola da Fé.
Se és jovens
Se és adulto
VEM PARTICIPAR!
Enriquece-nos e enriquece-te com a tua presença.
D. António Couto
Esta sexta-feira, dia 30 de Novembro, pelas 20.30 horas, no Centro Paroquial, 1º Encontro da Escola da Fé.
Se és jovens
Se és adulto
VEM PARTICIPAR!
Enriquece-nos e enriquece-te com a tua presença.
Descalcei as sandálias
Descalcei as sandálias
E a porta eu abri,
Era Jesus Cristo
E pr'a Ele eu sorri.
Bati a porta
E ao Senhor eu segui.
Nas suas pegadas
eu li desafios
E com o passado
Quebrei todos os fios.
Quero ser livre
P'ra o Senhor eu amar
E para Ele
Meus irmãos conquistar
Não chorem por mim
Nem por tudo o que deixar,
Na mão do Senhor
Novo mundo vou encontrar.
E a porta eu abri,
Era Jesus Cristo
E pr'a Ele eu sorri.
Bati a porta
E ao Senhor eu segui.
Nas suas pegadas
eu li desafios
E com o passado
Quebrei todos os fios.
Quero ser livre
P'ra o Senhor eu amar
E para Ele
Meus irmãos conquistar
Não chorem por mim
Nem por tudo o que deixar,
Na mão do Senhor
Novo mundo vou encontrar.
terça-feira, 27 de novembro de 2012
A ALEMANHA TAMBÉM JÁ FOI AJUDADA
A Alemanha também já esteve muito endividada.
A Alemanha também já se recusou a pagar a dívida.
A Alemanha também já teve a sua dívida reestruturada e até (parcialmente) perdoada.
Foi assim que a Alemanha se tornou aquilo que é hoje.
Era bom que a Alemanha também aprendesse com a sua (própria) história.
É claro que não é agradável aos trabalhadores alemães suportarem despesas de outros povos. Só que estes outros povos já fizeram o mesmo em relação à Alemanha.
Também é certo de que os alemães não têm culpa da má gestão que existe nos outros países. Mas estes outros países também não têm culpa dos desmandos de Adolf Hitler. O qual destruiu não só a Alemanha mas também outros povos.
A sabedoria popular tem uma receita pertinente ainda que (aparentemente) rudimentar: «Temos de ser uns para os outros».
Como se traduzirá em alemão?
Fonte: aqui
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
A riqueza do padre
Tudo o que cheire a escândalo e envolva padres, é logo motivo regabofe na comunicação social. E mais, o julgamento popular é imediato! Nem sequer se espera que os tribunais se pronunciem!
Veja aqui.
1. A riqueza por meio ilícitos, seja quem for que assim a obtenha, é crime. Ponto.
Claro que um padre deve ser modesto, honesto e simples no vestir, no ter, na administração.
E em relação aos bens da comunidade, a clareza e a verdade impõem-se. Aliás existem os conselhos económicos nas paróquias para tratar desses assuntos.
2. O padre é um cidadão. E como tal não pode ser herdeiro de bens legítimos? Não pode receber honestas ofertas que lhe sejam dadas? Não pode ter sentido de economia e, nesse sentido, saber aplicar bem os seus rendimentos? E quando pede o que lhe é ligítimo pedir está a cometer algum crime?
3. Penso que umas das coisas que o povo de Deus tem mais dificuldade em compreender é o amor ao dinheiro dos seus padres. Outros defeitos e quedas vão perdoando, mas a escravização ao dinheiro, essa o povo não aceita.
E humiuldemente digo, tem razão o povo. Um padre que viva para ter muito dinheiro, muita riqueza, muitos teres e haveres e que faça disso o objectivo da sua vida é um contra-sinal.
4. A idolatria do dinheiro é um culto terrível e terrífico, seja quem for que a tal idolatria se dedique. Quando o vil metal toma conta da vida de uma pessoa, deixa-lhe o coração mais tisnado do que o fogo deixa a mata.
Num coração tiranizado pelo dinheiro, não há sentimentos nem atitudes de bondade, de compaixão, de beleza, de altruísmo, de família, nada! Tudo é visto em função de mais uns euros a acrescentar à conta.
5. Exigem-se duas posições humanas:
- deixar que os tribunais façam o seu serviço, pois, quando se trata de padres, o anticlericalismo geral lusitano, lavra de imediato sentença - tantas vezes injustiça e trucidária;
- compaixão e ajuda para que quem caiu no abismo abocanhante da dependência do dinheiro possa mudar de vida e descobrir o bom e o belo de um viver servindo.
Veja aqui.
1. A riqueza por meio ilícitos, seja quem for que assim a obtenha, é crime. Ponto.
Claro que um padre deve ser modesto, honesto e simples no vestir, no ter, na administração.
E em relação aos bens da comunidade, a clareza e a verdade impõem-se. Aliás existem os conselhos económicos nas paróquias para tratar desses assuntos.
2. O padre é um cidadão. E como tal não pode ser herdeiro de bens legítimos? Não pode receber honestas ofertas que lhe sejam dadas? Não pode ter sentido de economia e, nesse sentido, saber aplicar bem os seus rendimentos? E quando pede o que lhe é ligítimo pedir está a cometer algum crime?
3. Penso que umas das coisas que o povo de Deus tem mais dificuldade em compreender é o amor ao dinheiro dos seus padres. Outros defeitos e quedas vão perdoando, mas a escravização ao dinheiro, essa o povo não aceita.
E humiuldemente digo, tem razão o povo. Um padre que viva para ter muito dinheiro, muita riqueza, muitos teres e haveres e que faça disso o objectivo da sua vida é um contra-sinal.
4. A idolatria do dinheiro é um culto terrível e terrífico, seja quem for que a tal idolatria se dedique. Quando o vil metal toma conta da vida de uma pessoa, deixa-lhe o coração mais tisnado do que o fogo deixa a mata.
Num coração tiranizado pelo dinheiro, não há sentimentos nem atitudes de bondade, de compaixão, de beleza, de altruísmo, de família, nada! Tudo é visto em função de mais uns euros a acrescentar à conta.
5. Exigem-se duas posições humanas:
- deixar que os tribunais façam o seu serviço, pois, quando se trata de padres, o anticlericalismo geral lusitano, lavra de imediato sentença - tantas vezes injustiça e trucidária;
- compaixão e ajuda para que quem caiu no abismo abocanhante da dependência do dinheiro possa mudar de vida e descobrir o bom e o belo de um viver servindo.
domingo, 25 de novembro de 2012
Qual a missão dos Diáconos?
O Adriano já é Diácono
Veja aqui
MISSÃO DO DIÁCONO
§1569 No grau inferior da hierarquia encontram-se os diáconos. São-lhes impostas as mãos "não para o sacerdócio, mas para o serviço". Para a ordenação ao diaconado, só o Bispo impõe as mãos, significando assim que O diácono está especialmente ligado ao Bispo nas tarefas de sua "diaconia".
