É um sábado, este primeiro dia de Fevereiro de 1908.O rei D. Carlos regressa de férias em Vila Viçosa onde fora caçar numa das suas propriedades da Casa de Bragança.
Logo no princípio de Janeiro deste ano de 1908, o soberano, a rainha e os dois filhos haviam vindo para Vila Viçosa. O mais novo, D. Manuel, volta mais cedo para Lisboa. O primogénito, D. Luís Filipe, fica até ao fim das férias da família, companheiro inseparável do pai nas suas caçadas.
Terreiro do Paço. Logo após a família real ter entrado no landau e este ter começado a andar, Manuel Buíça com a sua Winchester, colocou-se à retaguarda da carruagem a cerca de cinco a oito metros de distância abrindo fogo sobre o rei. Logo ao primeiro tiro acerta no pescoço de D. Carlos, quebrando-lhe a coluna vertebral e matando-o instantaneamente. Os tiros seguiram-se, tendo morrido também o principe Luis Filipe, mas o regicídio estava consumado.
D. Carlos foi um monarca multifacetado que ficou conhecido na política, diplomacia, nas ciências, desporto e na arte.
Recordar a personalidade de D. Carlos «é um acto de justiça e de reconciliação do povo português com a sua História».
«Temos que encarar a História como um passado de todos nós e evitar que sejam precisas revoluções para evoluir», sublinhou o Duque de Bragança a prepósito dos 100 anos sobre o regicídio.
«Temos que encarar a História como um passado de todos nós e evitar que sejam precisas revoluções para evoluir», sublinhou o Duque de Bragança a prepósito dos 100 anos sobre o regicídio.
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