- O povo?
- Não. Esteve presente, aos milhares. Entusiasta, participativo, festivo.
- Os governantes?
- Não. Foram acolhedores, receptivos, simpáticos.
- O Papa?
- De modo nenhum. Bento XVI esteve excelente. Em grande forma. Claro, directo, profético, semeador de esperança.
Os jornalistas e comentadores?
- Sim, com honrosas excepções. Muitos jornalistas e comentadores não perceberam, não quiseram perceber ou não puderam perceber a estupenda presença e mensagem papais em África. Perdoem-me a expressão, mas portaram-se como pigmeus diante da gigantesca grandeza humana do Papa e da maravilhosa manifestação das populações.
Nada que não contássemos. Para muitos políticos, jornalistas e comentadores ocidentais, sempre tão paladinos da liberdade, a Igreja não tem direito a ser livre, a ter voz e vez, mensagem e valores. Escravos que são do politicamente correcto, do laxismo reinante e dos interesses - às vezes obscuros - que os comandam.
A partir do momento em que os jornalistas do Ocidente culto e civilizado, ao lerem no testamento espiritual de João Paulo II a expressão "Nunc dimittis servum tuum...", concluíram que ele pusera a hipótese de renúncia ao sumo pontificado, está tudo dito! Tal expressão latina foi entendida como uma reprimenda de Cristo traduzida em bom português: "Nunca te demitas"!
ResponderEliminarSe fossem somente os portugueses os incompetentes...
A ignorância, nomeadamente a do Latim, tem coisas do do ...alho.
Tem desempanhado um bom papel a Aura Miguel, da RR, graças a Deus.