Parece que não existe. Ou não se dá por ela.
A verdadeira oposição à actual maioria socrática vem de dentro do partido de onde emerge o actual governo.
Manuel Alegre é claro: "Há muitas críticas na área da Educação, no Serviço Nacional de Saúde, na Justiça, na desertificação» mas sobretudo «uma grande preocupação com as desigualdades existentes» no país (...) "O povo português está triste."
Carlos César, o presidente socialista do Governo Regional dos Açores, insurge-se contra as taxas moderadoras. Edmundo Pedro, histórico socialista, diz não se reconhecer no actual PS. Mário Soares, António Arnaut não deixam de levantar a sua voz contra o actual estado das coisas. Algo vai mal no reino da rosa... O problema é que quem o sofre somos todos nós.
Preocupa-me, como cidadão e amante da democracia, que os partidos da oposição, mormente os que têm especial responsabilidade, vivam numa apagada e vil tristeza. Quem os ouve? Vivem lacrados? Não conhecem o sentir popular? Ou nem sequer têm capacidade para se fazer ouvir?
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