terça-feira, 30 de setembro de 2008
Mais uma vergonha, senhor Jesualdo!
Espantado? Não estou. Infelizmente com Jesualdo Ferreira os jogos importantes têm desfecho previsível.
Mas prevejo um ano com muitas decepções por parte do meu clube do coração. Oxalá me engane.
A pouca vergonha das novas oportunidades continua
Já se sabia que o Nova Oportunidades está a dar diplomas do ensino secundário à velocidade da luz. Ficamos agora a saber que há quem veja nele o caminho mais curto para ser médico. Já tinhamos engenheiros civis sem Matemática e Física do secundário, economistas sem Matemática e linguistas sem Latim. Agora passamos a ter médicos que tiraram o 12º ano em 6 meses. Estudar Biologia? Para quê? Química? Não é preciso! Matemática? É chato!
Carta inédita de Egas Moniz a D. Afonso Henriques
Afonsinho, em que estavas a pensar quando mais tarde te zangaste com o teu Tio e fundaste Portugal?
Olha só no que deu essa tua travessura. :
-Uma adolescente de 16 anos pode fazer livremente um aborto mas não pode pôr um piercing( um prego na cara mas em inglês diz-se assim)
-Um jovem de 18 anos recebe 200 € do Estado para não trabalhar; um idoso recebe de reforma 236 € depois de toda uma vida do trabalho.
-Um marido oferece um anel à sua mulher e tem de declarar a doação ao fisco. - O mesmo fisco penhora indevidamente o salário de um trabalhador e demora 3 anos a corrigir o erro.
-Nas zonas mais problemáticas das áreas urbanas existe 1 polícia para cada 2.000 habitantes; o Governo diz que não precisa de mais polícias.
-Um professor é sovado por um aluno e o Governo diz que a culpa é das causas sociais.
-O café da esquina fechou porque não tinha WC para homens, mulheres e empregados. No Fórum Montijo o WC da Pizza Hut fica a 100mts e não tem local para lavar as mãos.
-O governo incentiva as pessoas a procurarem energias alternativas ao petróleo e depois multa quem coloca óleo vegetal nos carros porque não paga ISP (Imposto sobre produtos petrolíferos).
-Nas prisões são distribuídas gratuitamente seringas por causa do HIV, mas é proibido consumir droga nas prisões!
-Um jovem de 14 anos mata um adulto, não tem idade para ir a tribunal. Um jovem de 15 leva um chapada do pai, por ter roubado dinheiro para droga, é violência doméstica!
-A uma família a quem a casa ruiu e não tem dinheiro para comprar outra, o estado não tem dinheiro para fazer uma nova, tem de viver conforme pode. 6 presos que mataram e violaram idosos vivem numa sela de 4 e sem wc privado, não estão a viver condignamente e aí a associação de direitos humanos faz queixa ao tribunal europeu.
-A militares que combateram em África a mando do governo da época na defesa do território nacional não lhes é reconhecido nenhuma causa nem direito de guerra, mas o primeiro-ministro elogia as tropas que estão em defesa das Pátrias DO KOSOVO, AFEGANISTÃO E IRAQUE, não da Pátria que fundaste.
-Começas a descontar em Janeiro o IRS e só vais receber o excesso em Agosto do ano que vem, não pagas às finanças a tempo e horas, passado um dia, já estas a pagar juros.
-Fechas a janela da tua varanda e estás a fazer uma obra ilegal, constrói-se um bairro de lata e ninguém vê.
-Se o teu filho não tem cabeça para a escola e com 14 anos o pões a trabalhar contigo num ofício respeitável, é exploração de trabalho infantil, se és artista e o teu filho com 7 anos participa em gravações de telenovelas 8 horas por dia ou mais, a criança tem muito talento, sai ao pai ou à mãe! -Numa farmácia pagas 0.50€ por uma seringa que se usa para dar um medicamento a uma criança. Se fosses drogado, não pagavas nada!
Afonsinho, de novo te pergunto e por favor responde-me , em que estavas a pensar quando fundaste Portugal? Carago, foi uma diarreia mental que tiveste, confessa lá que foi. Agora todos estão desiludidos. Já te falarei um dia na corrupção. O Gonçalo Mendes da Maia que tu tanto criticavas por querer tudo, era um ingénuo, não era nada ao lado desta gangada, nossos descendentes.
Se vires a senhora tua Mãe, dá-lhe recados.
Cumprimenta-te o teu servidor sempre fiel,
Egas Moniz
(Enviado por email)
Em matéria de Justiça, estamos muitoooo à frente!!!
segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Parece hoje, não é?
'' Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...''
Guerra Junqueiro, escrito em 1886 (Parece hoje, não é?)
Pior do que em 2005!
- O preço das gasolinas tornou-se quase proibitivo,
- As taxas de juro e as mensalidades dos empréstimos à habitação começam a ser asfixiantes,
- O desemprego é uma ameaça crescente e os salários perdem valor de ano para ano,
- A insegurança nas ruas e os assaltos a casas passaram a ser uma preocupação constante,
- A desautorização de toda a autoridade (familiar, docente, policial ...) é confrangedora,
- A economia portuguesa tem crescido sempre menos do que a média da União Europeia,
- A saúde e a educação não são aquilo que o governo diz que são, mas aquilo que o povo sente que são,
- A desiguale social nunca foi tão flagrante como nestes últimos anos,
- O cortejo das fábricas que fecham é medonho,
- O autoritarismo e controlacionismo governamentais são sem medida,
- O esvaziamento dos valores humanos não conhece limites,
- A emigração silenciosa envergonha o país que somos...
Bom, virão logo os acólitos fiéis da actual maioria dizer que algumas destas situações não têm a ver com o governo, mas com a conjectura mundial. Já é velha a desculpa. Podem arranjar outra...
Tão mau ou pior que isto é o silêncio da hierarquia da Igreja que não sabe ou não quer ser voz e vez do povo que sofre. Prefere a comodidade de não se expor, a prudência de não apostar nas causas humanas, a demissão da dimensão profética, o viver na "concha".
Levada ao colo pela comunicação social
FOI elevada a grande estrela política do Governo no comício de Guimarães. A Educação (não a do pobre Ensino Superior, onde Mariano Gago tenta que não dêem por ele...) tornou-se a coqueluche de Sócrates. E a ministra tem resolvido problemas e conseguido resultados que justificam essa distinção: o alargamento do pré-escolar, as aulas de Inglês no 1.º ciclo, a colocação a tempo e por três anos dos professores, o crescimento do ensino tecnológico e profissional e, esta semana, a tão criticada mas precursora distribuição de minicomputadores ‘Magalhães’, que qualifica e democratiza o Ensino Básico. Já não é pouco. (http://sol.sapo.pt/Blogs/jal/default.aspx)
COMENTÁRIOS
já só falta que os alunos aprendam alguma coisa!
Colocação dos professores a horas? Deve estar a gozar. Primeiro esse argumento é terceiromundista; segundo, muitos professores foram coocados na semana em que começaram as aulas. E melhor ainda, esta é familiar, a minha irmã desde a semana passada que está em casa com gravidez de risco, soube na 4ª-feira que vai mudar de agrupamento. Têm inglês no primeiro ciclo, pena é que não saibam ler protuguês. Tenho alunos no 7ºano que, a ler, parecem estar no 2º ano. E já agora a confusão que ninguém fala: o novo estatuto do aluno que está a ser aplicado por cada escola à sua maneira, tal é a confusão. 5 estrelas.
Dizer que a educação se tornou a coqueluche de Sócrates é provar que não se sabe o que se passa pelas escolas do país. Nada se mudou em termos de estratégias pedagógicas, os programas são os mesmos, o nº de alunos por turma continua exagerado, os alunos estão sobrecarregados das ditas áreas curriculares e cada vez têm cada vez menos bases das disciplinas nucleares, os alunos com NEE têm cada vez menos apoio, não há dinheiro para fotocópias, toners, papel. Apesar disso, os resultados nunca foram tão bons (nem os exames tão fáceis), os alunos não chumbam porque já é quase impossível chumbar (não porque o ensino esteja melhor nem os alunos mais trabalhadores), este ano com a aplicação do novo estatuto do aluno o absentismo deixará de existir (porque as faltas serão "apagadas" e não porque os alunos passem a ir mais às aulas) e há milhões de euros para Magalhães e quadros interactivos...enquanto isso, a Ministra da Promoção (do governo Sócrates) continua a ser levada ao colo pela comunicação social e não há quem veja que o rei vai nu...ou talvez haja - não é por acaso que os filhos de políticos e afins estão todos fora do ensino público...o facilitismo instalado, a vitória da estatística sobre a realidade aumentará mais ainda o fosso entre os que podem pagar explicações e têm acompanhamento em casa e os que só contam com a escola para evoluir. Mas talvez isto não seja um acaso.
http://sol.sapo.pt/blogs/jal/archive/2008/09/27/SOL_2600_SOMBRA-_1320_-27_2F00_09_2F00_08-.aspx#comments
O Primeiro-Ministro e a sondagem
Há dias, falando com um grupo de populares, um deles referiu-se com graça ao nosso Primeiro como o "Sócrates dos computadores". Realmente, no tocante à Educação, tem aparecido sempre ligado à distribuição de computadores...
