sábado, 25 de fevereiro de 2023

 

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2023

Passar do "olho por olho" para o perdão

Jesus Cristo: "Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, 
também o vosso Pai celeste vos perdoará a vós. 
Se, porém, não perdoardes aos homens as suas ofensas, 
também o vosso Pai vos não perdoará as vossas"
(Mt 6, 14-15)
A sociedade civil tem as suas normas, regras e leis. O cristão é um cidadão normal que, como os outros, não está acima da lei.
A Igreja não é uma ONG como tantas vezes refere o Papa Francisco. A Igreja existe por causa de Cristo, logo o seu pastor, caminho, verdade e vida é Cristo. Digamos, a lei do cristão é Cristo.
E Cristo condenou sempre o pecado, mas nunca foi "fim de via" para o pecador que encontra n'Ele uma "ponte" para a outra margem. Que margem? A conversão, o recomeço, a vida nova. 
Cristo não dá por perdida nenhuma pessoa. Cristo é sempre uma nova oportunidade para quem a procura.
No dia-a-dia das pessoas e das sociedades atuais está muito presente, é mesmo moda,  a Lei de Talião (dente por dente, olho por olho". Clara regressão para o Antigo Testamento. Esta lei antiga que os hodiernos traduzem assim: "quem mas faz paga-mas" ou: "quem erra deve ser castigado"...
A Igreja não deve ir por esse caminho a que, segundo expressão do Papa, poderemos chamar de "justicialismo mundano". 
A Igreja, como Povo de Deus, Família de Deus, é chamada a  ser casa e escola de misericórdia, de perdão, de conversão.  Claro que o perdão e a conversão passam obrigatoriamente pela restituição e reparação.
Se a Igreja envereda pelo justicialismo transforma-se em mais uma ONG e nada de nova traz ao mundo. 
Que bom seria que, nesta Quaresma,  a Parábola do Filho Pródigo encharcasse as nossas vivências, pensamentos e ações!
A Igreja - toda a Igreja e a Igreja toda - é chamada a viver, testemunhar e anunciar o perdão e a conversão.
Tão pouco se ouve atualmente, entre bispos, padres e leigos,  o anúncio belo, libertador, primaveril do PERDÃO! Sem a vivência do perdão, ainda não chegamos ao Novo Testamento.
Não é  em vão que na única oração que Jesus nos ensinou - Pai Nosso - lá esteja: "Perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos."
E é ainda o Papa Francisco que refere a Misericórdia como o mais belo atributo de Deus. Deus é clemente e cheio de compaixão!
Perante muitos jornalistas e comentadores católicos do nosso tempo, S. Pedro, porque pecou negando Cristo, tinha sido destituído na hora, não seria mais Papa, teria sido corrido da Igreja. Tal é o justicialismo veterotestamentário  deitam cá para fora...
Em que se distingue este grupo de jornalistas daqueles que se dizem ateus, agnósticos, maçónicos ou de outra religião?

domingo, 19 de fevereiro de 2023

 


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

NUNCA DESISTIREI DA IGREJA

APESAR DE TANTAS MARÉS BAIXAS OU NEGRAS A IGREJA AÍ ESTÁ E AQUI CONTINUA, DOIS MIL ANOS DEPOIS. NUNCA DESISTIREI DELA. NÃO SE CONFUNDA A GRANDE FLORESTA COM ÁRVORES QUE É PRECISO ARRANCAR.

1. Estava prevenida, mas logo minutos depois percebi que nunca teria havido prevenção possível. A manhã da passada segunda-feira foi uma das piores na minha vida e não só por motivos confessionais. Vivi-a sozinha, calhou, mas talvez fosse melhor assim. A convocação “daquela” memória que ocorreu no palco da Gulbenkian, não era partilhável. A sordidez não se conversa e menos se partilha. A Comissão encarregue do relatório sobre os abusos sexuais cometidos por membros da Igreja contra menores à sua guarda não poupou detalhes, não escamoteou pormenores. Escancarou uma história. Tarde, acusam. Mais vale tarde: está contada. Mesmo que parcialmente. (Não vale a pena pensar que se encontrariam todas as vítimas ou que todas elas quisessem contar, e contar-se. Isso nunca ocorreria. Muitas delas preferiram sofrer solitariamente e silenciosamente este cume de vexame que nos autoriza a pensar como tudo foi – e lhes foi – ainda mais insuportavelmente doloroso.)

