Foi bom, correu bem, passou depressa

8 dias de férias que passaram num ai.
Deu ao menos para descansar, para esquecer por momentos o dia-a-dia, para fazer um pouco de praia de que a minha saúde precisa.
Tudo correu bem, felizmente. Senti-me em família, senti-me família. E isto foi o melhor destes dias.
Há muito tempo que o senhor Antonino Ribeiro e demais familiares insistiam comigo para passar com eles um tempinho de férias. Sempre me tocou tamanha amabilidade, mas nunca me fora possível aceder ao convite por motivos que têm a ver com o trabalho. No contexto do meu múnus pastoral, o tempo que mais se adequa é a última quinzena de Agosto. Nessa altura costumava sair com familiares. Mas este ano, exactamente por motivos familiares, não me é possível sair nessa ocasião. Graças à amabilidade de colegas, a quem agradeço, pude então sair nos últimos dias de Julho.
Só me resta uma palavra. Obrigado! Senhor Antonino e D. Delfina, Arlete e Zé Américo, Mita, Trigo e Moni, Eli e Mauro foram formidáveis na atenção, na delicadeza, na preocupação, na generosidade, na familiaridade, no avontade. Foi uma bela experiência de família que jamais esquecerei. Deus lhes pague.
Conversámos, rimos, brincámos, rezámos, partilhámos gostos, sensibilidades, opiniões. Dentro do maior respeito de uns pelos outros. A hora das refeições era sagrada para todos. Depois vivia-se a santa liberdade dos filhos de Deus. Uns iam cedo para a praia, outros dormiam mais um pouco; alguns apreciavam um tempo longo de praia, outros menos; havia quem gostasse de passear à noite ou ficar mais por casa e quem apreciasse deitar mais tarde, passando por um dos muitos bares. Enfim, uma variedade que enriquecia a unidade.
Não tenho dificuldades em "fechar a loja", como sói dizer-se. Isto é, em férias não ligo a telemóveis, televisões, jornais, nem penso no trabalho. Apenas passei pelo blog 3 vezes para publicar uns comentários que chegaram, mas foi "visita de médico".