E quem o ouve não é mouco! O senhor Sócrates propagandeia aos quatro ventos as maravilhas operadas pelo seu governo na área educativa. Aqui ninguém fez tanto, ninguém viu tão longe, ninguém mostrou tão bons resultados, ninguém inovou tanto como o seu governo.
O Correio da Manhã dá hoje a conhecer o resultado de uma sondagem CM/Aximage que mostra que os portugueses estão divididos quanto à evolução do ensino. Mais de 40 por cento da população considera que a Educação está hoje pior do que há 15/20 anos.
Apesar da brutal propaganda que o governo nos impõe, a realidade é bem diferente. E os portugueses sentem-no. E mais, dizem-no.
Se o senhor Sócrates, em vez de nos martelar com as grandiosas conquistas do seu governo nesta matéria, fosse capaz de escutar o sentir da população, acredito que teria o bom senso do silêncio!
É que, acredite o Primeiro-Ministro ou não, a Educação vai de mal a pior! Infelizmente o futuro pagará a factura...
Deixo aqui o comentário inserto no referido jornal. Paradigmático.
" Sou Formador numa escola profissional. O ensino profissional está pela rua da amargura. Havia nos anos 60 bons programas, boas metodologias e os alunos sabiam e sabiam fazer. Hoje a escola está desvirtuada. Serve "para tudo". Principalmente serve os políticos, ou aprendizes de feiticeiro, como lhes queiram chamar." - António Machado da Costa
domingo, 28 de setembro de 2008
Não há vida como a de padre!
É preciso preparar e realizar reuniões: Conselho Económico, Conselho Pastoral, catequistas, os vários grupos e movimentos...
É preciso pensar, preparar e e propor ao Conselho Pastoral o Plano Pastoral. Depois, recebidas as alterações, urge pô-lo em prática, sujeitando-o à análise do referido Conselho.
É preciso analisar com o Conselho Económico as obras a realizar, acompanhá-las e escrever dezenas de cartas para aqui e para ali (quem tem obras a realizar em zonas sob a intervenção do IPPAR sabe bem o que isto custa!).
É preciso atender e estudar com as comissões das diversas capelas as obras a realizar no tocante a reparações ou melhoramentos dos centros de culto. Mais umas dezenas de cartas...
É preciso preparar a recepção dos sacramentos...
É preciso presidir aos funerais e, por vezes proceder a alterações de última hora, pois a morte surge quando lhe apetece...
É preciso atender muitas e variadas pessoas que nos procuram ou nós procuramos por causa das mais diversas situações...
Há um Lar da 3ª Idade, um Hospital, os Bombeiros... O Capelão tem de aparecer para desempenhar a sua missão...
O Arcipreste tem de ir às reuniões do Conselho de Arciprestes, presidir às reuniões dos sacerdotes do Arciprestado, procurando exercer humildemente serviço de coordenação..
Há o boletim paroquial que sai em determinadas épocas do ano. O padre tem de o idealizar, trabalhar e imprimir. Não há dinheiro para o imprimir e dobrar fora, tenho que o fazer com a prata da casa...
Há o jornal mensal que ocupa horas intermináveis ao longo do mês, pensando nele, organizando-o, corrigindo-o.
Há um fim-de-semana que não é brincadeira e deixa o padre esgotado.
Há a solicitude pela comunidade que consome e martela. Tanta gente a viver como se Deus não existisse!...
Numa comunidade com tantas festas, é preciso pensar a tempo e convidar os sacerdotes para essas festas, para o serviço da Confissão...
Há documentos a passar às pessoas para isto e para aquilo... Há documentos a enviar e a pedir à Cúria Diocesana...
Há a solidão, tanta vezes mestra, mas também tantas vezes cruz na cruz de cada dia...
Há espaços de oração que é preciso criar, manter e sedimentar...
Há a casa que temos que dirigir e a nossa vida de cidadãos que temos que orientar....
Há a família a quem devemos prestar atenção...
Existimos nós próprios com as nossas limitações, os nossos sentimentos, as nossas tentações, os nossos picos de satisfação, as nossas angústias...
Há os amigos a quem devemos prestar atenção. Se estes tantas vezes compreendem ausências, nós é que não nos sentimos bem, ausentando-nos...
Há gente que sofre e precisa, reclamando a nossa presença e o tempo não estica, e as forças já não permitem mais...
Há os nossos achaques e doenças a reclamar mais atenção...
Há a necessidade de dar respostas e tantas vezes não as temos...
Há compromissos a honrar e nós prisioneiros de outros que não cumprem o que prometem...
Há obras urgentes a fazer e a burocracia emperra tudo...
Há denúncias que nos flagelam e silêncios que nos queimam...
Há gente que não arranca e outros que ficam sempre na margem da crítica...
Há tantas vezes uma Igreja que não sai da sonolência, mas que tudo nos exige como se fôssemos deuses...
Há as nossas limitações (por exemplo, custa-me não ter jeito para a música!), o nosso feitio, a nossa maneira de ser, a nossa disposição de momento... quantas vezes limitam e até nos trazem insatisfação interior perante posições tomadas...
Há cartas e telefonemas que nos chegam e a que temos que responder...
Há pessoas que se sentem mal se nós não vivemos para elas, mas que passam muito bem se ninguém se importa connosco...
Há uma hierarquia que devia estar muito, muito mais presente, mas a quem parece só importar que não lhe causemos problemas...
Há invejas como facas e apoios e incentivos que nunca chegam...
Há a tentação de "porreirismos fáceis" que granjeiam simpatias interesseiras...
Há a exigência da fidelidade à Mensagem do Salvador e da Sua Igreja que, não poucas vezes, nos trazem dissabores, amargos de boca e pedradas...
Fala-se de uma Igreja-Comunhão, mas, ao fim e ao cabo, fica tudo dependente do padre, como pintos da galinha. Os leigos não assumem o seu papel na Igreja e esta tarda em tratar como maiores os seus leigos...
Há uma Igreja que nunca devia dissociar-se dos pobres e parece que cada vez mais a vemos colada - pelo menos pelo silêncio cúmplice - aos interesses dos ricos.
Há grupos - muitos - minoritários embora, mas que não encontram na Igreja o acolhimento filial a que têm direito (a parte final do Evangelho de hoje devia queimar muitas das nossas opções e preconceitos).
Se a tudo isto somarmos um horário lectivo na escola que deixou de ser um local de ensino/aprendizagem para se tornar num "armazém de alunos" que é preciso entreter, estão a ver...
Sim, não há vida como a de padre!!!
Mas não pensem que é um carpir de mágoas. Sou uma pessoa que gosta do que é. Quero ser mais santo, sem dúvida. Isso peço à Trindade Santíssima de cuja Misericórdia infinita espero o perdão para as minhas faltas e a ajuda para servir melhor. Confio na oração e amizade de todos para a todos poder amar melhor.
sábado, 27 de setembro de 2008
Valerá a pena manter um blog e não o actualizar?
Penso que, com raras e compreensíveis excepções, tenho postado diariamente.
Confesso que não me é fácil. As muitas ocupações e a escassez de tempo para a exigência que o blog comporta já me levaram muitas vezes à tentação de o encerrar. Então ultimamente tem sido mesmo uma tentação muito forte!
Vou resistir para já à tentação. Sobretudo por respeito aos muitos amigos que têm tido a amabilidade de visitar este pobre blog.
Vamos ver até quando. Uma coisa garanto: não o quero manter só por ter um blog. Quando achar que não posso corresponder à generosidade e amizade dos visitantes, encerro mesmo.
Boletim Paroquial
Aqui, como em resumo, seguem as ideias principais desenvolvidas ao longo deste mês, sob o tema: "FAMÍLIA E BAPTISMO, IMPLICAÇÕES E CONSEQUÊNCIAS".
