O texto era de Ana Maria Magalhães e de Isabel Alçada. Contava que D. Catarina de Bragança, filha do nosso rei D. João IV, casou com Carlos II de Inglaterra. Morena e baixinha, era considerada feia num país onde os cânones de beleza volorizavam as altas e loiras. Católica, era olhada de lado num país protestante. Além disto, nunca pôde dar descendência ao marido.
Apesar de tudo, Catarina conseguuiu conquistar paulatinamente o respeito e admiração da corte e da sociedade. Era uma mulher com uma tremenda força interior.
Deve-se a ela a introdução daquele que viria a ser um dos hábitos típicos britânicos: "O chá das 5".
Mas o que importunou os meus alunos ( 6º ano) foi o facto de Catarina não ter sido bem aceite de início, por causa da sua religião. Foi preciso ajudá-los a embarcar na "nave da História". Só assim poderiam tentar compreender a mentalidade do séc. XVII.
Falámos então de xenofobia e racismo. Analisámos a sociedade actual, e foram-se dando conta de actos e atitudes que carregam muito de racismo.
Recordo a reacção de um deles: "Xenófobo não quero ser. Uma palavra tão difícil não deverá significar nada de bom!"
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