sábado, 31 de janeiro de 2015
Tempos fantásticos!
Com o senhor Arcebispo, numa visita pastoral a Várzea da Serra.
Que saudades, senhor Arcebispo!
D. António Xavier Monteiro é inesquecível. Um bispo de porte nobre, mas humilde, presente, incentivador, compreensível, próximo.
Com os grandes amigos, padres Matias e Ramos, com quem tive a graça de trabalhar em equipa durante 13 anos.
Esta equipa, sediada em Mondim da Beira, tinha então a responsabilidade pastoral de 8 paróquias: Mondim, São João, Dalvares, Várzea, Ucanha, Gouviães, Cimbres e Vila Chã da Beira.
Tempos fantásticos!
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
A presença da Igreja nas redes sociais
O papa Francisco afirmou há tempos que considera essencial que a Igreja e os fiéis estejam presentes na internet. "A presença da Igreja na rede não é inútil. Pelo contrário, é indispensável estar presente com uma abordagem de evangelismo", disse o Papa ao receber os participantes de uma reunião do Conselho Pontifício para os Leigos, cujo tema era "Anunciar o Evangelho na era digital".
Quantos sacerdotes, religiosos e seminaristas estão nas redes sociais?
Em Portugal não se conhecem dados nesse campo. Mas na Itália há um estudo da Universidade Católica de Milão e da Universidade de Perugia, em colaboração com a WeCA (Associação de Webmaster católicos italianos).
O estudo centra-se na Itália e dele emergem dados interessantes sobre a localização e quantidade de usuários de Facebook enquanto pessoas consagradas: 20% de todos os sacerdotes e religiosos (as), bem como 59,7% dos seminaristas têm um perfil. A estatística confirma uma forte presença de consagrados na Web.
Esse estudo revela outros dados interessantes: entre o clero diocesano, somente 17,9 % têm um perfil no Facebook, enquanto que no clero religioso sobe para 20,4% (um percentual elevado em comparação com a média geral italiana). Outra diferença notável é que os religiosos homens têm uma maior presença no Facebook (20,4%) do que as religiosas (9,3%).
Um dos melhores estudos sobre sacerdotes e tecnologias da informação e da comunicação chama-se PICTURE (Priests'ICT Use in their Religious Experience). 41% dos padres em todo o mundo consideram muito positivo o facto de o uso das tecnologias digitais ter melhorado a forma como realizam a sua missão sacerdotal; 46,2% têm uma visão moderada sobre o assunto e apenas 12,2 % têm uma percepção negativa.
Fonte: aqui
quinta-feira, 29 de janeiro de 2015
Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado
"Deus nada nos pede, que antes não no-lo tenha dado: « Nós amamos, porque Ele nos amou primeiro » (1 Jo4,19). Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece. Coisa diversa se passa connosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, Deus Pai nunca o faz!), não nos interessam os seus problemas, nem as tribulações e injustiças que sofrem; e, assim, o nosso coração cai na indiferença: encontrando-me relativamente bem e confortável, esqueço-me dos que não estão bem! Hoje, esta atitude egoísta de indiferença atingiu uma dimensão mundial tal que podemos falar de uma globalização da indiferença. Trata-se de um mal-estar que temos obrigação, como cristãos, de enfrentar." (Papa Francisco)
Veja aqui
Veja aqui
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Dia de homenagem às vítimas do Holocausto
O Papa Francisco recordou o Dia de homenagem às vítimas do Holocausto com uma mensagem onde considera que o campo de concentração polaco de Auschwitz-Birkenau invoca “respeito e paz” para o futuro.
“Auschwitz grita a dor de um sofrimento enorme e invoca um futuro de respeito, paz e encontro entre os povos”, escreveu o Papa Francisco na conta @Pontifex, na rede social de microblogging Twitter.
O Dia de Memória do Holocausto celebra a libertação do campo de concentração nazi de Auschwitz-Birkenau, em 1945, na Polónia, e foi aprovado pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 2005.
Há 70 anos, a 27 de Janeiro de 1945, as tropas da antiga União Soviética libertaram o campo de concentração de Auschwitz-Birkenau, na Polónia, que se tornou um símbolo do Holocausto nazi.
Neste local estima-se que perderam a vida mais de 1,1 milhões de pessoas, a maioria judeus, mas contam-se também polacos, ciganos, prisioneiros de guerra soviéticos e de outras etnias, entre 1940 e 1945.
O Museu de Auschwitz-Birkenau vai assinalar o Dia de homenagem às vítimas do Holocausto com a presença de 300 sobreviventes, com mais de 90 anos de idade, em frente à entrada do campo de concentração e a presença de vários chefes de Estado, reis de países europeus.
Neste evento o Vaticano vai ser representado pelo cardeal Stanis?aw Dziwisz, secretário do Papa Beato João Paulo II, e Portugal pelo secretário de Estado para os Assuntos Europeus, Bruno Maçães.
O Governo português, através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, presta "homenagem aos milhões de judeus vítimas do extermínio nazi e reafirma a “necessidade de se preservar a memória do Holocausto e de assegurar que as gerações vindouras não o esquecerão”.
In agência ecclesia
Os sete finalistas a Carro do Ano 2015
Os sete finalistas a Car of the Year 2015 (clique nos links para saber
mais):
BMW Série 2 Active Tourer,
Citroën C4 Cactus,
Ford Mondeo,
Mercedes-Benz Classe C,
Nissan Qashqai,
Renault Twingo,
Volkswagen Passat
E o caro visitante? Indicaria algum destes?
Desta série, eu apostaria num destes quatro: BMW Série 2 Active Tourer, Nissan Qashqai, Volkswagen Passat, Mercedes-Benz Classe C, mas maior ímpeto no BMW Série 2 Active Tourer.
BMW Série 2 Active Tourer,
Citroën C4 Cactus,
Ford Mondeo,
Mercedes-Benz Classe C,
Nissan Qashqai,
Renault Twingo,
Volkswagen Passat
E o caro visitante? Indicaria algum destes?
Desta série, eu apostaria num destes quatro: BMW Série 2 Active Tourer, Nissan Qashqai, Volkswagen Passat, Mercedes-Benz Classe C, mas maior ímpeto no BMW Série 2 Active Tourer.