Como está a começar a catequese, o boletim engloba ainda as linhas gerais da acção catequética e a calendarização das actividades.
Sacerdotes do Arciprestado em reunião
1. Entre os assuntos debatidos e decididos, os padres presentes acharam importante dinamizar uma acção de acolhimento, esclarecimento e formação para os RECASADOS, que também aqui são bastantes.
As pessoas seriam convidadas, também pessoalmente, para estarem presentes. Seria na tarde do dia 8 de Março Próximo, a partir das 15 horas, no Auditório Municipal de Tarouca. Com o seguinte programa:
15h: acolhimento dos participantes;
15,15h: " O recasado face ao Direito canónico: o que pode e não pode fazer na Igreja... condições de anulação do matrimónio ... acesso ao tribunal eclesiástico...etc, etc"
15.45: "um olhar teológico-pastoral sobre os recasados, o olhar misericordioso do Pai..."
15.15: Debate: dar voz e vez aos recasados, suas dúvidas e anseios...
Finalmente: um momento de oração.
2. O Crisma arciprestal, por decisão dos presentes, não será este ano em Santa Helena. Na reunião de Janeiro, combinar-se-á a data e local.
3. O estipêndio da Missa, a partir de Janeiro, passa para os 10 euros neste arciprestado.
4. Falou-se ainda das Festas Populares e da sintonua de atitudes em relação às mesmas..
5. Confissões do Jubileu das Almas:os sacerdotes acertaram a calendarização das confissões.
6. 18 de Janeiro, à tarde, todos os padres do arciprestado estarão em Salzedas. É o 840º aniversário do lançamento da primeira pedra do Mosteiro.
7. Visto que a temática pastoral deste ano é o sacramento da Ordem e do Matrimónio e tendo em conta que o arciprestado, a nível de vocações, não está bem, será feita uma acção de sensibilização aos adolescentes do 7º, 8º, 9º anos de catequese sobre o problema vocacional, que incluirá uma viagem aos nossos dois seminários.
Este assunto será abordado com mais pormenor na reunião de Janeiro.
Onda de ódio contra os cristãos ... Divórcios «simplex» ...Nivelamento por baixo em educação
Cristofobia
Esta onda de ódio contra os cristãos – agora dada a conhecer na Índia – verifica-se também noutros países, nomeadamente no Paquistão, Iraque e Vietname.
Finalmente, depois do Papa, o Parlamento Europeu quebrou o silêncio da comunidade internacional:
Está em curso uma onda de Cristofobia em vários Estados da Índia e ninguém faz nada em defesa dos cristãos. Só no Estado de Orissa, foram já assassinados 37 cristãos. Dezenas de Igrejas foram profanadas, mais de quatro mil casas destruídas e 50 mil fiéis fugiram para campos de refugiados ou estão escondidos na floresta.
Esta onda de ódio contra os cristãos – agora dada a conhecer na Índia – verifica-se também noutros países, nomeadamente no Paquistão, Iraque e Vietname. A opinião pública ocidental, os políticos e intelectuais têm andado entretidos com outros assuntos… “Mais depressa se preocupam com o futuro dos ursos polares do que com a vida ameaçada de milhares de cristãos”, disse, a este propósito, o Cardeal Cafarra, Arcebispo de Bolonha. “E porquê? É que os mártires não cedem e, por isso, incomodam os que acham que tudo na vida se pode negociar – explica o cardeal – os mártires desmascaram o relativismo. Por isso há tanta gente que prefere censurar o assunto”.
Aura Miguel
Egoísmo
Se uma pessoa rouba um banco é corrupto ou bate num amigo é considerado um bandido, um canalha, um miserável. Mas abandonar cônjuge e filhos não é minimamente criticável.
Actualmente já ninguém diz que um homem sério e digno nunca largará a sua família por piores que sejam as dificuldades. Já ninguém pensa que uma mulher que se preze não deixa marido e filhos quaisquer que sejam as circunstâncias. Estas certezas, que guiaram a nossa sociedade durante séculos, são relíquias antiquadas e obsoletas.
Dizer a alguém que saiu de casa que ele é um devasso, um crápula, é algo que nem sequer nos passa pela cabeça. E se passasse, seria imediatamente criticado como inaceitável violação da liberdade e privacidade. Se essa pessoa fumar em locais fechados ou contribuir para o aquecimento global será severamente censurado. Mas faltar aos deveres conjugais e paternais é algo normal, comum, desculpável. Agora até a lei, tão asfixiante noutros assuntos, criou os casamentos descartáveis e os divórcios «simplex».
Casar e ter filhos é hoje igualzinho ao que sempre foi. As juras de amor continuam eternas e a infidelidade permanece a suprema traição. Repudiar estas promessas e largar estes compromissos mantém-se uma infâmia inqualificável. Que alguns displicentemente classificam como modernidade progressiva.
Hoje somos severos com os tempos antigos e ridicularizamos marialvas pedantes e românticas vitorianas. Um dia os nossos descendentes olharão com muita estranheza e repúdio este tempo incrível em que o egoísmo e a luxúria tentaram atingir a respeitabilidade.
João César das Neves
Só uma escola exigente é democrática
Condenar todos os alunos à mediocridade é o melhor que a democracia portuguesa tem para lhes oferecer?
Por estes dias, milhão e meio de alunos portugueses voltam às aulas. Vão encontrar um sistema de ensino burocratizado, centralista e ineficiente. Irão para a escola que o Estado impõe aos seus pais, de acordo com a área de residência ou de trabalho. Talvez não tenham ainda todos os professores nos primeiros dias, porque a colocação de contratados é um processo nacional de tentativa e erro. Alguns acabarão o ano sem dar todo o programa de Português ou de Matemática por causa da indisciplina dos colegas ou da desmotivação dos professores. Vão encontrar, sobretudo, um sistema que, ao fim de um século de ensino obrigatório, ainda não ultrapassou o maior desafio da escola pública: conciliar a igualdade de oportunidades e a procura da excelência. É o mesmo dilema entre a paixão da igualdade e a paixão da liberdade que Tocqueville via no coração da democracia moderna. Na França jacobina, a igualdade do Terror venceu a liberdade da Revolução. Com as devidas distâncias de uma analogia histórica, algo de semelhante se passa hoje no ensino português.
Vejamos um exemplo: os exames nacionais. O Governo socialista anunciou há dias, com retumbante publicidade, que a taxa de retenções (ou "chumbos") no ensino básico e secundário do ano passado foi a mais baixa da década. No entanto, segundo a Sociedade Portuguesa de Matemática e a Associação de Professores de Português, isso aconteceu porque os exames foram deliberadamente facilitados. Nivelaram-se as notas para embelezar as estatísticas. O Ministério da Educação esquece que este admirável mundo novo da igualdade acaba também com o incentivo à excelência. Para quê estudar, se Maria de Lurdes Rodrigues dará a todos os alunos, no fim do ano, outro milagre das rosas?
Mas será isso verdadeiramente democrático? Condenar todos os alunos à mediocridade, mesmo aqueles que pelo seu esforço chegariam mais longe, é o melhor que a democracia portuguesa tem para lhes oferecer?
Acredito que não. Só uma escola exigente é democrática. O ensino formal que os mais pobres não receberem na escola dificilmente virão a receber em contextos informais como a família ou a comunidade local. E, sem um ensino de qualidade, entrarão na vida activa em desvantagem - se conseguirem entrar na vida activa.
Só um sistema que permite a real liberdade de escolha dos pais é socialmente justo. Se as famílias estão descontentes com uma escola, devem ter o direito de optar por outra dentro do sistema público. Não há real liberdade de escolha, se o Estado limita a opção à ditadura do número da porta. Ou à largueza da bolsa doméstica.
Essa exigência e essa liberdade só serão possíveis com a avaliação das escolas. Não basta avaliar os professores para melhorar o ensino. Um professor não trabalha isolado - e, se o faz, algo vai mal. Há que avaliar os resultados de cada escola, responsabilizando as direcções e dando-lhes a maior autonomia pedagógica e administrativa para criar um projecto educativo próprio.
É urgente reforçar o peso científico dos programas. Os alunos não têm que passar mais tempo nas aulas: basta diminuir a carga, de resto muito ideológica, das áreas curriculares não-disciplinares. A disciplina de Português não tem que ensinar tolerância e multiculturalismo, mas gramática e ortografia. A disciplina de Matemática não tem que ensinar a respeitar a opinião dos outros, mas que 1+1=2 (independentemente das opiniões). Só uma escola onde se ensina que 1+1=2 pode ensinar o respeito pelos outros. Porque respeita o conhecimento, respeita os alunos, respeita as famílias e respeita os contribuintes que a pagam.
