Se um agente da autoridade é ferido ou morto no exercício da sua função, o facto passa quase despercebido na comunicação social. Mas basta haver alguém que se queixe de real ou possível excesso da autoridade, para logo aparecer com toda a pompa e circunstância na mesma comunicação social.
Enfim, já pouco admira na alarmista comunicação que temos...
Os tempos são difíceis e, como tal, o papel dos agentes da autoridade complica-se ainda mais, sobretudo no que se refere à segurança de pessoas e bens.
Ou a autoridade sente a população do seu lado no que toca ao correcto desempenho da sua missão, ou a mesma população acaba por ser vítima da sua falta de estima, respeito e apoio para com a autoridade.
Os tempos não são para brincadeiras e só uma união forte entre as povoações a as autoridades constituirá um travão forte ao avanço do banditismo que usa meios cada vez mais sofisticados para atingir os seus vândalos fins.
Se a autoridade, que tem que enfrentar os bandidos, muitas vezes sem meios à altura, se debate ainda por cima com a má língua e a desconfiança das pessoas, que motivação encontra para a sua acção? Quem acaba por ser vítima?
Mais, cabe aos eleitores EXIGIR aos eleitos que legislem de acordo com os tempos em que vivemos e que apoiem logística e humanamente aqueles cuja missão é defender os cidadãos.
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