§1588
Quanto aos diáconos, "a graça sacramental concede-lhes a força necessária
para servir o povo de Deus na 'diaconia' da liturgia, da palavra e da caridade,
em comunhão com o Bispo e seu presbitério".
§1570 Os
diáconos participam de modo especial na missão e graça de Cristo. São marcados
pelo sacramento da Ordem com um sinal ("caráter") que ninguém poder
apagar e que os configura a Cristo, que se fez "diácono", isto é, servidor
de todos. Cabe aos diáconos, entre outros serviços, assistir o Bispo e os
padres na celebração dos divinos mistérios, sobre tudo a Eucaristia, distribuir
a Comunhão, assistir ao Matrimónio e abençoá-lo, proclamar o Evangelho e
pregar, presidir o funerais e consagrar-se aos diversos serviços da caridade-
sábado, 24 de novembro de 2012
Contra a escola-armazém
Quando um aluno entra na escola às 8h e sai às 20h, tem pai/mãe em média 3h por dia. Que geração estamos a criar?
Merece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez...) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional. A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Daniel Sampaio, in Público
Merece toda a atenção a proposta de escola a tempo inteiro (das 7h30 às 19h30?), formulada pela Confederação Nacional das Associações de Pais (Confap). Percebe-se o ponto de vista dos proponentes: como ambos os progenitores trabalham o dia inteiro, será melhor deixar as crianças na escola do que sozinhas em casa ou sem controlo na rua, porque a escola ainda é um território com relativa segurança. Compreende-se também a dificuldade de muitos pais em assegurarem um transporte dos filhos a horas convenientes, sobretudo nas zonas urbanas: com o trânsito caótico e o patrão a pressionar para que não saiam cedo, será melhor trabalhar um pouco mais e ir buscar os filhos mais tarde.
Ao contrário do que parecia em declarações minhas mal transcritas no PÚBLICO de 7 de Fevereiro, eu não creio à partida que será muito mau para os alunos ficar tanto tempo na escola. Quando citei o filme Paranoid Park, de Gus von Sant, pretendia apenas chamar a atenção para tantas crianças que, na escola e em casa, não conseguem consolidar laços afectivos profundos com adultos, por falta de disponibilidade destes. É que não consigo conceber um desenvolvimento da personalidade sem um conjunto de identificações com figuras de referência, nos diversos territórios onde os mais novos se movem.
O meu argumento é outro: não estaremos a remediar à pressa um mal-estar civilizacional, pedindo aos professores (mais uma vez...) que substituam a família? Se os pais têm maus horários, não deveriam reivindicar melhores condições de trabalho, que passassem, por exemplo, pelo encurtamento da hora do almoço, de modo a poderem chegar mais cedo, a tempo de estar com os filhos? Não deveria ser esse um projecto de luta das associações de pais?
Importa também reflectir sobre as funções da escola. Temos na cabeça um modelo escolar muito virado para a transmissão concreta de conhecimentos, mas a escola actual é uma segunda casa e os professores, na sua grande maioria, não fazem só a instrução dos alunos, são agentes decisivos para o seu bem-estar: perante a indisponibilidade de muitos pais e face a famílias sem coesão onde não é rara a doença mental, são os promotores (tantas vezes únicos!) das regras de relacionamento interpessoal e dos valores éticos fundamentais para a sobrevivência dos mais novos. Perante o caos ou o vazio de muitas casas, os docentes, tantas vezes sem condições e submersos pela burocracia ministerial, acabam por conseguir guiar os estudantes na compreensão do mundo. A escola já não é, portanto, apenas um local onde se dá instrução, é um território crucial para a socialização e educação (no sentido amplo) dos nossos jovens. Daqui decorre que, como já se pediu muito à escola e aos professores, não se pode pedir mais: é tempo de reflectirmos sobre o que de facto lá se passa, em vez de ampliarmos as funções dos estabelecimentos de ensino, numa direcção desconhecida. Por isso entendo que a proposta de alargar o tempo passado na escola não está no caminho certo, porque arriscamos transformá-la num armazém de crianças, com os pais a pensar cada vez mais na sua vida profissional. A nível da família, constato muitas vezes uma diminuição do prazer dos adultos no convívio com as crianças: vejo pais exaustos, desejosos de que os filhos se deitem depressa, ou pelo menos com esperança de que as diversas amas electrónicas os mantenham em sossego durante muito tempo. Também aqui se impõe uma reflexão sobre o significado actual da vida em família: para mim, ensinado pela Psicologia e Psiquiatria de que é fundamental a vinculação de uma criança a um adulto seguro e disponível, não faz sentido aceitar que esse desígnio possa alguma vez ser bem substituído por uma instituição como a escola, por melhor que ela seja. Gostaria, pois, que os pais se unissem para reivindicar mais tempo junto dos filhos depois do seu nascimento, que fizessem pressão nas autarquias para a organização de uma rede eficiente de transportes escolares, ou que sensibilizassem o mundo empresarial para horários com a necessária rentabilidade, mas mais compatíveis com a educação dos filhos e com a vida em família.
Aos professores, depois de um ano de grande desgaste
emocional, conviria que não aceitassem mais esta "proletarização" do
seu desempenho: é que passar filmes para os meninos depois de tantas aulas
dadas - como foi sugerido pelos autores da proposta que agora comento - não
parece muito gratificante e contribuirá, mais uma vez, para a sua sobrecarga e
para a desresponsabilização dos pais.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
CONCLUSÕES DO FMI
A CORRUPÇÃO MATA!
O FMI tornou públicas, em 20-11-2012, as conclusões da sua missão a Portugal...
Veja aqui
O FMI tornou públicas, em 20-11-2012, as conclusões da sua missão a Portugal...
Veja aqui
CANÇÃO DE OUTONO
Perdoa-me, folha seca,
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o própro coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
Cecília Meireles
não posso cuidar de ti.
Vim para amar neste mundo,
e até do amor me perdi.
De que serviu tecer flores
pelas areias do chão,
se havia gente dormindo
sobre o própro coração?
E não pude levantá-la!
Choro pelo que não fiz.
E pela minha fraqueza
é que sou triste e infeliz.
Perdoa-me, folha seca!
Meus olhos sem força estão
velando e rogando áqueles
que não se levantarão...
Tu és a folha de outono
voante pelo jardim.
Deixo-te a minha saudade
- a melhor parte de mim.
Certa de que tudo é vão.
Que tudo é menos que o vento,
menos que as folhas do chão...
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
Mais frases engraçadas
O juiz de futebol é o único ladrão que rouba na presença de milhares de pessoas e ainda vai para casa protegido pela polícia.
Anónimo
Coisa inútil é aquilo que a gente guarda anos a fio e joga fora bem na véspera do dia que vai precisar.
Anónimo
Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
Joseph Murphy
Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.
(Barão de Itararé)
Para matar a fome do povo, o FMI tem a receita exata: matar o povo de fome.
Anónimo
Qualquer um pode ser polido com um rei, mas é preciso ser uma pessoa civilizada para ser polida com um mendigo.