O país pode fazer mais e melhor para vencer o desafio da educação.
Pedro Picoito, Docente do Instituto Superior de Educação e Ciências
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
Paróquia em movimento
Em 24 de Setembro, teve lugar uma reunião geral de catequistas. Tempo de reflexão, partilha e oração. Cada catequista ficou a saber qual o seu grupo e o local onde decorrerá a catequese. Foram ainda estabelecidas várias actividades a desenvolver pela catequese e calendarizada a sua execução. Assim:
1. A catequese iniciar-se-á em 5 de Outubro, às 15 horas, na Igreja Paroquial. Seguir-se-á uma reunião com os pais.
2. Durante a catequese e em cada último sábado do mês, um grupo irá animar a Eucaristia ao Lar e conviver com os idosos. Outubro, 5º ano; Novembro, 6º ano; Janeiro, 4º ano; Fevereiro, 3º ano; Março, 7º ano; Abril, 8º ano; Maio, 10º ano.
3. Em 21 de Dezembro (domingo), às 15 horas, terá lugar no Auditório Municipal a Festa de Natal das Crianças, este ano dedicada aos pais, conforme programa pastoral da diocese.
4. Na Quaresma, como de costume, os catequizandos animarão a Eucaristia com Crianças e a da Missa do Dia, segundo plano pastoral da paróquia. Missa com Crianças: 1º domingo, 5º ano; 2º domingo, 4º ano; 3º domingo, 3º ano; 4º domingo, 2º ano; 5º domingo, 5º ano. Missa do Dia: 1º domingo, 6º ano; 2º domingo, 7º ano; 3º domingo, 8º ano; 4º domingo, 9º ano; 5º domingo, 10 ano.
5. Primeira Comunhão: 31 de Maio, às 11 horas. De tarde, haverá, em princípio, um passeio-convívio dos catequistas para balanço do ano.
6. Peregrinação a Fátima dos catequizandos do 6º ano: 9 e 10 de Junho.
7. Profissão de Fé: 11 de Junho às 11 horas (Corpo de Deus).
8. Crisma: dia 12 de Julho, às 11,30 horas, em Santa Helena (Festa de Santa Helena).
D. Alda, chefe dos catequistas, prestou contas ao grupo dos dinheiros da catequese. Com a crise que se vive, as ofertas diminuíram, as despesas aumentaram. Pelo que a catequese está também “pobre” neste aspecto.
Foi salientada a importância absoluta da Eucaristia, pelo que os catequistas motivarão constantemente os catequizandos para a participação na Missa com Crianças (ou na dominical).
Também se sente necessidade de renovar e reforçar o grupo de acólitos, pelo que os catequistas do 7º, 8º, 9º e 10º anos motivarão os jovens para poderem preparar-se e participar no Grupo de Acólitos. Até ao fim de Outubro, entrgarão a D, Alda o nome dos interessados.
O grupo, embora compreenda, não deixa de criticar o preço dos catecismos, sobretudo a partir do 7º ano. Com as dificuldades económicas sentidas, dez euros é muito para a maioria da nossa gente.
GASPTA
Em 23 de Setembro, reuniu o GASPTA /Grupo de Acção Sócio-Caritativa). Os membros do grupo reuniram-se num restaurante da freguesia para partilhar, estar juntos, conviver e tomar decisões para a vida e funcionamento do grupo como serviço aos mais carenciados. Deve acrescentar-se que cada elemento pagou a sua refeição.
Ficou decidido que este ano não há tenda do GASPTA na Festa de São Miguel nem a venda de produtos tradicionais na feira.
Optou-se por uma nova actividade para a época de Natal. Assim, em instalações gentilmente cedidas por D. Alzira e senhor Zeca, irá funcionar no largo frente ao adro da Igreja uma exposição-venda de produtos manufacturados cujos resultados reverterão a favor do GASPTA para este poder apoiar os mais frágeis económica e socialmente.
Esta exposição-venda funcionarão a partir de Dezembro, em dias e horas a anunciar oportunamente.
Em época de prendas natalícias, será uma oportunidade de as pessoas adquirirem um presente original para depois ofertarem.
O GASPTA confia na generosidade das pessoas, quer quanto à oferta de produtos feitos à mão ( rendas, paninhos, toalhas, brinquedos, cestas, etc, etc, etc), quer quanto à aquisição destes produtos.
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Os incêndios da política
segunda-feira, 22 de setembro de 2008
Finalmente um telejornal positivo!
Desde logo um ministro a conduzir um carro movido a hidrogénio,anunciando que, em 2015, estes veículos estarão no mercado por cerca de 30 mil euros. Sempre me agradou esta perspectiva, pois não é poluidora e ultrapassa a dependência do petróleo.
Neste dia das cidades livres de automóveis - pouco livres por cá, como seu viu - apresentou casos interessantes de alternativas ao uso do automóvel movido a gasolina e a gasóleo: a bicicleta, os transportes públicos e o uso do carro movido a electricidade. Interessante foi verificar que as pessoas que utilizavam tais alternativas eram felizes.
Apresentou ainda a alegria daquele sacerdote que serve doze paróquias sozinho. No meio de tanto trabalho e doação, pesca-se o peixe graúdo da serenidade e da alegria na entrega.
Fiquei contente com a satisfação daqueles trabalhadores que, passados dois anos após o encerramento da fábrica de cerâmica, viram esta abrir-se de novo, readmitindo os anteriores funcionários. Oxalá muitas e muitas e das encerraram façam o mesmo! Oxalá.
Assim está bem. O choradinho de desastres, guerras, calamidades, maus tratos e maus comportamentos em que tantos telejornais são férteis não apareceu hoje, pelo menos naquele canal.
Temos o direito à esperança. Temos o direito a ser informados de tanta coisa boa e bela que vai acontecendo no mundo.
Hoje sinto que devo dizer: "Parabéns, SIC!"
Um fraco rei faz fraca a forte gente...
Penso que esta frase se aplica muito bem a Jesualdo Ferreira. O professor nunca me convenceu. Tenho-o repetido muitas vezes neste espaço.
É certo que estamos no início da temporada futebolística. Mas também é certo que, em três jogos, já voaram quatro pontos no campeonato.
E mais, o tal Postiga que não rendia com Jesualdo, no Sporting é responsável por seis pontos nas primeiras três jornadas. E o Sporting marcha à frente de Porto, com 4 pontos de vantagem. Pois ... um fraco rei faz fraca a forte gente!
Ainda ontem se viu em Vila do Conde. Uma equipa anémica, sem raça, sem classe, sem dinâmica, sem ousadia. Melhorou na 2ª parte? É um facto, mas a 1ª foi tão confrangedora que qualquer melhoria chamaria a atenção. Ah! Ontem não houve assobios, senhor Jesualdo!
Mas já contra os turcos, na última quarta-feira, tirando os primeiros 25 minutos que foram bem jogados, o resto foi um desastre, porventura suavizado pela vitória e pelo golo nos instantes finais da partida.
Claro que o público que enche o estádio, mesmo em alturas de grave crise económica como esta, que vibra com o Clube, que o acompanha, não gosta de ver no relvado meninos mimados que ganham fortunas e não dão o litro. Mas aqui, volta a ideia: um fraco rei faz fraca a forte gente.
Depois Jesualdo não acerta mesmo nas aquisições. Meteu-se-lhe na cabeça que o Porto precisa de grandalhões mesmo que sejam uns cepos. Não há um "dez", os laterais são mais do que fracos, os atacantes - caríssimos - não têm mostrado valor compatível. Tem vivido daqueles que Adrianse lançou e aperfeiçoou. À medida que estes vão partindo, a equipa fica mais frágil. Jesualdo não revela capacidade de escolher e de trabalhar novos talentos.
E alguns estão mesmo a perder qualidades, como o Helton. Quem o viu e o vê! Em cada jogo (pior se é importante) é sempre um calafrio...
Depois insistir em Mariano para quê? Para o Porto jogar com dez? Perca o medo, seja corajoso, aposte nos mais novos, senhor Jesualdo! Aliás, os seus medos, prudências, inibições, já nos custaram amargas derrotas! Mas o actual treinador do FCP nunca assume as suas responsabilidades. A culpa é dos muitos jogos ... do terreno ... do adversário que se fecha ... do árbitro que não assinalou penalti...da equipa que "não esteve bem"...
