domingo, 13 de julho de 2008

FESTA DE SANTA HELENA


Muita gente na novena, especialmente na da tarde. Boa participação, espírito de fé.
O tempo esteve sempre irregular e, na serra, o vento e o frio não são brincadeira. Temia-se que o dia da festa se pudesse ressentir do clima. Felizmente, não foi o caso. Fez-se sentir um Sol agradável a que a suave brisa emprestou suavidade.
Muita gente demandou a Serra, onde actualmente o espaço religioso está claramente demarcado do lugar da feira, graças ao empenho das sucessivas comissões. A Montanha encheu-se então de cor, movimento e agitação. A calma pacífica e serena foi aliada deste treze de Julho.
Muitos peregrinos rezaram e cumpriram promessas à volta da capela, uns a pé, alguns de joelhos. Dentro do templo, sempre bastante gente. Quantos segredos, desabafos de alma, hinos de gratidão, súplicas de ajuda não chegaram ao Pai do Céu pela intercessão de Santa Helena e da Senhora das Dores! Durante toda a manhã, funcionou um serviço de confissões, graças à ajuda generosa dos sacerdotes. Houve muitas pessoas que de Santa Helena levaram o coração em paz e se reencontram com Deus graças ao Sacramento da Reconciliação. Depois, ao sair da capela, quase todos traziam uma estampa das imagens aí veneradas.
Na casa ao lado, enquanto as zeladoras acolheram os irmãos da Irmandade de Santa Helena que quiseram tratar de assuntos relacionados com a irmandade, noutro local, a comissão atendeu os visitantes que quiseram levar um recordação.
Após a Eucaristia campal das 9.30 horas com que se encerrou a novena, chegaram os jovens do Crisma para o último ensaio. Às 11.30 horas, organizou-se a procissão da capela para o altar campal onde teve lugar a solene Eucaristia presidida pelo senhor Bispo, durante a qual o Prelado administrou o Sacramento da Confirmação a 39 jovens de Tarouca, Ucanha e Mondim da Beira. Depois realizou-se a procissão em que os olhares se centravam nos andores de Santa Helena e da Senhora das Dores.
Pelas 17 horas, teve lugar a Bênção do Santíssimo Sacramento, seguida da procissão do adeus, momento sempre tocante e que cala fundo no coração dos crentes.
Também pelo lugar da feira passou gente e gente em busca de compras mais acessíveis – a vida não está para brincadeiras – e para saciar o estômago. Neste tipo de festas, a feira é sempre motivo de apreensões. As disputas de locais, a febre de vender, e alguns excessos de bebida podem sempre ocasionar momentos de fricção. Felizmente tudo correu bem, graças à conjugação de esforços entre a comissão e GNR e à colaboração de feirantes e visitantes.
Muita gente, ao longo do ano, visita a nossa Serra, individualmente ou em excursões. Ainda no sábado da festa uma excursão dos lados de Chaves ali passou uma parte do dia, tendo celebrado a Missa na capela. As pessoas são bem-vindas e a todos procuramos acolher dentro das nossas limitadas condições.

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