Anónimo
Não economize expressões do tipo: 'por favor' e 'muito obrigado'.
S. Brown
Anónimo
Coisa inútil é aquilo que a gente guarda anos a fio e joga fora bem na véspera do dia que vai precisar.
Anónimo
Uma pessoa saudável é aquela que não foi suficientemente examinada.
Joseph Murphy
Pobre, quando mete a mão no bolso, só tira os cinco dedos.
(Barão de Itararé)
Para matar a fome do povo, o FMI tem a receita exata: matar o povo de fome.
Anónimo
Qualquer um pode ser polido com um rei, mas é preciso ser uma pessoa civilizada para ser polida com um mendigo.
Anónimo
Não economize expressões do tipo: 'por favor' e 'muito obrigado'.
S. Brown
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Combatam a pobreza! Não combatam os pobres!
Já não está entre nós pois faleceu há cinco anos mas não o devemos esquecer.
Os franceses consideraram-no durante 17 anos o Homem mais querido e admirado do
seu país – a França.
Conhecido como Abbé Pierre, ele foi um verdadeiro profeta. Sem papas na
língua, incomodava os poderes instituídos quando os atacava duramente pela falta
de apoio aos pobres e aproveitava todas as ocasiões para colocar o dedo na
ferida da luta contra as desigualdades sociais e o desemprego.
Trabalhou na catedral de Grenoble e na Alsácia, antes de se empenhar na
Resistência durante a II Guerra Mundial – período em que ajudou muitas pessoas a
fugir para a Suíça, sendo conhecido, na resistência, como "Abbé Pierre" para não
ser identificado.
Em Novembro de 1949 fundou a associação Emaús, uma comunidade que se consagra
à construção de casas provisórias para os sem-abrigo, financiada pela revenda de
objectos de recuperação muitas vezes apanhados no lixo.
O Movimento de Emaús abarca hoje mais de cem comunidades em que vivem e trabalham mais de quatro mil pessoas, em quarenta países dos cinco continentes.
– «É um santo», afirma, em geral, a maioria dos franceses.
Velhinho e de barba branca poder-se-ia facilmente confundir com um Pai Natal,
mas a dureza na expressão e o dedo acusador não casam com aquela simpática e
artificial figura. Profeta denunciando as injustiças e a opressão dos pobres a
par da vaidade e ineficácia dos governantes – era deste modo que ele entrava nas
casas francesas quando aparecia nos ecrãs de televisão a atacar os políticos de
Paris, sem distinguir se são da esquerda ou da direita.
A sua mensagem continua actual: – Combatam a pobreza! Não combatam os pobres!
– dizia ele aos políticos.
Agora que celebramos o seu centenário, aqui fica mais uma vez a nossa
homengem.
«A vida ensinou-me que viver é usar o breve tempo dado às
nossas liberdades para aprenderem a amar e a preparar-se para o breve encontro
com o Eterno Amor. Essa é a chave da minha vida e dos meus actos.»
De seu nome de baptismo Henri Grouès, o "Abbé Pierre", era o quinto filho de
uma família de cinco rapazes. Nasceu no dia 5 de Agosto de 1912 em Lyon. Quando
tinha 15 anos, no decurso de um congresso de jovens cristãos em Assis, sentiu o
chamamento divino. E aos 18 anos entrou nos Frades Franciscanos, tendo sido
ordenado em 1938.O Movimento de Emaús abarca hoje mais de cem comunidades em que vivem e trabalham mais de quatro mil pessoas, em quarenta países dos cinco continentes.
– «É um santo», afirma, em geral, a maioria dos franceses.
Fonte: aqui
terça-feira, 20 de novembro de 2012
14N, nova rede de ativismo contra a violência policial
Um grupo de ativistas, intitulado Rede14N, protestou esta tarde em Lisboa contra a carga policial de quarta-feira, em frente ao Parlamento.
UMA VERGONHA!
No dia da greve geral, um grupo de arruaceiros apedrejou durante mais de uma hora a polícia que, calmamente, fazendo até apelos à serenidade, aguardou que o bom senso e o civismo tomassem conta daqueles que recorriam à violência. Em vão.
Depois a polícia agiu. Na minha opinião, tarde demais.
De que se pode queixar esta gente? Só dela mesma. Da sua falta de civismo, da falta de vivência democrática, da falta de mínimos princípios éticos.
E agora ainda se manifestam contra a carga policial???
Tenham vergonha e aprendam a viver em democracia. Se é que são capazes de compreender o que isso significa...
Apelida-se de Rede14N, numa alusão à carga policial no dia da greve geral, junto à Assembleia da República, na última quarta-feira, e reúne 17 grupos de ativistas. Este novo movimento cívico juntou-se esta tarde na praça do Comércio, em Lisboa, para protestar contra "a carga policial injustificável e indiscriminada que ocorreu nesse dia, sob ordens do Governo".
Além dos protestos junto ao Ministério da Administração Interna, a Rede14N emitiu um comunicado, intitulado 'Violência é a austeridade'. Os ativistas condenam a atitude das forças de segurança e lembram que "o pânico que se seguiu podia ter redundado numa tragédia". A própria Amnistia Internacional Portugal "já condenou publicamente o uso excessivo de força policial", acrescentam.
Exigem por isso "a instauração de um inquérito à atuação das forças de segurança" bem como "aos termos em que foram efetuadas as detenções".
Segundo os subscritores do documento, verifica-se "uma operação política e policial que, a pretexto de incidentes tolerados durante mais de uma hora e transmitidos em direto pelas televisões, pretende pôr em causa o direito de manifestação, criminalizar a contestação social, e fazer esquecer as medidas de austeridade impostas, de extrema violência e que levam à revolta e ao desespero das pessoas".
E terminam com um apelo "à mobilização no dia 27 de novembro, dia de aprovação do Orçamento do Estado".
Fonte: aquiUMA VERGONHA!
No dia da greve geral, um grupo de arruaceiros apedrejou durante mais de uma hora a polícia que, calmamente, fazendo até apelos à serenidade, aguardou que o bom senso e o civismo tomassem conta daqueles que recorriam à violência. Em vão.
Depois a polícia agiu. Na minha opinião, tarde demais.
De que se pode queixar esta gente? Só dela mesma. Da sua falta de civismo, da falta de vivência democrática, da falta de mínimos princípios éticos.
E agora ainda se manifestam contra a carga policial???
Tenham vergonha e aprendam a viver em democracia. Se é que são capazes de compreender o que isso significa...
Disparam casos de bebés abandonados
25 recém-nascidos foram deixados pelas mães
no Hospital Amadora-Sintra. Hospital de S.João, no Porto, recebeu 12 bebés na
mesma situação.
Fonte: aqui
Pois...
Mas não diziam que, COM A LEI DO ABORTO, situações destas ou semelhantes iriam acabar? Pois é , pois é...Parece-me que mais uma vez muita gente foi na conversa de certos políticos...
