quinta-feira, 19 de abril de 2007

Em nome da verdade

Desde a anterior vereação que, neste concelho, Câmara e Igreja mantêm uma estreita colabroração, no total respeito pelo âmbito de actuação de cada uma. Felizmente, o elenco camarário, chefiado pelo Presidente Mário Ferreira, tem mantido, ao longo dos anos, uma relação de cooperação com as paróquias, dentro de um espírito de seriedade, compreensão e ajuda.
Sempre que, como presidente da Fábrica da Igreja desta Paróquia, o procurei e conversei com ele sobre os assuntos mais pendentes, recebi uma palavra clara, sem subterfúgios. Estilo, é possível, é possível; não é, não é; ou então, vamos esperar algum tempo.

Hoje procurei-o na companhia do Presidente da Junta. É preciso rever a situação dos sinos da Igreja Matriz, das estruturas que os sustentam, da mecanização dos mesmos, já que actualmente não há pessoas para os utilizarem manualmente. O presidente da Junta tinha-se disponibilizado. Só que o orçamento apresentado pelas firmas que vieram ver a situação é demasiado elevado para a disponibilidade da Junta. Então fomos colocar o problema ao Presidente da Câmara. Que sim, senhor. A Câmara cobria a parte do orçamento que a Junta não pode comportar.
Foram ainda analisadas a TNS para a substituição do telhado do referido templo e outras situações inerentes a outros templos da Paróquia. Isto de ter muitos povos, muitas capelas é no que dá... Em todas as situações, houve enorme receptividade do edil tarouquense. Ah! Há muito pouco tempo, o Presidente da Câmara havia garantido a verba para a total substituição da instalação sonora da Igreja.

Penso que é este bom relacionamento entre instituições que gera o melhor clima para a resolução de problemas do foro eclesial e comunitário. Sem subserviências, sem anulação da opinião própria, sem amenismos.
Em nome da comunidade cristã a que presido, não posso deixar de exprimir o meu reconhecimento ao Presidente da Câmara e à Câmara por toda a solidariedade manifestada ao longo de todos estes anos. Em nome da verdade.

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