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
A inglesa Elizabeth Lane foi ordenada bispo na Igreja de Inglaterra. Algo que seria impossível na Igreja Católica
O que diz a Igreja Católica sobre a ordenação de mulheres?
A ordenação de mulheres, tanto para o sacerdócio como para o episcopado, é apenas uma das diferenças entre a Igreja Anglicana e a Católica, mas é uma diferença significativa, considerada pelos católicos como "definitivamente" impeditiva do reconhecimento das ordens sacras dos anglicanos e de uma eventual reunificação.
A Igreja de Inglaterra começou a ordenar mulheres para o sacerdócio em 1994 e esta segunda-feira ordenou a primeira mulher para o episcopado. Outras províncias anglicanas, como a Igreja americana, canadiana e australiana, por exemplo, já ordenam mulheres bispo há muitos anos.
Mas na Igreja Católica, aliás como nas Igrejas ortodoxas, a ordenação de mulheres não só não é possível de momento como é considerada uma questão doutrinária que não pode ser mudada.
As raízes da questão são tanto da revelação como da tradição, os dois pilares sobre os quais assentam os ensinamentos da Igreja Católica. A revelação é tudo aquilo que foi transmitido pelas Escrituras, à luz dos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos.
Considera-se que a Revelação terminou com a morte do último apóstolo. Já a tradição tem a ver com prática da Igreja desde os tempos apostólicos. A tradição, por natureza, vai evoluindo ao longo dos séculos, mas não se pode contradizer, pelo que novos ensinamentos ou reinterpretações de ensinamentos antigos só são aceitáveis se forem em linha com a tradição da Igreja, e nunca contrárias.
Por exemplo, a Igreja já ordenou, e ordena ainda sob certas condições, homens casados, pelo que a restauração desta tradição seria possível à luz da doutrina. Mas a Igreja não só nunca ordenou mulheres como sempre entendeu que a ordenação de mulheres seria inválida, pelo que a alteração desse ensinamento seria contrária à tradição da Igreja e, por isso, inválida.
Esta tradição assenta no facto de Jesus apenas ter escolhido homens como seus apóstolos, apesar de ter tido muitas seguidoras influentes, e radica no conceito de sacerdócio judaico do Antigo Testamento, que também era reservado aos homens, apesar de outros povos vizinhos terem sacerdotisas nas suas religiões.
Diz o Catecismo da Igreja Católica: "Só o varão baptizado pode receber validamente a sagrada ordenação. O Senhor Jesus escolheu homens para formar o colégio dos Doze Apóstolos, e o mesmo fizeram os Apóstolos quando escolheram os seus colaboradores para lhes sucederem no desempenho do seu ministério. O Colégio dos bispos, a que os presbíteros estão unidos no sacerdócio, torna presente e actualiza, até que Cristo volte, o Colégio dos Doze. A Igreja reconhece-se vinculada por essa escolha feita pelo Senhor em pessoa. É por isso que a ordenação das mulheres não é possível."
A questão nunca foi seriamente colocada na Igreja Católica até ao século XX.
João Paulo II pronunciou-se sobre ela, na sua qualidade de Papa, com a Carta Apostólica "Ordinatio Sacerdotalis", em 1994: "Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja."
Mais recentemente, questionado sobre a mesma questão, o Papa Francisco remeteu precisamente para esta declaração de João Paulo II.
Nos documentos da Igreja sobre este assunto, faz-se questão de enfatizar que a impossibilidade de ordenação de forma alguma implica algum tipo de inferioridade por parte da mulher.
"De resto, o facto de Maria Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja, não ter recebido a missão própria dos Apóstolos nem o sacerdócio ministerial, mostra claramente que a não admissão das mulheres à ordenação sacerdotal não pode significar uma sua menor dignidade nem uma discriminação a seu respeito, mas a observância fiel de uma disposição que se deve atribuir à sabedoria do Senhor do universo", escreve João Paulo II, no mesmo documento.
Actualmente há alguns casos de activistas pela ordenação das mulheres que se fazem "ordenar", passando a intitular-se sacerdotisas católicas. Contudo, à luz dos ensinamentos da Igreja Católica, estas ordenações não só são ilícitas como inválidas, isto é, infringem as regras da Igreja. Além disso, não têm qualquer efeito prático.
À luz do Código de Direito Canónico, qualquer pessoa que participe numa dessas falsas ordenações incorre em excomunhão automática.
A Igreja de Inglaterra começou a ordenar mulheres para o sacerdócio em 1994 e esta segunda-feira ordenou a primeira mulher para o episcopado. Outras províncias anglicanas, como a Igreja americana, canadiana e australiana, por exemplo, já ordenam mulheres bispo há muitos anos.
Mas na Igreja Católica, aliás como nas Igrejas ortodoxas, a ordenação de mulheres não só não é possível de momento como é considerada uma questão doutrinária que não pode ser mudada.
As raízes da questão são tanto da revelação como da tradição, os dois pilares sobre os quais assentam os ensinamentos da Igreja Católica. A revelação é tudo aquilo que foi transmitido pelas Escrituras, à luz dos ensinamentos de Cristo e dos apóstolos.
Considera-se que a Revelação terminou com a morte do último apóstolo. Já a tradição tem a ver com prática da Igreja desde os tempos apostólicos. A tradição, por natureza, vai evoluindo ao longo dos séculos, mas não se pode contradizer, pelo que novos ensinamentos ou reinterpretações de ensinamentos antigos só são aceitáveis se forem em linha com a tradição da Igreja, e nunca contrárias.
Por exemplo, a Igreja já ordenou, e ordena ainda sob certas condições, homens casados, pelo que a restauração desta tradição seria possível à luz da doutrina. Mas a Igreja não só nunca ordenou mulheres como sempre entendeu que a ordenação de mulheres seria inválida, pelo que a alteração desse ensinamento seria contrária à tradição da Igreja e, por isso, inválida.
Esta tradição assenta no facto de Jesus apenas ter escolhido homens como seus apóstolos, apesar de ter tido muitas seguidoras influentes, e radica no conceito de sacerdócio judaico do Antigo Testamento, que também era reservado aos homens, apesar de outros povos vizinhos terem sacerdotisas nas suas religiões.