2. Acredito no mea culpa – como belamente titulava o Público ontem – mesmo que tardio e insuficiente – porque talvez não haja “suficiência” que colmate o que ficamos a saber. E face ao que ficámos a saber, o pedido de desculpas não pode de todo ser meramente retórico como a própria hierarquia já o reconheceu. Palavras leva-as o vento. Muita coisa se seguirá, nada voltará a ser o que foi pela simples razão de que é impossível que volte. Digo-o com a certeza possível que fundamento na consciencialização adquirida pela própria Igreja face a este tremor de terra (enganei-me ou ela própria ficou surpreendida com o grau do abalo?). Fundamento-a na sinceridade constrangida e aflita do mea culpa que ouvi da Igreja, indesligável da sua anunciada decisão de agir e intervir nas diversas frentes de batalha abertas pela revelação feita ao país e à comunidades de crentes e não crentes que somos. Intervindo drasticamente, celeremente. E de um ponto de vista agora confessional, fundamento-a no maior dos maiores valores cristãos que conheço que é o amor e em seu nome, a misericórdia. (Não foi por acaso, muito pelo contrário, que Pedro Stretch, presidente da Comissão Independente responsável por este estudo, terminou a sua intervenção na Gulbenkian citando uma carta de S. Paulo que tratava do amor). Acredito enfim que a terrível revelação que nos fizeram há dois dias será resolutamente apreendida como o ponto de partida para que amanhã seja imperativamente outro dia e não um caso meramente esclarecido através de um relatório entregue. Só uma coisa nos deve interpelar agora, crentes e não crentes: o consolo às vítimas através de um eloquente, nacional e generoso pedido de perdão, a certeza do afastamento célere dos prevaricadores, um cuidado e uma atenção sem limite face a ofensas à dignidade e à vida como as que ocorreram desde há décadas em Portugal. (Sim no mundo também, em todo o lado, mas eu não vivo “em todo lado”. Sou daqui).
Isto dito, deixo registo da minha recusa em entrar no circuito – já em alta velocidade – de sarcásticos cepticismos, antecipações catastróficas, oportunas descontextualizações sobre o que foi sabido e dito. A história já é obscenamente devastadora: não precisa da ajuda da má fá militante nem do serviço dos soldados da guerra contra a Igreja sempre disponíveis e logo em sentido. Contra a corrente? Paciência: estou mais que habituada a ser impopular, treino diariamente.
3. A Igreja foi a primeira instituição social portuguesa a ter esta iniciativa. Saudemos isso. A nomear uma comissão, dar toda a liberdade de escolha de formação de uma equipa – e do resto – ao seu presidente Pedro Strech; disponibilizar-lhe os arquivos – gesto raríssimo entre nós – e financiá-la.
Louve-se a dignidade, retenha-se a seriedade do trabalho da Comissão.
