sexta-feira, 30 de novembro de 2018

Neste advento, tu podes renascer!


Anestesiados, vamos passando
Como se tudo se resumisse a passar
E não nos colocamos, inquietos, a vigiar...

Atordoados pelo barulho voraz
E, às escuras, no meio de tanta luz
Não ouvimos a voz suave de Cristo Jesus.

Eis que chega, sempre novo, o advento
Como página em branco de outro tempo
Para elevar a Deus a nossa alma e oração.

Pode o mar agitar-se e a terra estremecer
Que aquilo que está para acontecer
Será a grandiosa e inaudita novidade...

Porque o que há de mais divino
No nosso tempo e no nosso mundo
"É viver cada segundo, como nunca mais!"

De rosto erguido e mãos levantadas
Elevemos a nossa voz para dizer:
Neste advento, tu também podes renascer!
Fonte: aqui

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

Criança autista brincou diante do Papa


Hoje o  Papa refletia sobre a importância de “uma existência livre, grata, autêntica”, marcada pela “alegria de sermos amados e de amar”, quando uma criança, um rapaz, subiu ao palanque da Sala Paulo VI e começou a brincar e a saltar à sua frente.
Totalmente despreocupado com o que estava a acontecer, ele correu para junto de um dos guardas-suíços e apertou-lhe a mão, perante o sorriso de Francisco, dos bispos presentes e de todos os peregrinos.
Nisto a mãe subiu também ao palanque para tentar trazer o filho para baixo e trocou algumas palavras com o Papa, explicando que “vinham da Argentina” e que se tratava de “uma criança autista, que não consegue falar”.
“Deixem o rapaz brincar. Ele é argentino, é indisciplinado”, brincou Francisco, que esboçou mais um sorriso quando a irmã do menino se juntou a ele no palco, perante a agitação dos seguranças, preocupados com o protocolo.
“Queridos irmãos, este menino não consegue falar, é mudo, mas sabe comunicar, sabe expressar-se e tem uma coisa que me deixou a pensar, ele é livre. É indisciplinadamente livre”, apontou de forma bem humorada Francisco, que deixou uma interpelação a todos os peregrinos.
“Mas é livre. E fez-me pensar…  Será que eu também sou assim, livre, diante de Deus?  Quando Jesus diz que temos de ser mais como as crianças, ele quer dizer que temos de ter a liberdade que tem uma criança, diante do seu pai. E creio que esta criança hoje fez-nos a todos uma pregação. Peçamos todos a Deus que este rapaz obtenha a graça de poder falar”, exortou.

segunda-feira, 26 de novembro de 2018

Os amigos melhoram-nos a vida

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Os bons amigos contribuem para melhorar e facilitar a vida uns aos outros. Um amigo fiel procura ultrapassar conflitos e não guarda rancores. Amigos bons dizem-nos a verdade, não sobrevalorizam os nossos defeitos, protegem-nos as costas e são rápidos a perdoar. Sabem que precisam exercitar de forma prática o amor, a lealdade, o respeito e o perdão.

Fonte: aqui

sexta-feira, 23 de novembro de 2018

O mais importante é a solidariedade, a misericórdia e a justiça

“O Papa Francisco descobriu de forma nova e profunda o verdadeiro coração do Evangelho, que é a misericórdia, a solidariedade para com os pobres, a luta pela justiça social e a responsabilidade pela criação.
Isto é muito importante. Estas coisas têm sido ensombradas um pouco por questões de moral sexual, que são questões importantes, mas não são as questões mais importantes. O mais importante é a solidariedade, a misericórdia e a justiça, e este é o enfoque da mensagem do Papa Francisco”.
Thomás Hálik, teólogo, filósofo e sociólogo checo

