Mas muitas paróquias passam hoje por grandes dificuldades económicas. E é bom que se pense nisso. TODOS!
Na minha modesta opinião, a primeira causa das graves problemas económicos que afectam muitas comunidades paroquiais é a descapitalização do povo. Com a crise, as pessoas estão sem dinheiro e, se o não têm, não podem colaborar.
É certo que vivemos hoje num ambiente materialista, com bastante insensibilidade aos valores espirituais. O que parece interessar é tudo aquilo que contribui para o melhor bem-estar do corpo e, como dizem alguns, "a Igreja não enche papo".
Também vai reinando a ideia de tudo exigir e pouco servir, partilhar.
O facto é que muitos párocos e conselhos económicos vêem-se à nora para acudir às muitas necessidades.
Desde logo a conservação dos edifícios religiosos, a exigir fortunas e não se vislumbra de onde possa vir o dinheiro. E então em paróquias com muitos povos e várias capelas a dificuldade multiplica-se.
Depois a exigência pastoral e sócio-caritativa de novos edifícios de apoio, sejam centros paroquiais ou centros de apoio a idosos e crianças. Hoje estes imóveis ficam por preços astronómicos, primeiro pela construção, depois pela conservação e manutenção.
Por fim - e os últimos são os primeiros - as solicitações pastorais. É urgente investir muito mais na pastoral, na valorização dos agentes da pastoral, da liturgia e da caridade. É preciso utilizar as novas tecnologias ao serviço da Mensagem. É preciso ser mais acutilante no atendimento a situações de pobreza e sofrimento humano. São precisos meios de transporte. É preciso assegurar o atendimento às pessoas e os serviços da comunidade. É preciso apostar nos meios comunicação - púlpito moderno. É preciso garantir aos grupos e movimentos os meios mínimos para prosseguir a sua acção, etc, etc
Quanta engenharia financeira é preciso fazer! Quantos cabelos brancos se ganham! Quantas noites sem dormir! Quantas incompreensões! Quantas oportunidades perdidas! Quantas situações dramáticas se prolongam!
Não tenham dúvidas: a situação económica de muitas paróquias é hoje muito, muito difícil. Há que olhar a sério para a situação. TODOS!
Valha-nos a Esperança que não engana.
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