Diz o Catecismo da Igreja Católica: "Só o varão baptizado pode receber validamente a sagrada ordenação. O Senhor Jesus escolheu homens para formar o colégio dos Doze Apóstolos, e o mesmo fizeram os Apóstolos quando escolheram os seus colaboradores para lhes sucederem no desempenho do seu ministério. O Colégio dos bispos, a que os presbíteros estão unidos no sacerdócio, torna presente e actualiza, até que Cristo volte, o Colégio dos Doze. A Igreja reconhece-se vinculada por essa escolha feita pelo Senhor em pessoa. É por isso que a ordenação das mulheres não é possível."
A questão nunca foi seriamente colocada na Igreja Católica até ao século XX.
João Paulo II pronunciou-se sobre ela, na sua qualidade de Papa, com a Carta Apostólica "Ordinatio Sacerdotalis", em 1994: "Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cfr Lc 22,32), declaro que a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja."
Mais recentemente, questionado sobre a mesma questão, o Papa Francisco remeteu precisamente para esta declaração de João Paulo II.
Nos documentos da Igreja sobre este assunto, faz-se questão de enfatizar que a impossibilidade de ordenação de forma alguma implica algum tipo de inferioridade por parte da mulher.
"De resto, o facto de Maria Santíssima, Mãe de Deus e Mãe da Igreja, não ter recebido a missão própria dos Apóstolos nem o sacerdócio ministerial, mostra claramente que a não admissão das mulheres à ordenação sacerdotal não pode significar uma sua menor dignidade nem uma discriminação a seu respeito, mas a observância fiel de uma disposição que se deve atribuir à sabedoria do Senhor do universo", escreve João Paulo II, no mesmo documento.
Actualmente há alguns casos de activistas pela ordenação das mulheres que se fazem "ordenar", passando a intitular-se sacerdotisas católicas. Contudo, à luz dos ensinamentos da Igreja Católica, estas ordenações não só são ilícitas como inválidas, isto é, infringem as regras da Igreja. Além disso, não têm qualquer efeito prático.
À luz do Código de Direito Canónico, qualquer pessoa que participe numa dessas falsas ordenações incorre em excomunhão automática.
Fonte: aqui
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
Morreu Demis Roussos
O cantor grego Demis Roussos morreu aos 68 anos num hospital de Atenas, na madrugada de sábado para domingo, anunciou a agência Proto Thema sem referir a causa.
Artemios "Demis" Ventouris Roussos nasceu a 15 de julho de 1946 em Alexandria, Egito, e tornou-se conhecido graças a canções como "Goodbye My Love, Goodbye", "My Only Fascination", "From Souvenirs to Souvenirs", "Quand je t'aime" ou "Forever And Ever", algumas das responsáveis pelos mais de 60 milhões de discos vendidos.
O cantor distinguiu-se por uma carreira a solo nos anos 1970 depois de ter integrado os Aphrodite's Child, banda de rock progressivo pela qual também passou Vangelis (com quem Roussos colaborou ainda na banda sonora do filme "Blade Runner - Perigo Iminente", no tema "Tales of the Future"). Antes, aos 17 anos, o artista fez parte da banda de versões The Idols e mais tarde dos We Five.
Além de dezenas de álbuns, Demis Roussos editou ainda o livro "Question of Weight", de 1982, com Veronique Skawinska, em que retratou a forma como combateu a obesidade. Em 1980, o cantor pesava 147 quilos e perdeu 50 em dez meses.
Ao longo de cinco décadas, a discografia do artista contou com registos dentro da pop, folk, rock progressivo ou músicas do mundo e canções interpretadas em inglês, francês, alemão, japonês e até português - no single "Você Você E Nada Mais", incluído no album "Live In Brazil", de 2006. Demis Roussos gravou o último disco em 2009 e em 2013 foi condecorado pelo embaixador de França, em Atenas, com a Legião de Honra francesa, numa das suas últimas aparições públicas.
Fonte: aqui
Que rumo seguirá a Grécia no quadro europeu?
O
povo grego foi às urnas e, apesar dos avisos de algumas instâncias
europeias, resolveu soberanamente dar a sua clara confiança política (parece
que não maioritária) ao partido da esquerda radical, o Syriza.
E, segundo o que a agência Lusa refere, Alexis Tsipras, líder do partido
vencedor, agora com a idade de 40 anos, afirmou no discurso de vitória que “o
povo grego escreveu História” e “deixou a austeridade para trás”.
A isto, o secretário-geral
do PS português António Costa reagiu considerando que o resultado das eleições
na Grécia é “mais um sinal” da mudança da orientação política que está em curso
na Europa. O PCP, pela voz do deputado João Ferreira, afirmou que a
vitória do Syriza nas eleições gregas
significa uma “clara derrota dos partidos que têm governado a Grécia e que são,
com a União Europeia, os responsáveis pelo desastre económico e social” no
país. E Catarina Martins, porta-voz do Bloco de
Esquerda, reconhecendo que “o caminho não vai ser fácil”, insistiu no que
representa este “virar de página na Europa”.
Por seu turno, o PSD, o até agora paladino
da inevitabilidade austeritária, sem mencionar a designação do vencedor,
felicitou o povo grego pela forma como decorreram as eleições e fez votos para
que o “caminho comum” na União Europeia continue a ser “um projeto partilhado”
e com futuro. E o CDS, em comunicado assinado por Filipe Lopo d’ Ávila,
exprimiu o “respeito” pelo resultado das eleições na Grécia, que deram a vitória
ao partido Syriza, e sublinhou que a
situação de Portugal tem um contexto diferente, sem a presença da ‘troika’ no
país. Manifestou ainda o desejo de que a
Grécia, como Portugal, permaneça na União Europeia e na NATO. É óbvio que já
foi dito e redito que o líder do partido ganhador deixou cair a exigência da
saída da Nato e tem reiterado, em consonância com o sentir popular, a
necessidade de não sair do euro.
