Meados de Agosto. Muito movimento. Os dois feriados seguidos (sábado e domingo) também ajudaram.
- Festas por todo o lado e de vários tipos.
- Gente que chega para gozar as férias e gente que chega de férias.
- Pessoas que terminaram as férias e debandam e pessoas que partem agora para férias.
- Gente que aproveita os fins-de-semana para ir até à beira-mar para se refrescar deste calor abafado que se tem feito sentir por estas bandas.
- Gente que vai em excursão a Fátima.
- Pessoas que vão em excursão à praia.
- Famílias e amigos juntam-se neste ou naquele local mais convidativo para picniques...
Agosto é isto: uma roda viva. Cada um, conforme as posses e os gostos, lá vai arranjando uma maneira de se distrair e descansar.
Podemos não ser um povo alegre, mas somos um povo festeiro.
Há até quem contraia empréstimos para ir de férias. E há também quem as não faça porque não tem posses, é um pobre agricultor, está doente, é velho, está desempregado...
A crise? Claro que de uma forma ou de outra todos a sentem. Mas ela faz-se sentir mais agudamente nos grandes centro onde o desemprego cresce como cogumelos, deixando tanta gente em situação de agonia. Aqui, porque infelizmente não temos indústrias nem o grande comércio, o desemprego faz-se sentir muito menos. As pessoas não podem perder aquilo que nunca tiveram, facto que as levou a procurar outros destinos.
Mas como no poupar é que vai o ganho, seria de esperar que este ano os portugueses gastassem bastante menos em férias. Há formas de descansar sem gastar tanto, mormente com as estadas no estrangeiro. Enfim, ideias de "kota"...
É verdade sr.Padre!! Estamos na Suiça à alguns anos e "mortinhos" para irmos para o nosso paìs... mas isto tà mau. Que saudades do verao de Tarouca e das nossa famìlias... sujeitamo-nos a estar longe de quem gostamos, para podermos ter alguma coisa na vida. Quem sente mais a crise sao os pobres,pq os ricos nem dao por ela.
ResponderEliminarFaz-me bem visitar o seu blog, sinto-me mais perto da minha terra! Obrigada!
Bjs Ana Carvalheira