segunda-feira, 19 de novembro de 2018

Há ajudas que ajudam, há ajudas que prejudicam

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Se uma pessoa lhe pede uma ajuda e é sabido que isso contribui para alimentar o vício - seja que vício for - então poderá estar a contribuir para tornar a pessoa mais dependente do vício, caso ajude.
Por outro lado, há "máfias da pedinchice", colando pessoas a pedir em diversos pontos a favor de uma máfia qualquer.
Há ainda pessoas que se habituaram à pedinchice e fazem disso um meio de vida, mesmo não precisando nada. Existem  casos conhecidos. Normalmente tais pedintes usam uma lengalenga miserabilista pré-fabricada.
Não esquecendo também alguns que são alérgicos ao trabalho e preferem a pedinchice, manifestando um enorme desrespeito pela sua dignidade humana e pelo trabalho dos outros.
O que incomoda mesmo é a chamada "pobreza envergonhada", mais difícil de detetar, pois esta gente tem vergonha de dizer que precisa. A estes devemos todos estar atentos e ajudar sem expor quem é ajudado.  "O bem não faz barulho e o barulho não faz bem".
A solidariedade é expressão e vivência da cidadania. Um bom cidadão é solidário. Mas aqui cabe a palavra de Cristo quando afirma: "Sede simples como as pombas, mas prudentes como as serpentes."
É preciso ajudar. Mas é igualmente preciso saber quem se ajuda e como se ajuda.

Um pedaço do paraíso...

domingo, 18 de novembro de 2018

Papa Francisco: “Subir até Deus e descer até aos irmãos - eis a rota traçada por Jesus”,


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"A injustiça é a raiz perversa da pobreza. O grito dos pobres torna-se mais forte de dia para dia, mas de dia para dia é menos ouvido; esse grito é mais forte, todos os dias, mas é menos ouvido, todos os dias, porque é abafado pelo barulho de poucos ricos, que são cada vez menos e cada vez mais ricos”.
(Papa Francisco, II Dia Mundial dos Pobres)
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O Papa sustentou que nenhum cristão pode ficar indiferente perante a “dignidade humana espezinhada”, convidando a “gestos gratuitos”, em prol de quem não os pode retribuir.
“Estendei-nos a mão, Senhor, e agarrai-nos. Ajudai-nos a amar, como vós amais. Ensinai-nos a deixar o que passa, a encorajar quem vive ao nosso lado, a dar gratuitamente a quem está necessitado”.
O Papa lamentou que alguns se banqueteiem com “aquilo que, por justiça, é para todos”.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Para esta princesa só este príncipe de bicicleta!


terça-feira, 13 de novembro de 2018

segunda-feira, 12 de novembro de 2018

A Banca está ao serviço dos cidadãos ou os cidadãos ao serviço da Banca?

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Há dias passei por repartições bancárias para atualizar contas pois haviam mudado os titulares das mesmas. Acompanhavam-me os novos titulares.
É justo assinalar, desde já, o acolhimento e profissionalismo das pessoas que nos atenderam.
Agora o que não se pode esquecer é a burocracia, o sem número de documentos solicitados, as assinaturas feitas, o imenso rol de documentos preenchidos, o tempo gasto, o trabalho a que se não pôde comparecer… E isto nada tem a ver com as pessoas que trabalham nessas instituições, mas com as orientações das mesmas. Instituições bancárias burocráticas, burocráticas, burocráticas!
Quando os cidadãos têm tantas razões para estarem de pé atrás em relação a alguns Bancos, são os Bancos que desconfiam dos cidadãos. Paradoxo.
E o pior ainda estava para vir. Num Banco, por sinal estatal, foi preciso pagar por cada nova assinatura. Ao que se chega! O cúmulo dos cúmulos.
Quem levou a Banca à falência através da corrupção e outros atos ilícitos é que devia, por justiça, pagar pelos atos cometidos. Agora fazer pagar ao cidadão comum as fraudes dos grandes é de bradar aos céus.
E as perguntas são simples: "É assim que a Banca quer ajudar a economia? A Banca está ao serviço dos cidadãos ou os cidadãos ao serviço da Banca? Por que motivo não recompensa a burocracia bancária  o tempo e paciência que faz perder aos seus clientes?"
Quando os governantes enchem a boca com "desburocratizar", o dia-a-dia confirma que nos andam a enganar…