Significativa e entusiasmante é a reação do
novel partido “Podemos”, da vizinha Espanha. O partido antiausteridade espanhol
saudou a vitória do seu aliado grego, sem esperar pelos resultados oficiais das
legislativas gregas e manifestando a expectativa de uma vitória semelhante em
Espanha: “A esperança está a chegar, o medo está a partir. Syriza, Podemos, vamos vencer” – bradou o líder do “Podemos” Pablo
Iglesias perante cerca de 8.000 militantes em Valência, afirmando, para
ilustrar a “contagem decrescente” para a mudança, que “na Grécia, já ouvimos o
'tic tac, tic tac, tic, tac'”.
Na festa do Syriza, figuraram representantes de outros partidos de
extrema-esquerda, como a Refundação Comunista italiana e o Bloco de Esquerda de
Portugal. E, como
primeiro sinal de rutura da noite, Alexis Tsipras falou
aos gregos em frente à Universidade, em Panepistimiou, e não no Zappion Hall,
quebrando a tradição das anteriores eleições.
***
Voltando a Tsipras, é de atentar na
afirmação que fez, perante milhares de pessoas que se juntaram na praça em
frente da Universidade de Atenas, sobre a repercussão destas eleições na
Europa: “É um sinal importante para uma Europa em mudança”. E foi ao ponto
de afirmar que “o veredicto do povo grego
significa o fim da troika” – a estrutura de supervisão da economia grega,
constituída pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário
Internacional, que desde 2010 avalia as medidas de austeridade impostas a troco
de empréstimos na ordem dos 240 mil milhões de euros.
Ademais, o líder assumiu
que “o povo deu um mandato claro” ao Syriza,
“depois de cinco anos de humilhação” e assegurou que vai negociar com os
credores uma “nova solução viável” para a Grécia.
Ora, segundo os comentadores, ele tem de se
munir de ideias-força de peso para poder negociar como o setor todo-poderoso da
Europa, que avisara a Grécia, nomeadamente a Chanceler Merkel e o Governador do
Banco Central alemão, sobre os riscos que o país corria. A pari, necessita de, no momento oportuno, ganhar a conveniente
flexibilidade para, sem ceder no essencial dos interesses (que não os
caprichos) do povo grego, negociar a viabilidade de a Grécia se manter na União
Europeia e na sua zona euro sem humilhações como as que lhe foram infligidas
durante os últimos cinco anos. Para a consecução de tal flexibilidade do lado
da Grécia, pode ser-lhe útil o facto de o Syriza
não deter a maioria parlamentar.
E as novas medidas constantes do programa de
preservação do euro e de incentivo à economia, elaborado pela autoridade
monetária, mostram à saciedade que o caminho bem poderia ter sido outro.
Cumpre, do meu ponto de vista, sobretudo aos países que também foram sujeitos a
programas de ajustamento, estimular e apoiar essa flexibilização do lado da
Europa.
***
O partido grego antiausteridade Syriza obteve uma clara vitória nas
eleições gerais na Grécia com 36,23% dos votos, quando estão contados 82,35%
dos boletins.
A fazer fé nestes dados, oficiais, o partido
vencedor terá elegido 149 deputados, menos dois que os 151 necessários para a
maioria absoluta. Os conservadores da Nova
Democracia, atualmente no poder, terão obtido 27,95%, o que corresponde a
78 deputados, e o terceiro partido mais votado terá sido o neonazi Aurora Dourada, com 6,32% e 17
deputados. Por seu turno, o partido de centro To Potami terá obtido 5,99% dos votos.
Yannis Miliós, responsável do programa
económico do Syriza, já declarou que
o programa acordado entre o ainda primeiro-ministro, Antonis Samaras, e o
Eurogrupo (ministros das Finanças da zona euro) “está morto”: “Suponho que Gikas
Jardúvelis – Ministro das Finanças em funções – se limitará amanhã
[segunda-feira] no Eurogrupo a discussões de caráter técnico, pois o programa
que tinha acordado com o representante de Samaras [primeiro-ministro em
funções] já está morto”. São palavras suas.
O Eurogrupo, que se reúne, de acordo com a
agenda pré-fixada, na segunda-feira, em Bruxelas, vai debater a situação da
Grécia, e, segundo fontes citadas pela agência espanhola, só haverá um debate
sobre “o caminho a seguir”, porque o único elemento novo em cima da mesa será o
resultado das suas eleições de legislativas.
Do seu lado, Alexis Tsipras, assegurou que um
Governo da sua liderança iria reconhecer os objetivos fixados nos tratados
europeus, mas não as medidas previstas nos acordos firmados pelo executivo com
a ‘troika’ de credores internacionais: “Reconhecemos as nossas obrigações face
às instituições europeias e aos tratados europeus. Estes tratados preveem
objetivos orçamentais que devem ser respeitados, mas não as medidas para
atingi-los”.
Estas declarações vão ao encontro de uma
parte do aviso do presidente do Bundesbank, banco central alemão, Jens
Weidmann, que declarou que a economia da Grécia continua a precisar de apoio
externo e acentuou que esse apoio só se justifica quando “se respeitam os
acordos”. Não sei é se respeitam a totalidade do conteúdo do aviso ou, pelo
menos, a intenção das palavras que o envolvem: “Está claro que a Grécia não
pode prescindir do apoio de um programa de ajuda. Naturalmente que um programa
desse tipo só pode ser dado quando se cumprem os acordos”. Atente-se sobretudo
no segmento seguinte: o ilustre declarante disse confiar que “o novo governo
grego não faça promessas ilusórias às quais o país não se pode permitir” e que
continue com as reformas estruturais necessárias, sem pôr em causa o que foi conseguido até agora.
***
Passados que estão mais de dois mil anos,
continua a fazer sentido a frase de Aristóteles: as revoluções não se planeiam
nem se fazem, apenas acontecem, como consequência de algo que ocorreu
anteriormente (cf Rui Guedes Tavares, “A Europa à espera do grito grego”, in Visão on line, de 24 de janeiro). Nestes
termos – segundo algumas afirmações do aludido colunista – embora o resultado
das eleições legislativas gregas, ocorridas neste 25 de janeiro de 2015, não
transforme esta data em memorial de revolução, já que a mudança não resultou de
um pronunciamento militar nem de um ato subversivo do povo, pode – e bem – ser
recordado como o dia do começo de mudança da Europa. Serão satisfeitas também
as previsões de Mário Soares (ib) um tanto otimistas e interpelantes.
