A Diocese de Lamego vai encaminhar o produto do contributo quaresmal para os irmãos que têm sido vítimas da guerra no Darfur.
É uma decisão importante porque, naquela região sudanesa, tem acontecido um genocídio que tem vitimado milhões de seres humanos.
Refira-se que é também um gesto de comunhão para com um sacerdote missionário oriundo da nossa Diocese e que ali tem prestado um serviço muito meritório.
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É certo que os empréstimos que se contraem têm de ser pagos e que os estudantes podem encarar a saída do ensino superior sob o espectro do não emprego. No entanto, a possibilidade do crédito à formação, seja por via bancária com garantias prestadas pelos encarregados de educação (perdão, pelos pais, já que os estudantes, depois dos dezoito anos, já não querem encarregados de educação; só querem quem pague!), seja por via bancária com garantia do Estado, pode ser vantajosa nalguns casos.
ResponderEliminarOs pais podem, de momento, passar constrições financeiras, que, daqui a uns anos, estejam dissipadas ou, ao menos, mitigadas. O estudante, ao adquirir um diploma, mune-se de uma ferramenta de trabalho valiosa, que, mesmo que não seja aplicada logo a seguir, não o inibe de trabalhar em tarefas não necessariamente ligadas ao curso que tirou e que lhe podem dar algum dinheiro para suportar os encargos. Podem entrar inclusivamente num estágio profissional, que já dá algum dinheiro, aliviando, pelo menos, o peso aos pais.
O que importa, para que se mantenham aquelas pausas antes que se paguem juros e aquelas que antecedem a amortização de capital (para tudo os bancos têm nomes especiais), é que os estudantes peçam somente o necessário, obtenham as classificações exigidas, d emodo que nunca possam ser induzidos ao sistema de crédito pessoal. Aí, ficariam numa situação muito penosa.
De resto, não se pode ter tudo. Quando a nossa geração se formou (e ninguém teve peninha dela!), não havia nada disto!