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

Carros voadores vão alterar a mobilidade das cidades já em 2025

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Já viu o que é demorar uma hora daqui ao Algarve?
Já viu o que é não precisar mais de estradas e autoestradas?
Já viu quanto se poupará na manutenção destas estruturas?
Pois é... ISTO PODE COMEÇAR A ACONTECER A PARTIR DE 2025.
Veja aqui

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

"A Igreja é rica ..." para quem nada contribui


Fora visitar uma família. Durante a conversa, chegou um senhor que eu não conhecia para visitar igualmente aquela família. Percebi nele alguma retração quando soube que eu era padre.
A certa altura, o assunto da conversa virou para a Igreja, as paróquias, a vida cristã comunitária. O senhor indagou-me dos donativos, indicando que a paróquia devia viver dos donativos. Eu perguntei-lhe quais eram os donativos que ele tinha efectuado, e calou-se. Depois insistiu com o habitual tema de que a Igreja é rica e que o Vaticano devia auxiliar as paróquias, ou então que umas ajudassem as outras, referindo explicitamente o Santuário de Fátima. Tem alguma razão, neste ponto, este senhor. O que ele não sabia era que o Santuário de Fátima faz vários tipos de ajuda e que o natural/ideal era que cada comunidade cristã tivesse a capacidade de  subsistir por si mesmo. Esclareci-o de que as contas da paróquia eram públicas e apresentadas anualmente com transparência, e que a gestão económica da paróquia tinha passado pelas apertadinhas dado o enorme esforço com a construção do Centro Paroquial. Disse ainda – no que fui corroborado convictamente pela família visitada - que nada era obrigatório nesta comunidade cristã. Nem contribuir economicamente, porque era uma questão de generosidade e partilha.
 Acham que isso interessou ao senhor? Nada. A conversa continuou no mesmo tom. O senhor continuou a afirmar que as paróquias não necessitam de contributos de ninguém para nada, que a Igreja é rica, que… que… que…
Quem não quer entender, mesmo esclarecido, continua a não querer entender.
Confesso que vou ficando saturado desta forma de entendimento, que nada tem a ver com uma comunidade verdadeiramente cristã.

terça-feira, 6 de novembro de 2018

segunda-feira, 5 de novembro de 2018

E naquele abraço, que todos demos, estava fortalecida a amizade


É um casal jovem. Enquanto os seus miúdos saltaricavam no jardim, os três conversávamos. Faláva-se então sobre amigos e alguns decepções surgidas com amizades. Partilhámos experiências e reflexões sobre amigos verdadeiros, amigos do que é nosso, amigos de ocasião e falsos amigos. Nisto, o marido diz:
- E por falar em amigos, já telefonaste à dona...?
Então esclareceram-me que todas as semanas comunicam com os seus amigos. Para os mais novos, uma mensagem, que é mais barato e a vida está difícil; para os mais velhos, como normalmente lidam mal com as novas tecnologias, um telefonemazito.
- Sabe, até ao momento, e graças a Deus, não há nenhuma pessoa para quem não falemos. Sempre me ensinaram que a salvação não se nega a ninguém - afirma ela com convicção. - Mas amigos, amigos, são aqueles que caem nas malhas do coração. Não quer dizer que não haja chatices, conflitos, choques. Mas sempre se ultrapassam, pois a amizade é mais forte.

