segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Será verdade? Se for, é gravíssimo!

Com direito a identidade falsa
Espiões alastram nos Serviços Públicos

Os serviços secretos estão a celebrar protocolos com os organismos públicos com vista à colocação de agentes do Serviço de Informações da República (SIS) e do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) com identidade codificada em instituições do Estado. A iniciativa está mesmo a ser acompanhada pelo Conselho de Fiscalização do SIRP (CFSIRP), como consta do parecer daquele órgão onde são apresentados os objectivos a que “dará especial atenção” em 2009.
In Correio da Manhã (hoje)
Se se confirmar a informação dado pelo jornal, mais uma razão para estarmos alerta nas próximas eleições legislativas. Temos que ver com lenha nos querem assar!!!
A ser verdade, é pura e simplesmente uma iniciativa pidesca do governo Sócrates para controlar os cidadãos, para espiolhar a sua vida. Parece que nem Salazar foi tão longe. Que bela democracia! Não será uma tentativa de sovietizar a nossa sociedade?
Mas quem estranhará mais uma "à Socrates"???

2 comentários:

  1. A vigilância política excessiva das pessoas e serviços, por parte de forças secretas, é a grande tentação dos governos de maioria. De resto, serviços secretos do Estado há sempre, até porque também os há que não são do Estado e que são muito mais perigosos. E nós combatemos por remediação ou por prevenção as viroses com vírus (os anti-vírus, o que são?), como se defende um território com armas iguais (bem bom!), inferiores (mau, Maria!) ou superiores às do inimigo (muito bom!).
    Nós já nos esquecemos das tentações de controlo político de outros tempos não muito longínquos; e, sobretudo, já desistimos da utopia abrilina de um país que pudesse subistir sem um polícia secreta.
    O mal da PIDE/DGS não era propriamente a vigilância, mas um outro conujnto de coisas:
    1. A delação (a bufaria via e ouvia ou suspeitava e acusava A ou B de inimigo da Pátria, desde que revelasse ideias contrárias à do partido único;
    2. A prisão sem culpa formada e sem possibilidade séria de defesa;
    3. A extorsão, tortura e ameaça para a confissão do crime contra a defesa e segurança do Estado;
    4. A obrigatoriedade de pertença, presença e aplauso;
    5. A provocação (sentavam-se com o abordado e começavam a dizer mal do regime, arrastando consigo o abordado à maledicência com vista à detenção.
    Mas a vigilância, a intimidação, o afrontamento disseminam-se fora dos limites do Estado e invadem vergonhosamente muitas circunscrições autárquicas e quase ninguém refila!

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  2. Que o estado tenha a sua secreta sim todos os Paises a taem e ela faz falta para defesa do mesmo País e dos seus cidadãos contra os atentados que possam surgir tanto de fora como até dentro do proprio Páis Agora bufos da Pide da DGS como tivemos num passado que ainda não vai longe isso não o povo não quer as eleições estão à porta caros eleitores será a altura certa para separar o trigo do jouio.
    Antonio Assunção
    Voz do Goulinho

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