Quando escrevi aqui há dias que, para mim, o campeão seria o Sporting, alguns amigos pensavam que "estava no gozo". Não, não estava. Falava convictamente e disse porquê. Ainda só estamos no princípio, e os factos começam a dar-me razão.
domingo, 21 de setembro de 2008
Os amigos são assim...
Presidir seis vezes à Eucaristia entre a tarde de sábado e a manhã de domingo não é fácil. E isto se não houver casamentos, funerais, festas ou Missa em Santa Helena, como foi o caso de hoje.
Claro que não é só preparar e presidir às Eucaristias. Há todo o restante trabalho. Desde logo o acolhimentos às pessoas que, pelos mais variados motivos nos procuram ou eu procuro. Depois comunicações que é preciso fazer e como fazer, resoluções de assuntos vários...
Neste fim-de-semana, o senhor Diácono fez a maior parte das homilias, dentro do esquema elaborado para a catequese colectiva sobre o Baptismo. Para falar sobre a preparação espiritual da família e dos padrinhos para o baptizado de uma criança, pareceu-me ser ele o indicado, pois também é pai. Além disso, há muito o nomeei responsável por tudo o que diga respeito ao Baptismo nesta comunidade.
Claro que também fiz algumas homilias e tive uma intervenção sobre o tema em cada Eucaristia.
Tinha acabado o terço em Santa Helena. Preparava-me para a celebração da Eucaristia, quando chega um velho e grande amigo. O P.e Justino, Pároco de Vila Nova de Paiva e Arcipreste daquela zona. Vinha concelebrar por alma da minha mãe, pois não lhe havia sido possível estar no funeral.
Os amigos são assim. Aparecem.
Obrigado, grande amigo!
Uma boa semana para todos. Na paz e na serenidade que emana de Jesus Cristo.
Um texto excelente de Eduardo Prado Coelho. Para ler e meditar....
"Precisa-se de matéria prima para construir um País", Eduardo Prado Coelho - in Público
A crença geral anterior era de que Santana Lopes não servia, bem como Cavaco, Durão e Guterres. Agora dizemos que Sócrates não serve. E o que vier depois de Sócrates também não servirá para nada.
Por isso começo a suspeitar que o problema não está no trapalhão que foi Santana Lopes ou na farsa que é o Sócrates. O problema está em nós. Nós como povo. Nós como matéria-prima de um país.
Porque pertenço a um país onde a ESPERTEZA é a moeda sempre valorizada, tanto ou mais do que o euro. Um país onde ficar rico da noite para o dia é uma virtude mais apreciada do que formar uma família baseada em valores e respeito aos demais. Pertenço a um país onde, lamentavelmente, os jornais jamais poderão ser vendidos como em outros países, isto é, pondo umas caixas nos passeios onde se paga por um só jornal E SE TIRA UM SÓ JORNAL, DEIXANDO-SE OS DEMAIS ONDE ESTÃO. Pertenço ao país onde as EMPRESAS PRIVADAS são fornecedoras particulares dos seus empregados pouco honestos, que levam para casa, como se fosse correcto, folhas de papel, lápis, canetas, clips e tudo o que possa ser útil para os trabalhos de escola dos filhos... e para eles mesmos. Pertenço a um país onde as pessoas se sentem espertas porque conseguiram comprar um descodificador falso da TV Cabo, onde se frauda a declaração de IRS para não pagar ou pagar menos impostos. Pertenço a um país:
- Onde a falta de pontualidade é um hábito;
- Onde os directores das empresas não valorizam o capital humano.
- Onde há pouco interesse pela ecologia, onde as pessoas atiram lixo nas ruas e, depois, reclamam do governo por não limpar os esgotos.
- Onde pessoas se queixam que a luz e a água são serviços caros.
- Onde não existe a cultura pela leitura (onde os nossos jovens dizem que é 'muito chato ter que ler') e não há consciência nem memória política, histórica nem económica.
- Onde os nossos políticos trabalham dois dias por semana para aprovar projectos e leis que só servem para caçar os pobres, arreliar a classe média e beneficiar alguns.
Pertenço a um país onde as cartas de condução e as declarações médicas podem ser 'compradas', sem se fazer qualquer exame.
- Um país onde uma pessoa de idade avançada, ou uma mulher com uma criança nos braços, ou um inválido, fica em pé no autocarro, enquanto a pessoa que está sentada finge que dorme para não lhe dar o lugar.
- Um país no qual a prioridade de passagem é para o carro e não para o peão.
- Um país onde fazemos muitas coisas erradas, mas estamos sempre a criticar os nossos governantes.
Quanto mais analiso os defeitos de Santana Lopes e de Sócrates, melhor me sinto como pessoa, apesar de que ainda ontem corrompi um guarda de trânsito para não ser multado. Quanto mais digo o quanto o Cavaco é culpado, melhor sou eu como português, apesar de que ainda hoje pela manhã explorei um cliente que confiava em mim, o que me ajudou a pagar algumas dívidas.
Não. Não. Não. Já basta. Como 'matéria-prima' de um país, temos muitas coisas boas, mas falta muito para sermos os homens e as mulheres que o nosso país precisa. Esses defeitos, essa 'CHICO-ESPERTERTICE PORTUGUESA' congénita, essa desonestidade em pequena escala, que depois cresce e evolui até se converter em casos escandalosos na política, essa falta de qualidade humana, mais do que Santana, Guterres, Cavaco ou Sócrates, é que é real e honestamente má, porque todos eles são portugueses como nós, ELEITOS POR NÓS. Nascidos aqui, não noutra parte...
Fico triste. Porque, ainda que Sócrates se fosse embora hoje, o próximo que o suceder terá que continuar a trabalhar com a mesma matéria-prima defeituosa que, como povo, somos nós mesmos. E não poderá fazer nada... Não tenho nenhuma garantia de que alguém possa fazer melhor, mas enquanto alguém não sinalizar um caminho destinado a erradicar primeiro os vícios que temos como povo, ninguém servirá. Nem serviu Santana, nem serviu Guterres, não serviu Cavaco, nem serve Sócrates e nem servirá o que vier.
Qual é a alternativa? Precisamos de mais um ditador, para que nos faça cumprir a lei com a força e por meio do terror?
Aqui faz falta outra coisa. E enquanto essa 'outra coisa' não comece a surgir de baixo para cima, ou de cima para baixo, ou do centro para os lados, ou como queiram, seguiremos igualmente condenados, igualmente estancados... igualmente abusados!
É muito bom ser português. Mas quando essa portugalidade autóctone começa a ser um empecilho às nossas possibilidades de desenvolvimento como Nação, então tudo muda...
Não esperemos acender uma vela a todos os santos, a ver se nos mandam um messias. Nós temos que mudar. Um novo governante com os mesmos portugueses nada poderá fazer.
Está muito claro... Somos nós que temos que mudar.
Sim, creio que isto encaixa muito bem em tudo o que anda a acontecer-nos: Desculpamos a mediocridade de programas de televisão nefastos e, francamente, somos tolerantes com o fracasso. É a indústria da desculpa e da estupidez.
Agora, depois desta mensagem, francamente, decidi procurar o responsável, não para o castigar, mas para lhe exigir (sim, exigir) que melhore o seu comportamento e que não se faça de mouco, de desentendido.
Sim, decidi procurar o responsável e ESTOU SEGURO DE QUE O ENCONTRAREI QUANDO ME OLHAR NO ESPELHO.>AÍ ESTÁ. NÃO PRECISO PROCURÁ-LO NOUTRO LADO. E você, o que pensa?.... MEDITE!
EDUARDO PRADO COELHO
sábado, 20 de setembro de 2008
Conselho de Arciprestes
Começou com um momento de reflexão. O Prelado, citando Bento XVI, referiu as três qualidades que envolvem a condição de apóstolo à maneira de Paulo:
- Ver o Senhor. Uma visão que deu rumo à vida de Paulo. A 1ª condição para ser apóstolo é “ver o Senhor” e deixar que essa visão transforme a vida.
- Sentir-se enviado. O apóstolo, à maneira de Paulo, sente-se enviado por Alguém. A sua preocupação é cumprir a missão de que foi incumbido.
- Manifestar o exercício do anúncio do Evangelho. Ser apóstolo não é um título honorífico. É aquele que está no terreno, apesar das contrariedades, insistindo a tempo e fora de tempo.
