quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Desde Janeiro abrem falência 13 empresas por dia

O número de insolvências entre Janeiro e Setembro deste ano subiu 10 por cento face ao mesmo período de 2010, atingindo 3.408 empresas, o que dá uma média de quase 13 empresas por dia, anunciou hoje a COSEC - Companhia de Seguro de Créditos.

De acordo com a COSEC, que analisou a evolução das insolvências no país, até 30 Setembro ocorreram 3.408 insolvências, mais 313 empresas que no período homólogo do ano passado, mantendo-se na liderança do número de insolvências os sectores da construção e do comércio, com 27 e 21 por cento dos casos, respectivamente. Segundo a COSEC, também os distritos do Porto, Lisboa e Braga são os que registam, novamente, o maior número de insolvências, estando, por isso, no topo da tabela.
"A distribuição das insolvências por distrito mantém-se inalterada face ao trimestre anterior", refere a COSEC, adiantando que o Porto registou 829 insolvências (24 por cento do total), seguido por Lisboa, com 716 (21 por cento), e Braga, com 439 casos (13 por cento). Nos últimos lugares da lista surgem os distritos de Bragança, com 16 empresas insolventes até Setembro (0,5 por cento), e Beja, com 11 insolvências (0,3 por cento) no mesmo período. "Os sectores de actividade mais afectados são o da construção/materiais de construção (27 por cento), com 912 casos, e o sector do comércio (onde se destaca o comércio alimentar, automóvel e vestuário), com 674 casos (20 por cento)", acrescenta a COSEC, sustentando que o têxtil e calçado, e a área agro-alimentar "assumem, também, valores de relevância", 456 e 460 casos de insolvência respectivamente.
Por distrito, esta distribuição demonstra que "no Porto o sector com mais insolvências é o da construção/materiais de construção (23 por cento)", enquanto que em Lisboa é o comércio (32 por cento) e em Braga é o têxtil e calçado (36 por cento). A nível mundial, a COSEC explica que "depois de uma subida recorde nos últimos dois anos, o Índice Global de Insolvências da Euler Ermes (acionista da COSEC) recuou 5 por cento em 2010", situação que se deve a "uma redução em mais de metade dos países da amostra", afiançando que "a tendência decrescente continua" este ano, embora "ligeiramente mais lenta do que inicialmente esperado na Europa".
Fonte: aqui

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