Repito: insiste-se muito no “tarde e a más horas” da intervenção da Igreja. Não julgo que a diferença de quatro, cinco anos minorasse significativamente o flagelo e o desastre, antes lamento o círculo (ainda) por vezes semifechado onde a Igreja (ainda) se move, aconchegada entre paredes algumas opacas e os seus altos dignatários. Mais dentro que “em saída” como tanto pede Francisco, o Papa.
Reconhecendo tudo isso, trabalho há anos com a Igreja – em Lisboa e em Óbidos –, colaboro por vezes com a própria hierarquia nalgumas iniciativas. Nunca, porém, precisei de ser anticlerical e mesmo quando discordo e me preocupo, não quero vingar nada. Sabendo, reconhecendo, lamentando tantas e tantas marés baixas – algumas negras, como bem sabemos – a Igreja aí está e aqui continua, dois mil anos depois. Nunca desistirei dela. O que me deixa perplexa é que o desejo de vingança contra a instituição tenha por aí tanto êxito e que o insulto à sua hierarquia esteja diariamente emoldurado em glória. E ambos – vingança e insulto – mais que nunca na montra da media. Ampliados.
4. Julgo que foram pelo menos quatro ou cinco vezes que se ouviu Daniel Sampaio anteontem na apresentação do relatório da Comissão na Gulbenkian, ter uma intervenção decisiva: com a autoridade e o conhecimento que lhe advém da profissão que exerce pediu: “olhem para o resto”. Ele não nomeou, mas o resto é a doença da pedofilia a grassar em números avassaladores. Não já na Igreja (sector onde ocorre em muito menor percentagem) mas no seio da família, ou no desporto, para dar dois exemplos, infelizmente verdadeiros. Na entrevista que tive a honra de lhe fazer, no verão passado, o Papa Francisco depois de com rara veemência ter condenado a pedofilia na Igreja, foi de moto próprio direito ao “resto” do assunto. Fê-lo com detalhe, usou de tempo, foi quase lancinante ouvi-lo falar sobretudo da pedofilia no seio das famílias e no silêncio escondido que continua a envolvê-las.
A propósito disto mesmo e conscientes disto mesmo – conscientes do papel que também cabe ao Estado na atenção desse fenómeno perturbado e doentio – deixo duas breves notas que li algures de André Azevedo Alves e Bruno Cardoso Reis, ambos meus colegas nesta “casa”. Retive-as por apreciar a lucidez, a seriedade, mas também a serenidade dos seus autores face ao momento que se vive:
Escrevia o André: (o trabalho apresentado pela Comissão nomeada pela Igreja) “deve ser o primeiro passo de um longo caminho a percorrer sobre abusos sexuais dentro e fora da igreja”. Sublinhado meu: dentro e fora da igreja.
E escrevia Bruno Cardoso Reis: “Seria sobretudo bom que o Estado seguisse este bom exemplo e organizasse o seu próprio inquérito ao fenómeno nas instituições do Estado com características semelhantes (internatos e escolas). E ainda a forma como o Estado lida e previne abusos na família que serão os mais frequentes”.
É longo o caminho a percorrer. Tanto caminho.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2023

