quinta-feira, 21 de maio de 2009

Mas hábitos de vida mais sadios, contenção, educação dos afectos, não!

Haverá dinheiro para distribuir milhões de preservativos pelos alunos das escolas! É preciso combater a SIDA, evitar a gravidez precoce e outras DST. Mas hábitos de vida mais sadios, contenção, educação dos afectos, não! Fala-se de educação sexual transversal a todos os planos curriculares, ao lado de momentos específicos, a cargo de especialistas. Que é destes nas escolas? Porém, "crucifica-se" uma professora que, talvez com exagero e em resposta a tiradas provocatórias das "inocentes criancinhas", utiliza uma linguagem popular, a par de uma linguagem científica, com enquadramento histórico. Esquecemo-nos de que pedagogos como o velho Nérici aconselham a que o professor, na sua aula, utilize uma linguagem popular cercã da dos alunos. Depois, vêm os audiovisuais, não para servir a pedagogia, mas clandestinamente e para entalar o (a) docente, a rogo das mães, sob a égide de Presidente do Conselho Executivo contemporizador. E ocupam-se tempos longos em telejornais, como deseja a onda de ataque aos docentes.
A educação sexual virá para as escolas. Em que moldes? ninguém sabe ao certo. Que dizem as morais, as religiões, as ciências, os pais, os profissionais de saúde?! Uma coisa é certa: pelo menos vêm aí os preservativos a salvar o mundo de todas as desgraças, que ironicamente aumentam. Há dinheiro.
E também vão ser distribuídos gratuitamente cadernos, livros, fotocópias, esferográficas, sanduíches, bebidas inofensivas, refeições, roupas, calçado, papel higiénico, sabão, autoclismos a funcionar, medicamentos, conforto doméstico, paz familiar?
É que muitos alunos ainda é disto que precisam!
Abílio Carvalho

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