O João, a Rita, o André, a Inês e a Ana são muito amigos, gostam imenso de brincar juntos, falar entre eles das suas aventuras e desventuras. Partilham gostos, sonhos e também, à maneira de bons primos, algumas zangas, sempre passageiras, aliás.
Embora morem longe uns dos outros, estão sempre muito presentes. O telefone e o email aproximam-nos. Novitos, manobram à maneira as novas tecnologias, embora com o telemóvel a coisa pie mais fino, pois têm um plafound que sabem que, de maneira nenhuma, podem ultrapassar.
Então o Natal, a Páscoa e o Verão são sempre tempos muito desejados por todos. Podem finalmente juntar-se em casa dos avós que os acolhem com imensa ternura e desmedida satisfação. Os tios colaboram na festa e o ambiente é de uma cumplicidade fantástica. Os pais abrandam um bocadinho no que se refere a algumas exigências, também eles tocados pelo ambiente efectivo e afectivo que se respira.
A preparação do Natal é uma azáfama pegada, pois sabem o que querem oferecer e como oferecer. No meio do turbilhão de emoções que os pequenos vivem, os pais tentam "segurar as pontas". Por um lado, a ansiedade da festa não pode dispensá-los da necessidade de concentração nos estudos; por outro, sabem que o Natal diz demais à pequenada e não querem frustrá-la.
Mas, felizmente, surge sempre oportunidade para a VERDADE do Natal. Na altura certa, os pais chamam os filhos à razão natalícia. É preciso ser fraterno, estar atento aos mais carenciados, ajudar. Então os pequenos investigam roupas, brinquedos, livros, etc que podem oferecer. E mais uma vez, surgem os pais, lembrando que tal ou tal objecto seria bom doá-lo, pois dar só o que não nos interessa não é espírito de Natal. Em certas alturas, refiam, discordam, barafustam. Mas depois acabam, tantas vezes, por ir mais longe do que o sugerido pelos pais.
Há sempre entre eles alguém encarregado de preparar a Ceia de Natal. Um ano, é uma pequena representação em que todos participam; noutro, são cânticos natalícios; ainda noutro, é uma oração comunitária que envolve toda a gente. E como eles ensaiam naqueles dois dias antes da Festa!
O pior é a ansiedade. Acham sempre que os adultos demoram demais a refeição, tal a pressa de actuarem. Mas, na altura certa, lá sobem eles ao palco improvisado, com um àvontade fantástico a que o "público" corresponde de maneira empenhada, não regateando aplausos.
Não te preocupes tio já tenho as coisas todas prontas.
ResponderEliminarGostei muito do texto que escreves-
-tes é muito fixe.
por favor não demorem muito a jantar este ano.
Gosto muito do natal mas nesta altura do ano os meus pais são uma séca já estão a ficar cótas sem paciência.Um beijinho muito grande desta sobrinha que te adora. rita gouveia.
Obrigado, Rita, pelo teu comentário. És um amor.
ResponderEliminarPresta atenção aos erros! Se a prof. de Português lê, são 15 dias sem recreio! Ahahahahah
Enorme beijinho.
Pois é...o Natal pertence às crianças, são elas que lhe dão mais encanto!Mas tenho que confessar que também eu aguardo com intensidade esta bonita quadra!É maravilhoso ter a família toda reunida à volta de uma mesa (a nossa) recheada de AMOR!E é tudo gente tão bonita!Até breve!
ResponderEliminarGosto muito de ti, tio!
Adoro-vos meninos, priminhos lindos!
Beijocas da prima mais velha :))
Olá, Susy!
ResponderEliminarFico feliz por te ver por aqui.
Referi-me só aos teus primos mais novos pelos motivos que percebes.
Mas a Susana, a Mónica, o Bruno e o Pedro são jovens maravilhosos de quem gosto muito.
Sem a vossa presença, alegria e irreverência, a consoada não seria a mesma.
Obrigado por serdes assim!
Asas da Montanha