Passou-se de pois à análise do Plano Pastoral Diocesana 2008/09, cuja meta geral é: "Na envolvência do Ano Paulino, sensibilizar para o lugar dos Sacramentos da Ordem e do Matrimónio na vida cristã e para o sentido da sua missão na Igreja e na sociedade."
Passou-se em seguida à programação da Assembleia do Clero que terá lugar no próximo dia 18 de Outubro. Além de espaço de encontro, comunhão e convívio, espera-se que a Assembleia contribua para melhorar a dinâmica da pastoral diocesana. A temática deste ano será contextuada pelo Plano Pastoral e os dados sociológicos recolhidos em toda a diocese e analisados por uma comissão.
Analisou-se ainda uma proposta contendo linhas orientadoras em relação ao Sacramento do Baptismo. Várias achegas foram dadas e a equipa responsável ficou de enviar tal documento a todos os padres, depois de o enriquecer com as propostas deste conselho.
Após um tempo de partilha e de comunicações por parte do Prelado, seguiu-se o almoço, onde tanto como o pão foi partilhada a alegria e o gosto de estarmos juntos.
Já aqui o referi por diversas vezes e repito. Este Conselho de Arciprestes é um espaço humanamente rico. Pelo avontade que se sente e que o Prelado propicia, pela partilha sincera, pela aceitação da diferença, pela preocupação apostólica de todos os presentes.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
Poeira para os olhos, não!
De acordo com a informação mensal do mercado de emprego do IEFP, no final do mês de Agosto estavam inscritos nos Centros de Emprego 389.944 desempregados, o que corresponde a menos 2.094 inscrições em termos homólogos e a mais 8.168 inscrições relativamente ao mês de Julho.
Agora reparem....
A União de Sindicatos de Braga dispõe de dados recentes sobre a emigração portuguesa na Galiza que apontam para um crescimento de 11 mil trabalhadores em 2008, de 40 para 51 mil.
Pois é, aumentando desta maneira a emigração ( e aqui apenas se fala de uma região de Espanha), o que significa a descida de meio ponto no desemprego em Agosto, comparativamente a Agosto do ano passado???
Não deixemos que nos lancem poeira para os olhos...
Além disso, e apesar da emigração em força, o desemprego aumentou em Agosto 2,1% em relação a Julho. Pois, e estamos a falar de meses de Verão, quando aumentam muitos postos de trabalho temporário, especialmente ligado à indústria turística!
Qual é, qual é?
Hoje
A coisa mais fácil?
Errar
O maior obstáculo?
O medo
O maior erro?
O Abandono
A raiz de todos os males?
O egoísmo
A distração mais bela?
O trabalho
A pior derrota ?
O desânimo
Os melhores professores?
As crianças
A primeira necessidade?
Comunicar-se
O que mais te faz feliz?
Ser útil aos outros
O maior mistério?
A morte
O pior defeito?
O mau humor
A pessoa mais perigosa?
A mentirosa
O pior sentimento?
O rancor
O presente mais belo?
O perdão
O mais imprescindível?
O lar
A rota mais rápida?
O caminho certo
A sensação mais agradável?
A paz interior
A proteção efetiva?
O sorriso
O melhor remédio?
O optimismo
A força mais potente do mundo?
A Fé
As pessoas mais necessárias?
Os pais
A mais bela de todas as coisas?
O amor
A inteligência sem amor, faz -te perverso.
A justiça sem amor, faz-te implacável.
A diplomacia sem amor, faz-te hipócrita.
O êxito sem amor, faz-te arrogante.
A riqueza sem amor, faz-te avaro.
A docilidade sem amor faz-te servil.
A pobreza sem amor, faz-teorgulhoso.
A beleza sem amor, faz-te ridículo.
A autoridade sem amor, faz-te tirano.
O trabalho sem amor, faz-te escravo.
A simplicidade sem amor, deprecia-te.
A oração sem amor, faz-te introvertido.
A lei sem amor, escraviza -te.
A política sem amor, deixa-te egoísta.
A fé sem amor deixa-te fanático.
A cruz sem amor converte-se em tortura.
A vida sem amor... não tem sentido.........
(Enviado por email)
Manuel Alegre lamenta que JS apenas fale de temas «que estão na moda»
«Sou a favor da liberdade de voto e da liberdade de consciência, mas tenho pena que a Juventude Socialista só fale destas questões fracturantes [casamentos entre pessoas do mesmo sexo], que estão na moda, e não fale das grandes questões sociais do país», declarou o deputado socialista, à entrada para o plenário da Assembleia da República.
O ex-candidato presidencial e vice-presidente da Assembleia da República afirmou que «gostaria que as pessoas, nomeadamente os jovens, que têm razões em preocupar-se com isso [casamentos homossexuais], se preocupassem também com outras coisas».
«Gostava de os ouvir falar sobre o Código Laboral, sobre o desemprego, sobre o Serviço Nacional de Saúde, mas infelizmente não os ouvi falar sobre isso», acrescentou.
A Assembleia da República agendou para dia 10 de Outubro projectos do Bloco de Esquerda e de os Verdes que alteram o Código Civil para permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Politica/Interior.aspx?content_id=109749
Sorrir faz bem
- Espero que não o tenha feito sentir-se incomodado; mas é que você se parece muito com meu filho que faleceu.
O jovem, com um nó na garganta, respondeu que estava bem, que não havia problema. A velhinha disse:
- Qquero pedir-lhe uma coisa invulgar.
O jovem respondeu:
-Diga-me, em que posso ajudá-la?
A velhinha disse que queria que ele lhe dissesse 'Adeus, mãe' quando ela saísse do supermercado, porque a faria muito feliz! O jovem sabendo que seria um gesto que encheria o coração e espírito da velhinha, aceitou.
Então, enquanto a velhinha passava pela caixa registadora, voltou-se a sorrir e, agitando sua mão, disse:
- ADEUS FILHO!
Ele, cheio de amor e ternura, respondeu efusivamente:
- ADEUS MÃE.
O homem, contente e satisfeito pois certamente havia dado um pouco de alegria a velhinha, continuou pagando suas compras.
- São 254,23 € - disse a moça da caixa.
- Porquê tanto se só levo cinco produtos?
E a moça da caixa disse:
- Sua MÃE disse que pagaria as compras dela também.
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
Um Portugal de pobres
Em Portugal, para se ser oficialmente pobre, não se pode ganhar mais do que 370 euros, mas quem gere a vida com o salário mínimo (426 euros), ou pouco mais, não se considera propriamente de classe média. E, o salário líquido de quase metade dos trabalhadores por conta de outrem não passa dos 600 euros, diz o Instituto Nacional de Estatística (INE).
Tanto no Norte como nos Açores, quase seis em cada dez trabalhadores empregados ganha menos de 600 euros.
Não é que não haja bons salários e boas pensões em Portugal. Mas quase metade tem que se contentar com migalhas.
http://www.oamigodopovo.com/
Por que motivo será que Portugal tem, entre os países da União Europeia, o maior desnível social entre ricos e pobres?
Porque será que, no espaço europeu, ninguém nos ganha em percentagem de pobres? Triste recorde!!!
Porque será que, no mesmo espaço europeu, este nosso país tenha a média de salários mais baixa?
Lá diz o povo: "tal tratito, tal trabalhito". E a prova é que os nossos emigrantes são trabalhadores apreciados e dedicados. Pois, pagam-lhes bem... trabalham!
"Realmente Portugal tem coisas muito importantes!"
Há um site que gosto de visitar uma vez ou outra, sobretudo nos momentos em que me sinto mais cansado. Descobrir tanta beleza e tanta coisa boa, descansa.
Então aqui fica o site: http://casa.sapo.pt/
Gosto sobretudo de ver as fotos de algumas quintas e de ler a descrição das mesmas. Talvez por ser filho de agricultores.
E há propriedades realmente fantásticas! Tanto no tocante aos prédios rústicos como aos urbanos. Já diz o povo, enche a vista.
Bom, só há algo em que não vale a pena reparar sob pena da vista ficar turba: o preço. O custo de muitas dessas propriedades é tal que nem consigo imaginar quanto será.... Mas ver e admirar é uma forma de possuir.
Há zonas que me merecem mais atenção. Minho, Alto Douro, Alentejo, Região do Dão, Ribatejo, especialmente espaços relacionados com a cultura da vinha e da oliveira.
Já não falo em moradias de sonho que o site nos mostra em Cascais, Sintra, Algarve, entre outros...
