Bento XVI defendeu a necessidade de “acabar de uma vez por todas com a corrupção” e promover uma comunicação social “livre”.
Sabem onde é o que o Papa disse isto?
Exactamente, no palácio presidencial, junto do presidente angolano, José Eduardo dos Santos, de autoridades políticas e civis e membros do Corpo Diplomático.
Agora pensemos. Onde fica a frontalidade e a coerência de tantos políticos que criticaram o Papa por causa dos preservativos? Será que quando vão a Pequim, a Havana, a Teerão e a outros lados onde os direitos humanos são espezinhados têm a mesma coragem do Papa? É que Bento XVI denunciou a situação ali mesmo, na cara do presidente angolano.
Mais será que aqueles políticos portugueses, tão rápidos a condenar as palavras do Papa sobre os preservativos, tiveram a mesma coragem diante do presidente angolano que há dias visitou o nosso país?
Num mundo onde o politicamente correcto e os grandes interesses económicos balizam aquilo que deve ou não ser dito, Bento XVI bate-se por valores, expõe-se, dá a cara. Vai contra a corrente, sem dúvida. Mas não é disto que a dignidade do homem precisa???
Pode ver aqui a intervenção do Papa: http://www.agencia.ecclesia.pt/noticia_all.asp?noticiaid=71031&seccaoid=4&tipoid=243
Por isso, continuo a pensar e a dizer: "Grande Papa, de rosto humano.. tinha de ser da Baviera!"
ResponderEliminarJá os nossos políticos, o s caricaturistas e os opinion makers, tão frontais nas costas dos outros, não têm, afinal, o que Marcelo Rebelo de Sousa diz que a Chancheler Alemã, a Senhora Merkel tem e que falta a muitos homens na hora da verdade...