sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A pequenada dá outro sabor à noite de consoada

O João, a Rita, o André, a Inês e a Ana são muito amigos, gostam imenso de brincar juntos, falar entre eles das suas aventuras e desventuras. Partilham gostos, sonhos e também, à maneira de bons primos, algumas zangas, sempre passageiras, aliás.
Embora morem longe uns dos outros, estão sempre muito presentes. O telefone e o email aproximam-nos. Novitos, manobram à maneira as novas tecnologias, embora com o telemóvel a coisa pie mais fino, pois têm um plafound que sabem que, de maneira nenhuma, podem ultrapassar.
Então o Natal, a Páscoa e o Verão são sempre tempos muito desejados por todos. Podem finalmente juntar-se em casa dos avós que os acolhem com imensa ternura e desmedida satisfação. Os tios colaboram na festa e o ambiente é de uma cumplicidade fantástica. Os pais abrandam um bocadinho no que se refere a algumas exigências, também eles tocados pelo ambiente efectivo e afectivo que se respira.
A preparação do Natal é uma azáfama pegada, pois sabem o que querem oferecer e como oferecer. No meio do turbilhão de emoções que os pequenos vivem, os pais tentam "segurar as pontas". Por um lado, a ansiedade da festa não pode dispensá-los da necessidade de concentração nos estudos; por outro, sabem que o Natal diz demais à pequenada e não querem frustrá-la.
Mas, felizmente, surge sempre oportunidade para a VERDADE do Natal. Na altura certa, os pais chamam os filhos à razão natalícia. É preciso ser fraterno, estar atento aos mais carenciados, ajudar. Então os pequenos investigam roupas, brinquedos, livros, etc que podem oferecer. E mais uma vez, surgem os pais, lembrando que tal ou tal objecto seria bom doá-lo, pois dar só o que não nos interessa não é espírito de Natal. Em certas alturas, refiam, discordam, barafustam. Mas depois acabam, tantas vezes, por ir mais longe do que o sugerido pelos pais.
Há sempre entre eles alguém encarregado de preparar a Ceia de Natal. Um ano, é uma pequena representação em que todos participam; noutro, são cânticos natalícios; ainda noutro, é uma oração comunitária que envolve toda a gente. E como eles ensaiam naqueles dois dias antes da Festa!
O pior é a ansiedade. Acham sempre que os adultos demoram demais a refeição, tal a pressa de actuarem. Mas, na altura certa, lá sobem eles ao palco improvisado, com um àvontade fantástico a que o "público" corresponde de maneira empenhada, não regateando aplausos.

4 comentários:

  1. Não te preocupes tio já tenho as coisas todas prontas.
    Gostei muito do texto que escreves-
    -tes é muito fixe.
    por favor não demorem muito a jantar este ano.
    Gosto muito do natal mas nesta altura do ano os meus pais são uma séca já estão a ficar cótas sem paciência.Um beijinho muito grande desta sobrinha que te adora. rita gouveia.

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  2. Obrigado, Rita, pelo teu comentário. És um amor.
    Presta atenção aos erros! Se a prof. de Português lê, são 15 dias sem recreio! Ahahahahah
    Enorme beijinho.

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  3. Pois é...o Natal pertence às crianças, são elas que lhe dão mais encanto!Mas tenho que confessar que também eu aguardo com intensidade esta bonita quadra!É maravilhoso ter a família toda reunida à volta de uma mesa (a nossa) recheada de AMOR!E é tudo gente tão bonita!Até breve!
    Gosto muito de ti, tio!
    Adoro-vos meninos, priminhos lindos!
    Beijocas da prima mais velha :))

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  4. Olá, Susy!
    Fico feliz por te ver por aqui.
    Referi-me só aos teus primos mais novos pelos motivos que percebes.
    Mas a Susana, a Mónica, o Bruno e o Pedro são jovens maravilhosos de quem gosto muito.
    Sem a vossa presença, alegria e irreverência, a consoada não seria a mesma.
    Obrigado por serdes assim!
    Asas da Montanha

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