Tudo isto, porque, depois de cinco anos de
medidas brutais de austeridade impostas pela troika, que se achava iluminada
pela razão das soluções, a Grécia é hoje o país em que a classe média
praticamente desapareceu, um quarto da população não encontra emprego (e o
desemprego juvenil raia a taxa de 50%), os níveis de pobreza não param de
aumentar e em que, segundo as estatísticas, já se morre mais depressa do que
seria de esperar num país do Sul da Europa. A Grécia é um país sem esperança e
cuja população vai votar com o sentimento de que pior já não pode ficar ou com
o medo de perder o pouco que ainda lhe resta.
Agora, torna-se evidente que a elite,
comandada do centro da Europa e que julgava ter na mão a solução para todos os
males, se enganou ou então agiu de má fé, ao sabor de interesses inconfessados.
Mais: é incapaz de reconhecer o seu falhanço ou, sequer, de aprender com os
erros cometidos ou com a evidência meridiana dos factos. Para que exista uma
mudança, só é preciso, pois, que o povo retome o seu orgulho de povo e a sua
ufania de nação de berço da civilização europeia.
Esta vitória do Syriza pode ser, em certa medida, uma primeira amostra da tesura
dos povos. Os gregos farão ecoar a sua voz soberana. E “as elites europeias”
têm de começar a aprender a lição. Daqui até ao final deste ano de 2015, ainda
teremos eleições no Reino Unido, na Dinamarca, na Estónia, na Finlândia, na
Polónia, na Espanha, em Portugal e, provavelmente, na Itália. Os resultados
darão um alinhamento com a Grécia ou com as lideranças Europeias? Ou virão aí
soluções de compromisso para salvar a zona euro e relançar a união política,
monetária e bancária?
***
Veremos como vai ser gerida a crise das
relações Grécia-Europa e, depois, a relação Europa-Europa…
2015.01.25
Louro Carvalho
Pelo segundo ano consecutivo, o FC Porto diz adeus ao título a meio do campeonato
Talvez os jogadores à Porto estejam a ficar-se pela Taça da Liga...
Acreditei que o encontro com o Braga a meio da semana teria servido para que o grupo se unisse, ficasse mais forte, mais determinado e mais competente para as lutas que se avizinhavam. Afinal aquilo que eu vi esta tarde não confirmou essa minha expectativa.
O problema principal não parece estar nas arbitragens, mas dentro da equipa.
Por que razão se oferece quase sempre e de graça a 1ª parte dos jogos ao adversário? Por que razão continuamos a oferecer golos? Por que razão esta constante incerteza quanto ao comportamento da equipa? A seguir alguns jogos bons, volta a confusão... Por que razão não se afina a ligação meio-campo/ataque? Por que razão fracassamos continuamente perante equipas que oferecem um maior grau de dificuldade?
Por que razão bons jogadores parecem jogadores normalíssimos?
Atenção: a continuarmos assim, seremos ultrapassados pelo Sporting. Uma vergonha para tamanho investimento.
Já estão a ser demasiados erros seguidos no tocante à escolha de treinador... Será que os nossos adversários não terão razão quando falam em "fim de ciclo?"
Nunca esquecerei tudo o que de bom Pinto da Costa fez pelo Clube. Mas teremos que ver se não seria melhor para o mesmo Clube que abandonasse a "cadeira de sonho"...
Afinal na vida há tempo para tudo. A famosa estrutura tem demonstrado que já não é tão famosa assim.
sábado, 24 de janeiro de 2015
Inauguração da Sede da Junta da União de Freguesias de Tarouca e Dalvares
24 de janeiro de 1015, pelas 15 horas. Inauguração da Sede da Junta da União de Freguesias de Tarouca e Dalvares, na presença de bastante público.
A Banda de Música de Tarouca anunciou o início das festividades. Tocado o Hino Nacional, içadas as bandeiras, seguiu-se o descerramento da Placa alusiva e o corte da fita.
Precedeu-se então a bênção das instalações, uma breve visita guiada e a sessão solene.
Usando da palavra, o presidente da Assembleia da Junta, Duarte Morais, mostrou o seu contentamento pela efeméride e salientou o trabalho e empenho da Junta na persecução desta obra.
Na sua intervenção, o presidente da Junta, Rui Raimundo, manifestou a satisfação que lhe ia na alma por ver esta obra inaugurada, pois a Tarouca faltava uma Sede de Junta digna. Historiou os passos que foram dados, os impasses surgidos, e a enorme boa vontade que encontrou da parte do atual presidente da Câmara cujo compromisso e ação foram indispensáveis para levar a cabo as obras. Frisou ainda o bom trabalho levado a cabo pelos trabalhadores da Câmara e da Junta, salientando as suas capacidades.
O presidente da Assembleia Municipal, Dr. Domingos Nascimento, falou de uma festa da cidadania, focando a boa coordenação dos vários órgãos e eleitos autárquicos em prol do bem dos cidadãos, frisando a proximidade dos mesmos em relação às pessoas e afirmando que o respeito é a regra fundamental de convivência cívica.
Encerrando a sessão, o presidente da Câmara, Valdemar Pereira, sublinhou a proximidade que cultiva com os presidentes de Junta, sublinhando que ele mesmo foi presidente de Junta e que tal experiência o ajudou a vivenciar o quão importante é este trabalho de equipa. A mesma proximidade procura manter com a Assembleia Municipal e todos os vereadores.
No fim da sessão, a esposa do Prof. Laranjo, em nome do marido que foi dos mais antigos professores vivos a trabalhar nesta antiga escola, entregou ao presidente da Junta uma caneta, sugerindo que assinasse com ela os documentos oficiais. Os vários oradores tinham referido com ênfase o trabalho das várias gerações de professores que ali haviam ensinado e dos vários cidadãos que ali tinham aprendido a crescer para a vida.
Seguiu-se então um lanche que a Junta ofereceu a todos os presentes e que decorreu numa clima de são e alegre convívio.
Após obras de restauro, a antiga escola primária "Adães Bermudes" junto à Câmara Municipal - de grata memória para tantos tarouquenses - é agora a nova Sede da Junta.
Bem merecia Tarouca uma sede da Junta em condições!