Como dizem as pessoas quando saem em excursão: "Realmente Portugal tem coisas muito importantes!"
Num país dominado pelo pessimismo e derrotismo, em que parece que quase tudo corre mal, é bom dar uma vista de olhos pelas coisas boas e relevantes que os portugueses foram erguendo ao longo dos tempos e que nós herdamos. Talvez assim nos ajudemos a elevar a esperança e reforcemos confianças...
terça-feira, 16 de setembro de 2008
A destruição sistemática da família e do seu papel constitui mais um factor para a insegurança e criminalidade que vivenciamos
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
15 de Setembro: Nossa Senhora das Dores
Como este título diz tanto a esta gente!
A imagem da Senhora das Dores é venerada na Capela de Santa Helena, na Serra de Santa Helena. Aí, no 1º domingo de Julho, em plena novena, é-Lhe feita a festa. Depois, é diante da imagem da Senhora que, na tarde do dia da Festa de Santa Helena, os peregrinos se despedem daquele local, numa cerimónia repassada de sentimentos.
Senhora, as tuas dores são as dos teus filhos. Por isso, Mãe, Mestra e Advogada nossa, nós te pedimos, leva ao Pai Bondoso as nossas dores, cruzes e sofrimentos:
- Os doentes, os abandonados na dor, os que sofrem sem esperança;
- Os desempregados;
- Os solitários, ingratificados, não amados;
- Os pobres de todo o mundo: de pão, de paz, de amor, de cultura;
- Os incompreendidos, difamados, injustiçados;
- As famílias onde não há amor, pão, paz e saúde;
- As crianças vítimas de maus tratos e da luxúria dos adultos;
- Aqueles que a ganância de dinheiro de alguns reduz à escravatura da prostituição, da droga e de outras dependências;
- Os profetas de um mundo novo que o mundo faz sofrer;
- Os que enfrentam a pobreza, a miséria e o insucesso;
- Os que lutam mas não conseguem;
- Esta sociedade materialista, superficial, sem referências nem valores, que vive ao sabor do prazer do momento;
- Este tempo, o nosso tempo, em que parece que Deus está a mais, porque está oculto pelo culto dos deuses do tempo;
- Este sistema neo-liberal em que vivemos, que transforma o homem em lobo do outro homem;
- A Igreja de Teu Filho, tantas vezes pobre de garra, de simplicidade, de entrega, de serviço, de oração.
Todos nós, Senhora, na cruz que nós mesmos, os outros ou a vida nos vão impondo.
Todos teus, Senhora!
MÉRITO OU PROPAGANDA?
Fica, porém, sempre no ar a impressão (e o receio) de que, à boleia, a propaganda ofusque o conteúdo. E, pelo que notei, as imagens dos governantes quase dissiparam as dos homenageados.
Por outro lado, o facto de ser o ano com menor taxa de retenções (eufemismo para reprovações ou chumbos) não litiga com uma séria dúvida. Será que este êxito se ficou a dever ao empenho dos alunos ou à facilitação do sistema? Há quem tenha transitado com um cúmulo de negativas impressionante.
Tudo isto pode inocular a ideia de que basta pouco para conseguir muito. Há, com efeito, um paralelismo assimétrico entre sub-aproveitamento e sobre-avaliação.
Os erros ortográficos conspurcam textos e as pautas até apresentam números deveras satisfatórios. O sucesso não pode ser para a estatística. Tem de estar projectado na vida. É para a vida - já dizia Séneca - que se deve estudar.
Daí que os 44 mil alunos que vão iniciar a sua trajectória no ensino superior convivam com esta espada de Dâmocles: para quê? Vamos continuar a ter mais desempregados com diploma?
http://padrejoaoantonio.blogs.sapo.pt/
domingo, 14 de setembro de 2008
Catequese geral de Setembro
Entre os temas contemplados no plano pastoral da paróquia, o conselho pastoral achou importante que se tratasse do Baptismo - " Baptismo e família: implicações e consequências".
São os quatro fins-de-semana de Setembro para tratar deste assunto. Procura-se expor com clareza a doutrina da Igreja e ajudar a comunidade a reflectir sobre a riqueza deste grande sacramento. Por outro lado, há que tirar as consequências quer para a vivência celebrativa do Baptismo quer para as implicações que o mesmo traz ao nosso viver pessoal, familiar e comunitário.
Uma boa semana especialmente para si . Muita calma, serenidade e esperança. O stress e a ansiedade fazem sofrer duas vezes.
Que Deus o (a) acompanhe!
sábado, 13 de setembro de 2008
Mais um despedido...
Sempre exercera o seu trabalho com dedicação, empenho, dignidade profissional. Doara-se à empresa de alma e coração. Agora, nos cinquenta, esta bomba!
Parece que o carrocel dos encerramentos de empresas e dos despedimentos não termina mais, atingindo toda a gente, como uma fatalidade.
E agora, aos cinquenta? Que fazer? Que perspectivas? E os encargos assumidos? E os filhos por criar?
Na mensagem, era clara a desilusão com os políticos, com o actual governo. O senhor Sócrates prometeu criar 150 mil novos postos de trabalho ao longo do mandato. Mas a questão é esta: quantos postos de trabalho foram perdidos ao longo do mandato? Quantos portugueses tiveram de emigrar ao longo do seu mandato? E, já agora, onde estão os 150 mil novos postos de trabalho? O mandato ainda não acabou (infelizmente!), eu sei, mas está longeeeeeeeeeeeee daquele número!
Força, amigo! Não desanimes. Vai à luta. Quem procura sempre encontra, aqui ou lá fora. Não gastes energias com um passado que não te merece. Olha em frente. Sei que és uma pessoa com muita facilidade de adaptação a qualquer trabalho e que gostas mesmo de trabalhar.
Quanto ao resto, vem ao de cima a inépcia dos políticos e a fraude que é este capitalismo selvagem, imolador de pessoas no altar do lucro.
24º Domingo do Tempo Comum
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
O Dia do Diploma
A iniciativa "Dia do Diploma" foi criada pelo Ministério da Educação e decorre pela primeira vez no início deste ano lectivo.
O aluno que em cada escola obtiver a melhor média de conclusão do ensino secundário recebe um prémio de mérito de 500 euros e um diploma alusivo à distinção.
Alunos premiados
Perante uma numerosa plateia formada por alunos, encarregados de educação, funcionários e professores, presidiu à sessão a Drª Manuel Machado, Presidente do Conselho Executivo que salientou a importância deste acontecimento, não só pelo prémio atribuído a quem mais trabalhou, mas sobretudo pelo estímulo que representa para todos os alunos neste início de ano lectivo.
Novo Ano Lectivo
Jardins de Infância, Escola do 1º Ciclo, Escolas do 2º , 3º Ciclos e Secundário, Universidades e Escolas Superiores vão acolher realidades, sonhos, projectos, idiossincrasias, realidades sociais diversas, simpatias e antipatias... PESSOAS!
O meu mais profundo desejo é que este novo ano se transforme para todos num êxito, que a sementeira que agora recomeça ( começa para alguns) se transforme na abundância da colheita em Junho/Julho. Boa sorte, crianças! Boa sorte, juventude!
Há muito que sinto que a política educativa deste governo é desastrosa. Há um facilitismo que é inimigo do futuro e parece hoje subjacente a ideia de uma escola que, mais do que espaço de aprendizagem e de sedimentação dos saberes, é lugar para entreter e ocupar os alunos.
Não prevejo vida fácil para os professores. O novo processo de avaliação dos docentes, complicado e impróprio para consumo, vai absorver imensas energias, obrigar a inúmeras reuniões, envolver pepeladas sem fim, absorver tempo infindo. Sem contar já com as fricções que, certamente, gerará entre professores. Não bastava já as inúmeras burocracias e reuniões a que o sistema sujeita os docentes???
Que disponibilidade e capacidade de concentração restam aos professores? Ou o governo pensa que os professores são super-homens? Onde fica, no meio disto tudo, o essencial? Então o grande papel do professor não será preparar bem as suas aulas, adoptando estratégias diversificadas tendo em conta o "universo-turma", pensar, delinear e executar formas de remediação e de avaliação correctas?
Tem valido ao sistema educativo o brio profissional e a dignidade com que os docentes se têm dado à sua missão. Tal não é reconhecido pela actual maioria governamental.
Os pais, como primeiros responsáveis e interessados no sucesso dos seus filhos, são chamados a ocupar o seu lugar na vida escolar, colaborando, motivando, oferecendo o seu melhor. Claro, tendo sempre em conta que a super-protecção é inimiga da educação.