EXEMPLOS DE ESTRANHOS (MAUS) “CATÓLICOS”

 [Nota prévia: A presente reflexão, publicada no número recente do boletim paroquial “Sopro e Vida”, pode ser julgada por insensível para os mais “sensíveis”. «Ora, muitos dos seus discípulos, depois de ouvirem isto, disseram: “É dura esta palavra! Quem pode ouvi-la?”» (Jo 6,60), diziam a respeito de Jesus. Eu ainda acredito que “corrigir os que erram, ensinar os ignorantes, dar bons conselhos” continuam a ser obras de misericórdia.]

«Apesar de haver quem se vergue à ditadura das maiorias e modas, estas nem sempre têm razão, seja na esfera social, seja, pela sua natureza, na Igreja Católica. Mesmo que a conduta da maioria atente contra o Ensino e valores da Igreja, jamais irei na onda. Enquanto tiver força e vontade, remarei contra a corrente. De facto, se há tantos sem escrúpulos, avessos ao Evangelho e empertigados na insolência, que mais poderemos esperar? Convido a uma reflexão, pessoal e séria, em registo de “correção fraterna”, sobre alguns exemplos de católicos estranhos a proliferar.
1- PARASITAS. Procuram a Igreja sempre (e só) que precisam, crivados de exigências e acusações, mas não colaboram nem contribuem para uma comunidade mais rica, viva e dedicada. Vivem de desculpas: não têm tempo ou jeito; não gostam disto ou daquilo; embirram com o padre, o catequista… Há grupos e iniciativas que poderiam sair mais enriquecidos se houvesse uma outra mentalidade, outra vontade de colaborar: catequese, leitores, grupo coral, acólitos, jovens, movimentos de ação social e outros (formados ou a formar).
2- MIRONES. É o grupo formado pelos “católicos” que aparecem em alguns eventos sociais/religiosos (funerais, batizados, casamentos) e, em vez de entrar na Igreja, para a oração e comunhão com o motivo que os trouxe ali, ficam da parte de fora, a conversar. Vêm “só” para assinar o ponto social…
3- NEGOCIANTES. É um grupo significativo, formado por aqueles que só “vão à Igreja” quando a Missa é pelos seus defuntos. Para estes “santificar Domingos e festas de guarda” ( = ir à Missa ao Domingo), apesar de ser Mandamento da Lei de Deus (uma obrigação) e da Santa Igreja, nada lhes diz, não é importante. Desprezam. Riem-se. Têm mais que fazer… Ir à Igreja porque Deus pede e merece, não interessa; ir à Igreja porque a intenção é pelos seus familiares ou amigos, isso já é demasiado importante! Não vão lá para louvar a Deus, e vão por causa dos seus, mas querem Deus a cuidar de si e dos seus! Certo…
4- SACRÍLEGOS. Também se tem verificado um significativo número de “católicos” que “faltam habitualmente à Missa ao Domingo” e, nas poucas vezes que lá aparecem, metem-se na fila para comungar como se nada fosse. A fazer fé no Catecismo da Igreja Católica (o que é isto?), é uma comunhão sacrílega, porque comungam em pecado mortal. Deste grupo, além de vários adultos, fazem parte muitas crianças, adolescentes e jovens, cuja culpa maior será dos pais: por não os ajudar a entender o sentido e importância do Domingo (alguns, de facto, não são exemplo!); e por não lhes elucidar a consciência sobre o(s) pecado(s) cometido(s). O mesmo se pode dizer dos que vivem em união de facto, apenas casados civilmente ou divorciados e casados/juntos em nova união: segundo as orientações da Igreja não podem, sem mais, abeirar-se da Sagrada Comunhão. E há quem o faça...
5- PAPAGAIOS. Como o próprio nome indica, é o grupo composto por aqueles/as que não sabem nada da vida da Igreja, da doutrina, prioridades, princípios e valores, mas facilmente aparecem (empertigados) a repetir frases/ideias que ouviram dizer, mesmo que não as entendam, interpretem mal ou usem fora do contexto: “o Papa disse”; “ouvi dizer”; “o padre da paróquia vizinha diz”; “vem no jornal”; “deu na televisão”; “a mim disseram”; “consta que”…
6- TIMBRADOS. É também um exemplo triste de putativos “católicos” porque julgam-se tais só porque “foram batizados”, “fizeram a Primeira Comunhão” e “o Crisma”. E não sabem que estes se chamam “sacramentos da Iniciação Cristã”, ou seja, ao recebê-los, o crente (apenas) está habilitado para viver e assumir pessoalmente a fé, com as responsabilidades inerentes. Por outras palavras: se dizes que estás “encartado na fé”, então conduz = põe-na em prática, em vez de sumires da Igreja! Quando aparecem, é para exigir atestados/certificados como se a fé andasse a reboque de carimbos. Vivem como lhes apetece (devassidão moral, laxismo, escárnio), passam por cima da doutrina e princípios aprendidos (?) e até/ainda pedem ao padre para os atestar, “em consciência”, como “católicos idóneos”!!!
7- PÉRFIDOS. É o grupo formado por aqueles “católicos” que não têm princípios nem escrúpulos e se servem de tudo para satisfazer apenas os seus interesses: mentiras, hipocrisia, cinismo, choradeira, encobrimento, promessas falsas, abuso de pessoas, amizades e instituições, falsas declarações, linchamento na praça pública, difamação entre outros...
Porque (ainda) continuo a preocupar-me e denunciar profeticamente estes atropelos? Um otimista não é aquele que vê um mundo perfeito, mas é a pessoa que acredita na mudança de um mundo imperfeito.
P. António Magalhães Sousa (texto), aqui

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Um homem imigrante foi agredido violentamente durante a noite por um grupo de jovens na baixa de Olhão, no Algarve, a 25 de janeiro.

