Neste momento, temos 8 bispos residenciais na casa dos setenta anos; 12 bispos residenciais na casa dos sessenta anos; um bispo residencial na casa dos 50 anos; um bispo residencial na casa dos quarenta anos.
No que toca a bispos auxiliares, temos 3 na casa dos 60 anos e quatro na casa dos 50 anos. O que quer dizer que temos mais bispos na casa dos 70 anos do que abaixo dos 60 anos.
Não é difícil aferir daqui um certo envelhecimento do episcopado português. Muito embora todos saibamos que há gente nova envelhecida por dentro e gente mais velha com espírito renovado. E isto é assim em todo o lado...
Nunca senti tanto entusiasmo à volta da sagração episcopal de um bispo como no caso do novo bispo de Bragança. Com uma ressonância enorme na comunicação social. Ainda ontem, num programa de televisão, uma das pessoas que participaram disse que para ela a figura da semana era D. José Cordeiro.
As redes sociais de que o novo bispo é fã desempenharam um enorme papel de divulgação e de adesão.
O facto de ser novo, a sua inserção nas novas auto-estradas da comunicação, a sua simpatia, a maneira como sabe transmitir o que pensa com clareza e optimismo, a preparação teológica que possui e o faz transmitir a fé numa linguagem compreensível pelo nosso tempo, o acolhimento de todo o episcopado, tudo contribuiu para gerar uma onda enorme de simpatia e de pré-disposição para o acolhimento do pastor e da mensagem que quer transmitir: Jesus Cristo.
Atenta aos sinais dos tempos deve estar a Igreja e saber ler aqui uma mensagem clara que o Espírito lhe transmite. Há que apostar em gente nova e bem preparada para o ministério episcopal. Gente de espírito aberto e não presa a "cartilhas", algumas das quais, de índole ultra-conservadora, só servem para manietar a proposta de Jesus Cristo, exaltando um certo estruturalismo que afasta...
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