A sociedade civil não pode rodar à margem da escola, pois ambas estão em claríssima interdependência. Quanto mais se interessar e der à escola, mais beneficia.
Crianças! Jovens! A corda da vida sobe-se a pulso. Não acrediteis que o facilitismo vos ajude, só vos escurece o futuro. Lembrai-vos que estudar não é exploração da mão-de-obra infantil. ESTUDAR É O VOSSO TRABALHO!
Um bom ano para todos.
Nem a casa do Procurador-Geral da Reública escapa!
Segundo a SIC Notícias a moradia do PGR não foi a única a ser roubada em na pacata aldeia de Porto de Ovelha no distrito da Guarda.
A aldeia estava quase vazia, os habitantes participavam numa festa popular na freguesia vizinha o que facilitou os assaltos que terão acontecido à luz do dia.
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
Aniversário do nosso Bispo
Gostaria muito de participar no retiro do clero diocesano, que está a decorrer, onde certamente se encontra o Prelado. Infelizmente, por motivos que têm a ver com as actividades escolares, foi impossível.
Associo-me na oração pelos colegas em retiro e com estes rezo e felicito o senhor Bispo.
Parabéns, senhor D. Jacinto! Por muitos anos.
D. Januário Torgal Ferreira lamenta que os pobres não sejam a «primeira prioridade» dos planos pastorais
Termina hoje (11 de Setembro), em Fátima, o I Congresso da Pastoral Social sobre «Intervir na Sociedade, Hoje! Memória e Projecto».
Apesar de reconhecer que existem muitos cristãos “que de forma exemplar estão junto dos problemas das pessoas”, D. Januário Torgal Ferreira apela a um maior empenho junto dos mais necessitados. A atitude de “proximidade” dos cristãos é uma mais valia. “Um humanismo exemplar” – realça.
Para o vogal da Comissão Episcopal, a questão dos Direitos Humanos deveria ser uma prioridade. “Temos feito muito no domínio da pobreza e na eliminação da solidão das pessoas, mas faltam vozes na Igreja em Portugal na questão dos Direitos Humanos”.
Olhando para a História da Igreja, D. Januário Torgal Ferreira refere o trabalho feito por D. António Ferreira Gomes nesta área. Este ano, foi publicado o livro «As Provas», do «famoso» bispo do Porto onde estes aspectos são focados. “Uma obra que honra a Igreja em Portugal” – disse o vogal.
Igualmente natural do Porto, mas bispo emérito de Setúbal, D. Manuel Martins “também denunciou de forma profética” estes dramas. “Foi porta-voz dos humildes e dos miseráveis” – salienta D. Januário. Hoje, ao olhar para a realidade portuguesa, o vogal da Comissão sente “um silêncio avassalador”.
A Igreja portuguesa deverá “estar aberta à modernidade”. Estar atenta aos novos fenómenos e “abrir caminhos no domínio social.” E cita um exemplo: “o trabalho com os imigrantes”. A Igreja “não pode ficar sossegada” nesta área.
ecclesia
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
Confie..
41,117% da população do Concelho
Assim, 41,117% da população reside na área da Freguesia-sede.
Se a isto acrescentarmos outros dados advindos da sociologia, ficamos a compreender a importância local desta comunidade. Sabemos do despovoamento e envelhecimento das aldeias, com cada vez menos crianças e casais novos. Tarouca tem 350 crianças e adolescentes na catequese!
Se a nível geral, se nota uma debandada da população jovem para o litoral ou para a migração, a nível local, muita gente foi deixando as suas aldeias para se fixar na sede do concelho. Mesmo muitos emigrantes, ao investir na habitação, fazem-no na Freguesia de Tarouca...
A este movimento das pessoas não pode ficar indiferente a Igreja. Onde estão as pessoas, aí deve estar a Igreja.
Ou continuamos a entreter velhinhos (com todo o respeito que eles me merecem) e não prestamos a atenção devida às "pessoas válidas"?
Isto lembra-me o desabafo de um colega sacerdote que há dias, em visita por estas paragens, em conversa comigo disse:
- O meu arciprestado tem 40 mil habitantes. A minha comunidade, que é a sede do concelho, a que tem mais gente nova, possui 20 mil. Pois aí estou sozinho, enquanto nas restantes paróquias trabalham sete sacerdotes!
Dá que pensar...
Festas de S. Miguel - Tarouca 2008
http://taroucahoje.blogs.sapo.pt/
Em certa religiosidade, onde fica Cristo?
Então, ao fim da última Eucaristia dominical, lá fomos nós. As pessoas levaram de casa um agradabilíssimo almoço e comemos no parque das merendas, onde estava muita gente, como é costume nesta altura do ano. Éramos 8 pessoas, sendo que três eram jovens.
A refeição decorreu num ambiente de serena alegria e, após o cafezinho, fomos ao Santuário que procurei explicar aos mais novos sem perturbar o silêncio que, felizmente, nessa altura aí se respirava.
Depois, graças à amabilidade da Ir. Lídia, alguém explicou simpaticamente o antigo colégio aos meus amigos. Seguiram-se as compras, ou melhor, as encomendas já que não havia de momento exactamente aquilo que procurávamos. Adquiridos os célebres pão e queijo da Lapa, rumámos a casa.
Mas o que me marcou foi a postura da muita gente que estava na Igreja. Filas para entrar na gruta. Capela do Santíssimo sem ninguém. Durante o tempo que ali passámos, apenas nós estivemos uns momentos diante do Santíssimo. Aliás foi a primeira coisa que fizemos ao entrar naquele no templo.
A grande preocupação parece ser entrar na gruta, passar uns momentos diante da imagem da Senhora da Lapa e tentar passar na brecha entre os penedos. Cá fora, ouviam os comentários: "Conseguiste passar?"
Este caso é muito vulgar nos Santuários. Sempre me incomoda, em Fátima, que as pessoas, entrem na Basílica, e se coloquem na fila para o túmulo dos pastorinhos. Passam de um lado para o outro diante do Santíssimo, e nem um gesto quanto mais um momento de oração!
Onde fica Cristo no meio disso tudo? E sinto que Nossa Senhora e os santos ficam desolados com esta atitude das pessoas. Não nos disse Maria que fizéssemos tudo o que Jesus nos manda? Não são os santos as sentinelas que, na estrada da vida, nos apontam entusiasticamente Jesus Cristo? Esquecemos que só Deus é o SANTO e que apenas Ele nos pode fazer santos, pois d'Ele vem toda a santidade?
Um cristianismo sem Cristo. Um paganismo com máscara cristã. Um Deus que não tem lugar nem sequer na Sua casa, porque as pessoas não o reconhecem...
Que temos feito para purificar esta religiosidade? Os Santuários têm aqui um papel fundamental, pois eles ainda são um ponto de chegada de muita gente que anda afastada de vida cristã paroquial. Mas os párocos, os catequistas, os movimentos, a comunicação cristã, os pais, têm que estar muito atentos a esta espécie de "heresia prática". Pois para muita gente o primeiro mandamento será este: "Amarás as imagens acima de tudo, inclusive de Deus"!!!
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Cristãos no mundo
Destes,
- 2,2 biliões são cristãos
-1,4 biliões são muçulmanos,
- 888 milhões são hindus,
- 391 milhões são budistas
-15 milhões são judeus.
- Há 1,13 biliões de católicos romanos.
- 806 milhões de protestantes de várias matizes
- 253 milhões de ortodoxos, segundo as estatísticas mais recentes.
Cerca de 170 mil pessoas convertem-se todos os dias ao Cristianismo no mundo. Em contrapartida, todos os dias 91 mil cristãos se desviam, o que significa que há um acréscimo real diário de 79 mil novos cristãos em todo o mundo.
De acordo com a IBMR, dos 2,2 biliões de cristãos no mundo, apenas 1,5 bilião são de cristãos que vão regularmente à igreja ou seja, 700 milhões não vão à igreja nunca ou quase nunca, o que significa que 33% dos cristãos o são só de nome.
Há 39 mil denominações cristãs hoje no mundo, com 3,7 milhões de congregações.
Quanto aos mártires cristãos, chegam a 175 mil por ano. São 480 novos mártires por dia em todo o planeta, homens, mulheres e jovens que pagam com a vida pelo "crime" de seguir a Cristo. Estão sofrendo, morrendo por causa de cumprirem o que Jesus mandou.
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