Edifício com história, boas instalações, localização esplêndida...
Em boa hora, Câmara Municipal e Junta de Freguesia se entenderam para proporcionar que os cidadãos desta União de freguesias tenham uma Sede digna.
Assinale-se a preocupação com a preservação da identidade do edifício, e as obras bem conseguidas. A bela pedra à mostra no interior da casa acrescenta-lhe elegância e bom gosto.
Como é compreensível o entusiasmo do presidente da Junta!
Só pode estar de parabéns!
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
Na hora que passa, não carecemos apenas de homens inteligentes. Carecemos sobretudo de homens bons
Por toda a parte, notamos, diz Bartomeu Benassár, «uma ausência de sensibilidade humana, profunda, criativa, trémula, veraz, comovida»; uma «ausência de experiências essenciais humanas (e divinas) de gratidão e gratuidade».
Conselho de Trajano
O conselho de Trajano, há quase dois mil anos, continua a ser válido: «Quanto às denúncias anónimas, não têm qualquer valor em nenhuma acusação, pois constituem um exemplo detestável e não são dignas do nosso tempo».
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
Mais futebol e menos polémicas!
Em relação ao jogo Braga-Porto para a Taça da Liga, vários pensamentos me assaltaram face ao que vi do jogo, às intervenções de dirigentes e treinadores, aos muitos comentários saídos na comunicação social.
1. Quero sempre, sempre, que o FCPorto ganhe, mas ganhe de forma limpa, sem mácula. Por exemplo, a vitória em Penafiel no último jogo para o campeonato não me deixou um agradável sabor. As muitas dúvidas sobre a legalidade dos golos portistas tiraram-me prazer na vitória do meu clube.
Não posso andar a dizer que o "Benfica tem sido levado ao colo" pelas arbitragens em grande parte dos jogos que efetuou esta época e depois calar-me quando as arbitragens favorecem o Porto.
2. Os entendidos não se "entendem" quanto aos 2 penaltis no jogo Braga-Porto. Há quem entenda terem existido, há que afirme o contrário. Igualmente não há unanimidade quanto às 2 expulsões, mormente a do Evandro. Parece-me que há unanimidade quando à dualidade de critérios, pois haveria dois atletas bracarenses que deveriam ter sido expulsos e tal não aconteceu.
3. O dirigente Antero Henriques. Um dirigente com aquele traquejo não deve ter nunca as reações que apresentou em relação ao árbitro no final do 1º tempo. Não lhe ficaram bem nem dignificaram a função. Quando um GEO tem aquelas reações, que poderemos depois esperar dos adeptos?
3. Helton, um senhor! Uma exibição de outro mundo! Depois de tantos meses inativo por lesão e apesar dos seus 36 anos, uma exibição espantosa.
Um discurso e uma postura fora dos postes dignos de um GRANDE senhor que realmente é.
Um atleta que enobrece o clube que serve.
Parabéns, Helton!
4. Um Porto à Porto. Jogando cerca de 50 m com menos dois em campo, os azuis e brancos revelaram uma união, um espírito de sacrifício, uma entrega fantásticos! Eu vi um miúdo (Ruben) completamente extenuado, agarrado a uma perna, mas a correr. Isto é o ADN portista. Houvesse sempre esta atitude e estaríamos à frente. Apesar das arbitragens...
E quando existe este empenho, os adeptos estão incondicionalmente com a equipa. Como se viu ontem e já hoje.
5. Penso - e sou eu a pensar - que o discurso de Pinto da Costa também foi - e muito - para dentro. Com um treinador estrangeiro acabado de chegar ao clube, com tantos jogadores que estão pela 1ª vez no Porto, Pinto da Costa aproveitou a ocasião para, emocionadamente, ressaltar e entranhar o ADN portista. Oxalá tenha conseguido.
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
Senhoras Telefónicas, mais respeito pelos clientes!
Campanha agressiva, descabida, inoportuna, continuada.
Empresas como a PT e a NOS não olham a meios para incomodar, chatear, importunar os seus clientes. Seja pelo fixo ou pelo móvel.
Se têm propostas para os clientes, que venham para o terreno devidamente identificados. Mas que não massacrem os clientes, muitas vezes com várias tentativas no mesmo dia. Mais, algumas vezes com nº anónimo. É o cúmulo!!!
Não usem os clientes que pagam - e bem! - os serviços para os chatear, importunar.
Mesmo quando os clientes manifestam a sua justa indignação e pedem para não voltarem a ser importunados, tudo cai em saco roto perante a agressividade sem limites das telefónicas. Estas pensam que vale tudo...
Chega!
Respeitem as pessoas.
Venham para o terreno.
Sejam dignos e deixem de massacrar os clientes.
Que capitalismo selvagem onde as pessoas não contam mas somente os interesses comerciais!!
21 de janeiro - dia de luta contra a intolerância religiosa
No dia 21 de janeiro celebramos o dia de luta contra a intolerância religiosa, iniciativa que está originariamente ligada a Fé Bahá’ i, mas que quer unir a todas as religiões na busca do diálogo e da paz mundial. Este ano a data está indubitavelmente focalizada no bárbaro e cruel atentado a revista Charlie Hebdo em Paris e ao assassinato de seus jornalistas e cartunistas.
Mais uma vez se verifica a letalidade do fanatismo e fundamentalismo religioso, que como disse o Papa Francisco antes de excluírem pessoas contrárias a seu credo do direito a vida expulsam e atentam contra o próprio Deus. Momento propício para fazer ponderações e reflexões oportunas, começando a manifestar que não devemos identificar este terrorismo jihadista com a religião islâmica, pois a grande maioria dos dirigentes e fieis muçulmanos expressaram o repúdio ao ato. Tampouco deve criminalizar-se a migração, ou culpar as etnias não européias pela violência o que significaria um juízo preconceituoso.
Mais, torna-se importante ampliar o foco da indignação e da resistência contra a intolerância, abraçando os cristãos crucificados e banidos em mais de 70 países, os próprios adeptos da Fé Bahá’i, perseguidos e massacrados, deter o antissemitismo virulento, ampararas religiões africanas desprezadas e marginalizadas, e todos aqueles que em razão de credo ou filosofia de vida são discriminados e coagidos.