Um imigrante foi agredido à paulada, com pontapés e com murros por um grupo de jovens, em Olhão. Um dos agressores tentou incendiar o cabelo da vítima.

As agressões foram filmadas e divulgadas nas redes sociais. A PSP já abriu um inquérito para apurar a identidade dos suspeitos e a data do crime.
Fonte: aqui

As autoridades policiais estão a investigar as agressões cometidas contra um cidadão nepalês, em Olhão, que se tornaram públicas através de um vídeo partilhado nas redes sociais. Contudo, o que aconteceu a 25 de Janeiro não foi um caso isolado. Segundo avançou a SIC, o grupo de jovens está envolvido em, pelo menos, oito situações de agressões a imigrantes.
Fonte: aqui

Violência à solta  neste país!
Especialmente a violência jovem
Não, não é só o caso - os casos? - de Olhão. São imensas e frequentes as situações de violência.
- Violência entre claques do futebol - ataques físicos, artefactos perigosos, circulação de estupefacientes, choques até com pessoas e estruturas do próprio clube, casos judiciais...
- Violência contra os imigrantes. Em Olhão e noutras partes do país. Muitas vezes esta violência é filha do racismo. 
- Violência na noite, especialmente junto dos pontos de diversão noturna. Pancadaria, insultos, agressões e mortes.
- Violência entre grupos rivais e nem sempre por motivos que têm a ver com o consumo e tráfego de estupefacientes.  Muitas vezes é pelo prazer louco da violência pela violência.
- Violência contra as minorias, sejam étnicas ou de orientação sexual.
- Violência contra os mais frágeis: doentes, marginalizados, velhos.
Não, Portugal não é um país seguro como constantemente as autoridades nos querem fazer crer. Há demasiada violência que urge controlar antes que se torne incontrolável ou endémica.
Como enfrentar o flagelo da violência?
Não tenho soluções nem sou especialista.  Mas não está proibido a ninguém o uso da cidadania. Neste âmbito, ouso avançar com pista de solução possível...
1. Responsabilização dos pais, sejam casados, solteiros ou divorciados. Se há filhos com baixos comportamentos é porque os pais falharam na educação que deram aos filhos.  Assim os paizinhos terão que responder pelos comportamentos criminosos dos filhos, mesmo que estes já tenham 18 ou mais anos...
2. Deixar de atacar a família a nível legislativo , como são os casos do aborto e da eutanásia. Tudo pela família, nada contra a família. Se se mexe na estrutura do edifício da vida, tudo o edifício corre perigo, agora ou logo...
3, Restaurar o serviço militar obrigatório, não tanto por motivos bélicos, mas para promover  o autocontrole, a educação cívica e social entre os jovens. Se  tantas famílias falham como cestos rotos, que não falhe o estado...
4. Estabelecer clara e distintamente para cada pessoa, família e sociedade  um conjunto mínimo de regras individuais e sociais que cada indivíduo deve observar. Escola, movimentos e associações, igrejas, comunicação social e os pais - a quem deveria ser pedido prova do conhecimento desta regras no momento do casamento civil ou no registo dos filhos recém-nascidos...
5. Acabar com a cultura da desculpabilização. Há sempre quem queira desculpabilizar os meninos com a sociedade, o materialismo atual, o falhanço das famílias, a imaturidade da idade, etc, etc.  NUNCA há desculpa para os atos gratuitos de violência. 
6. Há jovens que são bons, mas em grupo perdem a estribeira, se transformam negativamente. Quando  membros de um grupo praticam violência, todo o grupo deve ser responsabilizado, por exemplo na prática obrigatória de serviço social.
7.Dar sempre ao culpado a possibilidade do arrependimento e da mudança de vida.

O coração e a voz