domingo, 8 de abril de 2007

Vigília Pascal


“A gratidão é a memória do coração”

Vigília Pascal. A grande festa, a mãe de todas as vigílias e a fonte de todas as liturgias.
A Igreja estava “compostinha”, mas longe do que seria desejável para tão grande festa.
Apenas um baptismo, o da Sara. Parabéns à Sara e seus pais. Escolheram a “melhor parte.” De facto, a Vigília Pascal é uma altura baptismal por excelência. Era assim no princípio.
Quando nos disporemos a ser cristãos do essencial? Muitos transformam o Baptismo numa mera questão social. O que conta é o jantar, as prendas, o enxoval, o dar nas vistas, o fazer a vontade a este e àquele… Vivência da fé? Opção pelos valores da fé? Colocar em primeiro lugar os interesses da comunidade? Tomar consciências das implicações eclesiais que o baptismo comporta? Está quieto!!! E é pena. Já há quem fale – e não sem razão, a meu ver – na paganização do baptismo…
A cerimónia foi longa. Desde a bênção do Lume Novo no adro da Igreja – obrigado, escuteiros, pela simpática e alegre fogueirinha – passando pelo anúncio da Luz Nova na Igreja apagada, continuando pelo precónio, alegre anúncio da Ressurreição, pelas leituras e salmos do Antigo Testamento, pelo momento festivo do Glória em que os sinos e as campainhas anunciam ao mundo a Vitória do Crucificado, passando pelo belo momento baptismal, com a renovação das promessas do baptismo, o canto das ladainhas, a bênção da água e o baptismo, desembocando na liturgia eucarística, seguida do rito da comunhão, e terminando na bênção solene, houve sempre serenidade e participação da comunidade.

Deixo aqui o meu reconhecimento ao coral, aos leitores, aos acólitos, ao sacristão, à equipa que fez a montagem e a projecção da liturgia, às pessoas que tratam dos altares, a todos os que, de uma forma ou de outra, deram o seu contributo à comunidade.
E, ao olhar para a nossa caminhada quaresmal, não posso esquecer a presença de vários grupos de catequese que, ao domingo e de acordo com o plano pastoral, ajudaram a comunidade na vivência litúrgica desta época tão especial da vida da Igreja. Na pessoa da nossa estimada D. Alda, chefe do grupo de catequistas, saúdo com amizade todos os catequistas e todas as crianças e adolescentes. Também não esqueço o grupo de adultos que, ao longo do tempo quaresmal, na Eucaristia das oito, ofereceram esse mesmo contributo.

Que Cristo Ressuscitado, o Senhor da nossa fé, a todos recompense, ilumine e seduza para a maravilha do anúncio da Boa Nova.

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