Também como afirmava Ghandi o fruto é resultado da semente, se queremos superar e eliminar a intolerância, os meios escolhidos devem ser não violentos, que levem ao diálogo, a compreensão e a empatia compassiva, pois devemos respeitar e tratar os outros como gostaríamos de ser tratados. Faz se necessário, conjugar liberdade de expressão e liberdade religiosa, respeito pelos valores e princípios identitários do outro, sem ridicularizá-lo, pois não há humor e alegria quando debochamos e desconsideramos a sua personalidade, cultura e religião.
Aprender com o Mestre e Salvador divino que quando estava na Cruz, intercedeu ao Pai, pelos que o injuriavam e o levaram ao patíbulo, dizendo: “Pai, perdoai-lhes porque não sabem o que estão fazendo!” Sou cristão e nada do que é humano me é alheio, estamos profundamente unidos com todos/as as vitimas da intolerância e a discriminação religiosa , pois configuram atentados contra a dignidade humana e ofendem o Deus amor. Deus seja louvado!
Por Dom Roberto Francisco Ferreria Paz – Bispo de Campos (RJ)
Ver mais aqui
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
D. Jacinto Tomás de Carvalho Botelho
Aniversário da Ordenação Episcopal (20/01/1996)
e da nomeação para Bispo de Lamego (20/01/2000)
Parabéns, D. Jacinto!
Obrigado por tudo.
Não tratar ninguém mal
Uma alternativa a tratar toda a gente da mesma maneira é tratar as pessoas de maneiras diferentes; mas a alternativa decente a tratar toda a gente da mesma maneira é não tratar ninguém mal. O único ideal sensato na esfera das relações humanas é: as longas devem ser poucas, e as curtas devem ser decentes.
As relações humanas Miguel Tamen
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
O que é que se discute em Portugal?
Se quisermos uma imagem de uma sociedade aprisionada pela agenda de minorias não temos melhor que aquilo que vivemos nos últimos anos: nada do que diz respeito à sociedade no seu todo é discutido. Os políticos evitam dizer como pensam governar. Até se dá como adquirido que não o devem fazer para não afastar potenciais eleitores. A não ser que uma evidência incontornável, como um atentado ou um pedido de ajuda externa, obrigue a uma reflexão – breve, naturalmente – os líderes políticos não querem falar de política mas sim de questões minoritárias. Quanto mais minoritárias e de maior valor simbólico melhor. Esse tipo de questões permite-lhes manter viva nos eleitorados a convicção da diferenciação ideológica sem que alguma vez tenham de falar de ideologia.
As minorias e os 'prakistamos' Helena Matos
domingo, 18 de janeiro de 2015
Que frio, hoje, em Santa Helena!
Às 10.30 horas, a temperatura era de 1 grau, segundo informação amiga.
À tarde, subi à Serra para a celebração do 3º domingo do mês (terço e Eucaristia).
Nevoeiro, chuva miudinha, alguma neve, muita gente nova - e menos nova - a brincar com a neve...
Após um momento agradável de conversa com um grupo de pessoas que ali encontrei, regressei à base, não sem antes participar na oração do Grupo Oração e Amizade que também acontece em cada 3º domingo na Igreja Paroquial.
Vinha gelado e quase enregelado. Sem sentir pés, mãos e com as orelhas e o nariz a pedir clemência face à agressividade friorenta que janeiro normalmente comporta e que a Serra exponencia.
Mas mesmo com nevoeiro, chuviscos e frio, Santa Helena é majestade, eloquência, elevação, convívio.
sábado, 17 de janeiro de 2015
JE SUIS CHARLIE?... NÃO, EU NÃO SOU CHARLIE!
No domingo, dia 11 de janeiro, de cartazes na mão, chefiados e presididos por muitos chefes políticos de primeira linha, franceses e estrangeiros, alguns armados de alguma hipocrisia e outros carregados de muito oportunismo, desfilaram pelas ruas de Paris milhares e milhares de defensores da liberdade de expressão. Reagindo contra o atentado das vésperas, pretendiam os participantes manifestar-se contra a violência e o terror.
- JE SUIS CHARLIE! - gritavam.
Como eles, eu também me confesso defensor da liberdade: da de expressão e das outras.
A liberdade de pensar, de escolher e de viver é um dom sagrado de Deus, que ninguém deve menosprezar nem roubar seja a quem for. A liberdade de expressarmos as nossas ideias, de manifestarmos as nossas opiniões e de revelarmos os nossos pensamentos, é algo indispensável para sermos pessoas, para marcarmos os nossos caminhos, e para construirmos o mundo em que pretendemos viver.
Por isso é que não posso nem quero apoiar censuras, represálias ou boicotes, sobretudo quando as armas usadas são a violência e o crime, e por isso não posso deixar de condenar, veementemente, o ato de terror acontecido nas intalações do jornal “Charlie Hebdo”, causando a morte de pessoas inocentes que estavam no seu trabalho. Atos destes não têm desculpa divina nem perdão humano. Ninguém de bom senso poderá aprová-las ou concordar com elas.
Há porém outra face da moeda.
A liberdade tem limites e deve ter regras. Não vale tudo.
Esse CHARLIE, sai das regras e ultrapassa as fronteiras. Tive o cuidado de consultar na net alguns exemplares do mesmo jornal, com datas anteriores. E que vi eu?
Entre outras caricaturas, censuráveis, ou pelo menos muito discutíveis, pude ver a representação das Pessoas da Santíssima Trindade a ter relações homosexuais, com as seguintes legendas: Le PERE, LE FILS, LE SPRIT SAINT, MARIAGE HOMO; LE VINGT-TROIS A TROIS PAPAS.
Traduzo, para alguém que precise: Pai, Filho e Espírito Santo: Casamento Homosexual. O Arcebispo de Paris – Monsieur Le Vingt-Trois – tem três pais!..
Numa outra, está a Virgem Nossa Senhora, de pernas abertas em grande plano, em estado de parto, a ter “LE PETIT JESUS”.
Isto é de um péssimo mau gosto, de uma enorme irresponsabilidade, e vergonhosamente ofensivo para todos os crentes, e sobretudo para os cristãos! Para mim, pelo menos, é!! Ofende-me no mais íntimo do meu ser! Magoa-me nas minhas mais profundas convicções!