Hoje em dia só fica grávida quem quer. Nunca houve tanta informação e apoio médico para as pessoas encararem de frente a paternidade/maternidade responsável.
O respeito pela vida parece bater no fundo. Mata-se, rouba-se, sequestra-se, maltrata-se, abandona-se a vida humana com a mesma facilidade com que se bebe um copo de água. A vida humana está muito acima de qualquer crise. A vida é o primeiro valor.
Defender a vida é também lutar pela justiça social. Eu penso mesmo que esta é uma componente fundamental.
Mesmo neste período de grave crise, há pessoas, como muitos gestores, a ganhar fortunas enquanto a fome e a miséria prostram tanta gente!
Não nos calemos, exijamos e lutemos por uma sociedade mais justa e mais fraterna. Estaremos a proteger a vida!
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
O Padre e o Bêbado
Padre:
- Meu filho, por que você não aparece na minha igreja?
Bêbado:
- Porque lá é o senhor quem bebe.
- Meu filho, por que você não aparece na minha igreja?
Bêbado:
- Porque lá é o senhor quem bebe.
Quintas e carros
A vida não roda só à volta da crise, dos problemas e dificuldades, de notícias e reflexão, de anedotas e passatempos, de anseios e projectos, de denúncias e anúncios...
A vida também tem a ver com algo que nos toca, que nos agrada e que causa em nós admiração.
A internet possibilita-nos hoje viajar sem sair de casa, ter sem possuir, contemplar sem ver, sair de nós para voltarmos a nós mais contentes.
Há dois campos que gosto de explorar na internet, mormente quando estou mais cansado. Quintas e carros.
As imagens e descrições de quintas que podemos observar por este país fora são surpreendentes. Portugal tem realmente coisas muito bonitas.
Agradam-me especialmente as quintas vinícolas do Minho, Alto Douro, Alentejo e Região do Dão. Cada espectáculo!
Claro que os preços de venda também são a condizer e aparecem números só ao alcance de gente que não conta em cêntimos, mas em milhões de euros.
Gosto muito de carros e lá vou acompanhando as novidades automóveis. É estranho que, não gostando nada de conduzir, aprecie tanto os automóveis... Mas é verdade. As novidades fluem a um ritmo alucinante e o que hoje enche a vista, amanhã é suplantado por uma nova proposta.
O Audi 7, Rover Evoque, Volkswagen CC, Lexus IS nova geração, o Mercedes classe A (será que o motor é mesmo renault?), o novo Golf, o novo Honda Civic figuram entre os automóveis de que gosto neste momento.
Ter não é possuir. Não há aqui nenhum ambição de possuir, apenas o gosto de apreciar.
Quando uma pessoa sobe a Santa Helena e fica suspenso da beleza e imensidão da paisagem, não a fica a possuir nem tem certamente tal ambição. Mas tem-na na alma e leva-a consigo como um momento de agradável que gosta de conservar. O bom e o belo tornam melhor e mais bela a vida.
A vida também tem a ver com algo que nos toca, que nos agrada e que causa em nós admiração.
A internet possibilita-nos hoje viajar sem sair de casa, ter sem possuir, contemplar sem ver, sair de nós para voltarmos a nós mais contentes.
Há dois campos que gosto de explorar na internet, mormente quando estou mais cansado. Quintas e carros.
As imagens e descrições de quintas que podemos observar por este país fora são surpreendentes. Portugal tem realmente coisas muito bonitas.
Agradam-me especialmente as quintas vinícolas do Minho, Alto Douro, Alentejo e Região do Dão. Cada espectáculo!
Claro que os preços de venda também são a condizer e aparecem números só ao alcance de gente que não conta em cêntimos, mas em milhões de euros.
Gosto muito de carros e lá vou acompanhando as novidades automóveis. É estranho que, não gostando nada de conduzir, aprecie tanto os automóveis... Mas é verdade. As novidades fluem a um ritmo alucinante e o que hoje enche a vista, amanhã é suplantado por uma nova proposta.
O Audi 7, Rover Evoque, Volkswagen CC, Lexus IS nova geração, o Mercedes classe A (será que o motor é mesmo renault?), o novo Golf, o novo Honda Civic figuram entre os automóveis de que gosto neste momento.
Ter não é possuir. Não há aqui nenhum ambição de possuir, apenas o gosto de apreciar.
Quando uma pessoa sobe a Santa Helena e fica suspenso da beleza e imensidão da paisagem, não a fica a possuir nem tem certamente tal ambição. Mas tem-na na alma e leva-a consigo como um momento de agradável que gosta de conservar. O bom e o belo tornam melhor e mais bela a vida.
domingo, 18 de novembro de 2012
18 de Novembro - CAMINHADA SOLIDÁRIA em Tarouca
Caminhada Solidário. Falaram-me em 700 inscrições. Fantástico!
A inscrição teve um custo de 3 euros e cada participante recebeu uma camisola.
O dinheiro apurado vai reverter integralmente a favor da Liga Portuguesa Contra o Cancro - Núcleo Regional do Norte.
Saliente-se o empenho, trabalho e dedicação da Junta de Freguesia de Tarouca, com apoio de outras Juntas e entidades.
Após a Eucaristia que teve lugar no Centro Cívico pelas 14.30 horas, seguiu-se a Marcha.
O percurso da atividade teve uma extensão de 5 quilómetros com partida e chegada ao Centro Cívico da Cidade de Tarouca, onde se realizou um magusto de confraternização.
Uma bela campanha de solidariedade, com boa participação por parte das pessoas. Afinal o individualismo moderno ainda não arrancou a bondade e a fraternidade do coração das gentes.
Veja o vídeo da Caminhada, postado no site da Junta de Freguesia de Tarouca.
sábado, 17 de novembro de 2012
O Seminário deixou de ser uma proposta
"Hoje as propostas são outras. Passam pelas engenharias, pelas medicinas, pelas advocacias, pelas doutorices."
Veja aqui
sexta-feira, 16 de novembro de 2012
Cúmplices das pedras
Raras são as coisas que me ofendem mais do que observar facínoras, muitos deles com a cara tapada, a apedrejar agentes da PSP. Mas ainda fico mais ofendido ao verificar que pessoas melhores do que eles – na medida em que não têm o hábito de testar a resistência de escudos e viseiras que protegem seres humanos – são capazes de estar a metros de tal gente, horas a fio, sem se darem conta de que todas as razões que os conduziram até à manifestação ficam conspurcadas.
A "meia dúzia de profissionais da desordem", como lhes chamou o ministro da Administração Interna, impôs-se sobre uns quantos milhares. E porquê? Estarão os manifestantes reféns, como as pessoas que escolhem trabalhar em dia de greve e encontram um intransigente piquete à porta da empresa? Ou vêem os atiradores de pedras, alguns dos quais têm uma força nos braços que lhes daria lugar numa equipa profissional de basebol, como aquilo que gostariam de ser caso tivessem coragem? A resposta não será igual para cada um dos manifestantes que foram encurralados pela carga policial da PSP junto à Assembleia da República. Mas todos, por vontade ou inacção, passaram por cúmplices das pedradas.
