O aniversário de Jesus corre para nós com a velocidade do tempo.
Entramos nas ruas das cidades e vilas e deparamos com ornamentações coloridas, luminosas, de bom e mau gosto.
É um atractivo dos comerciantes, qual deles o mais criativo para admirar as suas montras pejadas de material.
Ouvimos também toda a espécie de músicas difundidas pela rádio, pela televisão. E nas lojas há uma azáfama na escolha de prendas e lembranças que lembram o Natal a quem tudo esquece.
O Natal - aniversário natalício de Jesus Cristo - está moribundo, porque os valores espirituais estão soterrados pela avalanche materialista que o ofusca.
Na Europa, em Portugal, portanto, o Natal é preparado com ornamentações vistosas, sem momentos de reflexão sobre o mistério do Natal e ainda com expressões singulares como essa árvore descomunal que o dinheiro de não sei quem custeia generosamente.
Certo dia ao chegar a Paris, dois japoneses, naturais dum país onde o Natal cristão não é conhecido, ao verem as decorações significativas das montras e das ruas, ficaram surpreendidos e perguntaram no hotel:
- Que festa tão grande se celebra aqui?
- É a festa do Natal.
- A festa de quem?
- A festa do nascimento de Jesus Cristo.
Muita da nossa gente – alguma até baptizada – nada sabem sobre o Natal de Jesus, tal a cortina opaca dos festejos e tradições natalícias.
A caminhada para o Natal transformou-se numa corrida materialista de compra de guloseimas , roupas e brinquedos, sem um minuto para reflectir sobre a realidade do Natal: o amor profundo de Deus manifestado naquele Menino nascido numa cabana de animais.
Não podemos deixar morrer o Natal porque já agonizante está ele.
Mário Salgueirinho
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