Na solenidade de Todos os Santos, dia 1 de Novembro, Bento XVI – como é tradição todos os domingos e dias santos – foi à janela dos seus aposentos, sobre a Praça de São Pedro, ao meio-dia, para a recitação da oração mariana do Angelus.
Como num jardim onde se admira grande variedade de plantas e de flores – observou o Papa – há um sentimento de maravilhosa surpresa que toma posse de nós quando consideramos o espectáculo da santidade: “O mundo aparece-nos como um jardim onde o Espírito de Deus suscitou com admirável fantasia uma multidão de santos e santos, de todas as idades e condições sociais, de cada língua, povo e cultura.
Cada um é diferente do outro, com a singularidade da sua personalidade humana e do carisma espiritual próprio. Mas todos levam impresso o sigilo de Jesus, a marca do seu amor, testemunhado através da Cruz”.
“É o próprio caminho traçado por Jesus e que os santos e santos se esforçaram por percorrer, embora conscientes dos seus limites humano. Na sua existência terrena, eles foram pobres em espírito, amargurados em razão dos pecados, mansos, com fome e sede de justiça, misericordiosos, puros de coração, operadores de paz, perseguidos pela justiça” – sublinhou Bento XVI
Neste dia “sentimos reavivar-se em nós a atracção em direcção ao Céu, que nos leva a apressar o passo da nossa peregrinação terrena. Sentimos acender-se nos nossos corações o desejo de nos unirmos para sempre à família dos santos, de que temos desde já a graça de fazer parte” – finalizou.
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