Leonardo Ralha, aqui
Os tempos estão tristes
Os tempos estão tristes, não só porque continuamos a ouvir palavras sobre austeridade, cortes nos salários, despedimentos só porque sim ou não, terrorismo, violência, miséria, fome, desemprego, droga, corrupção...Mas também, porque ouvimos em todo lado, palavras ofensivas, palavrões, de pessoas que se esperaria elevação e dignidade. As ofensas roçam a linguagem do calhau e poucos se indignam com isso. Parece já não existirem pessoas que merecem respeito.
Fonte: aqui
Fonte: aqui
quinta-feira, 15 de novembro de 2012
ATÉ PARECE PIADA! MAS OLHE QUE NÃO É...
A Maria quer ser mãe, mas tem uma complicação : entra na maternidade e tem de fazer um aborto forçado. Além da dor física e mental, Maria tem de pagar uma taxa moderadora e os medicamentos.
Joana não quer ser mãe, entra na maternidade e faz uma interrupção voluntária da gravidez. Além de não pagar nada ainda recebe uma espécie de subsídio de maternidade.
Até parece piadinha.
Henrique Raposo
Expresso, 2012-11-10
Joana não quer ser mãe, entra na maternidade e faz uma interrupção voluntária da gravidez. Além de não pagar nada ainda recebe uma espécie de subsídio de maternidade.
Até parece piadinha.
Henrique Raposo
Expresso, 2012-11-10
Aniversário dos Bombeiros Voluntários Tarouca
A Direcção e Comando, vem desta forma divulgar junto de V.as Ex.as o programa das comemorações do 38º aniversário da AHBVTarouca.
Os pobres são os que mais sofrem
Fala-se muito nos problemas que a classe média hoje atravessa mas a classe
baixa e os pobres são os que mais sofrem. Se alguém tem um baixo ordenado e
perde o emprego onde vai buscar dinheiro para se sustentar? A classe média quase
sempre tem casa própria e umas poupanças ou uns bens para vender e, em
princípio, mais facilmente pode recorrer a familiares ou amigos. Se alguém sem
casa própria perde o emprego, acaba por ter de ir viver para casa de familiares
ou então para a rua. Arranjar roupa e comida ainda se pode conseguir, mas
dinheiro para pagar a renda de casa é praticamente impossível.
Daí que não é de admirar que vão aparecendo casos como o que alguns meios de
comunicação nos deram a conhecer há alguns dias:
"O meu sonho era passar o Natal num quartinho com casa de banho". Este é o
desejo de Alexandra Ferreira, 35 anos, que, sem teto nem trabalho e o filho
entregue a familiares, há seis meses vive com o companheiro, Luís Cunha, 42
anos, debaixo de uma ponte no rio Este, em Braga. "Esta é a minha casa. É o meu
cantinho, que mantenho, dentro do possível, asseado", refere Luís, apontando os
colchões, cinco cobertores, o garrafão de água, a vassoura e o pano que serve de
resguardo.
Ali perto fica a Rua Frei Bartolomeu dos Mártires, umas das mais movimentadas de S. Victor. "De vez em quando acordamos com um camião ou outro. Mas ao menos aqui não chove", salienta Alexandra, que recorda que antes daquele pouso o casal foi corrido de outros abrigos pela Polícia Municipal e obrigada a deixar a sombra de uma árvore que ficou sem ramos.
Ali perto fica a Rua Frei Bartolomeu dos Mártires, umas das mais movimentadas de S. Victor. "De vez em quando acordamos com um camião ou outro. Mas ao menos aqui não chove", salienta Alexandra, que recorda que antes daquele pouso o casal foi corrido de outros abrigos pela Polícia Municipal e obrigada a deixar a sombra de uma árvore que ficou sem ramos.
As Instituições de Solidariedade Social e outros grupos de ajuda fraterna
têm feito um trabalho de apoio aos carenciados digno de registo. Mas ficam
sempre pessoas a quem não é possível pagar a renda da casa e dar outras ajudas
imprescindíveis como os medicamentos, se o Estado não apoiar.
Fonte: aqui
quarta-feira, 14 de novembro de 2012
Este não é o caminho
Estão a fazer o balanço do aconteceu neste dia. Importante era, sobretudo, fazer uma perspectiva acerca do que pode acontecer a partir deste dia. A esta hora, desfilam figuras muito «egocentradas», muito seguras de si, muito fechadas ao que se passa além de si. Qual o resultado destas greves, destas manifestações, destes actos de violência? Com toda a certeza o resultado será mais greves, mais manifestações e mais violência. Nada, portanto, mudará a não ser o agravamento da situação. O poder não está disposto a mudar. Os grevistas e manifestantes também não parecem dispostos a mudar. Há fossos que se vão cavando e soluções que se vão comprometendo. Este não é o caminho. Dói ver pessoas contra pessoas, entre pedradas e bastonadas. Ainda não chegámos à Grécia. Mas já estivemos mais longe!
Fonte: aqui
UM DIA DE LUTA, UM DIA QUE DEVIA SER DE REFLEXÃO
Foto - Correio da Manhã
Eis um dia, este, que devia merecer a maior reflexão.
Tempos houve em que a greve suscitava simpatia e colhia vasta solidariedade.
Tempos há, os nossos, em que a greve gera desconforto e atrai até ondas de repulsa.
É que um é o alvo das greves, mas outras são as vítimas da greve.
Não são os patrões nem o Estado os mais prejudicados pelas greves. São os cidadãos.
Depois, quer-me parecer que os direitos reclamados poderiam ser mais bem defendidos por outras formas.
Acresce que, uma vez mais, temos cidadãos contra cidadãos.
Finalmente, não deixa de ser simbolicamente estranho este quadro: uns suspendem o trabalho, outros buscam (ansiosamente) trabalho.
Comum será apenas o fluxo de desespero que gravita em muitas almas!
Fonte: aqui
terça-feira, 13 de novembro de 2012
Portagens nas autoestradas vão subir 2,03% em 2013
Mais um aumento para 2013. Os preços das portagens nas autoestradas e ex-SCUT vão aumentar cerca 2,03% em janeiro, de acordo com a fórmula de cálculo que resulta da taxa de inflação homóloga, hoje divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística.
A subida tem efeitos sobre todas as autoestradas do país.
A subida tem efeitos sobre todas as autoestradas do país.
Imagem: LUSA/MANUEL TELES
A fórmula que estabelece como é feito o aumento do preço das portagens em cada ano está prevista no decreto-lei nº 294/97, e estabelece que o aumento a praticar em cada ano tem como referência a taxa de inflação homóloga sem habitação no Continente conhecida até dia 15 de novembro do ano anterior, data em que os concessionários devem comunicar ao Governo as suas propostas de aumentos dos preços.
Este valor é, na prática, o divulgado hoje pelo Instituto Nacional de Estatística referente a outubro. Os valores do IPC foram hoje conhecidos e revelam que a inflação homóloga, excluída do valor da habitação no Continente foi de 2,03 por cento. Este será assim o referencial do aumento para o próximo ano, a menos que o governo crie legislação específica que impeça a aplicação do decreto-lei.
