Assinala-se hoje, 5 de Outubro, o Dia Mundial dos Professores, com o objectivo de se chamar a atenção das opiniões públicas para os desafios e as dificuldades com que os educadores se confrontam.
A data foi instituída em 1966 pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).
Depois do ciclone que atacou o professorado durante o consulado de Sócrates/Maria de Lurdes Rodrigues, esperamos agora que a serenidade e o bom senso voltem às escolas.
Um passo importante foi dado com a aprovação do novo modelo de avaliação dos docentes, que, pelas reacções, pareceu bastante consensual.
Claro que há imensos professores insatisfeitos, mormente por não terem obtido colocação. Mas a grave situação económica do país também se faz sentir no campo nevrálgico do desenvolvimento do país que é a educação. Temos que poupar quanto podermos, sem nunca comprometer o futuro do país.
Poupe-se nos privilégios dos políticos.
Poupe-se nas mordomias dos gestores.
Poupe-se nas "gorduras" do Estado.
Poupe-se onde o bom sendo indicar, mas não se poupe radicalmente na educação. O futuro exige esse sacrifício colectivo.
E já que falamos do futuro de um país manietado pela crise, que as escolas, apoiadas pelas famílias, sejam lugar de trabalho sério e não de entretenimento. É que o estudo NÃO é exploração de mão-de-obra infantil.
Um abraço a todos os professores, pelo muito que fazem e porque nunca desistiram, mesmo quando encurralados, de contribuir para que o futuro se mantenha de portas abertas.
Há um ou outro professor que falha? E em que profissão não há???
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