quinta-feira, 19 de março de 2009

Será impressão minha?

  • Não estará a Igreja a resvalar para posições próximas dos tradicionalistas?
  • Não estará a Igreja com falta de carisma para a comunicação? E por outro lado, estará a Igreja a saber comunicar e comunicar-se?

3 comentários:

  1. Oi, amigo. Acho que todo católico deveria ser perito em comuicação. Isso porque a intimidade com o Senhor nos faz estar mais próximos aos demais.

    No entanto, compreendo que o domínio da comunicação midiátiva é uma arte bem difícil.

    Quanto à primeira pergunta, acho que, antes, devemos ponderar de maneira crítica essa distinção feita entre "tradicionalistas e progressistas". Será que, de fato, é assim?

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  2. Cair em posição tradicionalista é tentação permanente, porque dá mais segurança, mais nervura estrutural e maior comodidade.
    Por outro lado, apostar na renovação e inovação comporta mais riscos, gera mais incompreensão, cava mais rupturas, mas cria mais entusiasmo, solta mais adrenalina, revela maior sentido de liberdade e realiza mais.
    Parece que, se o Espírito sopra onde quer, é necessário estar com atenção e deixar-se levar por Ele, pela sua brisa renovadora da face da Terra. É conveniente de vez em quando agitar bem as águas, sem que, no entanto, o lago fique seco ou o rio, sem necessidade, mude de leito.
    E têm surgido na História da Igreja muitos movimentos de renovação e inovação: muitos de iniciativa basista, mas uns tantos de iniciativa das hierarquias. Entre estes, destacam-se os ocncílios e sínodos e os tempos jubilares.
    Muitas vezes a tendência é para andar sempre a dizer "amen", quando o "amen" costuma vir só no fim. Quer dizer que se devia ouvir estudar mais, discutir mais, rezar mais, trabalhar melhor (mais, talvez não!), suscitar a múltipla e intensa participação e criar a estruturação psicossocial para obedecer efectivamente no tempo próprio. Muitas vezes, obedece-se quando é mandado o que agrada e invoca-se o estatuto de liberdade quando aquilo que é mandado não corresponde àquilo que se pretende.

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  3. Rev.mo Senhor, querido Amigo:

    estou consigo, com o seu povo e (hoje também) com o amigo sr. Veríssimo.

    Abraço para todos em Cristo Senhor.

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