Fonte: aqui
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Câmara de Tarouca hasteia bandeira negra contra proposta de agregação de freguesias
A Câmara Municipal de Tarouca hasteou bandeira negra em sinal de luto e protesto contra a “Proposta de Reorganização Administrativa do Território”.
“Somos totalmente contra a agregação das freguesias”, afirma o Presidente da autarquia, Mário Caetano Ferreira. Segundo o autarca, “seria um abuso de poder e uma incoerência aceitar a proposta da Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território, uma vez que fui eleito para defender a soberania das freguesias do Concelho de Tarouca e não para as extinguir”.
Segundo a “Proposta Concreta de Reorganização Administrativa do Território” elaborada pela Unidade Técnica para a Reorganização Administrativa do Território (UTRAT), o concelho de Tarouca perde 3 freguesias. A UTRAT propõe: a agregação das freguesias de Tarouca e Dalvares, numa freguesia designada por “União das Freguesias de Tarouca e Dalvares”; a agregação de Gouviães e Ucanha, numa freguesia designada por “União das Freguesias de Gouviães e Ucanha”; e a agregação das freguesias de Granja Nova e Vila Chã da Beira, numa freguesia designada por “União das Freguesias de Granja Nova e Vila Chã da Beira” (Anexo1).
A Autarquia e Assembleia Municipal de Tarouca já haviam rejeitado a proposta de agregação de freguesias no âmbito do processo da reforma administrativa.
A proposta do Executivo da Câmara Municipal de Tarouca, defendendo a não alteração do atual mapa administrativo do concelho, uma vez que não se revê em qualquer alteração do mesmo mapa, foi aprovada por unanimidade rejeitando-se, total e incondicionalmente, a reorganização administrativa territorial autárquica a nível nacional e local, afirmando-se a defesa das 10 freguesias do concelho de Tarouca, por aquilo que representam para as populações, com reforço das suas competências e meios financeiros, pois, nenhum órgão autárquico foi eleito com o mandato de liquidar freguesias.
A Assembleia e Câmara Municipal de Tarouca argumentaram que os tarouquenses, e os seus representantes nas respetivas Assembleias de Freguesias, não foram consultados sobre a proposta de reorganização administrativa autárquica, apresentada pelo Governo.
Segundo a proposta aprovada por unanimidade, “o concelho de Tarouca não carece de qualquer reforma administrativa, pois tem 10 freguesias, dentro de um território de 100Km2, sendo o concelho com menos freguesias desta região, muito menos carece de uma reforma que implique a extinção de freguesias;
O concelho de Tarouca tem uma dimensão e divisão de freguesias que é adequado e que vigora sem qualquer tipo de conflito há mais de cem anos, pelo que não faz sentido alterar essa disposição;
Constatar que para concelhos com área territorial iguais a de Tarouca, com menos população e com maior numero de freguesias, a aplicação das percentagens manterá esses concelhos com mais freguesias do que aquelas que o concelho de Tarouca tem atualmente;
É profundamente errado assumir que todos os Municípios deste país têm um mapa administrativo inadequado”.
Gabinete de Informação, Relações Públicas e Turismo
Câmara Municipal de Tarouca
domingo, 11 de novembro de 2012
«Continuará o Concílio actual? O Vaticano II como acontecimento e, sobretudo, como itinerário»
Neste dia 11 de Novembro, às 15 horas, o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios acolheu o lançamento do livro "Continuará o Concílio actual? O Vaticano II como acontecimento e, sobretudo, como itinerário».
Insere-se na vivência do Ano da Fé, convocado por Sua Santidade o Papa Bento XVI, que tem salientado a importância dos documentos conciliares para o aprofundamento da fé.
A apresentação foi feita pelo senhor Bispo de Lamego, D. António Couto.
Depois das Missas normais de domingo e da festa em honra de São Martinho, em Esporões, e depois de uma refeição em casa de um casal amigo que decorreu com grande simpatia e simplicidade por parte de todos os presentes, o estagiário Adriano e eu dirigimo-nos ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios onde teve lugar o lançamento do livro «Continuará o Concílio actual? O Vaticano II como acontecimento e, sobretudo, como itinerário», da autoria do P.e Doutor João António Teixeira, Reitor daquele santuário.
Em virtude dos nossos trabalhos, não foi possível chegar a horas. Quando entrámos no Santuário, usava da palavra o senhor D. António. Gostei do que ouvi.
Depois o autor usou da palavra. Não tenho palavras para referir o que escutei. Simplesmente admirável. Pela coerência do discurso, pela profundidade das ideias, pela clareza na exposição, pela musicalidade do texto. Só mesmo o P.e João António para dizer tanto e tão belamente.
Nesta tarde, decorria um jogo de futebol ali mesmo ao lado, no estádio dos Remédios. Pois, mas a Igreja estava à cunha. Alguns sacerdotes e muitos, muitos leigos. Pode gostar-se mais ou menos do estilo - nem Jesus Cristo agradou a todos - mas o P.e João marca pela competência, pelo acolhimento, pela simplicidade, pela enorme humanidade. Pela fé que sabe transmitir de forma cativante.
Parabéns, P.e João António!
Aconselho vivamente a leitura deste novo livro. Neste Ano da Fé, é um belo contributo para o crescimento e fortalecimento da fé.
Insere-se na vivência do Ano da Fé, convocado por Sua Santidade o Papa Bento XVI, que tem salientado a importância dos documentos conciliares para o aprofundamento da fé.
A apresentação foi feita pelo senhor Bispo de Lamego, D. António Couto.
Depois das Missas normais de domingo e da festa em honra de São Martinho, em Esporões, e depois de uma refeição em casa de um casal amigo que decorreu com grande simpatia e simplicidade por parte de todos os presentes, o estagiário Adriano e eu dirigimo-nos ao Santuário de Nossa Senhora dos Remédios onde teve lugar o lançamento do livro «Continuará o Concílio actual? O Vaticano II como acontecimento e, sobretudo, como itinerário», da autoria do P.e Doutor João António Teixeira, Reitor daquele santuário.
Em virtude dos nossos trabalhos, não foi possível chegar a horas. Quando entrámos no Santuário, usava da palavra o senhor D. António. Gostei do que ouvi.
Depois o autor usou da palavra. Não tenho palavras para referir o que escutei. Simplesmente admirável. Pela coerência do discurso, pela profundidade das ideias, pela clareza na exposição, pela musicalidade do texto. Só mesmo o P.e João António para dizer tanto e tão belamente.
Nesta tarde, decorria um jogo de futebol ali mesmo ao lado, no estádio dos Remédios. Pois, mas a Igreja estava à cunha. Alguns sacerdotes e muitos, muitos leigos. Pode gostar-se mais ou menos do estilo - nem Jesus Cristo agradou a todos - mas o P.e João marca pela competência, pelo acolhimento, pela simplicidade, pela enorme humanidade. Pela fé que sabe transmitir de forma cativante.
