quinta-feira, 26 de março de 2009

A Igreja que foi a África

"A Igreja que foi a África foi de visita aos seus filhos mais abandonados. Não foi cobrar impostos nem pedir votos, nem fazer campanha mediática. Foi levar a esperança e dizer a verdade. Por isso mesmo é que os africanos a receberam de coração aberto."

Fántástico, Dr.a Maria José Nogueira Pinto!

1 comentário:

  1. Os africanos receberam a Igreja de coração aberto, de cabeça ardente e de braços estendidos, porque ela foi ao encontro das suas dificuldades, dos seus problemas e dos seus sofrimentos. Foi reconhecer os seus esforços, dar força às suas esperanças, avalizar as suas potencialidades e evidenciar as suas alegrias.
    Talvez por isso mesmo é que muitos ficaram emulados e nervosos, porque vieram à tona das águas os seus negócios, as suas instrumentalizações, o seu caciquismo, o seu neocolonialismo.
    E então fixaram-se em afirmações de carácter lateral e não perderam pitada para crismar o Papa dos títulos mais soezes, ofendendo a situação dos mais pobres, desprezando os esforços das pessoas e grupos dedicados e sacralizando a a ganância dos mais corruptos.
    Foi o confronto da autenticidade do povo com a hipocrisia das sanguessugas imperialistas, em contraponto com a autenticidade eclesial e filantrópica dos homens e mulheres de boa vontade.
    E lá estiveram com toda a atenção pessoas como Maria José Nogueira Pinto ou Aura Miguel, que merecem todo o respeito.

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