E contaram então um caso acontecido há dois anos.
- Como as posses não são muitas, resolvemos fazer uma semana de campismo ao pé da praia. Fomos com outro casal amigo e seus filhos.
Tudo corria muito bem, até que um dia, por causa da comida, começa uma pequena discussão. E como palavra puxa palavra e os nervos nem sempre se controlam, fomos às do cabo. Foi uma vergonha. Só faltou batermos. E ninguém almoçou...
Meu marido, completamente perdido, fez logo questão de regressar a casa. Já sei como ele actua. Se o contrariasse seria pior. Era preciso ajudá-lo a acalmar, a entrar dentro de si. Disse que sim, senhor, que poderíamos regressar. Só lhe pedi que nos acompanhasse ao café para os miúdos comerem alguma coisa. Meio contrariado, lá foi. Enquanto eu e os pequenos comemos, ele saíu, foi dar uma volta junto ao mar. Quando regressou, os pequenos pediram para brincar um pouquinho na areia. Disse logo que não. Com jeitinho, disse-lhe ao ouvido que seria bom os garotos brincarem e que nós os dois ficaríamos nas pedras, ao pé da areia, a ver o mar. A contragosto, cedeu.
Estivemos os dois algum tempo calados a olhar para o mar. Muito subrepticiamente, fui-lhe agarrando a mão e pouco depois começámos uma conversa de monossílabos. Os miúdos estavam a ajudar. Completamente entretidos, não nos incomodavam. A conversa agora era fluente. Ele estava claramente mais sereno.
Quando vi que era a altura própria, disse-lhe: "Eu conheço-te bem. Quando és amigo, és mesmo a sério. Achas que por causa de uma discussão "besta" vamos estragar as nossas férias, as dos nossos filhos e as dos nossos amigos?"
"Mas eu tenho razão", insistiu ele.
"Ninguém diz que não tens a tua razão. Só penso que amizade que não supera crises não é digna deste nome. É nestas ocasiões que se prova a verdadeira amizade e se conhecem os amigos a sério."
Ficou calado. Depois perguntou-me o que sugeria. Disse-lhe para irmos com calma, que na hora certa falaria mais alto a voz da amizade.
Quando chegámos ao parque de campismo, o outro casal também estava sorumbático. Parecia que ninguém se queria olhar de frente. Meti o meu braço no braço do meu marido e fiz questão de caminhar em direcção ao outro casal. Mas aqueles pés pareciam de chumbo. Sorri para ele e puxei. Quando nos aproximámos, já frente a frente, olhei para o meu homem. Então este vai em direcção ao amigo e abraça-o. Eu faço o mesmo com a minha amiga. Todos balbuciámos uma palavra de desculpa. E naquele abraço que todos demos, estava fortalecida a amizade.