Parabéns, P.e João António!
Aconselho vivamente a leitura deste novo livro. Neste Ano da Fé, é um belo contributo para o crescimento e fortalecimento da fé.
sábado, 10 de novembro de 2012
"Não posso falar com quem me apetece?"
Aconteceu durante a Missa com crianças.
Um catequista diz a um miúdo para estar calado durante a homilia. Resposta rápida e pronta: " Não posso falar com quem me apetece? Por que tenho de ouvir o padre?"
O responsável insistiu, tentando cativar o pequeno: " Olha, de caminho, o senhor padre faz-vos algumas perguntas e se responderdes certo, ele fica todo contente e Jesus muito mais. Por isso está atento..." Mais uma vez o rapaz desconcerta: " Bem me importa a mim! Faço o que eu quiser."
Eu sei. Um caso não são casos. Mas isto não deixa de revelar muito do que se está a passar hoje com as crianças e os jovens.
Muitos consideram-se os reis do mundo, a medida de todas as coisas. É bom o que lhes agrada, é mau o que lhes desagrada. Quem os comanda é o "apetece-me" ou o não me "apetece".
O mal não está em questionarem, mas na maneira como o fazem, parecendo ter "o rei na barriga". Igualam tudo por baixo, não têm vivência do respeito aos mais velhos nem aos educadores. Não questionam a partir da reflexão, mas dos caprichos e manias, do que lhe vem à garganta.
Os valores? Quais valores qual carapuça! Muitos deles são hoje o campo imenso onde medra o relativismo. Nada é mal, nada é pecado, tudo se pode fazer, os outros não contam... "Desde que a mim me agrade e eu esteja bem, está tudo bem". Tudo se questiona, não por quer entender o sentido das coisas, mas porque certas verdades não convêm ao ego, aos gostos, aos apetites, aos ímpetos.
No plano da fé é a mesma coisa. Cada um crê naquilo que quer e acha bem e isso é que importa. O que a Igreja ensina? A fé do povo de Deus? O Evangelho? Nã... Isso não conta. "Creio no que me convém e enquanto me convém e como me convém"... Aliás está na moda muitos dizerem-se ateus (sem saber o que isso é), só porque ouvem aos colegas mais velhos e pensam que assim parecem mais "chiques"... Ou então questionar a fé que não conhecem nem querem conhecer...
Claro que esta postura dos mais novos revela muito do que são as famílias hoje. Espaço onde NÃO se vivenciam valores, educação e maneiras correctas de estar perante a vida, Deus e os outros. Há família que são desertos hoje!
Para onde nos pode levar esta situação???
Que ao menos a crise pudesse ensinar às pessoas o valor da simplicidade, do altruísmo, da educação nas relações pessoais.
Um catequista diz a um miúdo para estar calado durante a homilia. Resposta rápida e pronta: " Não posso falar com quem me apetece? Por que tenho de ouvir o padre?"
O responsável insistiu, tentando cativar o pequeno: " Olha, de caminho, o senhor padre faz-vos algumas perguntas e se responderdes certo, ele fica todo contente e Jesus muito mais. Por isso está atento..." Mais uma vez o rapaz desconcerta: " Bem me importa a mim! Faço o que eu quiser."
Eu sei. Um caso não são casos. Mas isto não deixa de revelar muito do que se está a passar hoje com as crianças e os jovens.
Muitos consideram-se os reis do mundo, a medida de todas as coisas. É bom o que lhes agrada, é mau o que lhes desagrada. Quem os comanda é o "apetece-me" ou o não me "apetece".
O mal não está em questionarem, mas na maneira como o fazem, parecendo ter "o rei na barriga". Igualam tudo por baixo, não têm vivência do respeito aos mais velhos nem aos educadores. Não questionam a partir da reflexão, mas dos caprichos e manias, do que lhe vem à garganta.
Os valores? Quais valores qual carapuça! Muitos deles são hoje o campo imenso onde medra o relativismo. Nada é mal, nada é pecado, tudo se pode fazer, os outros não contam... "Desde que a mim me agrade e eu esteja bem, está tudo bem". Tudo se questiona, não por quer entender o sentido das coisas, mas porque certas verdades não convêm ao ego, aos gostos, aos apetites, aos ímpetos.
No plano da fé é a mesma coisa. Cada um crê naquilo que quer e acha bem e isso é que importa. O que a Igreja ensina? A fé do povo de Deus? O Evangelho? Nã... Isso não conta. "Creio no que me convém e enquanto me convém e como me convém"... Aliás está na moda muitos dizerem-se ateus (sem saber o que isso é), só porque ouvem aos colegas mais velhos e pensam que assim parecem mais "chiques"... Ou então questionar a fé que não conhecem nem querem conhecer...
Claro que esta postura dos mais novos revela muito do que são as famílias hoje. Espaço onde NÃO se vivenciam valores, educação e maneiras correctas de estar perante a vida, Deus e os outros. Há família que são desertos hoje!
Para onde nos pode levar esta situação???
Que ao menos a crise pudesse ensinar às pessoas o valor da simplicidade, do altruísmo, da educação nas relações pessoais.
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Sopé da Montanha, o seu amigo
Não deixe de pagar a sua assinatura. Aos amigos não se negam sacrifícios.
Arranje uuma nova assinatura ao amigo Sopé da Montanha.
Leia-o, colabore, divulgue-o.
Sopé da Montanha agradece.
Arranje uuma nova assinatura ao amigo Sopé da Montanha.
Leia-o, colabore, divulgue-o.
Sopé da Montanha agradece.
Ai se fosse com a Igreja Católica
Não deixe de ler este post!
Revoltante a maneira desigual como a comunicação social trata estas situações!
Quando se trata da Igreja, de um fósforo faz um incêndio. Quando se trata de outras confissões religiosas ou de outras instituições, de um incêndio faz um fósforo.
Enfim, nada a que não estejamos habituados. Esta falta de verdade e de objectividade da comunicação social é doentia. Então a portuguesa, lhes digo nem lhes conto...
Alguém dirá, "são os lobbies, amigo, são os lobbies!"
Então veja AQUI.
Revoltante a maneira desigual como a comunicação social trata estas situações!
Quando se trata da Igreja, de um fósforo faz um incêndio. Quando se trata de outras confissões religiosas ou de outras instituições, de um incêndio faz um fósforo.
Enfim, nada a que não estejamos habituados. Esta falta de verdade e de objectividade da comunicação social é doentia. Então a portuguesa, lhes digo nem lhes conto...
Alguém dirá, "são os lobbies, amigo, são os lobbies!"
Então veja AQUI.
quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Há quem só entre na Igreja "empurrado"!
O homem é um ser ivre. Felizmente!
Mas há quem nunca se sirva dessa liberdade para ir ao encontro de Deus e dos irmãos nos templos.
Há quem só entre num templo empurrado!
Ou porque os pais o levam no dia do baptismo.