Eu aprecio e admiro muito as boas caricaturas... mas caricaturas destas, não. Nunca.
Infelizmente, em nome de uma falsa liberdade de expressão que esta Europa endeusou e agora adora e canta, que eu saiba, ninguém reagiu a essas caricaturas. Estamos numa sociedade anestesiada por um laicismo perigoso e doentio que, em nome de uma liberdade absoluta, mata todos os dias doutrinas, verdades, princípios e valores na mente e no coração dos cidadãos ocidentais. E, assim sendo, tudo se tolera e tudo se acha moralmente bom ou defensável.
Já nem a Igreja reage? Há muitos modos de reagir, sem usar insultos ou praticar terrorismos! Mas não reage! E assim, com o silêncio da Igreja, o laicismo prossegue livremente a sua campanha de destruição do que ainda resta, e toma conta de tudo, e de todos.
Esta deusa LIBERDADE foi posta num altar ou num andor pelos iluministas do século XVIII. E, desde então, incorporaram-se numa procissão cujo fim se não divisa, os jacobinos, os liberais, os maçons, os agnósticos, os laicos, os republicanos, e muitos, muitos mais.
Se eu me incorporasse nessa grandiosa “procissão” de Paris, o meu cartaz não diria “JE SUIS CHARLIE” mas antes “JE SUIS CONTRE LE TERRORISME”.
Como podia eu apoiar um jornal “Irresponsable” que se diz ateu confesso, que tem como programa zombar de todas as religiões, e como lema ridicularizar tudo o que é religioso? O seu conteúdo existencial é uma sátira constante e contínua à fé dos crentes.
Talvez sem o saberem, que fizeram esses milhões de manifestantes? Apoiaram o jornal, os seus fins e os seus métodos, puseram no pedestal o cartonista que esteve na origem da intervenção terrorista, e incentivaram-no fazer mais imagens do género para serem publicadas no jornal que se seguiu. E o jornal foi procurado por tantos, tantos, em longas filas indianas, indiferentes ao mau tempo, que não chegou para a procura!
Penso que não é este o caminho para a paz mundial e para o fim do terrorismo internacional. Pôr-mo-nos em bicos de pé e mostrar a nossa força, só pode causar mais ódios e provocar mais reações.
Neste campo, como noutros, bem anda o Papa Francisco ao favorecer o respeito por todas as diferenças e ao congregar os esforços de todas as religiões, na luta pela justiça e ela paz no mundo.
Concluo, dizendo bem alto:
Não! Eu não sou “Charlie”! Não quero ser “Charlie”!
Parem com o terrorismo!
Mas parem também com as injúrias e as ofensas aos valores e à fé dos outros!
Joaquim Correia Duarte, in Facebook
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
Em 24 de janeiro de 2015: Inauguração da nova Sede da Junta da União de Freguesias Tarouca e Dalvares
Em 24 de janeiro de 2015, terá lugar a inauguração da nova Sede da Junta da União de Freguesias Tarouca e Dalvares.
Pelas 15 horas, procerder-se-á à benção das novas instalações.
Seguir-se-á o convívio.
A Junta convida todos os cidadãos para este ato importante na vivência da cidadania.
Após obras de restauro, a antiga escola primária "Adães Bermudes" junto à Câmara Municipal - de grata memória para tantos tarouquenses - será a nova Sede da Junta.
Bem merecia Tarouca uma sede da Junta em condições!
Edifício com história, boas instalações, localização esplêndida...
Em boa hora, Câmara Municipal e Junta de Freguesia se entenderam para proporcionar que os cidadãos desta União de freguesias tivessem uma Sede digna.
Então, no dia 24 deste mês, ponha na agenda: participar na inauguração da Sede da Junta.
Nada mais lhe é pedido. Só que marque presença!
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Gosta de algum destes?
Segundo vi em "Auto Hoje", os preços dos modelos mais baratos :
. Land Rover Evoque 2.2 eD4 150cv 4x2 Pure MY14 - 43.742,00€
. BMW X3 LCI sDrive18d (F25) - 48.239,62€
. Audi Q3 2.0 TDI 140 Attraction - 39.063,48€
São muito interessantes estes SUV para quem aprecia os veículos deste segmento.
Este tipo de carros cai no goto de muita gente, como aliás se pode ver deambulando pelas nossas estradas.
Pessoalmente gosto muito. Aliás, mesmo fora deste segmento, há uma série de outros automóveis que aprecio.
É estranho. Não gostando nada de conduzir, nem me sentido especialmente dotado para tal, como é que aprecio tanto automóveis? Não sei. Gosto. E procuro estar minimamentye atualizado sobre este assunto.
Claro que dado o preço proibitivo para as minhas finanças, nem pensar em adquirir seja qual for. Mas ver e admirar também é possuir.
Então o Evoque enche-me as medidas. Que fantástico SUV para os meus gostos!
Há meses, desloquei-me com um amigo a Viseu para tratar de assuntos vários. Tirámos um bocadinho de tempo para visitar alguns concessionários. Quando me deparei com o Evoque, parecia um menino fascinado pelo brinquedo que inesperadamente recebeu.
Claro que os modelos da Audi e da BMW também são muito interessantes.
Se quiser ver um comparativo entre estes três SUV, vá aqui.
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
CENTRO PAROQUIAL SANTA HELENA - TAROUCA
Novo ano, nova vontade de crescer
Novo ano. Nova vontade de crescer. Esperando o dia em que possa finalmente sair das entranhas generosas dos que me constroem, alimentam e orientam. Então serei um "menino" acolhedor, fraterno, disponível para todos. Ah! Gostei da ideia. Vou ter uma cozinha para facilitar a vida e o convívio a quem quiser usar os meus serviços. Penso em todos e na melhor qualidade de vida para todos....
Agora, amigos, preciso muito de vós! Alimentai-me com a vossa generosidade, o vosso contributo, o vosso carinho. Irei ficar contentes e vereis que vale a pena!
Agora, amigos, preciso muito de vós! Alimentai-me com a vossa generosidade, o vosso contributo, o vosso carinho. Irei ficar contentes e vereis que vale a pena!
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