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Um sonho adiado

Vamos, por momentos, fazer um pequeno exercício de imaginação. Como seria um Sínodo que desse efectiva voz aos jovens e que respondesse, de modo claro e com linguagem acessível, às suas inquietações? Uma imaginação na senda do grande Cardeal Henry Newman: não a fantasia de um mundo paralelo – quase como se de uma utopia se tratasse – mas a faculdade do possível, do real, que atinge o coração e torna a fé “real”.
Tomás Virtuoso, um dos 300 jovens presentes na reunião pré-sinodal, já havia dito que era “importante não infantilizar os jovens” e que “se há um erro que este Sínodo pode cometer é institucionalizar ou teorizar demasiado”. Disse ainda que a primeira parte do documento conclusivo dessa reunião era representativa do sentir dos jovens, ou seja, a necessidade de abordar questões como o sentido da vida, a pertença à comunidade cristã, o trabalho, a família, a educação, o lugar da mulher na Igreja e na sociedade, a descoberta da sexualidade, a justiça social e ainda a tecnologia. Foram apontados também os temas mais controversos e à espera de uma resposta concreta: contracepção, aborto, homossexualidade, convivência, matrimónio e sacerdócio.
1. Perguntas sem respostas
É verdade que, na globalidade, estes temas foram tratados pelos padres sinodais. Mas é também verdade que, quando analisamos a votação do documento final, os mais controversos foram precisamente os que mais pareceres negativos obtiveram. Falo de pontos como “as perguntas dos jovens” (43 votos contra), “as mulheres na Igreja” (38 votos), a “condição dos solteiros” (29 votos), a “sexualidade” (65 votos) ou ainda a “formação da consciência” (36 votos). Qual a razão? Dito de um modo simples, os jovens não tiveram respostas para as suas perguntas.
Vejam-se dois casos. O primeiro relativo ao corpo, afectividade e sexualidade. A resposta dos padres sinodais foi, literalmente, que são questões que “têm necessidade uma elaboração antropológica, teológica e pastoral mais aprofundada”. Depois socorreram-se da Congregação para a Doutrina da Fé para reafirmar a diferença e a reciprocidade entre o homem e a mulher. Outra questão fundamental: a vocação. Ao matrimónio é apenas dedicado um parágrafo, não obstante ser a vocação preferencial dos jovens, e sugere-se “acompanhar os casais num caminho de preparação ao matrimónio”. Mas como acompanhar, quais os caminhos?
No segundo caso, relativo às pessoas homossexuais, os padres sinodais congratularam-se com alguns caminhos de acompanhamento na fé existentes nalgumas comunidades cristãs… sem nunca mencionarem quais as comunidades ou quais os caminhos. Fica-se, por conseguinte, numa nublosa sobre temas considerados essenciais pelos jovens. Perguntas sem respostas.
2. Respostas pouco sinodais
A palavra “sínodo” significa, como sabemos, “caminhar juntos”. Foi também esse o desejo expresso pelos jovens. Um caminho conjunto onde o “jovem é protagonista e tem voz”. No horizonte da imaginação, e colocando de lado o facto de se tratar de um sínodo dos bispos, não seria mais evangélico promover um efectivo diálogo com os representantes dos jovens no decurso dos trabalhos? Parece ainda subsistir um modelo eclesial onde é reconhecido aos pastores, em exclusivo, o munus de ensinar. Na verdade, tanto leigos como clérigos, em virtude do baptismo, governam, santificam e ensinam.
Talvez por esta razão, os pontos relativos à forma sinodal da Igreja tenham sido igualmente rejeitados por um número considerável de participantes. Não é possível sublinhar a urgência da corresponsabilidade na missão, assim como a importância da “forma sinodal de Igreja” e, ao mesmo tempo, relegar os jovens para uma condição de ouvintes. Precisamente aquilo pelo qual o Papa Francisco veio depois retratar-se: “desculpai se vos enchemos os ouvidos”. Poder-se-ia dizer “mas então os jovens não foram ouvidos através dos inquéritos e reuniões pré-sinodais?”. Sim e não. Sim, foram ouvidos, tal como o foram os bispos, clérigos e consagrados. Não… porque essa consulta deveria ser apenas um ponto de partida para um diálogo e não a meta do caminho.
Chegados ao final do Sínodo, fica-se com a sensação de um documento que deixa muitas respostas em suspenso, à espera de reflexões posteriores, e com uma forte carga doutrinal. Princípios fundamentais como a identidade missionária da Igreja, o discipulado, a liturgia e a apresentação de Jesus ou Maria como modelos não oferecem qualquer resistência aos jovens. Sobre os princípios estamos todos de acordo. Problema maior é saber como traduzir esses princípios ou valores para a vida concreta. Seria isso o que se esperava deste Sínodo. Infelizmente não aconteceu.
Curiosamente, os jovens, sempre fiéis a si mesmos, foram capazes de imaginar um sínodo diferente, um sínodo onde haveria espaço para a sua voz, onde as suas perguntas seriam respondidas e enfrentadas sem medo, onde não não fosse mera repetição da clássica doutrina da Igreja. Mas os padres sinodais não foram, talvez, capazes de acompanhar este sonho.
Artigo de opinião do Pe. Tiago Freitas, publicado no Igreja Viva a 1 de Novembro de 2018