Ou porque outros o conduzem para lá dentro de um caixão.
Perdeu-se o respeito humano em muitos aspectos. Nalguns seria bem escusado.
Mas no que toca à prática cristã, o respeito humano aumentou!
Imensas pessoas têm vergonha de praticar a sua fé.
É moda dizer-se "cristão não praticante", "agnóstico", "indiferente", etc
Que este ANO DA FÉ mexa connosco, nos abane e nos inquiete.
Nos ponha a caminho, à procura.
Donde vimos?
O que fazemos aqui?
Para onde vamos?
Mas há quem nunca se sirva dessa liberdade para ir ao encontro de Deus e dos irmãos nos templos.
Há quem só entre num templo empurrado!
Ou porque os pais o levam no dia do baptismo.
Ou porque outros o conduzem para lá dentro de um caixão.
Perdeu-se o respeito humano em muitos aspectos. Nalguns seria bem escusado.
Mas no que toca à prática cristã, o respeito humano aumentou!
Imensas pessoas têm vergonha de praticar a sua fé.
É moda dizer-se "cristão não praticante", "agnóstico", "indiferente", etc
Que este ANO DA FÉ mexa connosco, nos abane e nos inquiete.
Nos ponha a caminho, à procura.
Donde vimos?
O que fazemos aqui?
Para onde vamos?
GANHOU (sobretudo) PORQUE ACREDITOU
As democracias ocidentais têm tido, nos últimos tempos, um comportamento uniforme: afastam os governantes.
Os Estados Unidos contrariaram essa tendência. E nem se pode dizer que a situação económica e social seja brilhante. Longe disso. Há um desencanto muito grande em relação ao primeiro mandato de Obama.
Como se explica então que o presidente tenha sido reeleito?
Há uma frase no seu discurso de vitória que explica (quase) tudo. Foi quando ele disse que «o melhor ainda está para vir».
A perspicácia de Obama foi ter orientado a campanha não para o (seu) passado, mas para o futuro. Implicitamente, ele próprio reconhece que houve falhas. Mas quis também deixar bem claro que se sente em condições de fazer melhor no futuro.
Ou seja, Obama continua a alimentar o sonho e a acariciar a esperança. E quando há esperança, também há fé.
As pessoas acreditam não tanto em quem realiza, mas sobretudo em quem aponta, em quem orienta, em quem conduz.
É estranho um executivo continuar a fazer promessas. Mas o certo é que o povo continua a acreditar. E, hoje por hoje, quando pouco (mais) resta, subsiste a crença.
Obama ganhou porque acredita. E porque levou as pessoas a acreditar!
Fonte: aqui
Pensamentos para este dia
Não estou interessado no
passado. Estou interessado no futuro, pois é nele que espero passar o resto de
minha vida.
Charles F. Kettering
Charles F. Kettering
O segredo do sucesso não é
prever o futuro. É preparar-se para um futuro que não pode ser previsto.
Michel Hammer
Michel Hammer
O que prevemos raramente ocorre; o que menos esperamos geralmente acontece.
Benjamin Disraeli
O segredo do sucesso não é prever o futuro. É preparar-se para um futuro que não pode ser previsto.
Michel Hammer
Morro adorando a Deus, gostando de meus amigos, não odiando meus inimigos e detestando superstições.
Voltaire
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Cegada de S.Martinho
(10 de novembro, 19h30, Esporões - Tarouca)
No intuito de preservar e manter viva a tradição e exclusividade que caracteriza a celebração do S.Martinho nos Esporões, a Associação Cultural e Recreativa de S.Martinho promoverá, no dia 10 de novembro, a “Cegada de S.Martinho”, que anima e movimenta as gentes do concelho de Tarouca e arredores há várias centenas de anos.
Vários testemunhos afirmam que a Cegada de S.Martinho é uma tradição adquirida pela população de Esporões, que ninguém sabe quando terá sido iniciada.
A véspera do dia de S.Martinho é marcada por uma procissão que se inicia no Lugar do Outeiro da Forca e percorre as principais ruas até chegar ao cimo da aldeia.
Segundo testemunhos antigos, no Outeiro da Forca juntavam-se gentes da terra com a população de Arguedeira, e ainda população dos concelhos limítrofes, para daí seguirem com “lumieiras” de palha (que mais tarde vieram dar lugar às tochas), até ao cimo da aldeia. A acompanhar a procissão seguia o“padre”, que foi substituído por “Sua Eminência”, o“Bispo”, e como não podia deixar de ser, carros com ramadas, pipas e cabaças, bem como os seus respetivos provadores. Lá diz o velho ditado,“No dia de S.Martinho: Lume, Castanhas e Vinho”.
Chegados ao cimo da aldeia, é altura de ouvir com atenção o sermão pregado por“Sua Eminência”, uma sátira ao quotidiano. Simultaneamente é retratada a história da videira e do seu sagrado fruto, o vinho.
Segue-se o Pai Nosso: “Santa uva que estais no paraíso, purificada sejais vós sem enxofre, venha a nós o vosso líquido, para ser bebido à nossa vontade, tanto em casa como nas tabernas, três litros por cada hora nos dai hoje, perdoai-nos as vezes em que bebemos menos, assim como o mal que nos fazeis, não nos deixeis cair atordoados e livrai-nos da polícia a horas mortas. Ámen”.
E depois são lidos os Dez Mandamentos de Baco, com a respetiva prova de vinho:
1º- Bebe-se inteiro;
2º- Até ao fundo;
3º- Como o primeiro;
4º- Como o segundo;
5º- Estando cheio não fica meio;
6º- Para provar;
7º- Para começar;
8º- Para continuar;
9º- Para não tombar;
10º- Para acabar.
Depois de todo o imponente cerimonial, “Sua Eminência” retira-se, e a festa continua pela noite dentro.
Esta festa dedicada ao Santo Padroeiro da vinha e do vinho, S.Martinho, numa mistura de popular e cristão, merece ser acarinhada e preservada por todos, pois representa uma tradição que tem passado de geração em geração, constituindo-se como um marco característico importantíssimo do concelho de Tarouca.
Testemunhos da terra afirmam que “antes acabar o mundo do que acabar o S.Martinho dos Esporões”.
Do programa das Festas em Honra de S.Martinho fazem ainda parte a atuação, no dia 09 de novembro, do grupo musical “Diatónicos”. No dia 10, durante a manhã, haverá lugar para uma partida de futebol entre casados e solteiros. A animação continuará durante a noite com a atuação o grupo “Brisa do Marão” e com uma partida de fogo de artifício.
No dia 11 de novembro, dia de S.Martinho, a população acordará com uma salva de morteiros e com as sonoridades da Banda Filarmónica de Tarouca. O momento alto das cerimónias religiosas decorrerá às 11h30, com a celebração da Missa em honra de S. Martinho, seguida da procissão que percorrerá as principais ruas da povoação.
Gabinete de Informação, Relações Públicas e Turismo
Câmara Municipal de Tarouca
Subscrever:
Mensagens (Atom)